ITACURUBA

Por Djalmira Sá Almeida | 10/06/2010 | História

O município de Itacuruba integrava o território de Floresta e pela Lei estadual de nº 4.939, de 20 de dezembro de 1963, foi elevado à categoria de município autônomo, sendo desmembrado de Belém do São Francisco. Administrativamente, o município é formado apenas pelo distrito sede. A origem do nome da cidade vem de uma fazenda com a mesma denominação. Seu aniversário é comemorado dia 20 de dezembro. Localiza-se na Mesorregião do São Francisco, Microrregião de Itaparica.Seus Limites são: Ao norte com Belém do São Francisco, ao sul com o estado da Bahia, a leste com Floresta e a oeste com Belém do São Francisco.O Acesso Rodoviário para Itacuruba dá-se através da PE-422, BR-316, PE-360, BR-110 e BR-232 (via Ibimirim). Está a 466 km da Capital. Seus Principais Pontos Turísticos envolvem Praias fluviais e a Ilha do Coité, tendo em vista que a cidade fica às margens do Rio São Francisco, Itacuruba tem como principais atrativos praias fluviais e a ilha, situadas no reservatório da Barragem de Itaparica. A cidade traz na sua paisagem uma vegetação típica de caatinga, tais como: o pereiro e o xique-xique. Possui serras e belos mirantes ressaltam ainda mais a paisagem. Entre os atrativos estão as praias de Luís Boi e do Coité, praia fluvial do Lago de Itaparica toda em cascalho. Há esculturas de barro moldadas por artesãos do local - Gênese da Silva Pessoa e Antônio Vitorino do Nascimento. A Igreja Nossa Senhora do Ó, templo católico, construído em 1988, tem arquitetura moderna em formato de cruz. No altar-mor, imagem de Nossa Senhora do Ó com apliques folheados a ouro, esculpida em madeira na Holanda. Existe uma Serrinha com cerca de 400 metros de altura, para chegar ao topo percorre-se uma trilha na caatinga de mais ou menos 1 km. O grande atrativo é um afloramento de quartzo rochoso de coloração variada, localizado na parte alta. Do alto da serra tem-se uma bonita paisagem, avistando-se o reservatório da Barragem de Itaparica. No Artesanato destacam-se os bordados, peças em cerâmica e em madeira, trabalhos de crochê e tecelagem (tapetes, colchas, redes e mantas). A Feira Livre, realizada no pátio do mercado público, dispõe de artigos e produtos diversificados, inclusive artesanato e literatura de cordel. A cidade possui manifestações próprias do período carnavalesco e junino, o reisado, o pastoril, a ciranda, a dança de São Gonçalo e o Toré (dança de origem indígena).