INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM PARA A PREVENÇÃO DAS ÚLCERAS POR PRESSÃO: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA

Por João Sebastião Cololo | 23/04/2025 | Saúde

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM PARA A PREVENÇÃO DAS ÚLCERAS POR PRESSÃO: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA

 

 

NURSING INTERVENTIONS FOR THE PREVENTION OF PRESSURE ULCERS: AN INTEGRATIVE LITERATURE REVIEW

João Sebastião Cololo1

Paula dos Santos Mutaca2

 

 

 

 

 

 

 

 

 

[1]

[2]

 

 

 

 

 

 

RESUMO

 As úlceras de decúbito ou por pressão são definidas como lesões cutâneas ou de partes moles, superficiais ou profundas, de etiologia isquémica, secundárias a aumento de pressão externa contínua, geralmente localizadas sobre uma proeminência óssea. Muito embora se tenham verificado avanços nas técnicas de prevenção e nos cuidados de enfermagem, as úlceras de pressão figuram ainda entre as importantes causas de morbidade e mortalidade, criando um impacto grande na qualidade de vida do paciente e de seus familiares, o que cria problemas de natureza económica e social. O presente estudo objetiva identificar as intervenções de enfermagem para a prevenção das lesões por pressão em pacientes hospitalizados através da revisão integrativa da literatura. Trata-se de um estudo descritivo na vertente qualitativa, efetuado através duma revisão integrativa de literatura. Quanto às intervenções de enfermagem para a prevenção das úlceras por pressão, nos artigos consultados foram identificadas as seguintes: Identificação dos fatores de risco; Educação para saúde continuada; Posicionamento adequado do paciente com a mudança regular do decúbito; Uso de Protocolos; Hidratação da pele e Proteção da pele.

 

Palavras-chave: Úlceras por pressão; Assistência de enfermagem; Intervenções; Prevenção

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ABSTRACT

Decubitus or pressure ulcers are defined as skin or soft tissue lesions, superficial or deep, of ischemic etiology, secondary to an increase in continuous external pressure, usually located on a bony prominence. Although advances have been made in prevention techniques and nursing care, pressure ulcers are still among the major causes of morbidity and mortality, creating a major impact on the quality of life of patients and their families, which creates problems economic and social nature. This study aims to analyze the scientific production on nursing interventions with a view to preventing pressure injuries in hospitalized patients. This is a descriptive qualitative study, carried out through an integrative literature review. Regarding nursing interventions for the prevention of pressure ulcers, the following articles were identified in the articles consulted: Identification of risk factors; Education for continuing health; Adequate positioning of the patient with the regular change of position; Use of Protocols; Skin hydration and skin protection.

 

Keywords: Pressure ulcers; Nursing care; Interventions; Prevention

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

INTRODUÇÃO

 

As úlceras de decúbito ou por pressão são definidas como lesões cutâneas ou de partes moles, superficiais ou profundas, de etiologia isquémica, secundárias a aumento de pressão externa contínua, geralmente localizadas sobre uma proeminência óssea (D’Arco C, et al., 2004)

São lesões decorrentes da isquemia gerada pela compressão extrínseca e prolongada da pele, tecidos adjacentes e ossos, constituindo um problema relevante no cenário de atenção à saúde. As proeminências ósseas são os locais mais acometidos, e pacientes idosos e criticamente enfermos são os mais afetados (D’Arco C, et al., 2004).

Elas podem ser definidas como áreas localizadas de tecido necrótico que se desenvolvem quando a pele, tecidos adjacentes, ou ambos são submetidos à pressão extrínseca, geralmente em locais adjacentes a proeminências ósseas1 ou em áreas onde a adiposidade subcutânea é escassa. As úlceras de pressão desenvolvem-se em virtude de alterações patológicas na perfusão sanguínea da pele e tecidos subjacentes. Sua formação depende de uma série de fatores, porém o principal é a pressão extrínseca sobre determinadas áreas da pele e tecidos moles por tempo prolongado. Inicialmente, ocorre uma privação circulatória nas camadas mais superficiais da pele e à medida que a isquemia se aproxima de proeminências ósseas, focos maiores de tecido são acometido (D’Arco C, et al., 2004).

Muito embora se tenham verificado avanços nas técnicas de prevenção e nos cuidados de enfermagem, as úlceras de pressão figuram ainda entre as importantes causas de morbidade e mortalidade, criando um impacto grande na qualidade de vida do paciente e de seus familiares, o que cria problemas de natureza económica e social. Dados indicam que 17% dos pacientes hospitalizados apresentam ou são suscetíveis ao desenvolvimento de úlcera por pressão e, segundo o National Pressure Ulcer Divisory Panel, a prevalência em muitos hospitais, varia de 3% a 14%, aumentando para 15% a 25% em casas de repouso. Acarretam custos elevados para o seu tratamento em todos os anos ( Leila B. et al., 2004)

A Enfermagem desempenha um papel importante para a prevenção e a cura desse tipo de lesão. Uma assistência de enfermagem de qualidade joga um papel importante na prevenção deste tipo de úlceras e uma recuperação rápida e sem complicações em caso haja lesões por pressão em pacientes hospitalizados. Motivados por esse facto, decidimos revisar a literatura para buscar nela as evidências presentes sobre as intervenções de enfermagem para a prevenção de úlceras por pressão em pacientes hospitalizados.

Tendo em conta os pressupostos acima apresentados, o presente estudo objetiva identificar as intervenções de enfermagem para a prevenção de úlceras por pressão em pacientes hospitalizados.

 

MATERIAIS E MÉTODOS 

                                                         

Foi efetuada uma revisão integrativa de literatura. Em virtude da quantidade crescente e da complexidade de informações na área da saúde, tornou-se imprescindível o desenvolvimento de artifícios, no contexto da pesquisa cientificamente embasada, capazes de delimitar etapas metodológicas mais concisas e de propiciar, aos profissionais, melhor utilização das evidências elucidadas em inúmeros estudos. Nesse cenário, a revisão integrativa emerge como uma metodologia que proporciona a síntese do conhecimento e a incorporação da aplicabilidade de resultados de estudos significativos na prática (DE SOUSA, M.T. et al., 2005).

 A Revisão integrativa é um método de pesquisa utilizado desde 1980, no âmbito da Prática Baseada em Evidências (PBE), que envolve a sistematização e publicação dos resultados de uma pesquisa bibliográfica em saúde para que possam ser úteis na assistência à saúde, acentuando a importância da pesquisa académica na prática clínica.

O método em causa constitui basicamente um instrumento da Prática Baseada em Evidências (PBE). A PBE, cuja origem atrelou-se ao trabalho do epidemiologista Archie Cochrane. Caracteriza-se por uma abordagem voltada ao cuidado clínico e ao ensino fundamentado no conhecimento e na qualidade da evidência. Envolve, pois, a definição do problema clínico, a identificação das informações necessárias, a condução da busca de estudos na literatura e sua avaliação crítica, a identificação da aplicabilidade dos dados oriundos das publicações e a determinação de sua utilização para o paciente. O processo de elaboração da revisão integrativa se inicia com a definição de um problema e a formulação de uma hipótese ou questão de pesquisa que apresente relevância para a saúde e enfermagem (DE SOUSA, M.T. et al., 2005). A nossa questão de investigação prende-se com a assistência de enfermagem ao paciente com úlceras por pressão. Portanto, pretendemos com esta revisão responder à seguinte pergunta de investigação: “Quais são as evidências presentes na literatura sobre as intervenções de enfermagem para a prevenção das úlceras por pressão”?

Os dados foram recolhidos no mês de Setembro e Outubro de 2020 nas seguintes plataformas de dados electrónicos: National Center for Biotechnology Information U.S. National Library of Medicine (Medline), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Biblioteca Virtual em Saúde (Bireme).

Considerando os objetivos do nosso estudo, para essa revisão foram utilizados os seguintes descritores: úlceras por pressão, fatores de risco, intervenções de enfermagem e prevenção. Dos 20 estudos identificados, foi escolhida uma amostra estatisticamente significativa de 10 artigos que estiveram de acordo com os nossos critérios de inclusão. Como critérios de inclusão foram considerados os seguintes: texto completo disponível online; dentro do intervalo de 2010 a 2020; que os resumos descrevam os aspetos de assistência de enfermagem; artigos escritos em língua portuguesa, espanhola e inglesa. Foram excluídos os textos que não estiveram de acordo com critérios estabelecidos.

Os dados foram levantados por meio de um instrumento pré-construido (formulário). O referido formulário contemplara os seguintes itens: Nome(s) do(s) autore(s); ano da publicação do artigo; Base de dados de origem do artigo; Título do artigo; Objetivos; Tipo de estudo e as evidências sobre a assistência de enfermagem. Os dados recolhidos e organizados foram apresentados em quadros contendo os itens referenciados

Para garantir o respeito das normas ético-legais que orientam a elaboração dos trabalhos de natureza científica, neste estudo serão citadas todas as fontes do material a ser utilizado.

RESULTADOS

Os artigos selecionados foram resumidos e apresentados em quadros conforme consta em seguida.

            O quadro 1 sintetiza os resultados desta pesquisa sublinhado os artigos encontrados e selecionados conforme a base de dados de proveniência.

 

3.1 Síntese dos artigos obtidos

Quadro Nº 1- Resumo dos artigos quanto à proveniência

Base de dados

Encontrados

Selecionados

SCIELO

10

5

MEDLINE

3

1

LILACS

7

4

TOTAL

20

10

 

3.2 Caracterização dos artigos selecionados

Artigo 1

Título

Ações de enfermagem na prevenção de úlcera por pressão: revisão integrativa

Método

Revisão integrativa da literatura

Autores/ano

FERNANDES M.M.J. et al.,/2012

Objectivos

Avaliar as evidências disponíveis na literatura sobre as ações desenvolvidas por enfermeiros visando à prevenção de UPP.

Base de dados

LILACS

Revista

Rev. Latino-Am. Enfermagem, v. 20, n. 2, p. 333-339; 2012

Resultados

Observou-se que algumas ações de enfermagem de prevenção de UPP dependem exclusivamente da prescrição do enfermeiro e da implementação por parte da equipa de enfermagem, como é o caso da mudança de decúbito.

 

 

 

Artigo 2

 

Título

Úlceras por pressão em pacientes internados em unidades de terapia intensiva: revisão integrativa da literatura

Método

Trata-se de um estudo descritivo de revisão integrativa da literatura, desenvolvido a partir de produções

Autores/ano

ARAÚJO A.A e  DOS SANTOS A.G. /2016

Revista

Ciência&Saúde 2016;9(1):38-48

Objectivo

Analisar a produção científica acerca de úlcera por pressão (UPP) em pacientes internados em unidades de terapia intensiva (UTI)

Base de dados

LILACS

Resultados

Pacientes internados em UTI estão mais expostos ao desenvolvimento de UPP, cabe à equipa de enfermagem realizar um cuidado sistematizado e adotar a construção de uma cultura de avaliação orientada por um paradigma educativo, que preconiza um olhar contínuo para a melhoria do serviço prestado. É necessária a realização de educação em saúde e discussões acerca da temática, assim como novas pesquisas que continuem avaliando os riscos associados ao surgimento das UPP.

 

Artigo 3

Título

Abordagem da lesão por pressão pela enfermagem - uma revisão integrativa

Método

Trata-se de um estudo descritivo de revisão integrativa da literatura,

Autores/ano

MEIRELES, G. O. et al.,/2015

Revista

Rev. Gaúcha Enferm, v. 36, n. 2, p. 113- 27 121; 2015

Objectivo

Analisar, identificar e descrever as abordagens utilizadas pela equipa de enfermagem na prevençao das LPP

Base de dados

LILACS

Resultados

Os cuidados de enfermagem que serão implementados seguem os preceitos de seleção por meio da avaliação de risco (escalas, como a de Braden) do paciente, protocolos, educação continuada.

 

 

 

 

 

 

Artigo 4

Título

Úlceras de pressão

Método

Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada por meio de levantamento de dados a partir de livros técnicos e artigos científicos.

Autores/ano

RAMPAZZO S et al./2010

Revista

Geriatria & Gerontologia, 4(1):36-43; 2010

Objectivo

Apresentar e discutir, com base em evidências científicas, as medidas que visam à prevenção das úlceras de pressão.

Base de dados

LILACS

 

Resultados

A primeira medida preventiva deve ser a orientação adequada do paciente e de seus familiares. O alívio da pressão é a medida profilática mais importante e pode ser alcançado por meio do posicionamento adequado do paciente no leito e do uso de dispositivos redutores da pressão.

 

Artigo 5

 

Título

Lesão por pressão: uma revisão de literatura.

Método

Utilizou-se uma pesquisa bibliográfica com abordagem qualitativa descritiva.

Autores/ano

CONSTANTE S.A.R et al., /2012

Revista

Rev. Psicol Saúde e Debate. Jul., 2018:4(2):95-114.

Objectivo

Elucidar as principais características das LP, bem como as formas de diagnóstico, fatores de risco, intervenções e tratamento.

Base de dados

SCIELO

Resultados

Identificação e minimização dos fatores de risco utilizando instrumentos de validação e avaliação clínica da suscetibilidade para UP. Avaliação de risco pela escala de Braden, por exemplo, permite a prática de cuidados como o uso de um protocolo estruturado de reposicionamento com base no escore e classificação. Seguindo esse raciocínio, os cuidados de enfermagem como mudança de decúbito, que reforça a importância de mobilização e reposicionamento do paciente na prevenção da UPP favorecem a qualificação da assistência prestada ao paciente com risco de cisalhamento.

 

 

Artigo 6

Título

Assistência de enfermagem na prevenção da lesão por pressão: uma revisão integrativa

Método

Foi realizada uma revisão integrativa de literatura a partir de banco de dados: LILACS, MEDLINE e SCIELO

Autor/es

DE ALMEIDA F..et al., /2019

Revista

Revista Eletrônica Acervo Saúde, 26 (2): 26-34; 2019

 

Objectivo

Analisar a produção científica sobre a assistência de enfermagem com vista à prevenção de lesão por pressão em pacientes hospitalizados.

Base de dados

SCIELO

Resultados

Os resultados demonstraram que a aplicação de medidas simples como o reposicionamento, angulação de lateralização e elevação de cabeceira e elevação de calcâneos, contribuem para a redução de casos de LPP.

 

Artigo 7

Título

O enfermeiro frente à prevenção de lesão por pressão: revisão integrativa

Método

Trata-se de uma revisão integrativa da literatura

Autor/es

SANTOS G.M.G.  et al.,2018.

Revista

Journal of health connections | vol. 2 num. 1; 2018.

 

Objetivo

Investigar através da literatura a atuação da enfermeira frente a prevenção de lesão por pressão (LPP), as técnicas mais utilizadas para a prevenção de LPP e relatar as dificuldades que os enfermeiros encontram para executar as ações na prevenção de LPP.

Base de dados

SCIELO

Resultados

Observou-se que as medidas preventivas mais citadas foram respetivamente: mudança de decúbito, colchão de poliuretano, hidratação da pele, posicionamento do paciente, avaliação da pele, massagem de conforto e cuidados com a roupa da cama do paciente

 

 

 

 

 

 

Artigo 8

Título

Assistência de enfermagem no cuidado de pacientes na unidade de terapia intensiva com pré disposição a úlcera por pressão: uma revisão bibliográfica

Método

Realizou-se uma revisão bibliográfica a partir de livros e artigos científicos provenientes de bibliotecas convencionais e virtuais Bireme, LILACS, MEDLINE, BDENF, Scielo e banco de teses USP

Autor/es

DA MATA D.N. et al.,/2018

Revista

Revista Científica FacMais, Volume. XII, Número 1. Abril. Ano 2018

 

Objetivo

Avaliar os fatores extrínsecos à úlcera de decúbito em pacientes hospitalizados em Unidade de Terapia Intensiva

Base de dados

SCIELO

Resultados

Conclui-se a necessidade de se intensificar por meio de capacitações, estudos sobre os temas para que os profissionais de enfermagem possam conhecer as necessidades de métodos e técnicas para o atendimento específico desses pacientes portadores de úlcera por pressão.

Artigo 9

Título

Assistência de enfermagem ao paciente com úlcera por pressão na unidade de terapia intensiva: revisão integrativa

Método

Trata-se de uma revisão integrativa que permite incluir literatura teórica e empírica bem como estudos com diferentes abordagens metodológicas (quantitativa e qualitativa).

Autor/es

DA SILVA M.S e DE CARVALHO S./2012

Revista

Revista latino-americana de enfermagem, v. 20, n. 2, p. 333-339, 2012.

 

Objectivo

Relacionar à úlcera por pressão e a assistência de enfermagem recomendada na prevenção e no tratamento dos pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI)

Base de dados

SCIELO

Resultados

Os cuidados prescritos para pacientes com essas lesões são: a implementação do protocolo assistencial de prevenção de UP, manter o colchão piramidal, proteger as proeminências ósseas, auxiliar na mudança de decúbito, realizar higiene perineal após cada evacuação, auxiliar o paciente sentar na cadeira, estimular movimentação no leito, elevar membros inferiores, observar as condições do períneo, proteger a pele para evitar rompimentos e registrar aspetos de lesões.

 

Artigo 10

Título

Úlceras por pressão, prevenção primária e educação: revisão integrativa de estudos.

Método

Trata-se de uma revisão de literatura integrativa de artigos publicados (2010-2013) em bases de dados científicas.

Autor/es

FIALHO L. M. F. et al./2017

Revista

HOLOS, Ano 33, Vol. 02; 2017

 

Objetivo

Verificar quais medidas de prevenção primária e ações educativas são disseminadas para evitar e tratar UP.

Base de dados

MEDLINE

Resultados

Observou-se que o impacto de intervenções educativas, o desempenho organizacional das equipes e qualidade no atendimento, o conhecimento acerca dos fatores de risco para o desenvolvimento das UP, bem como as estratégias de prevenção e o tratamento empregado, são os assuntos mais enfatizados na pesquisa.

 

 

 

 

DISCUSSÃO

     A análise do conteúdo dos artigos selecionados permitiu identificar algumas evidências sobre as intervenções de enfermagem para a prevenção das úlceras por pressão.

Os artigos escolhidos para a amostra foram publicados nos últimos 10 anos em diversas revistas.

Quanto aos anos da publicação, o 2012 teve 3 artigos publicados; o 2018 teve dois artigos e os restantes tiveram um artigo publicado.

No que concerne ao tipo de estudo, todos foram de revisão integrativa de literatura, descritivos e qualitativos.

No que concerne às Revistas, todas são de origem brasileira.

Quanto às intervenções de enfermagem para a prevenção das ulceras por pressão, nos artigos consultados, os autores convergiram em indicar as seguintes:

Identificação dos fatores de risco: Essa categoria esteve presente em 5 dos 10 artigos analisados. Ficou sublinhado acima que existem diversos fatores que predispõem ao surgimento das ulceras por pressão. Esses fatores podem ser classificados como intrínsecos e extrínsecos ( Brasil., 2016). A identificação e avaliação desses fatores joga um papel importante na prevenção das úlceras. Com o uso da escala de Brandem, os profissionais de enfermagem devem avaliar o risco de desenvolvimento deste tipo de úlceras em todos os pacientes acamados controlando a perceção sensorial, a humidade da pele, atividade, mobilidade, o estado nutricional, a fricção e o cisalhamento. A pressão é considerada o principal fator causador desse tipo de lesão, sendo que o efeito patológico no tecido pode ser atribuído à intensidade da pressão, duração da mesma e tolerância tecidualPacientes com idade avançada, com o estado nutricional prejudicado, com uma perfusão tecidual alterada e com doenças crónicas como o diabetes mellitus e doenças cardiovasculares correm maior risco de manifestar úlcera por pressão e portanto devem merecer uma maior atenção (Costa I.G., 2011).

Os fatores de risco para o desenvolvimento de UP devem ser avaliados no primeiro contacto do médico com o paciente imóvel, ou logo que a condição do paciente se deteriora, o que é um pré-requisito para a prevenção oportuna. Uma vez que os riscos foram avaliados, devem ser tomadas medidas terapêuticas com base no perfil de risco individual do paciente, com ênfase no encorajamento ativo do movimento e alívio passivo da pressão por mudanças frequentes de posição.

Um estudo efetuado por Salcido, Lee e Ahn, relata que a prevenção eficaz de UP no calcanhar envolve uma abordagem multifacetada, incluindo identificação de riscos, avaliação de comorbidades e implementação de dispositivos de redistribuição de pressão precocemente. Salienta que deve haver correta distinção de doenças, como a síndrome do calcanhar roxo e a lesão profunda dos tecidos que iminentemente causam isquemia e necrose dos tecidos, podendo representar fator de confusão com a UP (SULLIVAN, N. & SCHOELLES, K. M., 2011).

Outa medida apontada pela maioria dos artigos identificados foi educação para saúde continuada. É consensual entre estudiosos acerca do facto de que a maior parte das UP pode ser prevenida com a adoção de medidas, reduzindo o risco de desenvolver as UP em 25 a 50%. Neste sentido, Dardengo et al. citado por Fialho et al., considera que a prevenção primária deve ser considerada prioridade no cuidado da pessoa em relação às UP, e requer uma abordagem sistemática, que se inicia com avaliação individualizada e prossegue com a adoção de medidas preventivas que envolvem toda a equipe de saúde. A prevenção primária ancorada em programas educacionais para a prevenção de lesões causadas pela pressão deve estar à disposição de todos os níveis de prestadores de serviços de saúde, pacientes e seus componentes familiares. As equipas de saúde devem privilegiar o aspeto educacional no atendimento, que dará suporte às práticas adequadas de prevenção e profilaxia, assim, evitando o problema (FIALHO L. M. F. et al., 2006)

Estudo realizado para avaliar o conhecimento dos membros da equipa de enfermagem sobre a prevenção da UP demonstrou déficits de conhecimento referentes ao tema e também destacou algumas áreas que necessitam de maior enfoque nas atividades de educação permanente com os profissionais. Dentre elas, o uso de massagem, rodas e luvas d'água ou de ar; posicionamento do paciente quanto à elevação da cabeceira do leito; período de tempo para reposicionamento quando sentado e posicionamento em decúbito lateral (LOBOSCO F.A.A. Et al., 2004).

Estudos indicam que as famílias e cuidadores não têm conhecimento adequado sobre medidas para a prevenção da UP, o que torna essencial investir em ações avaliativas e educacionais para ampliar o conhecimento de membros familiares e cuidadores sobre ações corretas a serem desenvolvidas para a prevenção de UP. Avaliar o conhecimento de familiares e cuidadores é essencial para implantar ações corretivas para cuidar adequadamente pessoas com lesão (FIGUEIREDO, Z. M., et al., 2012)

Estudo de Picatoste et al. confirma a eficácia das ações educativas em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) cirúrgica na redução da incidência de UP e demonstra que promover capacitação profissional com a enfermagem melhora e minimiza os registros de UP (PICATOSTE, J. W. et al., 2012).

Outra categoria que esteve presente em 8 artigos dos 10 analisados foi o posicionamento adequado do paciente com a mudança regular do decúbito. A mudança de decúbito evita a compressão prolongada e consequente redução da irrigação sanguínea local, portanto deve ser feita pelo menos a cada duas horas se não houver contra-indicações relacionadas às condições gerais do paciente. A cabeceira da cama de paciente com risco de surgimento de UP deve ser elevada o mínimo possível e por pouco tempo (ângulo máximo de 30 graus) (CALIRI M.H. L. et al. 2020). Neste sentido, estudos apontam as seguintes medidas para um adequado posicionamento do paciente: Reposicionamento em até três horas; Lateralização com angulação menor que 90; Elevação de cabeceira com angulação menor que 45; Elevação de calcâneos com apoio sob as panturrilhas; Uso de travesseiros de espuma sob a cabeça; Orelhas livres de pressão; Uso de colchões especiais (ar estático ou dinâmico) e Fixação adequada de cateteres e drenos (OLKOSKI E. e ASSIS G. M., 2016).   

O uso de Protocolos foi indicado como medida de prevenção e 3 dos 10 artigos avaliados. A fim de garantir a segurança dos pacientes em instituições de saúde, alguns países criaram protocolos de prevenção de incidentes - entre eles, as UP. Segundo esses protocolos, as principais medidas de prevenção são a avaliação dos pacientes em risco; o manejo do estado nutricional incluindo a hidratação, inspeção e avaliação diária da pele; o manejo da humidade e a redistribuição da pressão ( Brasil., 2020)

A respeito de protocolos de prevenção, estudos observaram uma redução de incidência de UP de 41% para 23% em um serviço de unidade de terapia intensiva (UTI) de um hospital-escola. Demonstrou-se assim que esses protocolos são ferramentas fundamentais e de impacto na redução da incidência de úlcera por pressão, quando utilizados sistematicamente (LISE F. e SILVA L.C., 2007)

Atualmente grande parte dos hospitais possuem protocolos que têm como objetivo qualificar a assistência à saúde prestada ao paciente, bem como o cuidado de enfermagem, uma vez que é a enfermagem que permanece mais tempo com o paciente e tem uma grande responsabilidade no cuidado da integridade da pele. Portanto, para otimizar este cuidado, os grupos tem elaborado protocolos de prevenção e tratamento de úlceras por pressão, que favorecem o fortalecimento do enfermeiro em relação a melhores práticas de cuidado. O Protocolo Clínico é um instrumento de gestão da clínica que, sob a forma de uma documentação sistematizada ou de algoritmos, normaliza o padrão de atendimento à saúde em um ponto de atenção. Provê ainda o respaldo institucional, fornecendo aos profissionais de saúde maior segurança, além do suporte para a educação permanente da equipe e de comunicação com os usuários dos serviços de saúde (SOARES, R. S. et al.,2014).

Os protocolos assistenciais servem para instrumentalizar e respaldar a equipe na sua prática cotidiana, por meio do estabelecimento de critérios e normas na Atenção a Saúde, possibilitar o efetivo exercício profissional na implementação das ações de saúde ao indivíduo e sua coletividade, legitimar o exercício de cada profissional, junto à equipa interdisciplinar, à Instituição de Saúde e principalmente perante a sociedade. Neste contexto, os protocolos, dependendo de como são estruturados e aplicados, podem ser entendidos como apropriação de tecnologias para o cuidado. Logo, sugerem a implementação de um saber agir diferente, que considera, além da condição clínica do cliente, a incorporação do desejo/necessidade deste para só então deliberar sobre a decisão clínica. Portanto, medidas de controlo de qualidade total têm sido implementadas para atuar, especificamente, na redução da variabilidade da prática clínica, com destaque para as diretrizes práticas, recomendações de especialistas e grupos de classe e, mais recentemente, protocolos assistenciais. AGENCY FOR HEALTH CARE POLICY AND RESEARCH (AHCPR (AGENCY FOR HEALTH CARE POLICY AND RESEARCH., 2008).

Outra medida indicada em 1 artigo dos 10 analisados foi a hidratação da pele. A hidratação com óleo da pele do paciente em risco potencial para o surgimento de úlceras de pressão é indicada, por evitar o ressecamento da pele e a consequente diminuição da elasticidade, fatores que resultam em fissuras e rompimento das camadas da pele. A este respeito, um estudo sugere a utilização do óleo de girassol na prevenção de UP, concluindo que o uso deste óleo é uma opção satisfatória, pois ele é composto de ácidos graxos essenciais, possui propriedades emolientes, apresenta baixo custo e é de fácil acesso (Fernandes LM and Braz E., 2002).

A massagem da pele foi também indicada em 1 dos artigos analisados como medida da prevenção das ulceras por pressão. Não massagear áreas de proeminências ósseas e/ou áreas hiperemiadas durante a hidratação da pele. A massagem está contra-indicada na presença de inflamação aguda e onde existe a possibilidade de haver vasos sanguíneos danificados ou pele frágil. A literatura indica que massagem não deverá ser recomendada como uma estratégia de prevenção de úlceras por pressão (Fernandes LM and Braz E., 2002).

Finalmente foi indicada a Proteção da pele como medida de prevenção. A literatura indica que sempre que possível, evitar posicionar o indivíduo numa superfície corporal que esteja ruborizada; manter a pele limpa e seca; utilizar um produto de limpeza da pele com um pH equilibrado; não massajar nem esfregar vigorosamente a pele que esteja em risco das úlceras por pressão; desenvolver e implementar um plano individualizado de tratamento da incontinência; limpar a pele imediatamente após os episódios de incontinência; proteger a pele da exposição à humidade excessiva através do uso de produtos barreira de forma a reduzir o risco de danos de pressão; não utilizar sulfóxido de dimetilo (Fernandes LM and Braz E., 2002)

           

 

 

 

CONCLUSÕES

     Com a realização deste trabalho pensamos ter contribuído para o alargamento do conhecimento sobre as intervenções de enfermagem na prevenção das úlceras por pressão.

As principais conclusões deste trabalho são:

·       Os artigos escolhidos para a amostra foram publicados nos últimos 10 anos em diversas revistas.

·       Os artigos escolhidos para a amostra foram publicados nos últimos 10 anos em diversas revistas todas de origem brasileira.

·       Quanto aos anos da publicação, o 2012 teve 3 artigos publicados; o 2018 teve dois artigos e os restantes tiveram um artigo publicado.

·       No que concerne ao tipo de estudo, todos foram de revisão integrativa de literatura.

Quanto às intervenções de enfermagem para a prevenção das úlceras por pressão, nos artigos consultados foram identificadas as seguintes:

·       Identificação dos fatores de risco.

·       Educação para saúde continuada.

·       Posicionamento adequado do paciente com a mudança regular do decúbito.

·       Uso de Protocolos.

·       Hidratação da pele.

·       Proteção da pele.

            Quanto aos fatores de risco foram indicados os seguintes:

·       Extrínsecos: umidade; calor; pressão, força de cisalhamento e fricção. 

·       Intrínsecos: índice de massa corporal (IMC) > 30 Kg/m2 e < 14,5 Kg/m2 , anemia, deficiência nutricional proteica; idade avançada, hipotensão arterial sistémica, incontinência urinária/fecal, edema, hipertermia, tabagismo, infeções sistémicas ou locais; comorbilidades crónicas como diabetes mellitus; imunossupressão; doenças renal, cardiovascular, neuromuscular, uso de medicamentos como corticoides; sedativos e anestésicos.

Sublinhamos algumas limitações deste trabalho: Escassez de artigos em língua portuguesa publicados nos últimos anos; escassez de artigos atualizados e falta absoluta de artigos publicados na literatura nacional.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

 

1.    AGENCY FOR HEALTH CARE POLICY AND RESEARCH (AHCPR): Directrizes para melhoria da qualidade do cuidado. EUA 1998 [acesso em 2020 Agost 31] Disponível em: www.eerp.usp.br/projetos/ulcera

2.    ANDRADE SDR., et al., Atuação de enfermeiros de Home Care na prevenção de úlceras por pressão. Cad Grad - Ciências Biológicas e da Saúde FACIPE. 2013;1(1):21-35.

3.    ARAÚJO TM. et al., Acurácia de duas escalas de avaliação de risco para úlcera por pressão em pacientes críticos. Ver. Enferm. UERJ. 2011;19(3):381-5.

4.    ARAÚJO A.A e DOS SANTOS A.G., Úlceras por pressão em pacientes internados em unidades de terapia intensiva: revisão integrativa da literatura. Rev. Gaúcha Enferm, v. 36, n. 2, p. 113- 27 121; 2015

5.    BERGSTROM, N. et al., Multi-site of incidence of pressure ulcers and the relationship between risk level, demographic characteristics, diagnoses, and prescription of preventive interventions. J Am. Geriatr. Soc., n. 44, p. 22-30, 1996.

6.    BRASIL, Plano de Intervenções em Enfermagem: Prevenção de lesão por pressão, Versão 1, São Paulo, 2016 pp.33-36

7.    BRASIL. Ministério da Saúde. Anvisa. Fiocruz. Anexo 02: Protocolo para Prevenção de Úlcera por Pressão. Ministério da Saúde, 2013. [acesso em 16 Set. 2020]; p. 36. Disponível em:http://www.hospitalsantalucinda.com.br/downloads/

8.    CALIARI M.H. L. et al. Recomendações para prevenção de úlceras de pressão em adultos. [acesso em 2020 Agosto 31]. Disponível em: www.eerp.usp.br/ projetos/ulcera

9.    CLEMENTE J., Úlceras por pressão. [Online]. Disponível em: < www.unasus.unifesp.br › esf › Jose_Clemente › Co... Consultados aos 18/09/2020.

10.CLEMENTE J. Ulceras por pressão.. apud COSTA, F.M. et al.,  Assistência de enfermagem ao cliente portador de ulcera por pressão: abordando a importância do conhecimento e informação. REV. MEIO AMBULATORIAL DE SAÚDE, v. 1, n. 2, p. 22-32, 2007. Disponível em: Acesso em: 18 Setembro 2020.

11.COSTA I.G. Incidência de úlcera de pressão e factores de risco relacionados em pacientes de um centro de terapia intensiva .[dissertação]. Ribeirão Preto (SP): Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto/USP; 2003

12.CONSTANTE S.A.R et al., Lesão por pressão: uma revisão de literatura. Rev. Psicol Saúde e Debate. Jul., 2018:4(2):95-114.

13.DA MATA D.N. et al., Assistência de enfermagem no cuidado de pacientes na unidade de terapia intensiva com predisposicão a úlcera por pressão: uma revisão bibliográfica. Revista Científica FacMais, Volume. XII, Número 1. Abril. Ano 2018

14.D’ARCO C, et al., Úlcera de pressão em UTI: Condutas no paciente grave. 3.ed., Atheneu, São Paulo, 2006.

15.DE ALMEIDA F..et al., Assistência de enfermagem na prevenção da lesão por pressão: uma revisão integrativa. Revista Eletrónica Acervo Saúde, 26 (2): 26-34; 2019

16.DA SILVA M.S e DE CARVALHO S., Assistência de enfermagem ao paciente com úlcera por pressão na unidade de terapia intensiva: revisão integrativa. Revista latino-americana de enfermagem, v. 20, n. 2, p. 333-339, 2012.

17.DE SOUSA, M.T. et al., Revisão integrativa: o que é e como fazer, REVISTA EINSTEIN. 2010; (8):102-6 In: SILVEIRA RCCP. O cuidado de enfermagem e o cateter de Hickman: a busca de evidências [dissertação]. Ribeirão Preto: Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto; 2005.

18.DE SOUSA, M.T. et al., Revisão integrativa: o que é e como fazer, REVISTA EINSTEIN. 2010; (8):102-6 In: GALVÃO CM, et. al. Revisão sistemática: recurso que proporciona a incorporação das evidências na prática da enfermagem. Rev Latino-Am Enfermagem. 2004;12(3):549-56.

19.EUROPEAN PRESSURE ULCER ADVISORY PANEL AND NATIONAL PRESSURE ULCER ADVISORY PANEL (EPUAPNPUAP). Prevention and treatment of pressure ulcers: quick reference guide, Washington, 2009.

20.FERNANDES M.G. et al., Risco para úlcera por pressão em idosos hospitalizados: aplicação da escala de Waterlow. Ver. Enferm. UERJ. 2012;20(1):56-60.

21.FERNANDES M.M.J. et al., Ações de enfermagem na prevenção de úlcera por pressão: revisão integrativa. Rev. Latino-Am. Enfermagem, v. 20, n. 2, p. 333-339; 2012.

22.FERNANDES L.M. e BRAZ E. A utilização do óleo de girassol na prevenção de úlceras de pressão em pacientes críticos. Nursing. 2002 Jan;44:29-34.

23.FERNANDES N.C. e TORRES G.V. Incidência e fatores de risco de úlceras de pressão em pacientes de unidade de terapia intensiva. Rev Ciênc Cuid Saúde. 2008;7(3):304-10.

24.FIALHO L. M. F. et al., Úlceras por pressão, prevenção primária e educação: revisão integrativa de estudos, HOLOS, Ano 33, Vol. 02; 2017, In: DARDENGO, D. D. et al., Avaliação do índice de conhecimento dos cuidadores de clientes portadores de úlcera por pressão em um bairro do município de Cachoeiro de Itapemirim. Revista Camiliana de Iniciação Científica, 1(1):2006

25.FIGUEIREDO, Z. M., et al., Úlceras por presión en personas con lesión medular: conocimiento de familiares y cuidadores. Avances en Enfermería, 28 (n. esp.), 29-38: 2010

26.FRAZÃO, G.M. et al., Abordagem do enfermeiro na prevenção de feridas em pacientes hospitalizados. REVISTA ENFERMAGEM ATUAL IN DERME - 88-26; 2017

27.LEILA B. et al., Avaliação clínica e epidemiológica das úlceras por pressão em pacientes internados no Hospital São Paulo. Rev. Assoc. Med. Bras. vol.50, Nº.2 São Paulo Apr./Jan. 2004

28.LISE F. e SILVA L.C.,  Prevenção de úlcera por pressão: instrumentalizando a enfermagem e orientando o familiar cuidador. Acta Scientiarum. Health Sciences. 2007;29(2):85-9

29. LOBOSCO F.A.A. et al., O enfermeiro actuando na prevenção das úlceras de pressão. Enfermeria Global, 2008 Jun;13:1-15

30.MARINI M.F.V., Úlceras de pressão. In: Freitas E.V. et al. Tratado de geriatria e gerontologia, 2. ed. Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro,  2006, pp. 981-91

31.MEIRELES, G. O. et al., Abordagem da lesão por pressão pela enfermagem - uma revisão integrativa. Rev. Gaúcha Enferm, v. 36, n. 2, p. 113- 27 121; 2015

32.MENDES, K. D. S. et al. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem integrative literature. Texto & Contexto Enferm, Florianópolis, v. 17, 2008.

33.MORO A. et al., Avaliação dos pacientes portadores de lesão por pressão internados em hospital geral. Rev Assoc Med Bras. 2010;53(4):300-4.

34.NATIONAL PRESSURE ULCER ADVISORY PANEL AND EUROPEAN PRESSURE ULCER ADVISORY PANEL. Prevention and treatment of pressure ulcers: clinical practice guideline. Washinton ,  2009.

35.OLKOSKI E. e ASSIS G. M., Aplicação de medidas de prevenção para úlceras por pressão pela equipe de enfermagem antes e após uma campanha educativa. Esc Anna Nery 2016;20(2):363-369

36.PARANHOS, W. Y. e SANTOS, V. L. C. G. Avaliação do risco para úlceras de pressão por meio da Escala de Braden na língua portuguesa. Rev Esc Enfermagem USP, n. 33, p. 191-206, 1999.

37.PICATOSTE, J. W. et al., Efectividad de una intervención formativa en prevención de úlceras por presión en una unidad de cuidados intensivos quirúrgica: un estudio cuasi experimental.Gerokomos, 23(3), 128-131; 2012.

38.RAMPAZZO S. et al., Úlceras de pressão, Geriatria & Gerontologia. 4(1):36-43, 2010.

39.ROGENSKI, N. M. B. Estudo sobre a prevalência e a incidência de úlceras de pressão em um hospital universitário. São Paulo, 2002. Dissertação (Mestrado em Medicina) – Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo.

40.SALCIDO, R et al. Heel pressure ulcers: purple heel and deep tissue injury. Advances in Skin &Wound Care, 24(8), 374-380; 2011.

41.SANTOS, L. L. R. et al. Úlcera por pressão. In: FERREIRA, L. M., Manual de Cirurgia Plástica. São Paulo: Atheneu, 1995.

42.SANTOS, V. L. C. G., Avanços tecnológicos no tratamento de feridas e algumas aplicações em domicílio. In: DUARTE, Y. A. O.; DIOGO, M. J. D. Atendimento domiciliar: um enfoque gerontológico. São Paulo: Atheneu, 2000.

43.SANTOS G.M.G.  et al., O enfermeiro frente à prevenção de lesão por pressão: revisão integrativa.  Journal of health connections | vol. 2 num. 1; 2018.

44.SOARES, R. S. et al., Significado da utilização de protocolo de úlcera por pressão no gerenciamento do cuidado em enfermagem. Biblioteca Lascasas, 2014; 10(2).

45.SOUZA, D. E SANTOS V.L., Factores de risco para o desenvolvimento de úlceras por pressão em idosos institucionalizados. Rev. Latino-am. Enfermagem. Vol. 5; 35-39; 2007

46.SULLIVAN, N. & SCHOELLES, K. M. Preventing in-facility pressure ulcers as a patient safety strategy: a systematic review. Annals of Internal Medicine,158(5), 410-416; 2013.

47.ZAMBONATO, B. P. et al., Associação das sub-escalas de Braden com o risco do desenvolvimento de úlcera por pressão. Rev. Gaúcha Enferm., Porto Alegre , v. 34, n. 2, p. 21-28, June 2013

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 


[1] Lic. Em Ciências e Técnicas de Enfermagem; Dr. em Epidemiologia

[2] Lic. Em Enfermagem

Artigo completo: