Itanhahem

Por Riciel de Oliveira | 09/09/2006 | Poesias

O MAR PELA MANHA ME CHAMAVA, VEM;

A AREIA MOLHADA A BRISA SALGADA,

MEUS PÉS NA AREIA DE ITANHANHEM

MEU OLHAR SE FOI PELO MAR, DE NINGUÉM;

ACOMPANHEI AS GAIVOTAS, A VOAR,

PEQUENOS BARCOS NUM ETERNO VÃO E VEM,

 

PESCADORES CANSADOS DO TRABALHO

FELIZES TAMBÉM, POIS NA REDE VINHAM PEIXES,

PEIXES PARA SE VENDER, PEIXES PARA OLHAR...

PEIXES DO MAR, DO MAR DE NINGUÉM,

DE MANHA ME CHAMOU O MAR, DE ITANHAHEM,

QUE TEM PRAIA, GAIVOSTAS E PEIXES PARA COMPRAR.

 

BEM LONGE OLHEI AS MONTANHAS E AS MATAS

O VERDE COBRINDO AS SERRAS DE ITANHAHEM;

OS PASSAROS VOANDO BAIXO, CANTANDO... VEM...

O MAR PARA OLHAR A AREIA PARA PISAR

O CORPO PARA SENTIR E A MENTE PARA SONHAR

EM BREVE VOU VOLTAR, ÀS AREIAS DE ITANHAHEM;

 

LUGAR PARA DESCANÇAR E PESCAR

PESCAR COM VARA A BEIRA DO MAR

O MAR DE NINGUEM O MAR INFINITO

QUE NOS FAZ RELAXAR E QUERER VIVER

POR QUE VIVER É TOCAR É SONHAR É AMAR

COMO É BOM ANDAR NAS AREIAS DE ITANHAHEM

 

HÁ UM INFINITO REPLETO DE ESTRELAS

E MARES QUE TRANSBORDAM VIDAS

UM UNIVERSO QUE É DE NINGUEM

ASSSIM QUIZ DEUS PRESERVAR A IMENSIDÃO

DEIXOU BONS PEDAÇOS PARA NÓS

LUGARES ASSIM, COMO ITANHAHEM.