INSTRUMENTAÇÃO CIRURGICA
Por José Ribeiro dos Santos | 16/12/2016 | ApostilasCentro Cirúrgico é uma área de extrema importância e responsabilidade para o hospital. O processo começa quando se agenda a cirurgia. Neste momento, são tomadas todas as providências para que a cirurgia ocorra de forma tranquila, conforme o previsto. Essa rotina busca minimizar riscos inerentes ao procedimento e mantém equipe permanentemente preparada para dar respostas rápidas às diversas necessidades que possam se apresentar.
ELEMENTOS NECESSÁRIOS DO C.C
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Área de recepção de pacientes
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Vestiários (masculino e feminino)
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Lavabo
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Sala de enfermagem (Sala ADM)
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Sala de cirúrgicas
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Sala de conforto médico
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Sala para aparelhos e equipamentos
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Sala de recuperação anestésica
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Sala de material de consumo (seringas, drenos, filtros, penrose etc).
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Sala de material esterilizado (arsenal)
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Sala de AP (anatomia patológica)
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Sala de RX
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Rouparia
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Sala de banco de sangue
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Sala para material de limpeza
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Sala de expurgo
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Sala de farmácia
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Sala de espera (reservada ao familiar do paciente)
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Copa.
Infecção em cirurgia, contaminação, antissepsia e assepsia
Infecção se refere à invasão, desenvolvimento e multiplicação de um micro-organismo no organismo de um animal ou planta, causando doenças. A invasão desencadeia no hospedeiro uma série de reações do sistema imunológico, a fim de defender o local afetado.
Contaminação: A palavra contaminação deriva do latim contaminatĭo e diz respeito à ação e ao efeito de contaminação, é a presença de micro-organismos em uma superfície, liquido ou artigo sendo uma fonte potencial para transmissão.
Antissepsia: é um conjunto de meios empregados para impedir a proliferação microbiana.
Assepsia: é o conjunto de procedimentos que visam impedir a introdução de germes patogênicos em determinado ambiente e objetos. É o cuidado com a limpeza e higiene de tudo que nos cerca.
A assepsia das mãos é sem dúvida um processo muito importante para evitar a propagação de germes que podem ocasionar infecções, uma vez que as mãos constituem a principal via de transmissão de microrganismos.
Anestesia: é o estado de total ausência de dor e outras sensações durante uma operação, exame diagnóstico ou curativo. Ela pode ser geral, isto é, para o corpo todo; ou parcial, também chamada regional, quando apenas uma região do corpo é anestesiada. Sob o efeito de uma anestesia geral, você dorme. Com anestesia regional você pode ficar dormindo ou acordado, conforme a conveniência, embora parte de seu corpo fique anestesiada.
Hemostasia: é o conjunto de mecanismos que o organismo emprega para coibir, controlar a hemorragia.
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Noções básicas de anestesia
História e generalidade: anestesiologia é uma especialidade jovem dentro da medicina, atribui-se ao médico americano, Dr. Crawford Long, em 1842, a primeira administração de vapores de éter, com finalidades cirúrgicas. A primeira anestesia aplicada com demonstração pública e com finalidades cirúrgicas foi executada por “WILLIAM MORTON”, um dentista que passou a ser considerada a data da anestesia moderna, em 16 de outubro 1846, no Hospital geral de Massachusetts, Nortan administrou vapor e éter em Gilbert Abbott, para que a cirurgia do Dr. Jojn Warren pudesse extrair um TU submandibular. O sucesso rapidamente fundiu-se mundo a fora.
Naquela época, a forma de administra-los era precária e empírica e não haviam equipamentos adequados, como também pela falta de conhecimento. Tanto é assim que na época não existiam anestesiologistas, sendo os atos anestésicos entregues aos estudantes de medicina, enfermeiras e outras pessoas menos qualificadas o que resultava em acidentes. A evolução cientifica da anestesia começou realmente quando alguns médicos pioneiros resolveram estudar os efeitos dos líquidos e gases.
No começo do século apareceram os primeiros especialistas e em 1930 era formada a primeira associação mundial de anestesiologista, a “American Society of Anestesiology”. Somente depois da 2ª Guerra Mundial, a especialidade é impulsionada e desenvolvida, com a experiência adquirida com os feridos da guerra e partindo para novas descobertas, novas técnicas e novos fármacos.
Anestesia: significa ausência de dor, ou o que é obtido com o uso dos anestésicos locais ou gerais. Ela pode ser dividida em três partes: Pré-anestesia, anestesia e Recuperação pós-anestésica. A anestesia pode ser classificada da seguinte forma:
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Gerais (endovenosas e inalatórias)
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Regionais (plexo braquial e raquidianas/ peridural)
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Local
Recuperação pós-anestésica: acabado o ato cirúrgico a responsabilidade do anestesiologista continua até a recuperação total do paciente da anestesia.
14.2 Paramentação
Para entrar no centro cirúrgico devemos passar no vestiário, no vestiário o instrumentador deverá vestir vestir a roupa privativa do setor, colocar touco/ gorro, proper, máscara cirúrgica. Deverá retirar todo e qualquer tipo de adornos, guardando-os no armário. Se dirigir a sala cirúrgica ou sala do enfermeiro para verificar qual sala está programada a cirúrgia que ele irá instrumentar.
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TEMPOS CIURUGICOS:
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DIÉRESE: É o conjunto de manobras realizadas para a abordagem do objetivo cirúrgico. Dividida em Incisão e Divulsão.
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HEMOSTASIA: Consiste nas manobras para interrupção do sangramento.
- Compressão
- Pinçamento
- Ligadura -
EXÉRESE: É a retirada do objetivo cirúrgico.
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SÍNTESE: Consiste na tentativa de devolver a morfologia e a função da área operada. É representada pela sutura.
Passos Fundamentais da Cirurgia:
(Passos Cirúrgicos)
- Diérese
- Hemostasia
- Exérese
- Síntese
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