INTERVENÇÕES PARA COM AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

Por EDVALDO GONÇALVES DE OLIVEIRA | 07/01/2020 | Educação

INTERVENÇÕES PARA COM AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

EDVALDO GONÇALVES DE OLIVEIRA

RESUMO:

O vigente artigo possui por objetivo refletir a maneira como os professores lidam com as dificuldades da leitura e da escrita dos alunos. Sendo necessário um estudo quanto as intervenções de valor para com os problemas oriundos das dificuldades em aprender e todos os aspectos envolvidos nesse fenômeno, fazendo como procedimentos dedutivos, onde os resultados obtidos serão indícios de como o corpo docente tendo por resultado a forma de como eles, os professores identificam o processo de desenvolvimento da leitura e escrita, bem como a relevância das intervenções psicopedagógicas, quanto a redução das dificuldade na leitura e escrita, deixando claro a significância da ação docente no que se refere ao processo de formação da leitura e escrita para a formação do ser pensante e atuante.

Palavras-Chave: Intervenções. Aprendizagem. Docentes.

 

ABSTRACT

Or, in effect, artigo possui, for the purpose of refracting maneira as the professors are responsible for reading and writing difficulties, two of them. Since it is necessary to study how many interventions of value for the problems arising from difficulties in learning all the aspects involved are phenomenal, leading as dedutive procedures, where the results obtained will be indications of how or teaching body resulting in the form of how The professors identify the process of reading and writing, as well as the relevance of psycho-pedagogical interventions, while reducing the difficulty of reading and writing, clearly indicating the significance of the teacher, not referring to the process of reading and writing for a formação do be thinking and attentive.

Palavras-Chave: Intervenções. Apprentice Teachers

 

INTRODUÇÃO:

         Esse artigo é de caráter quanti/qualitativo, implicando num tipo de estudo que irá contribuir para aliviar as situações de dificuldades de aprendizagem e assim encontrar mecanismos que venham somar para o sucesso do discente no processo de aprendizagem.

          Compreende-se que as dificuldades de aprendizagem como obstáculos presentes na trajetória da aprendizagem, sendo esse denominados, déficits presentes na leitura e escrita como os Transtornos de Déficit de Atenção e Hiperatividade é, essencialmente, nevrológico, caracterizado pela desatenção/falta de concentração, agitação (hiperatividade) e impulsividade, a dislexia, a disgrafia e outras dificuldades de aprendizagem são realmente barreiras consideráveis grandes provocadoras dos baixos índices no processo de ensino e aprendizagem, além do mau desempenho escolar, face às reais dificuldades no aprendizado.

Quanto as intervenções psicopedagógicas no processo de leitura e escrita são valiosos mecanismos pois, podem reduzir os déficits de aprendizagem e assim contribuir para que o aluno venha evoluir no processo de aprendizagem lendo e escrevendo com mais eficácia e maior êxito.

Como alega Conderamin, (2006), as intervenções psicopedagógicas tem o poder de tornar mais simples o processo de aprender e assim ofertar aos alunos meios que possam gerar melhores resultados, no processo de desenvolvimento do aluno apoiando esse indivíduo no processo de aprender.

Nos lembrando das sábias palavras de Fagali, (2005), quando salienta que a arterapia, um tipo de intervenção por meio da arte de aprender, b implica numa forma metodológica em que se busca e se coloca em prática métodos que possam ajudar o indivíduo a superar com propriedade as dificuldades no campo da aprendizagem letrada e demais campos.

Tais ferramentas possibilitam melhores condições de recalcular a enorme relevância da aprendizagem e seus respectivos valores, como também a enorme importância das intervenções para ajudar os que apresentam dificuldades no processo de leitura e escrita.

Sendo esse artigo dividido em três capítulos, onde o primeiro irá tratar de a Didactologia no processo de Aprendizagem, o segundo sobre História da Leitura e Escrita, seguido dos Procedimentos Metodológicos, Considerações Finais e as Referências Bibliográficas, usando algumas referências de valor quanto ao assunto aqui abordado, como Almeida, (2003), Andrade, (2014), Bittencourt, (1993), entre outros.

 

I CAPITULO

A DIDACTOLOGIA NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM

 

A didactologia no processo de aprendizagem possui um grande valor, uma vez que quando o discente é atendido devidamente com métodos propícios eles conseguem vencer diversas dificuldades apresentadas em sua trajetória educacional.

Como alega Heloysa Dantas, (1992), às dificuldades apresentadas no processo de desenvolvimento escolar permite que a escola se sinta instigada a encontrar espaços propícios e dessa forma oportunize recursos adequados a atender as precisões no processo de aprender.

Assim sendo como salienta Heloysa Dantas (1992), o fazer pedagógico se modifica e assim transforma os métodos em ricas ferramentas capazes de melhorar a aprendizagem e  inovar o processo de aprender como uma forte ferramenta valiosa no projeto medicamentoso.

Portanto, as modificações ocorridas nas últimas décadas na área da psicopedagogia e das intervenções psicopedagógicas, volta-se para as necessidades apontadas por muitos estudiosos no assunto, entre essas temos as dificuldades de aprendizagem, os déficits de aprendizagem, os problemas de saúde intelectual, físicos e outras barreiras que muitas vezes dificultam por demais o processo de aprender, condenando nossos alunos ao fracasso escolar, como alega Sampaio Maia Medrado de Araújo (2004), de acordo com essa confusa realidade vivenciada por muitos docentes e discentes, o professor passa a assumir o papel de condutor do saber desenvolvido no cotidiano do educando, profissional esse que analisa os métodos de aprendizagem e suas relutâncias, possuindo assim um feitio preemptivo  e medicamentoso o qual tem por missão não tão somente no ambiente escolar e sim também no âmbito familiar e social, revelando as diversas fases quanto os divergentes estágios para tornar possível um maior entendimento referente aos problemas de aprendizagem  obstando a percepção de posturas ou pensamentos que não são propícios para a faixa etária.

Indo em consonância com Bossa (1994), ao alegar que medicamentosamente falando a psicopedagogia e suas intervenções tem por missão deve constatar, refletir elaborar e inteceder por meio de estágios de anamnese e cuidados precisos que podem ajudar muito quanto a superação de dificuldades em muitos problemas especificamente no processo de leitura e escrita.

Como também os profissionais dessa área, no caso os psicopedagogos por meio de suas intervenções refletem em torno dos métodos de acordo com os ângulos do aprendiz e da entidade educacional e assim poder cooperar de para a evolução da aprendizagem e dos resultados obtidos por cada educando em dificuldades. Como também faz parte dessa etapa saber a maneira mais adequada do aluno aprender, notando as limitações e entraves presentes no processo de aprender facilitando a assimilação ofertando assim as devidas prescrições segundo as necessidades de cada um.

E como alega mais uma vez, Bossa, (1994), as limitações de aprendizagem podem dar origem a muitos déficits de aprendizagem do tratamento fonológico, visual ou auditivo, com sequelas como a sofrida progressão parcial ou prova final, as quais são tipos de recuperação de resultados escolares baixos um tanto insuficientes, podendo assim levar nossos educandos aos muitos diversos problemas de comportamento e a muitas impossibilidades de aprendizagem.

Em consonância com DANTAS (1992), a criança, durante as fases que se iniciam aos três anos até os seis, constroem a personalidade e dessa maneira torna bem mais fácil revelar a sua integração com o adulto, com qual tem contato, tal simplicidade de integração que uns seres humanos exercem sobre outros e que outro por alguma razão não desenvolveram tal aptidão e isso nos faz dessemelhantes.

Geralmente estamos habituados a receber conhecimentos inerentes, uma vez que nossa família e nossos docentes passaram saberes para nós, as determinadas leis que governam o mundo e não se preocuparam em esclarecer que cada ser possui uma visão ocular divergente do outro e assim as mais diversas diferenças na forma de aprender não foram devidamente consideradas. Como salienta WALLON, 1968, apud DANTAS, (1992), no processo de aprendizagem como mecanismo muito relevante para redimir as dificuldades de aprendizagem, temos a afetividade, sentimento enriquecedor para a elaboração do saber e para o progresso do indivíduo quanto ao seu potencial intelectual, lhes ofertando mais segurança, mais força e maior auto- estima.

Indo de encontro as sábias colocações de Oliveira (1992), ao ressaltar que a frequência dos fatores afetivos em relação ao docente e ao discente possuem notável importância no seguimento da aprendizagem, uma vez que afetividade, é possuidora de uma tendência mais larga que abarca emoções e sentimentos, lembrando que essa fase da afetividade ocorre na vida do indivíduo num período mais demorado ao aparecerem os símbolos representativos.

E como ressalta WALLON, apud OLIVEIRA (1992), é justamente com o surgimento de tais símbolos que as emoções vão se inovando e produzindo o que denominamos sentimentos. Quanto a perspectiva de representação, etapa essa que refere-se ao transporte para o esboço mental que confirma aos sentimentos uma especifica estabilidade e sobriedade, lembrando que o processo de aprendizagem não se resuma apenas ao fato do indivíduo aprender a ler e escrever, e muitos indivíduos não se habilitam em ler e escrever na mesma faixa etária, cada um possui seu ritmo.

E como afirma Fonseca & Oliveira (2009), altera-se dependendo de nosso estado emocional e quando conseguimos um controle adequado do nível de nossa ansiedade, a capacidade criativa, o pensar, o perceber e o aprender passa ter significados e a partir de então, superamos nossas dificuldades. O ambiente familiar do aluno, neste momento, se for acolhedor propicia a ele melhores condições para lidar com seus impulsos agressivos e emocionais. A capacidade de conseguir tolerar frustrações, segundo LOPES (2001), é um dos fatores importantes para ser levado em conta pelos professores dentro da sala de aula, pois o próprio ambiente escolar, quando não é capaz de vencer as barreiras surgidas na trajetória da aprendizagem pode facilitar o surgimento de lapsos na progressão da aprendizagem e conduzir tais alunos ao atraso no ato de aprender e provocar o baixo desempenho acadêmico, propiciando um alto grau de estresse, apreensão e decepção por conta dos resultados baixos alcançados originando os desapontamentos educacionais.

Nos fazendo compreender que o aprendiz necessita de uma boa base de cunho emocional, estando apto as suportar as exigências do mundo acadêmico e suas expectativas, como também dos seus pais e da sociedade, nos fazendo lembrar das sábias colocações de Lopes, (2001), ao afirmar que:

 

 

 

 

A aptidão em suportar decepções de desalentos são princípios relevantes para que o indivíduo em formação consiste num mecanismo de valor para superar as limitações que venham surgir no processo de formação, considerando o fato de que quando ocorre do espaço escolar não for habilitado para conduzir os seres em formação a tais habilidades pode fortalecer ainda mais a ocorrência de baixos resultados escolares e muitos déficits de aprendizagem, (LOPES, 2001, p. 19).

 

Portanto fica evidente que se faz necessário para superação de limitações no processo de ensino e aprendizagem mecanismos que venham transformar o ambiente escolar em um local de prosperidade com uma educação de qualidade e equidade, como salienta LINHARES (1995), todo acontecimento no panorama da aprendizagem são escolhidos e compostos de significância por intermediários possuindo por meta transformar a rotina das crianças e instigar as aflorações de graus mais altos de funcionamento, tendo por meta o indivíduo em formação poder expor sua capacidade de aprender.

Portando a didactogia das intervenções conforme Visca (1987), irá ajudar precisamente quanto ao entendimento das dificuldades presentes no ambiente escolar, no seio familiar e a real compreensão das metas desejadas por familiares e escola.

 

 

II CAPÍTULO

 

HISTÓRIA DA LEITURA E ESCRITA

 

A escrita é encarada como uma referência que marcou a época da pré-história para a história. Em especial partindo da anotação referente ao que se reorganizar a maneira de vida de uma nação em um especifico tempo.

Indo de encontro as sábias colocações de, Barbosa, (1994), ao alegar que de acordo com Teberosky (1993), ao afirmar que o sistema da escrita implica numa maneira de contribuição para que o povo se integre, se socialize e assim possa perceber e compreender que referente a importância da leitura e escrita não há de forma alguma, discursões que não sejam para elencar sua importância e necessidade de existir.

Ao analisarmos a História do homem, nota-se que os mais diversos caminhos trafegados pela leitura e pelo ledor, ao darmos uma analisada quanto aos anos de antigamente iremos perceber que a comunicação oral foi uma maneira utilizada com muita serventia para comunicar-se com as nações contemporâneas quanto aos conhecimentos, valores e convicções.

Indo de encontro as sábias colocações de Fischer (2006), quando deixou ciente que quanto mais longínquo for o tempo analisado, mais complexo se nota a leitura, segundo esse estudioso, as figuras pitorescas podem indicar uma forma de leitura.

Segundo Coll; Teberosky, (2000), cerca de 5.000 a.C, na Suméria, região do Oriente Médio, os pastores, por sentirem a necessidade de registrarem suas vendas, inventaram a escrita e, consequentemente, uma forma de lê-la.

Indo de encontro ao que nos foi evidenciado por Tfouni (2010), quando afirma:

 “A mais antiga forma de escrita de que se tem notícia surgiu na Mesopotâmia”, (Nos dias atuais partes do Irã e do Iraque), (Tfouni,2010, p. 15).

 

Segundo Coll; Teberosky (2000), existem muitas formas de leitura, uma delas é quanto as figuras geométricas como, losango, quadrado, círculo, etc, e algumas imagens, como rabiscos ou madeiras, sendo tais atributos responsáveis pela diferença das formas geométricas.

Para Coll; Teberosky, (2000), a expansão do Império Romano por grande parte do continente europeu que ocorreu a disseminação do latim com a escrita romana. Desta maneira fica evidente a maneira de como a língua, a exerceram papel do alfabeto ítalo a todas as superfícies tomada pelos romanos.

Nessa conjuntura, o alfabeto ítalo foi amoldado à língua portuguesa e usado no processo de alfabetização.

Indo de encontro as sábias colocações de Barbosa (1994), a evolução da escrita sempre buscou uma simplificação que gerasse agilidade na representação. E esta evolução veio sempre marcada por necessidades historicamente determinadas. Nos dias atuais “o domínio da escrita está sempre associado ao desenvolvimento político-cultural e econômico de um povo” (BARBOSA, 1994, p. 39).

Para Brasil (1998), na anciania grega, território que foi o princípio de muitos dos mais relevantes textos elaborados pela humanidade, o autor de um texto era quem o compunha e o ditava, e, quem escrevia eram os escribas, que transformavam o enunciado em formas gráficas; sendo considerada uma tarefa menor.

Os ledores pioneiros também não possuíam a capacidade do ato de ler, ou seja, de decodificar as palavras, eles apenas ouviam o que os escritores recitavam e assim compreendiam o lido. Em consonância com as ressalvas de Fischer (2006):

 

“Os autores populares eram escutados”,  (FISCHER, 2006, p. 131).

 

Os primeiros livros eram grandes rolos, que precisavam ser lidos em pé e manuseados com as duas mãos. Este tipo de escrito não continha páginas nem índices, o que tornava impossível a confrontação entre partes do texto.

No decorrer da Idade Média os livros realizados já se divergem bastante dos livros da Antiguidade, organizados em folhas dobradas, o “in-fólio” (do latim folium ou folha). Também se conheceram as encadernações e as páginas que consistiam em manuscritos ilustrados pelos monges, os quais tinham poder sobre a leitura. Letras escritas em pergaminho evocavam respeito e veneração. Nos fazendo lembrar as sábias colocações de Fischer, (2006):

 

 

 

 “A transição do modo oral para o letrado foi gradual, ou seja, em vez da eliminação total da oralidade, de uma só vez, houve por algum tempo uma adaptação [...] e essa tornou possível a transmissão oral para o escrito” (FISCHER, 2006, p. 131).

 

Quanto as biografias dos ledores, possuiu apenas do leitor só teve repercussão na expansão da imprensa, e seu desenvolvimento está relacionado a uma ampliação do mercado do livro, ao crescimento da escola e à alfabetização das populações urbanas. Conforme Fischer, (2006):

 

“Uma nova comunidade intelectual emerge, transcendendo os mosteiros”, (FISCHER, 2006, p. 133).

 

Como afirma Sodré, (2003), o ensinamento referente a leitura começou por meio dos pedagogos jesuítas. O sacerdócio assumiu poder sobre os fatores da educação letrada brasileira através dos saberes superados.  Nos anos 70, o saber letrado era visto como uma atividade técnica. Onde a leitura era vista apenas como o processo de decifrar os sinais linguísticos, sem considerar o saber social, cultural e histórico do indivíduo em formação.

Para Zappone, (2001), afirma que o processo da leitura antigamente se voltava apenas para o processo de memorização, por meio de repetências de palavras e letras. Mostrando assim que as tendências quanto ao processo de aprendizagem precisavam ser inovadas como assim foi no decorrer da História.

De acordo com, Brasil, (1997), desde os anos 80, o centro quanto a compreensão do que ler foi aprofundado. Implantado assim uma inovadora tendência quanto a leitura e escrita.

Seguindo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), que orientaram os objetivos e normatizações a serem sucedidas. Mesmo se entenda que os PCN possuam muitos elementos a serem analisados, há que se pensar que eles se formam por meio de um registro em ânimo no contexto educacional brasileiro.

E referente a leitura em especial os PCN de Língua Portuguesa determina: A leitura é um procedimento no qual o ledor realiza um trabalho ágil de elaboração do significado do texto, a contar dos seus objetivos, do saber quanto ao assunto, sobre o autor, de tudo o que se sabe sobre a língua: características do gênero, do portador, do sistema de escrita, etc. Não se trata apenas de extrair informação escrita decodificando letra por letra, palavra por palavra. Trata-se de uma atividade que implica necessariamente, compreensão (BRASIL, 1997, p. 69). Para os PCN “a decodificação é apenas um dos procedimentos que se utiliza quando lê: a leitura fluente envolve uma série de outras estratégias.

Para Fernandes (2007), na atual sociedade brasileira a leitura é um dos requisitos essenciais da cidadania.

O leitor competente será aquele que conseguir compreender o que lê e fazer relações com o que não está escrito verbalmente; ou seja, fazendo relações com textos já lidos e sua experiência de mundo.

 

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

 

Esse estudo bibliográfico fora realizado por meio de um levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos, páginas de web sites. Qualquer trabalho acadêmico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica, que permite ao pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto (FONSECA, 2002, p. 32).

Portanto essa pesquisa é de caráter bibliográfico e neste sentido, buscamos referências e fontes em materiais de diversas áreas e utilizamos autores como Fonseca, (1995), Vygotsky (1987), entre outros.

             Nesse âmbito almejamos por meio de fontes bibliográficas em consonância com as sábias ressalvas de Visca (1987), ao explicar que o que pode ser de muita ajuda na superação das dificuldades de aprendizagem é o apoio familiar e também no ambiente escolar, incluindo a real compreensão das metas desejadas por familiares e escola, para com o processo de sucesso escolar.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante desse artigo ficou evidente, a relevância das intervenções psicopedagógicas no processo de leitura e escrita.

Neste sentido, o objetivo deste estudo foi mostrar com precisão a importância da aplicabilidade das intervenções psicoepdagógicas para os alunos que precisam de ajuda para vencer algumas limitações no processo de ensino e aprendizagem na leitura e escrita, intervenções essas, que precisam ser bem aplicadas para que assim construam caminhos que possam ajudar na redução da limitações presentes no processo de aprendizagem de muitos que por algum motivo possa vir a sofrer problemas de aprendizagem no processo da leitura e escrita.

Diante dos atuais problemas escolares expostos em muitos estudos, muito tem se discutido quanto as dificuldades de aprendizagem, evidenciados por muitos problemas como, indisciplina, timidez, agressividade, problemas emocionais, problemas cognitivos, sociais e biológicos.

Portanto se faz necessário, que se estude com maior precisão todos os fatores envolvidos nas dificuldades presentes na trajetória do desenvolvimento da leitura e escrita.

Então é necessário investigar todos os aspectos que possam estar contribuindo de alguma forma para a problemática, a fim de intervir da melhor maneira possível, fazendo uma avaliação diagnóstica.

E, por isso, é muito importante a aplicabilidade das intervenções psicopedagógicaa, dessa forma se realizar uma análise precisa, para saber qual a melhor forma de intervenção necessária para trabalhar com essas dificuldades, usando os recursos e ferramentas diversas, e assim poder redimir os muitos tipos de obstáculos educacionais, desta forma objetivando-se a ajudar o aluno a superar tais dificuldades se transformando em leitores instigados a progredir no processo educacional.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

 ------------------.Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 9º ed.- São Paulo: Paz e Terra, 1996. - (coleção leitura).

__________. Culture and human development: A new look. Human Development,       1990.

__________.Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. – Coleção Leitura.

_______________. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

5. ed. São Paulo: Atlas, 2004.

AFONSO, L. O surgimento da capacidade da fala. Lisboa: Revista Temas, n. 11, Dez 2002.

AGUIAR, Malu. A informática como instrumento de intervenção pedagógica em crianças com dislexia, [S.l], 16 mar. 2012. Disponível em: http://pt.slideshare.net/mmaluaguiar/ainformaticacomoinstrumentodeintervencaopedagogicaemcriancascomdislexia >. Acesso em: 29 nov. 2015.

ALVES, Moisés Pereira et al. Cuidando da criança disléxica na era da informática, [Jequié], 03 fev. 2004. Disponível em: http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=498 >. Acesso em: 29 nov. 2015.

ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências. 10. ed. Petrópolis: Vozes, 1998.

BETTELHEIM, Bruno. Psicanálise da alfabetização: um estudo psicanalítico do   ler e do aprender. Porto Alegre: Artes Médicas, 1984.

BOSSA, N. A. A. Psicopedagogia no Brasil: contribuições a partir da prática. Porto Alegre, Artes Médicas, 2000.

    BRUNER, J. Acción, pensamiento e lenguaje. Madrid. Alianza, 1989.  

FREIRE, Ana Maria Araújo (org.) (2000). A pedagogia da libertação em Paulo    Freire. São Paulo: Unesp.

FREIRE, P. Educação e Mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.

FREITAS, Lívia Inácio. Transtorno Específico de Leitura – Dislexia. Aprender criança, [São Paulo], 2015. Disponível em: < http://www.aprendercrianca.com.br/197-dislexia/111- transtorno-especco-de-leitura-dislexia >. Acessado em: 17 nov. 2015.

LUCKESI. C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. 9. ed. São Paulo: Cortez, 1999.

MENEZES. M. R. G.; SOUZA, E. S.; SILVA, J. M. C. Distúrbios de fala no cotidiano escolar: disfemia e dislalia, considerações sobre o professo de aprendizagem e interação interpessoal das crianças nos anos iniciais do ensino fundamental. Vila Nova de Gaia: 1º Congresso Internacional de Psicologia, Educação e Cultura, p. 65-81, 2013.

PATTO, M. H. A produção do fracasso escolar: histórias de submissão e rebeldia. São Paulo. Casa do Psicólogo, 1999.

PATTO, Maria H. S. A produção do fracasso escolar: história de submissão e rebeldia.  4 reimpressão. São Paulo: Ed. T. A. Queiroz Ltda., 1996.

PEDROZA, R. L. S. (1993). Freud e Wallon: contribuições da psicanálise e da psicologia para a educação. Dissertação de Mestrado. Brasília, Universidade de Brasília.

PIAGET, J. A Construção Do Real. Rio de Janeiro: Zahar, 1967.

PIAGET, VYGOTSKY, WALLON. Teorias psicogenéticas em discussão. Yves de La Taille, Martha Kohl de Oliveira, Heloysa Dantas. 14º ed.- São Paulo: Summus, 1992.

SMITH, Corinne. Dificuldades de aprendizagem de A a Z: um guia completo para pais e educadores. Porto Alegre: Artmed, 2007. 321 p.

SOARES, M. B. Letramento: um tema em três gêneros. 2. Ed. Belo Horizonte.

SOARES, M. Letramento e escolarização, In: RIBEIRO,V.M.(Org.). Letramento no Brasil, reflexões a partir do INAF 2001, São Paulo:Global, 2001.

VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Livraria Martins Fontes, 1989.

 VYGOTSKY, Lev S. – A Formação Social da Mente – Martins Fontes- São Paulo.

Artigo completo: