JOGOS E BRINCADEIRAS:

Por Josenildo Tertuliano Santos Silva | 19/09/2011 | Educação

JOSENILDO TERTULIANO SANTOS SILVA










JOGOS E BRINCADEIRAS:
UMA FORMA DE SE EDUCAR

O Artigo apresentado à Universidade Cidade de São Paulo como exigência parcial para obtenção do título de Especialista em Educação Infantil.
Orientadora: Prof. Leociléa Aparecida Vieira





Aracaju
2011
JOGOS E BRINCADEIRAS: UMA FORMA DE SE EDUCAR

JOSENILDO TERTULIANO SANTOS SILVA


RESUMO

Este artigo tem como objetivo contribuir com a melhoria do aprendizado com crianças da educação infantil e analisar a utilização de propostas pedagógicas lúdicas e sua relação com a reflexão acerca do jogo e do brinquedo no campo da educação. O jogo cooperativo influencia no aspecto social, emocional e comportamental, unindo as pessoas e despertando coragem para assumir riscos com pouca preocupação com o fracasso ou sucesso. O processo lúdico na aprendizagem infantil desempenha uma atividade social e cultural que traz um resultado gratificante e fácil de trabalhar, ensinar e aprender. Esta pesquisa foi desenvolvida a partir de produções bibliográficas e, através delas, permitiu-se constatar que a criança pode exercer sua capacidade de criar. É imprescindível que haja riqueza e diversidade nas experiências que lhe são oferecidas nas instituições, sejam elas mais voltadas às brincadeiras ou às aprendizagens que ocorrem por meio de uma intervenção direta, destacando a importância do uso de jogos e brincadeiras na educação infantil. Tal constatação desperta um questionamento sobre a forma como a brincadeira é utilizada na educação infantil: algumas vezes tão "negligenciada", que dispensa a presença do educador, e outras tão dirigidas, que deixa de ser brincadeira. Partindo desse questionamento, gera uma reflexão para que os educadores compreendam que o lúdico é um processo de aprendizagem que traz para a criança um saber próprio, onde ela não desiste de aprender, já que brincar é fundamental em sua vida.

PALAVRAS-CHAVE: Jogos Educativos, Ludicidade, Aprendizado e Interação Social.



1 INTRODUÇÃO

Este artigo tem como objetivo contribuir com a melhoria do aprendizado entre crianças da educação infantil e analisar a utilização de propostas pedagógicas lúdicas e sua relação com a reflexão acerca do jogo e do brinquedo no campo da educação infantil. Também se faz entender como os jogos cooperativos estimulam a socialização e colaboram para a diminuição da animosidade entre os seus participantes. Sabe-se que são múltiplos os fatores que contribuem para a construção de conhecimentos que marcam o comportamento do ser humano, mesmo na infância, através da relação com os seus semelhantes e pela experiência do cotidiano. Sendo assim, o resultado é a projeção interior em conjunto com o que lhes é externo, aquilo que assimila por herança familiar, pela educação e pela cultura.
Considerando as brincadeiras e os jogos como atividades privilegiadas para a formação do desenvolvimento e da aprendizagem na criança e, partindo do entendimento de jogo, enquanto enfatizado e possibilitado de interferências na formação da criança psicofísico e social, surge a seguinte investigação, enfatizando a forma como os profissionais de educação infantil lidam com esse conteúdo.
A escola é o principal acesso aos elementos da cultura por ser uma das fases essência da aprendizagem. É nela que o indivíduo apresenta suas competências, capacidades e habilidades para a interação social. É possível e necessário estar aberto à transformação do mundo, buscando uma forma eficaz e prazerosa no processo de aprendizagem. Na busca de conhecer melhor esse mundo infantil, este artigo tem também por objetivo investigar, através de pesquisa bibliográfica, como é realizada a brincadeira, se existe manipulação e se a mesma desenvolve a criança, bem como no auxílio ao processo de aprendizagem.
Portanto, o bom professor é aquele que ajuda ao seu aluno a construir seu próprio conhecimento, a partir da sua vivência, trabalhando com metodologia inovadora e contribuindo de uma maneira especial com o desenvolvimento afetivo cognitivo da sua clientela.
A escolha deste tema é a investigação sobre o que está acontecendo nas escolas diante da realidade em que vivenciamos a desvalorização, a autoconfiança que não existe por parte de algumas crianças e o conhecimento que tem suas falhas. Neste sentido, é preciso criar jogos em que a criança sinta-se confiante no que está acontecendo e que ela participe de forma produtiva no processo de ensino de ensino aprendizagem. Então, é preciso fazer uma análise em relação ao que os autores relatam nos livros, pois ao brincar, jogar, imitar e criar ritmos e movimentos, as crianças também se apropriam de repertório da cultura corporal no qual está inserida. Também pela curiosidade de se entender a relação do professor com este cenário e sua inserção ou não com as novas tecnologias, e sua utilização no processo de ensino aprendizagem, sendo assim, muito importante para a formação de professores para a educação básica. E, também, por estabelecer uma análise sobre as características pertinentes ao âmbito escolar, com relação aos jogos, torna-se relevante à valorização deste elemento lúdico da cultura, transformando o cotidiano escolar num lugar de encontro prazeroso e humano, sendo mais uma perspectiva para realização desse trabalho.
O problema apresentado é que o lúdico proporciona um desenvolvimento sadio e harmonioso, sendo uma tendência instintiva da criança. Ao brincar, a criança aumenta a independência, estimula sua sensibilidade visual e auditiva. Ela valoriza a cultura popular e desenvolve habilidades motoras, diminuindo a agressividade. Também exercita a imaginação e a criatividade, aprimorando a inteligência emocional e aumentando a integração, promovendo, assim, o desenvolvimento sadio, o crescimento mental e a adaptação social.
A justificativa da presente pesquisa comporta em seu bojo enfatizar que este trabalho é de grande valia não só na academia, como também na práxis cotidiana. Ela agrega valores, conhecimentos, oportunidades, princípios, direitos e deveres a serem observados pela humanidade.
Este trabalho não cria mais uma definição de brincar. Ao invés disso, tenta-se desafiar as concepções daquilo que o brincar pode e deve proporcionar aos aprendizes no contexto escolar.
Para tanto, a fim de que haja realmente uma democratização, é importante que a falta de esquecimento movido pela sociedade não aconteça dentro da escola. Dessa forma, o artigo torna-se viável, na medida em que avalia a forma e como é aplicado o processo de inclusão.
O estudo em questão poderá servir de base para outras instituições que atuem em ramos semelhantes, ou que possuam processos similares aos desta, desde que se estejam atentos às diferenças que, talvez, venham a existir de uma escola à outra, identificando as mudanças que provavelmente se mostrem necessárias no momento de sua aplicação.
Os procedimentos metodológicos que se utilizou para a execução desta pesquisa foi primeiramente a escolha do tema, depois a pesquisa bibliográfica suficiente e disponível, tendo como base a idéias de alguns autores. Podendo, assim, fazer uma pesquisa de qualidade com aprofundamento sobre o tema, a partir de uma pesquisa exploratória, analítica e com abordagem qualitativa. Sua delimitação teve como finalidade, buscar informações mais detalhadas sobre o tema trabalhado, fazendo uma pesquisa bibliográfica.
Diante de todos esses pressupostos sugere-se que o docente oriente seu trabalho pedagógico pelo referencial da concepção sócio-histórica do desenvolvimento infantil e que conceba o desenvolvimento humano a partir das relações sociais que o indivíduo estabelece ao longo de sua vida.

2. FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA

2.1 - Jogos e Brincadeiras: uma forma de se educar

O processo de socialização da criança às vezes é complicado, pelo fato de nunca ter saído do seio de sua família. Sua caminhada começa na escola onde ela vai ter contato com outros adultos e outras crianças, sendo essas, pessoas que ela nunca conviveu ou teve contato algum.
As crianças são exercitadas para os jogos que assim permitem a expressão dos talentos e dos dons naturais, sobretudo nos jogos entre crianças. Nesses jogos, em geral, nada há de artificial, tudo ocorre de modo espontâneo, pois qualquer emulação leva ao surgimento e a manifestação das aptidões, exatamente como uma erva, planta ou fruto que revela seu aroma e sua virtude natural quando aquecidos.
O jogo e a brincadeira aparecem para facilitar essa adaptação desse processo de aprendizagem e de comunicação com essas novas pessoas na vida da criança. Ele traz só benefícios para criança, pois o objetivo é que ela aprenda brincando, sendo assim, um aprendizado espontâneo, onde ela aprenderá com jogos e brincadeiras.
Nesse contexto, cabe ressaltar que a importância do adulto nesse processo de aprendizagem é de grande importância tanto na pré-escola quanto no ensino fundamental. Aquele é o responsável pelo material escolar que será desenvolvido nas atividades que serão praticadas em sala de aula e, também, em ajudar as crianças em seus jogos e brincadeiras preferidas.
O mundo da criança defere qualitivamente do mundo do adulto. Nesse mundo há o encanto da fantasia, do faz-de-conta, do sonhar e do descobrir. São através das brincadeiras - atividades mais nobres da infância - que a criança irá se conhecer e terá a oportunidade de se constituir socialmente. É também, a partir da espontaneidade do brincar, que a criança poderá expressar as diferentes impressões vivenciadas em seu contexto familiar e social.
O lúdico não são apenas jogos e brincadeiras. É muito mais do que isso. Ele é ensinar através da criatividade do professor de usar artifícios para tornar o dia a dia na escola fácil sem virar rotina.
Recrear-se, além de desenvolver cooperação, interação, desinibição e socialização, significa comunicar-se consigo mesmo e com o mundo. No ato de brincar ocorre um processo de troca, partilha confronto e negociação, gerando conquistas individuais e coletivas. No entanto, a falta de conhecimento e fundamentação teórica dos professores do nível da educação infantil é quase inexpressível, haja vista que os educadores não os vislumbram com o seu real sentido.
O professor é a peça fundamental do ensino da aprendizagem. É ele que conduz a criança ao interesse pelo saber. Esse estímulo é de grande importância para os pequeninos que estão iniciando sua vida escolar.
A educação infantil é a base de todo processo escolar. A criança sai do seio familiar e passa a conviver com pessoas totalmente desconhecidas, durante grande parte do tempo, sendo que, atualmente, cada vez mais cedo as crianças iniciam sua vida escolar. Assim fica visível que o papel do professor é o de orientador, facilitador, estimulador e observador.
Com os jogos, os educadores conseguirão fazer que a criança entenda a realidade jogando, atribuindo assim, valores educacionais e realidades sociais.
O jogo envolve vários aspectos como raciocínio rápido e eficaz. Ele desempenha na atuação grupal, concentração e muitos benefícios para o desenvolvimento da criança. As brincadeiras que são oferecidas à criança devem estar de acordo com a zona de desenvolvimento em que ela se encontra e estimulá-la para o desenvolvimento do ir além.
É papel de o professor procurar e adaptar condições viáveis para o melhor uso do lúdico no processo de aprendizagem, relacionando com a realidade do alunado. Não existe uma fórmula pronta, mas a criatividade do educador é que faz a diferença. Se não existe material desejável, pode-se inventar algo com giz e quadro, lápis e papel, caminhos na própria sala de aula e até mesmo na escola, ou seja, um professor comprometido e empenhado com o ensino utilizando o lúdico deve este preparado para lidar com todas as situações desafiadoras.
O professor deve entender que brincar faz parte da vida da criança, principalmente na educação infantil. Ele deve entender que os jogos não são apenas passatempo, e a brincadeira não faz parte só do lazer, mas que se devam levar para sala de aula estes recursos que transformam a aprendizagem em um momento agradável e proveitoso.

2.2 - Jogos X Brincadeiras

O aparecimento do jogo e do brinquedo como fator de desenvolvimento infantil proporcionou um campo amplo de estudos e pesquisas, e hoje é questão de consenso à importância do lúdico.
O jogo e a brincadeira não se limitam só a um conjunto de regras, mas a um conjunto de regras disponíveis entre os participantes desse determinado jogo.
O jogo é uma brincadeira séria. Ele trabalha não só o assunto didático, como o social, o cognitivo, afetivo, grupal em diversos sentidos. Os jogos possuem regras básicas que auxiliam a interação entre as crianças e, neste sentido, a importância do lúdico na aprendizagem das séries iniciais chega a ser indispensável.
Através dos jogos com regras, as atividades lúdicas atingem um caráter educativo, tanto na formação psicomotora, como também na formação da personalidade das crianças. Assim, valores morais como honestidade, fidelidade, perseverança, hombridade e respeito ao social aos outros são adquiridos.
Os jogos ocupam um lugar importante nas mais diversas culturas. Ele propicia a diversão, o prazer e até o desprazer quando escolhido voluntariamente. Na função educativa, o jogo ensina qualquer coisa que complete o individuo em seu saber, seu conhecimento e sua apreensão do mundo.
O brinquedo é a essência da infância e o seu uso permite um trabalho pedagógico que possibilita a produção do conhecimento.
O jogo influencia no aspecto social, emocional e comportamental, unindo as pessoas e despertando coragem para assumir riscos com pouca preocupação com o fracasso ou sucesso para si mesmo. O brincar, como parte integrante da atividade educativa, possibilita a criança uma situação em que ela constitui os significados, além de enriquecer a experiência sensorial, estimular a criatividade e desenvolver habilidades dela. Portanto, é necessário atentar para a idade da criança.
No que se referem aos recursos, que são os materiais necessários para a realização dos jogos e atividades sugeridos, não é necessário o uso de material sofisticado. O melhor é utilizar o próprio material existente na sala de aula ou até material de sucata, que é de fácil obtenção e não exige gastos por parte do professor e dos alunos. Além disso, o material contribui para o desenvolvimento da imaginação e da criatividade, pois a criança terá a oportunidade de explorar, perceber sob um novo enforque e utilizar forma criadora objetos que fazem parte de sua vida cotidiana.

2.3 ? Jogos e suas aplicações

É muito mais fácil e eficiente aprender por meio de jogos, e isso é valido para todas as idades, desde o maternal até a fase adulta. O jogo em si possui componentes do cotidiano e o seu envolvimento desperta o interesse do aprendiz, que se torna sujeito ativo do processo. E, além disso, a confecção dos próprios jogos é ainda mais emocionante do que apenas jogar.
O professor pode adaptar o conteúdo programático ao jogo. Por exemplo: se a proposta do jogo é para a tabuada, o professor pode utilizar a mesma proposta para as quatro operações matemáticas, ou ainda, para treino ortográfico, e assim por diante. Cada jogo proposto terá: a descrição do material necessário; sugestões para a confecção e para o conteúdo a ser trabalhado, envolvendo as áreas; motora, cognitiva e afetiva, indicação da faixa etária; indicação de grupos e elementos por grupo.
Para a criança, o jogo é o exercício, é a preparação para a vida adulta. Ela aprende brincando. É o exercício que a faz desenvolver suas potencialidades.
Os educadores se preocuparam durante muitos anos com os métodos de ensino, e só hoje há a preocupação de como a criança aprende. As mais variadas metodologias podem ser ineficazes se não forem adequadas ao modo de aprender da criança.
Já são conhecidos muitos benefícios de certos jogos. É importante, porém, que o educador, ao utilizar um jogo, tenha definido os objetivos a alcançar e saiba escolher o jogo adequado ao momento educativo. Enquanto a criança, simplesmente brincando, incorpora valores, conceitos e conteúdos. Os jogos apresentados são, na sua grande maioria, jogos clássicos ou passatempos já bastante utilizados. Mas o mais importante é o estudo feito sobre o aproveitamento dos jogos no momento educativo, explorando ao máximo esse momento com conhecimento das finalidades de cada jogo.
A proposta é ir além do jogo, do ato de jogar, para o ato de antecipar, preparar e confeccionar o próprio jogo antes de jogá-lo, ampliando desse modo à capacidade do jogo em si tem outros objetivos, como profilaxia, exercícios, desenvolvimento de habilidades e potencialidades e também na terapia de distúrbios específicos de aprendizagem. Com objetivos claros, cada atividade de preparação e confecção de um jogo é um trabalho rico que pode integrar as diferentes áreas de desenvolvimento infantil dentro de um processo vivencial. A criança tem pouco espaço para construir coisas, para fazer seus próprios brinquedos. A oferta dos eletrônicos e os atraentes jogos e brinquedos que estão disponíveis no mercado desmerecem e inutilizam os trabalhos artesanais, colocando, no lugar da satisfação de criar, o gosto pelo consumo exacerbado, trocando-se assim os valores entre o ter e o fazer.
A criança precisa ter espaço aberto para desenvolver sua criatividade, isto é, precisa de atividades que lhe permitam soltar a imaginação, inventar coisas diferentes e fazer movimentos habituais.
A tarefa do educador, para facilitar esse desenvolvimento, é dar espaço, dar permissão, sem censura ou criticas que, se mal colocadas, bloqueiam as manifestações artísticas da criança, impedindo-as de se arriscar e de se mostrar.
As avaliações precisam ter bem claras seus objetivos, pois muitas vezes são valorizados pontos em determinadas atividades que podem bloquear as expressões da criança. Portanto, o objetivo principal de um jogo é a memorização de palavras, por exemplo, não está em questão à forma como a criança recortou ou pintou a figura, mas se conseguiu memorizar.
Cada jogo apresenta, dentro do item objetivo, uma ou mais dessas características, a fim de que o educador possa escolher o jogo mais apropriado para o momento educativo a que se propõe. Dentro de um grupo, porém, muitas vezes se faz necessário reunir uma série de objetivos que atinjam os participantes de forma individual ou grupal.
Para isso, pode ser feito um planejamento no qual a utilização dos jogos tenha um efeito gradual e globalizante dentro dos aspectos desenvolvidos em cada jogo. Durante o processo que envolve a confecção e o jogo, com certeza surgirão situações inesperadas, pois cada momento é único.
A partir disso, o professor poderá ter novos objetivos a alcançar, criando até muitas possibilidades para ampliar os recursos mediante a confecção dos jogos.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante do trabalho acadêmico, concluo que é importante a ludicidade não só na vida da criança, mas do adulto também e não podendo ser vista apenas como uma diversão.
Para que se possa construir uma prática educativa onde a criança aprenda brincando é necessário que o lúdico se faça presente na vida da criança, desde a creche, onde ela conheça que o brincar, além de diversão, é também aprender.
Nesse contexto cabe ressaltar que o adulto é de suma importância nesse processo de ensino e aprendizagem.
Tendo em vista que o lúdico pode constituir-se em uma ferramenta indispensável para o desenvolvimento da criança, fazendo parte do contexto infantil e possuindo uma riqueza incontestável, a atividade lúdica pode ser utilizada como mais um recurso didático pedagógico nas propostas educacionais da educação infantil. Pensando em um processo diversificado, utilizando o lúdico como elemento mediador, o resultado será uma formação do sujeito ativo. O ensino apenas passa de transmissão de informações para construção conjunta de informações.
Desta forma a avaliação deve ser vista de forma construtiva para o aprendizado, onde podemos perceber como as crianças agem de forma natural, já que o lúdico faz com que as elas aprendam por vontade própria, permitindo-as assim, se tornarem adultos capazes de tomar iniciativas próprias e enfrentar o novo.

















REFERÊNCIAS

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KISHIMOTO, Tizuko Morchida (org.) Jogos, Brinquedos, Brincadeiras e a Educação. 7 ed. São Paulo: Cortez, 2003.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo, Atlas, 1983.