INCLUSÃO DO ALUNO SURDO NA ESCOLA...

Por Silmara Amorim Machado | 25/07/2016 | Educação

INCLUSÃO DO ALUNO SURDO NA ESCOLA UEB LUIZ VIANA A PARTIR DO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO

Mara Rúbia Amorim Machado

Silmara Amorim Machado

Soraia Amorim Machado

RESUMO

Esta pesquisa tem como objetivo apresentar as perspectivas e possibilidades que intervem na educação dos surdos em uma proposta educativa dos meios de comunicação. A função desta pesquisa é destacar os surdos  suas viabilidades de comunicação e suas contribuições onde perpassa por um breve relato sobre a história e estudo dos alunos surdos, caracteriza o contexto escolar com o processo de aprendizagem, tem a participação do professor na inclusão junto a família, abragem os meios de comunicação com a importância da tanto no processo processo educacional dos discente surdos, com a valorização da LIBRAS  e a educação inclusiva e o professor como ferramenta educacionais entrelaçando a participação da  família junto a escola, abragem as concepções filisoficas como o oralismo, a comunicação total e o bilinguismo os meios de comunicação com  a importância da Libras e os métodos utilzados por eles . O presente trabalho, de cunho qualitativo, visa através do estudo de caso, investigar como ocorrem as práticas educativas para surdos na escola regular de ensino. Participaram desta pesquisa alunos surdos e ouvintes, coordenadores, professores, da Escola Municipal  UEB LUIZ VIANA. A partir dos resultados pode-se inferir que uma proposta educativa baseada em uma perspectiva bilíngue possibilita ao estudante surdo uma melhor educação, no sentido em que prioriza em uma metodologia a utilização de recursos visuais para o ensino a esses alunos.

Palavras – chaves: Educação, Surdo e Comunicação.

1.Introdução

A Escola U.E.B. Luís Viana pertence à rede municipal de ensino e funciona nos turnos matutino e vespertino. Oferece o ensino regular, educação fundamental do 1º ao 9º ano com inclusão. Sendo que pela manhã está disponível a educação do 6º ao 9º ano e pela tarde, do 1º ao 5º ano. Possui salas especiais para DA (deficiência auditiva), com turmas só para o ensino da Libras e da Língua Portuguesa (salas bilíngue), onde o professor instrutor de libras que também é surdo, trabalha junto com a professora ouvinte que tem formação em Libras. A inclusão só acontece no 5º ano do ensino fundamental. Antes, os alunos ficam na sala bilíngue aprendendo a Libras e o Português Escrito, ou seja, na alfabetização. Pois as crianças enfrentam muitas barreiras na referida escola, visto que sua estrutura física encontra-se em péssimo estado. Os telhados de algumas salas precisam de reparos e quando chove é preciso suspender as aulas. Nas salas inclusivas (5º ano), a receptividade dos alunos ouvintes para com os alunos surdos, dá-se dentro de um bom relacionamento. Chegam até a aprender Libras com a professora intérprete que avalia a compreensão do conteúdo trabalhado pela professora ouvinte para os surdos. Os alunos com surdez ingressam na escola geralmente aos 6 anos de idade, todavia, há uma variação de idade no período de alfabetização. Esses alunos não possuem o domínio da Libra, daí a necessidade das salas bilíngues. Há também a Sala de Recurso Especializado (AEE) para Deficientes Intelectuais (DI), Deficientes Auditivos (DA) e Deficientes Visuais (DV). A escola é bastante espaçosa, pois possui algumas escadas com algumas rampas, uma sala de recurso para trabalhar com os alunos com necessidades especiais, apesar da estrutura física, é possível perceber que alguns profissionais têm compromisso com a educação e dedicam-se que estas crianças saibam “pelo menos ler, escrever e contar” ela não esta bem preparada para ter uma Educação Inclusiva, pois a profissionais habilitados na área mais não é suficiente para a demanda, pois a sala de inclusão em que existem alunos surdos o profissional em libras as vezes  não esta presente e o professor regente não tem domínio suficiente para suprir a necessidade do seu aluno surdo contam com ajuda dos alunos ouvintes que também tão aprendendo. Nessa escola não é trabalhado o Oralismo e, a aprendizagem da Libras é vital para que a proposta educacional trabalhada em sala de aula se realize. A Libras funciona como a primeira língua dos surdos (L1) e o Português Escrito como a segunda língua (L2). Sem o intérprete na sala de aula regular inclusiva é meramente quase impossível o professor ouvinte trabalhar com o aluno surdo, pois este está preparado para lidar com o aluno surdo, apesar do interesse e da sensibilidade dos mesmos em relação à questão.  

A escola foi criado pela Lei 1713/66 Reconhecido pelo CEE pela Resolução nº 52/68 datada em 14 de novembro de 1968, assinado pelo professor Luiz de Moraes Rêgo tendo em vista o Parecer 69/68. Pelo artigo 2º da mesma Lei de criação todo o acervo Patrimonial do Ginásio que foi criado pela Lei nº 779 de 4 de 1957, passou a integrar o patrimônio do colégio Municipal de São Luís. Na época havia a Divisão do Ensino Médio pertencente à Secretaria de Educação e Cultural do Município de São Luís, da qual o Colégio Luiz Viana era subordinado, haja vista existir o ensino médio isto é, o 2ºgrau científico e o curso normal por sinal, era de qualidade o ensino. Funcionava nos turnos diurno e noturno com sede no bairro da Alemanha situado a rua D. Delegado s/n havendo também no centro localizado na rua do Ribeirão em prédio com 9 salas de aula. No turno matutino funcionava o curso Ginasial (ensino fundamental atual) e o curso médio cientifico no noturno, somente turmas do curso ginasial (de 5ª a 8ª series) que após o primário de 1ª a 5ª serie passaria para o ginásio (1ª a 4ª serie) o que hoje equivalente a 2ª etapa do ensino fundamental. O Colégio Luiz Viana funcionou em convenio com o Estado até 1964 quando foi absorvido pelo município de São Luís. O prédio do Colégio Luís Viana “foi construído pelo governador Newton Bello” para outros fins. A finalidade era ser a escola de Artes Industriais e foi toda equipada para o funcionamento. A professora Antônia Ribeiro da Costa foi encaminhada ao Rio de Janeiro para se especializar durante em ano em um curso INEP Artes Industriais. Seria uma escola profissionalizante.

A aludida escola de Artes Industriais chegou a funcionar sendo devolvido todo o maquinário e prédio foi doado para a prefeitura de São Luís (doado pelo Estado)

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