INQUIETUDE
Por Lourival Jose Costa | 11/09/2017 | PoesiasQuisera eu saber d'alma que sou
É por demais inquieta e misteriosa.
Olho e não me vejo, sou o outro
Enquanto alma for, assim serei..?
Sossega minh'alma inquieta
Se alma sou, como aquietá-la..?
O que amo e sinto é distante,
Quem arrebatou-me?
Sou atento a tudo que não vejo,
Por vezes, ausento-me de mim
Ora sou eu, ora sou o outro eu
Se adormeço a alma é peregrina
Assim, o céu de estrelas se expõe
São pedaços que voaram de mim
Irei ajuntá-las, mas, elas se apagam
Então, perco-me dentro de mim.
Desapropriado da alma que sou, sigo!
Sou como a palha que o vento soprou.
Como semente que caiu em terra seca
Sou fruto de lembranças esquecidas
Mas, as quero todas comigo, todas!
Pensei amá-las mas, apaixonei-me.
Peguei bolhas de sabão e as
Guardei debaixo de chaves..!
Por: Lourival Jose Costa - 12/09/2017 às 23:10hss