IMPLICATURAS CONVERSACIONAIS DENTRO DE DITADOS POPULARES.

Por RENILSON DOS REIS SÁ | 22/05/2015 | Educação

IMPLICATURAS CONVERSACIONAIS DENTRO DE DITADOS POPULARES.

Renilson dos Reis Sá[1]

 

RESUMO

O presente artigo tem por objetivo principal conceituar as implicaturas conversacionais relacionadas ao uso dos ditados populares dentro de uma conversação. Este desenvolve-se baseado na teoria de Paul Grice, apresentando as implicaturas conversacionais e suas diferentes ocorrências, apresentados ao longo deste artigo. Chamamos a atenção também para dois estudos que caminham junto com as implicaturas conversacionais, que são as máximas conversacionais e o principio cooperativo. Tivemos como resultado neste trabalho, mostrar a importância das implicaturas conversacionais para a nossa língua, e como elas são usados dentro de vários ditados populares, podendo obter um conhecimento muito amplo desta temática.

 

PALAVRAS ­- CHAVE: Implicaturas conversacionais, ditados populares e Pragmática.

ABSTRACT

This article's main objective is to conceptualize the conversational implicatures related to the use of popular sayings in a conversation. This is developed based on the theory of Paul Grice's conversational implicatures and presenting their different types presented throughout this article. Also call attention to two studies that go along with the conversational implicatures, which are the conversational maxims and the cooperative principle. As a result we had in this article show the importance of conversational implicatures to our language and how they are used in popular sayings and can get a very wide knowledge of this subject.

 

KEYWORD: Conversational implicatures, popular sayings and Pragmatics.

1               Introdução

O presente artigo tem como objetivo apresentar e compreender os conceitos e a utilização das implicaturas conversacionais dentro dos ditados populares, tivemos como principal base os estudos do teórico Paul Grice, onde este expressa uma forma de comunicação em que o indivíduo durante seu ato de fala, utiliza de acordo com as regras de conduta a sua maneira individual de se comunicar, destacando dentro desta, as implicaturas conversacionais, conversacionais particularizadas e generalizadas, havendo em ambas características que são: cancelabilidade, inseparabilidade, separabilidade, calculabilidade e indeterminação.

Mostraremos também neste artigo dois estudos que caminham junto com as implicaturas conversacionais que são as máximas conversacionais e o princípio cooperativo, sendo que para ocorrer a implicatura necessariamente há a violação das máximas conversacionais que se dividem da seguinte forma, máxima da quantidade, qualidade, relação e máxima de modo. Segundo inúmeros estudiosos da Pragmática, ela é governada por um princípio de cooperação, que exige que cada enunciado tenha um objeto ou uma finalidade.

Será utilizada como análise deste trabalho, uma pesquisa relacionada às implicaturas conversacionais, bem como uma entrevista feita acerca dos ditados populares, sob o uso das implicaturas diante destes, analisando assim, a relação do contexto com a utilização dos mesmos para com a conversação. Dentre esta abordagem, será apresentado as máximas quanto ao tipo de contexto como citadas acima, sendo descritas e analisadas de acordo com a realização de um diálogo.

2               Ancoragem teórica

Dando a base teórica a este trabalho, Grice vem nos expressar que consiste num modo de comunicação em que as pessoas adquirem como as regras de conduta relacionadas ao modo como cada pessoa se doa a uma conversa. Com isso, entre essas regras podemos destacar o modo como às pessoas agem dentro de um diálogo, onde ambas procuram ser não melhores do que as outras, mas sim procurando ser mais cooperativas umas com as outras, para assim haver uma comunicação mais eficiente. Para isso, segue-se com as “sub - regras”, como o fazer uma pergunta, responder as questões feitas, esperar sua vez de falar e ainda dar informações as pessoas quando lhe for solicitado, bem como outras questões.

Paul Grice, em palestra preferida em 1967 e depois em Logic and Conversacion, artigo publicado em pem 1915, apresenta os estudiosos da linguagem uma maneira de se abordar os significados implícitos que eventualmente se encontram nos diálogos de pessoas engajadas em conversação. Ainda no método de Grice, ele garante que as conversas são apenas “Esforços cooperativos, em que as pessoas seguem um principio geral de cooperação enquanto se comunicam. Este principio já abordado desde o inicio o Principio Cooperativo (PC), com este principio, Grice afirma que embora tenha sido desenvolvido apenas na linguagem oral, é igualmente aplicável na linguagem escrita, isso pode ocorrer uma vez que o texto escrito, bem como o falado, faz parte de uma interação(Hoey & Winter, 1986).

 Essa interação é contida de um autor em que o mesmo, escreve e assim, conta com a participação do leitor para dar sentido ao seu texto, dando espaço para que ele faça suas concordâncias ou contradições, uma vez que suas escrita é baseada sempre na expectativa de seus leitores . Na sequência de suas idéias Grice apresenta ,  a partir de exemplos a palavra implicaturas, denominada a uma maneira de acrescentar a uma palavra vários significados diferentes do literalmente dito. Sendo assim, pode-se delimitar as implicaturas em : Implicaturas conversacionais , implicaturas conversacionais particularizadas e implicaturas conversacionais generalizadas, que serão descritas a seguir.

2.1         Conceito de implicatura conversacional

A Implicatura é uma palavra em que está subjacente o “implicar”, ou seja, o falante pode com apenas uma palavra, uma expressão ou um enunciado, exprimir, incluir um significado como adicional ao significado literal do que se diz. Sendo assim, o falante ao pronunciar sua fala, vai além, procura sempre dizer mais do que aquilo quer expressar, sendo transmitidas pelo significado convencional das palavras, como exemplo destas implicaturas podemos citar: “Ela é loira, mas é inteligente”. A implicatura conversacional gerada neste caso é a preposição “mas”, onde está indicando contraste, já que geralmente pessoas loiras não são consideradas inteligentes. Outras palavras que geram implicaturas conversacionais são: Portanto, Embora, Ainda e somente. Com isso, as implicaturas apresentam três características, que são: Anulável, que quer dizer, pode desaparecer com a continuação da conversa. Como  por exemplo A) não vamos ao cinema pela manhã, e sim a tarde. B) Claro, não vamos perder esse filme por nada./Pode revelar-se falsa como, por exemplo, A) O relatório é pra entregar amanhã? O professor disse que tínhamos uma semana pra entregar. B) Olha a verdade é que eu não quero me encontrar com Pedro. A informação é veiculada a nível implícito e explicito, num texto oral e escrito. Como por exemplo, A) Pedro me disse que você não vinha pra festa. B) Há é mesmo eu disse a ele que não vinha mesmo. OBS: por parte da outra pessoa ela só confessou que não ia comparecer mesmo, por que a outra já tinha descoberto sua mentira.

A partir das implicaturas conversacionais Paul Grice criou os princípios da cooperação e as máximas conversacionais, porque segundo ele nem sempre o que se diz corresponde à realidade ou é realmente o que se quer dizer ou deveria ser dito no contexto da conversa, havendo o uso de uma implicatura havendo a necessidade de recorrer ao principio da cooperação guiando a interação verbal como segue o exemplo:

A: Você vai ao cinema?

B: Estou com dor de cabeça.

A resposta dada a está pergunta que inicialmente parece inadequada, é possível entender-se através de uma implicatura conversacional. Pois para não dizer “não” explicitamente, B escolheu ser pragmático usando outra forma de responder, mas mantendo o efeito negativo. O principio da cooperação é elaborado com base em uma fórmula geral e é assim posto: faça a sua contribuição na conversação, atendendo ao que é solicitado, no momento exigido, visando aos propósitos comuns e imediatos, de forma consequente em relação aos compromissos conversacionais estabelecidos (MARTELOTTA, 2013, p. 90). Em seu livro Manual de Linguística Martelotta apresenta as quatro máximas:

1)            Máxima da quantidade (seja informativo)

  • Na conversação, coopere de modo a informar aquilo que está sendo requerido em função dos propósitos comunicativos.
  • Faça com que sua contribuição não seja mais informativa do que a exigida na situação.

2)            Máxima da qualidade (seja verdadeiro)

  • Não diga aquilo que você considera falso.
  • Não diga nada que não possa ser comprovado ou para qual você não possa fornecer evidencia.

3)            Máxima da relação (seja relevante)

4)            Máxima do modo (seja claro):

  • Evite expressões ambíguas.
  • Evite expressões que possam obscurecer o significado.
  • Seja breve (evite digressões desnecessárias).
  • Proceda de modo ordenado.

Em relação á implicatura e ditados populares, se tem uma ligação entre ambos, uma vez que ambos trabalham com frases e seu contexto, retratando ainda seu significado e deixando implícito ou mesmo levante a conversa para um rumo inverso ao que começou. Segundo Paul Grice existem três diferentes tipos de implicaturas que são: as conversacionais particularizadas, generalizadas e as implicaturas convencionais, sendo importante especificar cada uma delas.

2.2         Implicaturas conversacionais particularizadas

As implicaturas conversacionais particularizadas são transmitidas em uma determinada situação, de acordo com as características do contexto. Essa implicatura também apresenta outras características como a seguir:

  • Cancelabilidade

Uma implicatura conversacional particularizada não é parte do significado do que é dito literalmente e por isso é cancelável. Elas podem ser explicitamente canceláveis ou contextualmente canceláveis. Uma implicatura de que P é explicitamente cancelável se é admissível acrescentar qualificações como “mas não P” ou “eu não quis dizer P”. Uma é contextualmente cancelável se for possível encontrar uma situação na qual a mesma asserção não transmita a mesma implicatura (GRICE, 1989, p. 39; 44).

  • Inseparabilidade

Uma implicatura conversacional particularizada é inseparável porque não é possível encontrar outra maneira de a mesma coisa sem transmitir a mesma implicatura no mesmo contexto conversacional (GRICE, 1989, p.43). Esta característica não é uma condição necessária das implicaturas conversacionais porque a inseparabilidade não ocorre se a implicatura depender da maneira pela qual oque foi dito foi dito e porque pode não haver qualquer maneira alternativa de dizer o mesmo sem ser artificial ou enfadonho. Também não é uma condição suficiente das implicaturas conversacionais, porque implicaturas conversacionais de evoluções que transmitem pressuposições não são separáveis (GRICE, 1989, p. 43).

  • Calculabilidade

Para descobrir o que implicado conversacionalmente, isto é, para calcular uma implicatura, nós precisamos considerar uma variedade de aspectos: supomos que o Principio Cooperativo e as máximas são observados, constatamos o significado convencional das palavras utilizadas e as referências envolvidas, consideramos o contexto da asserção e qualquer pressuposição relevante desse contexto e consideramos toda informação relevante desse contexto e consideramos toda a informação relevante para descobrir se o falante quis implicar está disponível (GRICE, 1989, p. 31).

  • Indeterminação

Embora possamos determinar o que é implicitado conversacionalmente em alguns casos, há vários casos em que maneiras alternativas de calcular o que alguém implicitou (GRICE, 1989, p. 40)

2.3          Implicaturas Conversacionais Generalizadas

Implicaturas conversacionais generalizadas são em grande parte similares as implicaturas particularizadas: são canceláveis, incalculáveis e inseparáveis. A diferença é que elas são normalmente transmitidas pelo uso de certas palavras ou expressões como “uma casa” ou “uma mulher”. Estas expressões implicitam implicaturas que não estão relacionadas ao significado convencional das expressões, mas estão lá quando essas expressões estão usadas em um contexto conversacional. Exemplo: “X vai se encontrar com uma mulher essa noite” ou “X entrou na casa essa noite e encontrou uma tartaruga na porta de entrada” (GRICE, 1989, p. 37). O uso de uma das frases transmite uma implicatura conversacional generalizada de distanciamento, pois o uso de “uma mulher” ao invés de “a mulher” implícita que a mulher em questão não é um parente próximo ou a amiga de X e o uso de “uma casa” ao invés de “a casa” implícita que a casa em questão não é de X, mas de outra pessoa.

Grice admite há casos que nos quais essa expressões não sugerem essa implicatura de distanciamento: não há qualquer implicatura em “ Estive sentado em um carro em toda a manhã” e alguém que assira “Eu não posso escrever muito porque quebrei um dedo hoje” implícita que o dedo em questão é do próprio falante, ou seja implícita uma implicatura de proximidade. Assim, uma implicatura generalizada não é uma implicatura sem exceções, mas uma implicatura que não depende de qualquer detalhe particular sobre a situação conversacional em que é sugerida. (GRICE, 1989, p. 38).

2.4          Implicaturas Convencionais

Implicaturas convencionais parecem próximo do que é dito literalmente, pois são transmitidas pelo significado convencional das palavras, mas como elas ainda não afetam a verdade ou falsidade do que é dito, ainda devem ser consideradas como implicaturas (GRICE,1989, p. 25). Observe que como as implicaturas conversacionais generalizadas também são transmitidas devido ao uso de algumas palavras, é fácil confundi-las com as implicaturas convencionais. Outras características das implicaturas convencionais são:

  • Incancelabilidade

Diferentemente das implicaturas conversacionais particularizadas, implicaturas

convencionais não são canceláveis. Retomando o último exemplo eu poderia dizer: “Ela é loira,mas é inteligente”. O procedimento normal para cancelar a implicatura dessa asserção seria algo como: “Bem, mas não quero com isso sugerir que loiras são burras”. A implicatura não cancelada com essa observação adicional (GRICE, 1989, p. 234).

  • Separabilidade

Implicaturas convencionais são separáveis. É sempre possível encontrar outra maneira de dizer literalmente a mesma coisa sem transmitir a mesma implicatura no mesmo contexto conversacional. Expressões como “Ela é loira, mas é inteligente” podem ser substituídas por expressões como “Ela é loira e é inteligente”. Aquilo que é dito literalmente permanece inalterado, mas a implicatura foi removida. Grice considera a inseparabilidade como uma característica mais relevante para distinguir implicaturas conversacionais de implicaturas convencionais do que para determinar a presença de implicaturas conversacionais (GRICE, 1989,p. 43-44).

3               Metodologia

Primeiramente para a realização deste trabalho, foi elaborada uma vasta pesquisa acerca da temática que trata sobre Implicaturas conversacionais, tendo como base alguns autores que tratam deste assunto, para termos um bom referencial teórico.     

E para a realização deste foi usado também o método de entrevista estruturada, para obtenção de informações acerca de ditados populares típicos da sociedade cametaense, que foram fundamentais para o desenvolvimento desse trabalho. Foram entrevistadas várias pessoas, mas selecionamos apenas uma delas, que se mostrou com mais conhecimento acerca do tema em estudo.

 O método da pesquisa foi feito através de entrevista estruturada, feita a referida pessoa selecionada, sendo esta uma moradora antiga da cidade de Cametá e conhecedora de vários ditados populares, para proceder nesta foram feitas as seguintes perguntas para a obtenção de tais informações.

  • Quais os ditados populares que a senhora conhece?
  • Qual o momento adequado para o uso deste?
  • Em que contexto ele é utilizado?
  • Qual o significado?

4               Análise dos ditados populares

Ditados Populares são frases ou conjuntos de palavras que tentam expressar de forma figurada alguma idéia ou pensamento. Por exemplo, quem nunca falou “aquela menina é uma santinha do pau oco”, querendo se referir a pessoas que se fazem de boazinhas, mas não são, ou ainda “Aquele é um rapaz sem eira nem beira” se referindo a uma pessoa sem posses ou bens. Pois é, esse é o objetivo dos ditados populares ou provérbios, ou seja, falar uma coisa querendo dizer outra.

Dentre as frases e expressões existentes, se encontram os ditados populares, usados muitas vezes como uma suposta ironia ou válida ate mesmo como uma moral. Fizemos analises em alguns ditados populares que foram coletados através de entrevista, com o intuito de demonstrar seu uso e seus significados, muitas vezes vindos com significados implícitos como veremos abaixo:

A)           Quem dorme muito pouco vê

Usado para designar uma suposta ironia, de que quem dorme muito, obviamente não verá nada. Significa o real sentido da palavra dormir, onde se sabe que dormindo você nada ver, apenas usa sua imaginação. Neste ditado houve a quebra da máxima da quantidade, pois a frase não tem informação suficiente para explica-lo, surgindo uma implicatura de que aquela pessoa dorme muito, é preguiçosa e não faz nada, além de dormir.

B)           O que os olhos não vê o coração não sente

 Usado para designar que você não sente algo do nada, mas sim seguido de uma imagem ou de uma ação. Significa o sentimento sendo algo dependente de um objeto, já que você só sentirá algo por alguma coisa, se ver ou tocar. Neste ditado popular houve a violação da máxima da qualidade, pois existem pessoas que não precisam ver para sentir algo, surgindo então uma implicatura de que aquela pessoa já foi traída por namorado ou marido, mas não viu, e então não sentiu nada em relação a isso.

C)           Mas vale um pássaro na mão do que dois voando

Usado para designar que é melhor você escolher uma pessoa certa, do que ficar indecisa entre duas e acabar ficando sem nenhuma das duas. Significa dizer que muitas vezes se escolhe tanto algo e você acaba ficando sem nada. Neste ditado há a violação da máxima de maneira, pois dependendo do contexto essa frase exprimi- se de maneira obscura, surgindo uma implicatura de que quem quer muito acaba ficando sem nada.

D)          Quando um não quer, dois não briga

Usado para designar que se você não quiser algo, ninguém vai te forçar a querer. Significa dizer que quando uma pessoa te ofende, se você não quiser levar a uma discussão ou até mesmo a agressões você irá ignorar. Neste ditado popular há violação da máxima da quantidade, pois o falante não dá informações suficientes para que não tenha acontecido a “briga” surgindo uma implicatura, pois somente uma pessoa, não pode brigar.

E)           Deus só dá asas, para quem não sabe voar

Usado para designar que Deus muitas vezes dá oportunidades á pessoas que não levam a sério a esta. Significa dizer, que quem tem chances na vida, são aquelas pessoas que não levam a sério aquilo que seria uma oportunidade única. Há implicatura de que a pessoa é mal informada ou não sabe aproveitar as oportunidades da vida.

5               Conclusão

Levando em consideração todas as pesquisas realizadas ao longo deste artigo, foi possível observarmos a importância que as implicaturas conversacionais exercem dentro dos ditados populares, e nos foi possível constatar a extrema importância das mesmas para um dialogo independente do seu contexto. Desta forma percebemos que os ditados populares tem uma grande variedade de significados mesmo que implícitos.

Portanto este artigo nos proporcionou um vasto leque de conhecimentos em relação as implicaturas, ditados populares, máximas conversacionais e todos os estudos que os cercam, conhecimentos estes que serão de suma importância para minha formação acadêmica.

 

 

 

 

 

 

 

 

6  Referências bibliográficas 

GRICE, P. (1978). Further Notes on Logic and Conversation. In: Syntax and Semantics:Pragmatics, v. 9, COLE, P. (ed.), New York: Academic Press, p. 183-97. Reprinted in H. P.Grice (ed.), Studies in the Way of Words. Cambridge: Harvard University Press, 1989.

 

FIORIN, José Luiz (org.). Introdução à linguística – 6. ed., 3ª reimpressão – São Paulo; contexto, 2014.

Manual de linguística / Mário Eduardo Martelotta,  (org.). 2. Ed., 2ª reimpressão – São Paulo: contexto, 2013.

 

 

 

 

 

 

 

 



[1] Acadêmico do curso de Licenciatura em Letras Habilitação em Língua Portuguesa do ano de 2012 da Universidade Federal do Pará – UFPA /Campus Universitário do Tocantins Cametá. E-mail: renilsonsa17@gmail.com.   

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