INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NO COMBATE À CRISE

Por Daniele de Sousa Cavalcante | 07/03/2016 | Educação

Inteligência EmocionalRESUMO:

No mundo corporativo um profissional, além de suas habilidades técnicas, também é avaliado por suas habilidades interacionistas. Ou seja, espera-se que o profissional tenha uma boa convivência com sua equipe e faça parte do crescimento da empresa. Porém, em tempos de crise vemos declinar muitas características positivas do profissional e nesse processo, o gestor da equipe tem seu papel primordial.

PALAVRAS-CHAVES: Inteligência Emocional, Teoria Cognitiva, Gestão, Socioeducação.

Antes suspeitávamos que as pessoas mais bem sucedidas não fossem as mais estudiosas, com maior Quociente de Inteligência (Q.I), mas sim as que possuíam habilidades não mensuradas pelas notas acadêmicas.

Com o avanço da neurociência e suas vertentes, como a neuropsicologia e neuroeducação, hoje temos a comprovação deste fato. Após inúmeros estudos realizados por universidades, temos a comprovação que o sucesso profissional está diretamente vinculado com a I.E (Inteligência Emocional).

A Inteligência Emocional está relacionada a habilidades tais como motivar a si mesmo e persistir mediante frustrações; controlar impulsos, canalizando emoções para situações apropriadas; praticar gratificação prorrogada; motivar pessoas, ajudando-as a liberarem seus melhores talentos, e conseguir seu engajamento a objetivos de interesses comuns. (Gilberto Vitor)

Howard Gardner desenvolveu bem o assunto, incluindo a inteligência emocional em sua teoria "Inteligências Múltipla”, que abordava sobre os tipos de inteligência e suas características, na Inteligência Intrapessoal e Interpessoal. No Brasil, o escritor Celso Antunes, muito conhecido nos cursos de licenciaturas e pedagogia, também agrega conhecimentos à teoria de Gardner falando da importância do lúdico no desenvolvimento das inteligências múltiplas.

No livro “Inteligência Emocional”, do autor Daniel Goleman, uniu os resultados obtidos em diversas pesquisas comprovando que 10% da responsabilidade no sucesso profissional estão ligados ao Q.I. e os outros 90% seriam explicáveis pelo conjunto de fatores que ele designa como "inteligência emocional". As empresas que "entenderam o recado" estão investindo em treinamentos dessa área. Entre elas, podemos citar as americanas Coca-Cola e Hallmark que tiveram, respectivamente, 15% e 25% de melhora na produtividade depois de terem recebido treinamento focado em inteligência emocional.

No ambiente corporativo a I.E faz parte de todo o processo organizacional, seja na gestão de pessoas, na tomada de decisões, no envolvimento da equipe, nas estratégias de negócio e etc. Um bom gestor não só terá que conhecer a cerca do assunto, como terá que planejar estratégias cognitivas para que a equipe se mantenha motivada, a fim de um objetivo comum.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Inteligência Emocional e o Corporativismo - http://www.educacaoemocional.com/leitura-recomendada/ - Acessada em 06/03/2016 às 16:14.

Inteligência Emocional, uma abordagem teórica - http://www.din.uem.br/ia/emocional/ - Acessada em 06/03/2016 às 14:02

Aprendizado e Comportamento Humano - http://www.culturaacademica.com.br/_img/arquivos/aprendizagem_e_comportamento_humano.pdf -  Acessado em 06/03/2015 às 10:28.

TEORIA DAS MÚLTIPLAS INTELIGÊNCIAS DE HOWARD GARDNER: BREVE RESENHA E REFLEXÕES CRÍTICAS - https://chasqueweb.ufrgs.br/~leticiastrehl/HowardGardner.pdf. Acessado em 06/03/2015 às 14:57.

A leitura das emoções e o comportamento violento mapeado no cérebro. http://www.scielo.br/pdf/physis/v20n4/a11v20n4.pdf  - Acessado em 06/03/2016 às 09:43.

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