INTOLERÂNCIA RELIGIOSA
Por Ana Paula Oliveira dos Santos | 21/03/2016 | HistóriaINTOLERÂNCIA RELIGIOSA
Combater intolerância religiosa em sala de aula
Acadêmico: Ana Paula Oliveira dos Santos
Orientador: Augusto Cezar
Centro universitário Leonardo da Vince- UNIASSELVI
Curso: licenciatura em historia (HID0230)
Data: 21/05/2013
Resumo
O trabalho de um professor é educar, incluir forma cidadãos, e pra que isso ocorra de forma, mas abrangente possível e com maior eficiência e necessário que o educador se comprometa a abordar assuntos ditos como “polêmicos” sem mascaras sem esconder ou por pra baixo do tapete. Isso invalida à democracia que há no Brasil, e não mostra à diversidade cultural as varias visões de pontos de vista tão diferentes, mas que devem ser respeitados. O papel do professor é forma cidadãos livre desses preconceitos que se arrasta há décadas, integrar nas escolas é de fundamental importância, pois lá há crianças de varias visões de culturas diferentes cabe ao professor mostrar como essa troca e contato é importante para o aprendizado e a vida em sociedade. A intolerância religiosa é um recurso que o professor de historia tem nas mãos, mostrando alguns fatos históricos de intolerância religiosa e suas graves conseqüências para a humanidade e a importância desses comportamentos serem combatidos para que não se repitam, mas os mesmo erros.
Palavra chave: preconceito, inclusão, fanatismo
Introdução
Combater a intolerância religiosa nas escolas é de estrema importância pra uma sociedade democrática. Mas ao mesmo tempo no Brasil esse assunto ainda é um tabu devido se também ser um país de maioria católica e com valores antigos impregnado desde a colonização.
A dificuldade de tratar desse assunto não é recente, a intolerância esta presente na história da humanidade desde muito tempo. Há muito fatos históricos motivados pela intolerância religiosa, como, o holocausto, o conflito na faixa de gaza e o ataque terrorista em Nova York que derrubaram as torrem gemias, entre outros conflitos que fazem parte de nossa historia.
Nas escolas a disciplina de religião é opcional, que em alguns casos é importante, pois muitos professores não conseguem separar seus valores da sala de aula. E muitos só trabalham com a bíblia e isso dificulta a inclusão, pois só se trata de uma religião a cristã.
No ambiente escolar é propicio a oportunidade dos educados aprenderem a se relacionar com o outro de cultura e valores diferentes e manterem esse contato dentro e fora da escola. Quando se inclui crianças no meio social de forma com que elas interajam com as pessoas de forma não preconceituosa e com respeito onde se reconheça os valores do outro como validos também, se alcançou o sentido de forma cidadãos.
Intolerância religiosa no contexto histórico
A recusa de aceitação do outro tal como é, está intimamente ligada ao preconceito. O reconhecimento do outro como seu semelhante sempre foi um problema, renegar o outro é de certa forma afirmar sua identidade a partir dessa negação. Por conta dessa negação da religião e da cultura do outro, a humanidade assistiu, no decorrer de sua história, a violações freqüentes à liberdade religiosa. Estas eram (e ainda são) especialmente mais graves nos regimes teocráticos, nos quais o domínio da fé denota o domínio do poder. Milênios se passaram, e o Cristianismo surge na Palestina, região que vivia sob o domínio romano desde 64 a.C. Graças à sua mensagem redentora, o Cristianismo obteve enorme sucesso entre os excluídos da sociedade romana e ganhou cada vez mais adeptos, que repudiavam a imoralidade que reinava nas altas esferas de poder do Império e, além disso, se opunham ao militarismo e à estrutura escravocrata, pilares do poderio de Roma. Ao constatar o significativo aumento do número e da influência dos cristãos, o imperador Constantino concede a liberdade de culto à religião, porém, esta só será consolidada com o Imperador Teodósio que, convertido ao cristianismo, tornou-o a religião oficial do Império.
No decorrer da historia da humanidade existe muito fatos históricos que marcaram não pela religiosidade, mas pelo ódio e fanatismo (intolerância), que massacraram povos com outra crença, valores, ou seja, outra forma de filosofia de como entender o mundo em vivem e o inicio do mundo, e como se comportar no meio social.
Segundo Sat. www12.senado.gov.br/: é um termo que descreve a atitude mental caracterizada pela falta de habilidade ou vontade em reconhecer ou respeitar diferenças ou crenças religiosas de outros.
Em muitos casos a intolerância pode resultar em perseguições religiosas que tem sido comum na nossa historia. Segundo (Juliana Stck 2013/04/16):
Perseguições, neste contexto, podem referir-se a prisões ilegais a prisões ilegais, espancamentos, torturas, execução injustiçada, negação dos direitos e liberdade civil.
Um exemplo de intolerância religiosa na antiguidade é a perseguição dos primeiros cristãos pelos judeus. Já no século xx as perseguições religiosas atingiram níveis nunca visto antes, quando nazista perseguiram milhões de judeus entre outras etnias indesejada pelo sistema nazista, esta perseguição em massa usualmente conhecida como holocausto, vitimou milhares de pessoas, não somente devido sua raça mas também em retaliação ao ideais religiosos.
Este assunto fato tenebroso faz parte da historia da humanidade, e é um tema muito discutido em sala de aula é um bom exemplo a ser trabalhado para combater intolerância religiosa e fanatismo em sala de aula.
Há fatos históricos, mas recentes de fanatismo religioso, que possa ser levado para sala de aula como forma de combater o fanatismo religioso, o fato do ataque terrorista em Nova York contra as torres gemias. Segundo o jornal (o globo 2001) terrorista entraram no avião como se fossem pessoas comuns e invadiram a cabine do avião e lançaram contra as torres gemias.
No mundo globalizado pós-11 de setembro, o preconceito e a intolerância se revestem em novas rendas que procuram se validar por um discurso, estimulado pelo Novo Império, cuja conseqüência imediata é a criminalização de qualquer crítica à sua hegemonia, a qualificação indiscriminada de “terrorista” e as restrições às liberdades individuais e à própria democracia, em nome da segurança, tornando todos suspeitos em potencial.
Este episódio chocou o mundo principalmente pelos ideais do terrorista fanático. Esse fato tenebroso pode também servi para o professor de historia como fonte para combater a intolerância religiosa nas escolas colocando aos educados de frente com as conseqüências do ódio e da intolerância ao outro.
Dentro da historia a varias fontes para ser tratar em sala de aula, que pode mostrar ao aluno que esse tipo de pensamento vem de muito tempo
Segundo (Juliana Stck 2013):
Nos primórdios da civilização, condutas que divergissem da religião oficial eram severamente punidas pelo Estado, que temia que o culto a outra fé, diferente da oficial, pudesse minar o poder central. Nas civilizações mesopotâmicas, por exemplo, qualquer conduta avessa à religião oficial, que cultuava o soberano, era taxada como “bruxaria”, recebendo as mais severas punições, fato que contribuía para manter o poder nas mãos da classe sacerdotal.
À intolerância religiosa somam-se a intolerância política, cultural, étnica e sexual, que estão presentes no cotidiano dos indivíduos: no âmbito do espaço doméstico, nos locais do trabalho, nos espaços públicos e privados, assumindo, muitas vezes, formas sutis de coação (violência física ou moral) e manifestações extremadas de ódio, envolvendo todas as esferas das relações humanas.
A introdução da pluralidade cultural em sala de aula
Este tema propõe uma concepção da sociedade brasileira que busca explicar a diversidade étnica e cultural que a compõe, compreender suas relações, marcadas por desigualdade socioeconômicas, e apontar transformações necessárias. Considerar a diversidade não significa negar a existência de características comuns, nem a possibilidade de constituirmos uma nação, ou mesmo a existência de uma dimensão universal do ser humano. Pluralidade cultural quer dizer a afirmação da diversidade como traço fundamental na construção de uma identidade nacional que se põe e repõe permanentemente, o fato de que a humanidade de todos se manifesta em forma concretas e diversas de ser humano.
Segundo os parâmetros curriculares nacionais:
(...) As culturas são produzidas pelos grupos sociais ao longo das suas históricas, na construção de suas formas de subsistências, na organização da vida em social e política, nas suas relações como meio e com outros grupos, na produção de conhecimentos, etc. A diferença entre cultura é fruto da singularidade desses processos em cada grupo social.
Mudar mentalidades, superar o preconceito e combater atitudes discriminatórias são finalidades que envolvem lidar com valores de reconhecimento e respeito mútuo, o que é tarefa para a sociedade como um todo. Segundo os parâmetros curriculares nacionais:
(...) A escola tem um papel crucial a desempenhar nesse processo. Em primeiro lugar, porque o espaço em que pode se der a convivência entre crianças de origens e níveis sociais diferentes, com costumes e dogmas religiosos diferentes daqueles que cada uma conhece, com visões de mundo diversas.
Ao observamos a realidade brasileira, percebemos que à desigualdade, que toma conta de nossa sociedade e que a cada dia mais se amplia, soma-se a discriminação racial e o preconceito de classe. Convivemos com as injustiças sociais e raciais. Em tais condições, o preconceito e a intolerância, professados aberta ou dissimuladamente, tendem também a perdurar. Estes se fazem presentes em todos os espaços: no trabalho, nas escolas, nas universidades, nos meios de comunicação em geral, etc. Por isso aqui no Brasil segundo o set (o globo) 2011:
(...) Ao observamos a realidade brasileira, percebemos que à desigualdade, que toma conta de nossa sociedade e que a cada dia mais se amplia, soma-se a discriminação racial e o preconceito de classe. Convivemos com as injustiças sociais e raciais. Em tais condições, o preconceito e a intolerância, professados aberta ou dissimuladamente, tendem também a perdurar. Estes se fazem presentes em todos os espaços: no trabalho, nas escolas, nas universidades, nos meios de comunicação em geral, etc.
Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular.
Segundo (Juliana Stck 2013-06-04):
(...) O estabelecimento de um diálogo inter-religioso é um fenômeno relativamente novo, iniciado no século XIX, e que só hoje começa a dar seus primeiros frutos. As liberdades de expressão e de culto são asseguradas pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, em seu artigo 18, aprovada pela Assembléia-Geral da Organização das Nações Unidas em dezembro de 1948, que assim dispõe:
Um novo olhar para sala de aula
Convém lembrar que, por se tratar de ensino fundamental regular, portanto de crianças, pré-adolescentes e adolescentes, é preciso especial atenção para trabalhos voltados para a formação de novas mentalidades, voltados para questões dos Direitos Universais da Pessoa Humana, da consolidação democrática do Brasil, da valorização de todos os povos e grupos que formam a população brasileira, do pleno respeito a todo cidadão, nas diferentes esferas da vida. Segundo os parâmetros curriculares nacionais:
(...) O reconhecimento da complexidade que envolve a problemática social, cultural e étnica é o primeiro passo. Tal reconhecimento aponta necessidade de a escola instrumentaliza-se pata fornecer informações mais precisas para questões que vem sendo indevidamente respondidas pelo senso comum, quando não ignoradas por um silencio constrangimento.
Dentro da escola é um ambiente propício para a valorização da diversidade cultura, como questões religiosas podem ser tratadas com mias clareza, para que os alunos entendam a importância da valorização de outros valores e como essa troca trás benefícios e todos que se permitem essa troca.
Conclusão
Com essa pesquisa foi verificado que é importante tratar das varias religiões nas escolas, para que se entenda a pluralidade cultura que existe em nosso país, e respeitá-la é busca a valorização daquelas que muitas vezes ficam esquecidas e sofre preconceito devido esta relacionada com a etnia de alguns grupos sociais onde estão na marginalização e sofrem também seus freqüentadores sentem preconceito socioeconômico.
Esse tipo de abordagem permitirá entender a complexidade das origens brasileiras como uma confluência de heranças que se preservaram, vencendo políticas explicitas de homogeneidade cultural e religiosa havida no passado, resistindo, recolocando-se, recriando-se, ativas em diferentes momentos da historia. Recuperar as origens dessas influencia é valorizar os povos que as trouxeram e seus descendentes, reconhecendo suas lutas pela defesa da dignidade e da liberdade religiosa, atuando na construção cotidiana da democracia no Brasil, dando voz a um passado que se faz presente em seres humanos que afirmam a reafirmam sua dignidade na herança cultural e religiosa que carregam.
Valorizar todos os grupos sociais e étnicos tem historia. Essa historia são distintas entre si e também distintas do que convencionou como historia do Brasil, no singular. Embora as trajetórias das culturas e religiões no Brasil já façam parte dos conteúdos trabalhados pelas escolas, com referencia aos índios, aos negros, aos imigrantes, que se propõe são novos conteúdos, que buscam narrar a historia do ponto de vista dos grupos sociais que a produziram. Conhecer historias, personagens e fatos marcantes da cultura e religião estudá-la e respeitá-la só engrandece a historia brasileira.
Referências:
_www12.senado.gov.br/noticias/jornal/edições/2013/04/16/intolerância-religiosa-crime-de-odio-e-fere-a-dignidade
_http://portal.mj.gov.br/sedh/univerdidad.htm
_cartilha da campanha em defesa da liberdade de crença e contra a intolerância religiosa HTTP://bit.ly/mapaintolerencia.