IMPACTO DA GESTÃO DE CONFLITOS NA SATISFAÇÃO DOS COLABORADORES PARA O DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL. ESTUDO DE CASO: DIRECÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS DO MINDENACVP

Por Santos Agostinho do Nascimento | 08/11/2024 | Adm

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IMPACTO DA GESTÃO DE CONFLITOS NA SATISFAÇÃO DOS COLABORADORES PARA O DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL. ESTUDO DE CASO: DIRECÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS DO MINDENACVP

IMPACT OF CONFLICT MANAGEMENT ON EMPLOYEE SATISFACTION FOR ORGANIZATIONAL DEVELOPMENT. CASE STUDY: MINDENACVP HUMAN RESOURCES DIRECTORATE

SANTOS AGOSTINHO NASCIMENTO

"A arte de gerir conflitos revela-se como um caminho de crescimento, onde cada desacordo é uma oportunidade de diálogo, promovendo não apenas a satisfação dos colaboradores, mas também a própria essência da organização em sua busca pela harmonia e evolução 

(Oliveira2019)."

RESUMO

O estudo investigou o impacto da gestão de conflitos na satisfação dos colaboradores e no desenvolvimento organizacional na Direção dos Recursos Humanos do MINDENACVP. A pesquisa adotou uma abordagem quantitativa, combinando métodos de pesquisa de campo e revisão bibliográfica. A amostra foi composta por 20 trabalhadores selecionados aleatoriamente, representativa para capturar diversas perspectivas dentro da organização. As estratégias de gestão de conflitos implementadas mostraram um impacto positivo significativo: reduziram conflitos laborais, melhoraram a comunicação interna e promoveram um ambiente colaborativo. Os colaboradores relataram maior satisfação, sentindo-se valorizados e percebendo melhorias na eficiência e produtividade. A implementação dessas estratégias não apenas atendeu às expectativas dos colaboradores, mas também contribuiu para um ambiente de trabalho mais harmonioso e eficaz, refletindo diretamente no desenvolvimento organizacional do MINDENACVP.

Palavras-Chave: Gestão; Conflitos; Satisfação; Colaboradores; Desenvolvimento; Organizacional


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ABSTRACT

The study investigated the impact of conflict management on employee satisfaction and organizational development at the Human Resources Directorate of MINDENACVP. The research employed a quantitative approach, combining field research methods and literature review. The sample consisted of 20 randomly selected workers, designed to capture diverse perspectives within the organization. Implemented conflict management strategies demonstrated significant positive effects: they reduced labor conflicts, improved internal communication, and fostered a collaborative environment. Employees reported higher satisfaction, feeling valued, and noticing improvements in efficiency and productivity. The implementation of these strategies not only met employee expectations but also contributed to a more harmonious and effective work environment, directly influencing the organizational developm

Keywords: Management; Conflict; Satisfaction; Employees; Development; Organizational


1. INTRODUÇÃO 

Os conflitos organizacionais são inevitáveis e podem surgir de diversas fontes dentro de uma empresa. Eles podem surgir de diferenças de opinião entre membros da equipe, disputas sobre recursos limitados, ou até mesmo de mudanças na estrutura organizacional. Conforme observado por Carvalho (2016), "os conflitos organizacionais são fenômenos complexos que podem afetar negativamente a dinâmica de trabalho e a eficiência operacional se não forem adequadamente geridos". Esses conflitos não apenas podem prejudicar o moral dos funcionários, mas também impactar adversamente a produtividade e a coesão da equipe. 

Para lidar com essas situações, é essencial implementar estratégias eficazes de gestão de conflitos que promovam a comunicação aberta, o entendimento mútuo e a resolução rápida de disputas. Oliveira (2019) destaca que "a gestão proativa de conflitos pode transformar potenciais fontes de divisão em oportunidades para fortalecer o comprometimento da equipe e a colaboração interna".

A gestão eficaz de conflitos não apenas minimiza tensões internas e promove um ambiente 

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de trabalho mais harmonioso, mas também tem um impacto significativo na satisfação dos colaboradores, fundamental para o desenvolvimento organizacional. Conforme observado por Costa (2014), "colaboradores que se sentem ouvidos e valorizados durante o processo de resolução de conflitos tendem a apresentar níveis mais elevados de satisfação no trabalho". Quando os conflitos são abordados de maneira construtiva, com métodos que incentivam a participação e a colaboração, como destacado por Pereira (2017), "os colaboradores tendem a se sentir mais motivados e engajados, contribuindo positivamente para o ambiente de trabalho e para o alcance dos objetivos organizacionais".

Além disso, a satisfação dos colaboradores está diretamente ligada à sua produtividade e retenção na organização. Santos (2018) salienta que "empresas que adotam práticas eficazes de gestão de conflitos não apenas melhoram o clima organizacional, mas também experimentam uma redução significativa no turnover e um aumento na lealdade dos funcionários". Essa estabilidade e comprometimento dos colaboradores são essenciais para o crescimento sustentável da organização, pois contribuem para a continuidade operacional e para a construção de uma cultura corporativa sólida.

Portanto, investir na gestão proativa de conflitos não é apenas uma estratégia preventiva, mas também uma medida estratégica para promover a satisfação dos colaboradores como um componente essencial do desenvolvimento organizacional. Ao cultivar um ambiente onde os conflitos são tratados de forma construtiva e onde os interesses e preocupações dos funcionários são levados em consideração, as empresas não apenas fortalecem sua capacidade de adaptação e inovação, mas também solidificam seu compromisso com o bem-estar e a eficácia de sua equipe.

A presente dissertação de mestrado tem como objetivo central investigar o impacto da gestão de conflitos na satisfação dos colaboradores para o desenvolvimento organizacional, com um estudo de caso na Direção dos Recursos Humanos do MINDENACVP. A pesquisa focará em compreender como práticas eficazes de resolução de conflitos podem influenciar diretamente o nível de satisfação dos colaboradores nesse contexto específico. A escolha desse órgão governamental visa não apenas contribuir para a teoria organizacional, mas também fornecer insights práticos e aplicáveis para melhorar as dinâmicas internas e promover um ambiente de trabalho mais harmonioso e produtivo dentro do setor público em Angola.

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Em Angola, questões relacionadas à gestão de recursos humanos e ao bem-estar dos funcionários são cruciais para o funcionamento eficiente das instituições públicas. Nesse sentido, a análise do impacto da gestão de conflitos na satisfação dos colaboradores no MINDENACVP não apenas fornecerá uma perspectiva localizada sobre os desafios e oportunidades enfrentados pela administração pública, mas também poderá servir como base para o desenvolvimento de políticas mais eficazes e adaptadas às necessidades específicas do contexto angolano. Este estudo buscará identificar práticas bem-sucedidas que possam ser replicadas em outras organizações similares, contribuindo assim para o fortalecimento institucional e para o desenvolvimento sustentável do capital humano em Angola.

1.1 PROBLEMA DE PESQUISA 

Os conflitos laborais têm sido amplamente reconhecidos como um obstáculo significativo para o desenvolvimento organizacional em contextos diversos ao redor do mundo. De acordo com um estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT) realizado em 2020, conflitos no local de trabalho resultam em perdas significativas de produtividade e eficiência. A pesquisa, baseada em uma amostra global, revelou que aproximadamente 85% das empresas relataram enfrentar conflitos frequentes ou ocasionais entre seus colaboradores (OIT, 2020). O método utilizado envolveu entrevistas e questionários aplicados em empresas de diferentes setores em vários países, destacando a prevalência e os impactos adversos desses conflitos.

Nesse contexto, a gestão eficaz de conflitos surge como uma ferramenta indispensável para mitigar esses problemas e promover um ambiente de trabalho mais colaborativo e produtivo. Práticas de resolução de conflitos bem estruturadas não apenas reduzem os custos associados aos conflitos laborais, como também melhoram a moral dos funcionários e promovem um clima organizacional mais saudável. Estudos adicionais da OIT indicam que empresas que implementam estratégias formais de gestão de conflitos experimentam uma redução significativa nas taxas de absenteísmo e rotatividade de pessoal, além de um aumento na satisfação e no engajamento dos colaboradores (OIT, 2021).

Em Angola, e especificamente no MINDENACVP, o desafio da gestão de conflitos não é diferente de outras partes do mundo. Como órgão governamental responsável pela 

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administração dos recursos humanos no setor militar e de veteranos, o Ministério da Defesa Nacional enfrenta complexidades adicionais devido à natureza sensível e hierárquica de suas operações. A eficácia da gestão de conflitos dentro do MINDENACVP não só é crucial para o funcionamento cotidiano, mas também para a coesão e a eficiência organizacional em um contexto onde as decisões e políticas têm impactos diretos na segurança nacional e no bem-estar dos veteranos da pátria. Assim, investir em estratégias eficazes de resolução de conflitos não apenas melhora o ambiente de trabalho interno, mas também fortalece a capacidade do Ministério de cumprir sua missão de forma eficaz e responsável. Em função do problema acima exposto, levantou-se a seguinte questão de partida: Como a implementação de estratégias eficazes de gestão de conflitos impactou positivamente a satisfação dos colaboradores e contribuiu para o desenvolvimento organizacional na Direção dos Recursos Humanos do MINDENACVP?

1.2 HIPÓTESES DA PESQUISA 

H1: A implementação de estratégias eficazes de gestão de conflitos na Direção dos Recursos Humanos do MINDENACVP reduziu significativamente o número de conflitos laborais, melhorando assim o ambiente de trabalho e aumentando a satisfação dos colaboradores.

H2: Colaboradores que percebem a existência de estratégias claras e eficazes de gestão de conflitos na Direção dos Recursos Humanos do MINDENACVP tendem a relatar níveis mais altos de satisfação no trabalho em comparação com aqueles que não percebem tais estratégias.

H3: A adoção de medidas de gestão de conflitos na Direção dos Recursos Humanos do MINDENACVP está positivamente correlacionada com indicadores de desenvolvimento organizacional, como aumento da produtividade, melhoria da comunicação interna e maior eficiência operacional.

1.3 OBJETIVOS DA PESQUISA 

1.3.1 Geral

Analisar o impacto da gestão de conflitos na satisfação dos colaboradores e seu efeito no desenvolvimento organizacional na Direção dos Recursos Humanos do MINDENACVP.

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1.3.2 Específicos

1. Investigar os tipos e causas mais frequentes de conflitos laborais identificados na Direção dos Recursos Humanos do MINDENACVP.

2. Avaliar como as estratégias de gestão de conflitos implementadas influenciaram a percepção de satisfação dos colaboradores no ambiente de trabalho.

3. Compreender o impacto da gestão de conflitos no desempenho organizacional e na eficiência operacional do MINDENACVP.

1.4 JUSTIFICATIVA 

A relevância do tema do impacto da gestão de conflitos na satisfação dos colaboradores para o desenvolvimento organizacional é fundamental diante das dinâmicas atuais das organizações. Conflitos no ambiente de trabalho não apenas são inevitáveis, mas também podem ter repercussões significativas que vão além das questões interpessoais. A satisfação dos colaboradores é crucial para o bem-estar individual, além de ser essencial para o desempenho coletivo e a eficácia organizacional. Segundo Carvalho (2016) e Oliveira (2019), compreender como a gestão adequada de conflitos pode influenciar positivamente esse aspecto permite às organizações fortalecer sua capacidade de reter talentos, promover um clima de trabalho saudável e sustentar um crescimento sustentável a longo prazo.

A importância desse tema se justifica pela sua relevância direta para a produtividade e eficiência das organizações. Conflitos mal geridos podem levar à diminuição da motivação, aumento do absenteísmo e queda na produtividade dos colaboradores (Oliveira (2019). Implementar estratégias eficazes de gestão de conflitos não apenas mitiga esses impactos negativos, mas também promove um ambiente de trabalho onde os colaboradores se sintam valorizados e engajados. Isso contribui diretamente para a criação de uma cultura organizacional que sustenta o crescimento e a inovação contínuos.

Além disso, a pesquisa neste campo é crucial para o desenvolvimento de práticas gerenciais mais eficazes e adaptadas às realidades específicas de cada organização. Cada ambiente de trabalho enfrenta desafios únicos que requerem abordagens personalizadas na gestão de conflitos. Estudos como os de Carvalho (2016) e Oliveira (2019) fornecem insights valiosos sobre quais estratégias são mais eficazes em diferentes contextos organizacionais e culturais, 

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permitindo que líderes e gestores adotem medidas proativas para melhorar o ambiente de trabalho e otimizar o desempenho organizacional. 

1.5 DELIMITAÇÃO DA PESQUISA 

A presente pesquisa foi realizada na Direção dos Recursos Humanos do MINDENACVP (Ministério da Defesa Nacional, Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria) durante o primeiro semestre de 2024. 

2. REVISÃO DA LITERATURA  

2.1 CONFLITO ORGANIZACIONAL

2.1.1 Definição 

O conflito organizacional pode ser definido como uma situação em que duas ou mais partes dentro de uma organização têm objetivos, interesses ou valores incompatíveis, levando a uma disputa ou discordância. Segundo Araújo e Silva (2016, p. 240), o conflito organizacional é inevitável em qualquer organização devido às diferenças individuais e à diversidade de percepções entre os membros da equipe. Essas diferenças podem surgir de diversas fontes, incluindo diferenças de personalidade, competição por recursos limitados, estilos de comunicação e expectativas divergentes em relação ao trabalho e ao desempenho.

Para Barros e Freitas (2016, p. 348), o conflito organizacional pode ser visto tanto como um obstáculo quanto como uma oportunidade de crescimento. Eles afirmam que, embora o conflito possa inicialmente parecer prejudicial ao clima organizacional, ele também pode incentivar a inovação e a melhoria dos processos quando gerido de forma eficaz. Os autores destacam que a chave para transformar o conflito em uma força positiva está na capacidade da organização de promover um ambiente onde a comunicação aberta e a colaboração sejam incentivadas.

Brito e Silva (2015, p. 820) abordam o conflito organizacional como uma dinâmica inevitável nas empresas modernas, especialmente em setores altamente competitivos. Segundo os autores, a gestão adequada do conflito é essencial para o desenvolvimento organizacional, pois permite que as empresas identifiquem e resolvam problemas subjacentes que poderiam comprometer a produtividade e a satisfação dos colaboradores. Eles ressaltam que a falta de 

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resolução de conflitos pode levar a um ambiente de trabalho tóxico, onde a desconfiança e a desmotivação predominam.

De acordo com Carvalho e Santos (2016, p. 125), os conflitos dentro das organizações podem ser classificados em várias categorias, incluindo conflitos interpessoais, intergrupais e interdepartamentais. Eles explicam que cada tipo de conflito requer abordagens e estratégias de resolução específicas, uma vez que as causas e os impactos desses conflitos variam consideravelmente. Os autores também destacam a importância da liderança eficaz na mediação e resolução de conflitos, argumentando que líderes bem treinados são capazes de minimizar os efeitos negativos do conflito e maximizar seus benefícios potenciais.

Costa e Alves (2014, p. 570) discutem como os conflitos podem impactar diretamente a produtividade dos colaboradores. Eles afirmam que conflitos não resolvidos podem levar a um aumento do estresse e da insatisfação no trabalho, resultando em maior rotatividade de funcionários e redução da eficiência operacional. No entanto, os autores também sugerem que conflitos bem geridos podem promover um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo, onde os colaboradores se sentem valorizados e ouvidos.


2.1.2 Tipos de conflitos no ambiente de trabalho

Conflitos Interpessoais

Conflitos interpessoais são aqueles que surgem entre indivíduos dentro de uma organização, geralmente devido a diferenças de personalidade, objetivos ou valores percebidos. Segundo Brito e Silva (2015, p. 823), "os conflitos interpessoais são frequentemente desencadeados por divergências na interpretação de papéis e responsabilidades dentro de equipes de trabalho". Esses conflitos podem surgir de comunicações mal interpretadas ou de expectativas não atendidas entre colegas. Segundo Costa e Alves (2014), "o impacto desses conflitos pode ser significativo, afetando tanto o bem-estar individual quanto a eficiência organizacional" (p. 572).

No contexto organizacional, a gestão eficaz de conflitos interpessoais é essencial para manter um ambiente de trabalho saudável e produtivo (Carvalho & Santos, 2016, p. 135). Segundo Cunha e Oliveira (2015), "estratégias que promovem a resolução de conflitos de maneira 

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construtiva incluem a mediação e a comunicação aberta entre os envolvidos" (p. 112). A incapacidade de resolver esses conflitos pode resultar em tensões prolongadas que afetam não apenas o clima organizacional, mas também a eficácia do trabalho em equipe (Barros & Freitas, 2016, p. 356).

Além disso, conflitos interpessoais podem surgir de diferenças culturais ou devido a percepções divergentes sobre ética e valores organizacionais (Araújo & Silva, 2016, p. 243). De acordo com Costa e Alves (2014), "a gestão eficaz desses conflitos requer uma compreensão profunda das dinâmicas interpessoais e a capacidade de promover um diálogo construtivo" (p. 575). A falta de resolução adequada desses conflitos pode levar a uma diminuição na moral e na produtividade dos funcionários (Brito & Silva, 2015, p. 828).

A abordagem proativa na gestão de conflitos interpessoais é crucial para promover um ambiente de trabalho colaborativo e harmonioso (Carvalho & Santos, 2016, p. 130). Ao adotar estratégias que incentivam a comunicação aberta e a compreensão mútua, as organizações podem mitigar os efeitos negativos desses conflitos e promover um clima organizacional mais positivo (Cunha & Oliveira, 2015, p. 118).

Conflitos intragrupais

Os conflitos intragrupais ocorrem dentro de um mesmo grupo ou equipe dentro da organização e podem surgir devido a divergências de opiniões sobre tarefas, estratégias de trabalho ou distribuição de responsabilidades. Segundo Carvalho e Santos (2016, p. 127), "conflitos intragrupais podem surgir quando há competição por recursos limitados ou quando há discordância sobre a melhor abordagem para alcançar metas comuns". Esses conflitos podem afetar negativamente a coesão do grupo e a eficiência na realização de tarefas (Cunha & Oliveira, 2015, p. 111).

A gestão eficaz desses conflitos requer uma compreensão profunda das dinâmicas de grupo e a capacidade de facilitar discussões construtivas (Araújo & Silva, 2016, p. 248). Segundo Barros e Freitas (2016), "estratégias como a definição clara de papéis e responsabilidades e o estabelecimento de normas de comunicação podem ajudar a minimizar conflitos intragrupais" (p. 359). A falta de resolução adequada desses conflitos pode levar a uma diminuição na coesão do grupo e à redução da eficácia colaborativa (Brito & Silva, 2015, p. 832).

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Além disso, conflitos intragrupais podem surgir de diferenças de personalidade ou de estilos de trabalho dentro do grupo (Costa & Alves, 2014, p. 578). De acordo com Cunha e Oliveira (2015), "a promoção de um ambiente de trabalho inclusivo e de apoio mútuo pode ajudar a reduzir conflitos intragrupais e a promover um clima de confiança e colaboração" (p. 115). É essencial que os líderes de equipe estejam atentos aos sinais de conflito e atuem proativamente para resolver questões antes que elas afetem adversamente o desempenho do grupo (Carvalho & Santos, 2016, p. 133).

A gestão eficaz de conflitos intragrupais não apenas promove um ambiente de trabalho mais harmonioso, mas também fortalece a coesão e a eficácia das equipes na busca por objetivos organizacionais comuns (Barros & Freitas, 2016, p. 362). Ao adotar abordagens que incentivem a comunicação aberta e a colaboração entre os membros do grupo, as organizações podem melhorar significativamente o desempenho e a satisfação no trabalho (Araújo & Silva, 2016, p. 253).

Conflitos intergrupais

Os conflitos intergrupais surgem entre diferentes grupos ou departamentos dentro da organização e podem resultar de competição por recursos, divergências de objetivos ou percepções negativas uns dos outros. Segundo Brito e Silva (2015, p. 837), "os conflitos intergrupais frequentemente surgem quando há falta de colaboração entre departamentos ou quando há disputas por orçamento e autoridade". Esses conflitos podem prejudicar a coesão organizacional e dificultar a realização eficaz de projetos conjuntos (Costa & Alves, 2014, p. 582).

A gestão eficaz de conflitos intergrupais requer uma abordagem integradora que promova o entendimento mútuo e a colaboração entre diferentes partes da organização (Cunha & Oliveira, 2015, p. 120). Segundo Carvalho e Santos (2016), "estratégias como a criação de equipes interdepartamentais e a definição clara de metas organizacionais compartilhadas podem ajudar a reduzir conflitos intergrupais" (p. 138). A falta de cooperação entre grupos pode levar a uma diminuição na eficiência operacional e a um clima organizacional negativo (Barros & Freitas, 2016, p. 367).

Além disso, conflitos intergrupais podem ser exacerbados por diferenças culturais ou por políticas organizacionais que não incentivam a colaboração entre departamentos (Araújo & 

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Silva, 2016, p. 258). De acordo com Costa e Alves (2014), "a promoção de uma cultura organizacional inclusiva e a comunicação transparente entre departamentos são essenciais para mitigar conflitos intergrupais" (p. 585). Os líderes organizacionais desempenham um papel crucial na facilitação do diálogo e na resolução construtiva de disputas entre grupos (Brito & Silva, 2015, p. 842).

A gestão eficaz de conflitos intergrupais é fundamental para promover um ambiente organizacional colaborativo e alinhado com os objetivos estratégicos da organização (Carvalho & Santos, 2016, p. 143). Ao adotar práticas que promovam a cooperação e o entendimento mútuo entre diferentes partes da organização, as empresas podem melhorar a eficácia operacional e promover um clima de trabalho mais positivo e produtivo (Cunha & Oliveira, 2015, p. 125).

2.1.3 Causas dos conflitos organizacionais

Os conflitos organizacionais podem surgir de diversas fontes dentro de uma empresa, impactando tanto o ambiente de trabalho quanto a eficiência organizacional. Segundo Faria e Sousa (2017, p. 142), "as diferenças de personalidade entre os colaboradores podem ser uma causa significativa de conflitos dentro das equipes de trabalho". Essas diferenças podem incluir estilos de comunicação, valores pessoais e abordagens para a resolução de problemas.

Além das diferenças individuais, questões relacionadas à distribuição de recursos também podem desencadear conflitos dentro da organização. Ferreira e Lima (2017, p. 430) observam que "a competição por recursos limitados, como orçamento e espaço físico, pode gerar tensões significativas entre departamentos e equipes". Esses conflitos frequentemente surgem quando há falta de transparência na alocação de recursos.

A falta de comunicação eficaz também é uma causa comum de conflitos organizacionais. De acordo com Gomes e Silva (2011, p. 195), "a comunicação deficiente, incluindo a falta de clareza nas instruções e expectativas mal definidas, pode levar a mal-entendidos e conflitos entre os colaboradores". A ausência de canais adequados para expressar preocupações e resolver problemas pode exacerbar esses conflitos.

Além disso, mudanças organizacionais, como reestruturações ou fusões, frequentemente desencadeiam conflitos devido à incerteza e à resistência à mudança. Guimarães e Santos 

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(2014, p. 1095) afirmam que "a instabilidade causada por mudanças no ambiente de trabalho pode aumentar a ansiedade e a discordância entre os funcionários, afetando negativamente a coesão e o desempenho da equipe".

As políticas organizacionais também podem ser uma fonte de conflito quando não são percebidas como justas ou equitativas pelos colaboradores. Segundo Leite e Silva (2014, p. 293), "a falta de políticas claras de promoção, compensação e avaliação de desempenho pode criar sentimentos de injustiça e ressentimento entre os membros da equipe". Esses conflitos podem minar a confiança nas lideranças e comprometer o comprometimento organizacional.

Além das causas mencionadas, divergências de objetivos entre diferentes níveis hierárquicos ou entre unidades organizacionais também podem contribuir para conflitos internos. Faria e Sousa (2017, p. 148) observam que "a falta de alinhamento estratégico pode resultar em metas conflitantes entre departamentos, dificultando a colaboração e a realização de objetivos organizacionais compartilhados".

Ademais, questões relacionadas à cultura organizacional, incluindo valores, normas e práticas, podem gerar conflitos quando há uma falta de alinhamento ou adaptação entre diferentes grupos dentro da organização. Ferreira e Lima (2017, p. 436) destacam que "as diferenças culturais percebidas entre unidades funcionais podem levar a mal-entendidos e conflitos sobre a melhor maneira de alcançar os objetivos da organização".

As causas dos conflitos organizacionais são multifacetadas e podem surgir de diferenças individuais, problemas de comunicação, distribuição de recursos, mudanças organizacionais, políticas percebidas como injustas, divergências de objetivos e questões culturais. A compreensão dessas causas é fundamental para a implementação de estratégias eficazes de gestão de conflitos que promovam um ambiente de trabalho colaborativo e produtivo (Gomes & Silva, 2011, p. 201).

2.1.4 O impacto dos conflitos na organização

Os conflitos mal gerenciados dentro de uma organização podem resultar em diversas consequências prejudiciais que afetam tanto os colaboradores quanto o desempenho organizacional. Segundo Gomes e Silva (2011, p. 197), "a cultura organizacional influencia 

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diretamente na forma como os conflitos são percebidos e gerenciados, podendo impactar significativamente o clima e a produtividade".

Um dos principais impactos negativos dos conflitos mal resolvidos é o aumento do absenteísmo e da rotatividade de colaboradores. Guimarães e Santos (2014, p. 1101) afirmam que "conflitos persistentes podem levar os colaboradores a se afastarem do trabalho ou buscar oportunidades em outras organizações que ofereçam um ambiente mais harmonioso". Isso pode resultar em custos adicionais com recrutamento e treinamento de novos funcionários.

Além disso, a queda na produtividade e na qualidade do trabalho é uma consequência direta dos conflitos não gerenciados adequadamente. Leite e Silva (2014, p. 295) destacam que "quando os colaboradores estão envolvidos em conflitos, sua capacidade de se concentrar nas tarefas e de colaborar efetivamente é comprometida, o que pode prejudicar a entrega de resultados satisfatórios".

A deterioração do clima organizacional também é uma consequência significativa dos conflitos prolongados ou não resolvidos. Machado e Souza (2018, p. 218) observam que "um clima organizacional negativo pode minar a motivação dos colaboradores, reduzir o engajamento e criar uma atmosfera de desconfiança e hostilidade que afeta toda a equipe". Isso pode levar a um ciclo de feedback negativo que perpetua os conflitos.

Outro impacto adverso dos conflitos mal gerenciados é a dificuldade na comunicação e no trabalho em equipe. Segundo Gomes e Silva (2011, p. 202), "conflitos não resolvidos podem criar barreiras na comunicação interpessoal e prejudicar a colaboração entre diferentes departamentos ou níveis hierárquicos". Isso pode levar a erros de comunicação, mal-entendidos e falhas na coordenação de esforços.

O aumento do estresse e da ansiedade entre os colaboradores também é uma consequência comum dos conflitos organizacionais. Guimarães e Santos (2014, p. 1098) afirmam que "a tensão resultante de conflitos prolongados pode impactar negativamente o bem-estar emocional dos colaboradores, aumentando os níveis de estresse e ansiedade no ambiente de trabalho". Isso pode contribuir para problemas de saúde mental e física entre os funcionários.

Em síntese, as consequências negativas dos conflitos mal gerenciados incluem absenteísmo e 

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rotatividade de colaboradores, queda na produtividade e na qualidade do trabalho, deterioração do clima organizacional, dificuldades na comunicação e no trabalho em equipe, além do aumento do estresse e da ansiedade entre os colaboradores. A implementação de estratégias eficazes de gestão de conflitos é essencial para mitigar esses impactos e promover um ambiente de trabalho saudável e produtivo (Leite & Silva, 2014, p. 298).

2.42GESTÃO DE CONFLITOS

2.2.1 Definição

A gestão de conflitos é um processo fundamental para lidar com divergências, tensões e disputas que surgem nas organizações, buscando promover a harmonia e o bem-estar entre os indivíduos envolvidos. Segundo Mendes e Oliveira (2019), "a gestão de conflitos refere-se às estratégias e práticas adotadas para identificar, entender e resolver conflitos de maneira eficaz" (Mendes & Oliveira, 2019, p. 195). Moreira e Silva (2020) complementam que "um ambiente organizacional saudável depende da capacidade de gerenciar conflitos de forma construtiva, transformando potenciais fontes de tensão em oportunidades de crescimento e aprendizado" (Moreira & Silva, 2020, p. 130).

A gestão de conflitos é crucial para manter a produtividade e a coesão dentro das organizações. Conflitos não resolvidos podem resultar em baixo desempenho, aumento do absenteísmo e até mesmo em danos à reputação da empresa (Nascimento & Santos, 2020). Segundo Nascimento e Santos (2020), "a habilidade de gerenciar conflitos de maneira eficaz está diretamente relacionada à saúde mental e ao bem-estar dos colaboradores" (Nascimento & Santos, 2020, p. 355).

O processo de gestão de conflitos envolve várias etapas, desde o reconhecimento inicial até a resolução e o acompanhamento dos resultados. Oliveira e Lima (2019) afirmam que "o primeiro passo na gestão de conflitos é a identificação clara das fontes de conflito e das partes envolvidas" (Oliveira & Lima, 2019, p. 187). Mendes e Oliveira (2019) destacam que "a análise profunda das causas subjacentes ao conflito é essencial para desenvolver estratégias eficazes de intervenção" (Mendes & Oliveira, 2019, p. 203).

Uma gestão eficaz de conflitos não apenas resolve disputas imediatas, mas também fortalece o ambiente de trabalho e promove relacionamentos mais positivos entre os colaboradores. 

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Nascimento e Santos (2020) argumentam que "o enfrentamento construtivo de conflitos contribui para o fortalecimento da cultura organizacional, aumentando a confiança e o engajamento dos funcionários" (Nascimento & Santos, 2020, p. 358). Mendes e Oliveira (2019) adicionam que "a resolução eficaz de conflitos pode resultar em maior motivação, criatividade e coesão entre as equipes" (Mendes & Oliveira, 2019, p. 197).

Apesar dos benefícios, a gestão de conflitos enfrenta desafios significativos, como resistência à mudança, falta de habilidades interpessoais e culturas organizacionais que não apoiam o diálogo aberto e a resolução colaborativa de problemas. Oliveira e Lima (2019) observam que "a falta de comunicação eficaz e de liderança compromete a eficácia das iniciativas de gestão de conflitos" (Oliveira & Lima, 2019, p. 195). Moreira e Silva (2020) complementam que "a gestão de conflitos requer investimento contínuo em capacitação e desenvolvimento de habilidades dos gestores e colaboradores" (Moreira & Silva, 2020, p. 139).

Em síntese, a gestão de conflitos é uma competência essencial para o sucesso organizacional, permitindo às empresas transformar desafios em oportunidades de crescimento e aprendizado. Ao adotar abordagens estratégicas e colaborativas, as organizações podem promover um ambiente de trabalho saudável, onde a diversidade de ideias é valorizada e os conflitos são tratados como parte natural do processo de desenvolvimento. A contínua evolução das práticas de gestão de conflitos é fundamental para enfrentar os desafios dinâmicos do ambiente corporativo moderno.

2.2.2 Estratégias de Gestão de Conflitos

2.2.2.1 Estilos de gestão de conflitos

Para compreender os diferentes estilos de gestão de conflitos nas organizações, é essencial explorar como cada abordagem influencia as dinâmicas internas e os resultados organizacionais. Segundo Mendes e Oliveira (2019), "os estilos de gestão de conflitos representam as estratégias adotadas pelos líderes e gestores para lidar com divergências e disputas dentro das empresas" (Mendes & Oliveira, 2019, p. 195). Moreira e Silva (2020) corroboram que "a escolha do estilo adequado depende da situação específica, das características dos envolvidos e dos objetivos organizacionais" (Moreira & Silva, 2020, p. 130).

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Competição

O estilo de competição na gestão de conflitos envolve a busca pela vitória de uma parte sobre a outra, muitas vezes às custas da cooperação e do comprometimento mútuo (Nascimento & Santos, 2020). Segundo Oliveira e Lima (2019), "a competição é útil em situações onde decisões rápidas e assertivas são necessárias, especialmente em crises ou quando há objetivos claros e opostos entre as partes" (Oliveira & Lima, 2019, p. 187).

Colaboração

A colaboração é um estilo que promove o trabalho conjunto e a busca por soluções que atendam aos interesses de todas as partes envolvidas no conflito (Pereira & Costa, 2017). Santos e Alves (2018) destacam que "a colaboração incentiva a criatividade e a inovação, pois integra perspectivas diversas na busca por soluções sustentáveis e duradouras" (Santos & Alves, 2018, p. 165).

Compromisso

O estilo de compromisso na gestão de conflitos envolve concessões mútuas, onde as partes buscam alcançar um acordo intermediário que satisfaça parcialmente seus interesses (Silva & Sousa, 2019). Segundo Moreira e Silva (2020), "o compromisso é eficaz quando há a necessidade de preservar relacionamentos e quando os objetivos são moderadamente importantes para ambas as partes" (Moreira & Silva, 2020, p. 135).

Evitação

A evitação refere-se à estratégia de adiar ou ignorar o conflito, muitas vezes na esperança de que ele se resolva por si só ou perca relevância com o tempo (Oliveira & Lima, 2019). Pereira e Costa (2017) afirmam que "a evitação pode ser útil em situações onde as consequências de enfrentar o conflito imediatamente são mais danosas do que adiá-lo para um momento mais adequado" (Pereira & Costa, 2017, p. 208).

Acomodação

O estilo de acomodação envolve ceder às demandas da outra parte, colocando seus próprios interesses em segundo plano para manter a paz e o equilíbrio nas relações (Silva & Sousa, 2019). Segundo Santos e Alves (2018), "a acomodação é útil quando o relacionamento é mais importante do que os resultados imediatos do conflito, promovendo a cooperação e a boa 

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vontade entre as partes" (Santos & Alves, 2018, p. 170).


Aplicabilidade e Desafios

Cada estilo de gestão de conflitos apresenta vantagens e desafios específicos, influenciados pelo contexto organizacional e pelas personalidades dos envolvidos. A eficácia de cada abordagem depende da habilidade dos gestores em identificar a estratégia mais adequada para cada situação específica (Mendes & Oliveira, 2019). Segundo Nascimento e Santos (2020), "a capacidade de adaptar os estilos de gestão de conflitos às necessidades organizacionais é fundamental para promover um ambiente de trabalho saudável e produtivo" (Nascimento & Santos, 2020, p. 355).

2.2.2.2 Técnicas de resolução de conflitos

Esses são os principais aspectos das técnicas de resolução de conflitos nas organizações, destacando a importância da comunicação assertiva, escuta ativa, feedback construtivo e negociação integrativa. Essas abordagens não apenas resolvem disputas, mas também promovem um ambiente de trabalho mais harmonioso e produtivo, fundamentais para o sucesso organizacional a longo prazo.

Comunicação Assertiva

A comunicação assertiva é essencial para a resolução eficaz de conflitos organizacionais. Segundo Oliveira e Lima (2019), "a comunicação assertiva permite expressar sentimentos, necessidades e opiniões de forma clara e direta, sem violar os direitos dos outros" (p. 185). Essa técnica envolve não apenas a habilidade de expressar-se, mas também a capacidade de ouvir ativamente as preocupações dos outros (Santos & Alves, 2018, p. 164).

A prática da comunicação assertiva promove um ambiente onde os colaboradores se sentem seguros para expressar suas ideias sem medo de retaliação (Silva & Sousa, 2019, p. 386). Ela contribui para a redução de mal-entendidos e interpretações errôneas, elementos frequentes em contextos conflituosos (Moreira & Silva, 2020, p. 130). Segundo Pereira e Costa (2017), "a clareza na comunicação é crucial para evitar conflitos decorrentes de informações mal interpretadas" (p. 205).

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Além disso, a comunicação assertiva promove a transparência dentro da organização, facilitando o alinhamento de expectativas entre as partes envolvidas em um conflito (Nascimento & Santos, 2020, p. 355). Essa técnica não apenas resolve disputas imediatas, mas também fortalece as relações interpessoais ao promover um ambiente de confiança mútua (Mendes & Oliveira, 2019, p. 198).

Escuta Ativa

A escuta ativa complementa a comunicação assertiva ao demonstrar interesse genuíno pelas preocupações dos outros (Oliveira & Lima, 2019, p. 189). Segundo Silva e Sousa (2019), "a escuta ativa envolve não apenas ouvir as palavras, mas também compreender as emoções e intenções subjacentes" (p. 392). Essa técnica é fundamental para validar as experiências e perspectivas dos indivíduos envolvidos no conflito (Pereira & Costa, 2017, p. 210).

Ao praticar a escuta ativa, os líderes e colaboradores demonstram respeito mútuo, o que é essencial para construir um ambiente colaborativo e empático (Moreira & Silva, 2020, p. 135). Nascimento e Santos (2020) afirmam que "a escuta ativa reduz a resistência defensiva e permite que as pessoas se sintam ouvidas e valorizadas" (p. 358). Isso cria uma base sólida para a resolução construtiva de conflitos dentro das organizações (Santos & Alves, 2018, p. 170).

Feedback Construtivo

O feedback construtivo é uma ferramenta poderosa na gestão de conflitos, pois oferece orientação e insights para melhorias sem criticar pessoalmente (Silva & Sousa, 2019, p. 395). Mendes e Oliveira (2019) destacam que "o feedback construtivo enfatiza o comportamento observado e seus impactos, proporcionando oportunidades claras para ajustes" (p. 202).

Essa técnica permite que os indivíduos aprendam e cresçam com as experiências, transformando conflitos em oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional (Nascimento & Santos, 2020, p. 360). Segundo Oliveira e Lima (2019), "o feedback construtivo é eficaz quando é específico, objetivo e baseado em observações concretas" (p. 193). Ele facilita a correção de comportamentos problemáticos sem comprometer o relacionamento interpessoal (Pereira & Costa, 2017, p. 215).

Negociação Integrativa

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A negociação integrativa visa encontrar soluções que atendam aos interesses de ambas as partes envolvidas no conflito (Moreira & Silva, 2020, p. 138). Segundo Santos e Alves (2018), "essa abordagem incentiva a colaboração e a criatividade na busca por soluções mutuamente benéficas" (p. 174). Ela difere da negociação distributiva ao focar na expansão do valor para ambas as partes (Mendes & Oliveira, 2019, p. 202).

Ao adotar a negociação integrativa, as organizações podem resolver disputas de maneira sustentável e promover relacionamentos duradouros (Oliveira & Lima, 2019, p. 196). Nascimento e Santos (2020) afirmam que "a busca por interesses comuns cria um ambiente de cooperação e confiança, fundamentais para o sucesso organizacional a longo prazo" (p. 362). Essa técnica não apenas resolve conflitos imediatos, mas também fortalece a capacidade da organização de enfrentar desafios futuros de maneira colaborativa (Silva & Sousa, 2019, p. 398).


2.2.3 Estratégias para a gestão eficaz de conflitos na organização

2.2.3.1 Prevenção de conflitos

A prevenção de conflitos é fundamental para promover um ambiente de trabalho harmonioso e produtivo dentro das organizações. Segundo Carvalho e Santos (2016), "estratégias preventivas ajudam a minimizar potenciais disputas ao abordar questões antes que se transformem em conflitos sérios" (p. 130). A comunicação clara e eficaz desempenha um papel crucial nesse processo, permitindo que as expectativas sejam alinhadas desde o início (Brito & Silva, 2015, p. 825).

Definir claramente os papéis e responsabilidades de cada membro da equipe é outra medida preventiva eficaz (Costa & Alves, 2014, p. 573). Isso reduz ambiguidades e mal-entendidos que podem levar a conflitos interpessoais (Barros & Freitas, 2016, p. 355). Brito e Silva (2015) afirmam que "uma definição clara de funções facilita a colaboração e evita a sobreposição de tarefas que podem gerar atritos" (p. 820).

Além disso, investir em treinamento em resolução de conflitos para colaboradores e líderes é uma estratégia preventiva eficaz (Araújo & Silva, 2016, p. 243). Esse tipo de capacitação não apenas equipa os indivíduos com habilidades para lidar com disputas de maneira construtiva, 

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mas também promove uma cultura organizacional de respeito mútuo e colaboração (Carvalho & Santos, 2016, p. 135).

Promover um ambiente de trabalho positivo e inclusivo também contribui significativamente para a prevenção de conflitos (Brito & Silva, 2015, p. 830). Araújo e Silva (2016) destacam que "um ambiente que valoriza a diversidade e promove o respeito mútuo cria uma base sólida para a redução de tensões e disputas entre os colaboradores" (p. 248). Isso é essencial para manter o moral elevado e a produtividade em alta (Barros & Freitas, 2016, p. 360).

Essas estratégias preventivas não apenas minimizam o surgimento de conflitos, mas também fortalecem a coesão e a eficiência organizacional a longo prazo. Investir na prevenção é tão crucial quanto resolver conflitos já existentes, pois ajuda a criar um ambiente de trabalho sustentável e colaborativo.

2.2.3.2 Abordagem de conflitos

Identificar e diagnosticar precocemente os conflitos é crucial para mitigar seus impactos negativos no ambiente organizacional (Guimarães & Santos, 2014, p. 1095). Segundo Ferreira e Lima (2017), "um diagnóstico precoce permite intervenções mais eficazes, antes que os conflitos se agravem e afetem a dinâmica de trabalho" (p. 432). Essa prontidão na identificação dos conflitos ajuda a preservar a harmonia e a produtividade no ambiente de trabalho (Leite & Silva, 2014, p. 290).

Quando os conflitos surgem, a intervenção de um mediador ou terceiro imparcial é uma estratégia eficaz para facilitar a comunicação e buscar soluções neutras (Machado & Souza, 2018, p. 220). Gomes e Silva (2011) afirmam que "a presença de um mediador profissional pode ajudar a desarmar tensões e promover um ambiente mais colaborativo" (p. 198). Isso é essencial para restaurar a confiança e a cooperação entre os envolvidos (Guimarães & Santos, 2014, p. 1100).

A negociação e a busca de soluções consensuais são etapas fundamentais na gestão de conflitos (Leite & Silva, 2014, p. 295). Ferreira e Lima (2017) destacam que "uma abordagem colaborativa permite que as partes envolvidas cheguem a um acordo que seja mutuamente benéfico e sustentável a longo prazo" (p. 438). Isso requer habilidades de comunicação eficaz e empatia para entender os diferentes pontos de vista (Machado & Souza, 2018, p. 225).

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Após a resolução do conflito, é crucial fornecer feedback e acompanhamento contínuo para garantir que as soluções adotadas sejam eficazes a longo prazo (Gomes & Silva, 2011, p. 202). Segundo Leite e Silva (2014), "o feedback construtivo ajuda a reforçar os comportamentos positivos e a ajustar as estratégias conforme necessário para evitar recorrências" (p. 297). Esse processo de aprendizado organizacional promove uma cultura de melhoria contínua (Ferreira & Lima, 2017, p. 436).

Uma comunicação clara e eficaz é a base de todas as estratégias de gestão de conflitos (Guimarães & Santos, 2014, p. 1098). Gomes e Silva (2011) enfatizam que "uma comunicação transparente e honesta reduz mal-entendidos e fortalece os relacionamentos interpessoais" (p. 195). Isso é essencial para criar um ambiente onde os colaboradores se sintam ouvidos e compreendidos (Machado & Souza, 2018, p. 217).

Definir claramente os papéis e responsabilidades de cada membro da equipe também é crucial para evitar conflitos decorrentes de ambiguidades (Ferreira & Lima, 2017, p. 428). Leite e Silva (2014) argumentam que "uma distribuição clara de funções promove a colaboração eficiente e minimiza conflitos causados por sobreposição de tarefas" (p. 287).

Investir em treinamento em resolução de conflitos para colaboradores e líderes é uma medida proativa que fortalece a capacidade da equipe de lidar com desafios interpessoais (Gomes & Silva, 2011, p. 203). Segundo Guimarães e Santos (2014), "o desenvolvimento de habilidades de resolução de conflitos aumenta a eficiência organizacional e melhora a satisfação no trabalho" (p. 1103).

Promover um ambiente de trabalho positivo e inclusivo é um componente essencial para a gestão eficaz de conflitos (Machado & Souza, 2018, p. 225). Ferreira e Lima (2017) argumentam que "um ambiente que valoriza a diversidade e promove o respeito mútuo cria uma base sólida para a gestão proativa de conflitos" (p. 434). Isso não apenas reduz a incidência de disputas, mas também fortalece o senso de pertencimento e colaboração entre os colaboradores (Gomes & Silva, 2011, p. 200).

Essas estratégias integradas não apenas abordam conflitos existentes de maneira eficaz, mas também estabelecem uma cultura organizacional resiliente e orientada para o crescimento. Ao implementar estas práticas, as organizações estão mais bem preparadas para enfrentar desafios interpessoais e promover um ambiente de trabalho harmonioso e produtivo.

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2.3. Teorias sobre gestão de conflitos

As teorias da negociação, mediação e arbitragem oferecem abordagens distintas para a gestão de conflitos dentro das organizações, cada uma com suas vantagens e aplicações específicas. Enquanto a negociação promove o diálogo e o compromisso, a mediação facilita a comunicação e a compreensão mútua, e a arbitragem oferece uma decisão imparcial e vinculativa. Ao entender e aplicar essas teorias de forma estratégica, as organizações podem promover um ambiente de trabalho mais harmonioso e eficiente.

Teoria da Negociação

A teoria da negociação é fundamental para resolver conflitos através do diálogo e do compromisso mútuo (Oliveira & Lima, 2019, p. 187). Segundo Pereira e Costa (2017), "a negociação permite que as partes envolvidas busquem interesses comuns e alcancem acordos que sejam satisfatórios para ambas as partes" (p. 208). Essa abordagem promove a colaboração e fortalece os relacionamentos interpessoais dentro da organização (Santos & Alves, 2018, p. 164).

Silva e Sousa (2019) destacam que "a habilidade de negociar eficazmente não apenas resolve conflitos, mas também contribui para um ambiente de trabalho mais harmonioso e produtivo" (p. 386). Essa teoria enfatiza a importância da comunicação aberta e do entendimento mútuo para alcançar soluções que beneficiem todos os envolvidos (Oliveira & Lima, 2019, p. 193).

Teoria da Mediação

A teoria da mediação envolve a intervenção de um terceiro imparcial para facilitar a comunicação e a resolução de conflitos (Santos & Alves, 2018, p. 169). Segundo Silva e Sousa (2019), "o mediador atua como facilitador, ajudando as partes a explorarem interesses comuns e a encontrar soluções que atendam às necessidades de ambas as partes" (p. 394). Essa abordagem promove um ambiente de trabalho mais colaborativo e pacífico (Pereira & Costa, 2017, p. 214).

Oliveira e Lima (2019) afirmam que "a mediação é eficaz porque permite que as partes expressem suas preocupações e sentimentos de forma estruturada, facilitando o entendimento mútuo e a construção de acordos duradouros" (p. 195). Essa teoria é 

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particularmente útil em ambientes onde as relações interpessoais são complexas e as emoções estão envolvidas (Silva & Sousa, 2019, p. 395).

Teoria da Arbitragem

A teoria da arbitragem envolve a resolução de conflitos através da decisão de um terceiro imparcial, que possui autoridade para impor uma solução vinculativa (Pereira & Costa, 2017, p. 210). Segundo Santos e Alves (2018), "a arbitragem é utilizada quando as partes não conseguem chegar a um acordo por si mesmas e precisam de uma decisão externa para resolver o conflito de forma final e definitiva" (p. 171). Essa abordagem é comum em disputas complexas que exigem uma resolução rápida e decisiva (Oliveira & Lima, 2019, p. 190).

Silva e Sousa (2019) destacam que "a arbitragem é uma alternativa eficaz aos processos judiciais tradicionais, oferecendo uma solução mais rápida e menos onerosa para resolver disputas complexas" (p. 393). Essa teoria é especialmente relevante em setores onde a complexidade técnica ou comercial dificulta a resolução de conflitos através de métodos tradicionais (Pereira & Costa, 2017, p. 215).

2.4. Modelos de gestão de conflitos

Os modelos de Thomas-Kilmann, Harvard e Pruitt e Rubin oferecem estruturas valiosas para a gestão de conflitos, cada um com suas abordagens distintas para promover a resolução eficaz e construtiva de disputas organizacionais. Ao entender e aplicar esses modelos de forma estratégica, as organizações podem criar ambientes de trabalho mais colaborativos, onde as diferenças são vistas como oportunidades para o crescimento e inovação.

Modelo de Thomas-Kilmann

O modelo de Thomas-Kilmann oferece uma estrutura para compreender como indivíduos lidam com conflitos através de cinco estilos principais: competição, colaboração, compromisso, acomodação e evitação (Brito & Silva, 2015, p. 822). Segundo Carvalho e Santos (2016), "este modelo ajuda a identificar preferências individuais na gestão de conflitos e sugere estratégias para promover a resolução eficaz" (p. 133). A competição, por exemplo, é eficaz quando decisões rápidas e unilaterais são necessárias (Costa & Alves, 2014, p. 574).

A abordagem colaborativa, conforme discutida por Barros e Freitas (2016), "promove a 

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cooperação e o compromisso mútuo na busca por soluções que atendam aos interesses de todas as partes envolvidas" (p. 356). Este modelo é essencial para promover um ambiente de trabalho onde a diversidade de opiniões é valorizada (Carvalho & Santos, 2016, p. 135).

Modelo de Harvard

O modelo de Harvard, também conhecido como método de negociação baseado em princípios, enfatiza a separação de pessoas de problemas e a focagem nos interesses subjacentes (Brito & Silva, 2015, p. 829). Segundo Costa e Alves (2014), "este modelo propõe uma abordagem colaborativa que visa alcançar resultados mutuamente benéficos através da comunicação eficaz e do entendimento mútuo" (p. 580). Esta abordagem é particularmente útil em situações onde as emoções podem obscurecer a resolução racional de problemas (Carvalho & Santos, 2016, p. 137).

A utilização de critérios objetivos para decidir, como discutido por Barros e Freitas (2016), "ajuda a mitigar disputas e promover acordos duradouros baseados em critérios justos e transparentes" (p. 360). Este modelo promove um ambiente onde as relações são preservadas e os resultados são satisfatórios para todas as partes envolvidas (Brito & Silva, 2015, p. 834).


Modelo de Pruitt e Rubin

O modelo de Pruitt e Rubin aborda a gestão de conflitos através da análise dos processos de interação entre as partes envolvidas e suas estratégias de resolução (Carvalho & Santos, 2016, p. 139). Segundo Costa e Alves (2014), "este modelo enfatiza a importância da comunicação aberta e da construção de confiança mútua para resolver conflitos de forma construtiva" (p. 581). A capacidade de entender as perspectivas divergentes, conforme discutido por Barros e Freitas (2016), "permite que as partes encontrem soluções que atendam aos seus interesses essenciais" (p. 362).

Pruitt e Rubin (citados em Brito & Silva, 2015) propõem que "a gestão de conflitos eficaz requer a consideração cuidadosa das dinâmicas interpessoais e a disposição de explorar opções criativas para resolver disputas de maneira satisfatória para todos os envolvidos" (p. 826). Este modelo é aplicável em contextos onde a complexidade das relações interpessoais 

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requer uma abordagem flexível e adaptável (Costa & Alves, 2014, p. 575).

2.5. IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CONFLITOS PARA A SATISFAÇÃO DOS COLABORADORES

A gestão eficaz de conflitos é crucial para promover um ambiente organizacional saudável e produtivo (Cunha & Oliveira, 2015, p. 112). Segundo Faria e Sousa (2017), "a habilidade de lidar com conflitos de forma construtiva contribui significativamente para o bem-estar e a motivação dos colaboradores" (p. 141). Quando os conflitos são mal geridos, podem resultar em estresse e descontentamento entre os membros da equipe (Mendes & Oliveira, 2019, p. 196).

A capacidade de resolver disputas de maneira justa e eficiente pode fortalecer os laços interpessoais e melhorar a coesão do grupo (Moreira & Silva, 2020, p. 132). Nascimento e Santos (2020) destacam que "uma gestão de conflitos eficaz não apenas reduz a tensão emocional no ambiente de trabalho, mas também promove a saúde mental dos colaboradores" (p. 355). Isso é especialmente relevante em setores como o financeiro, onde o estresse pode ser exacerbado pela natureza do trabalho (Nascimento & Santos, 2020, p. 358).

A gestão proativa de conflitos também está relacionada à produtividade organizacional (Cunha & Oliveira, 2015, p. 117). Segundo Faria e Sousa (2017), "equipes que conseguem resolver conflitos de maneira rápida e eficaz tendem a ser mais produtivas e alcançar melhores resultados" (p. 145). Isso ocorre porque menos tempo é desperdiçado em disputas improdutivas e mais foco é direcionado às metas organizacionais compartilhadas (Mendes & Oliveira, 2019, p. 202).

Além disso, a gestão de conflitos contribui para a retenção de talentos dentro da organização (Moreira & Silva, 2020, p. 137). Mendes e Oliveira (2019) argumentam que "colaboradores que se sentem ouvidos e respeitados em situações de conflito são mais propensos a permanecer na empresa e contribuir positivamente para o seu crescimento" (p. 207). Isso é fundamental em um mercado competitivo onde o recrutamento e a retenção de talentos são desafios constantes (Nascimento & Santos, 2020, p. 360).

A gestão de conflitos também pode promover um clima organizacional mais positivo e 

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inclusivo (Cunha & Oliveira, 2015, p. 120). Segundo Faria e Sousa (2017), "organizações que investem em estratégias de gestão de conflitos tendem a cultivar uma cultura de respeito mútuo e colaboração entre seus membros" (p. 149). Isso cria um ambiente onde todos se sentem valorizados e capazes de contribuir com suas melhores habilidades (Mendes & Oliveira, 2019, p. 212).

A formação em gestão de conflitos também desempenha um papel crucial no desenvolvimento profissional dos colaboradores (Moreira & Silva, 2020, p. 140). Nascimento e Santos (2020) afirmam que "ao aprenderem a lidar com conflitos de maneira construtiva, os colaboradores adquirem habilidades interpessoais e de comunicação que são valiosas em suas carreiras" (p. 362). Isso não apenas beneficia os indivíduos, mas também fortalece a capacidade da organização de enfrentar desafios de forma eficaz (Cunha & Oliveira, 2015, p. 124).

A gestão eficaz de conflitos não é apenas essencial para resolver disputas no local de trabalho, mas também desempenha um papel fundamental na promoção da satisfação, saúde mental e produtividade dos colaboradores. Ao adotar abordagens estratégicas para lidar com conflitos, as organizações podem criar um ambiente onde as diferenças são vistas como oportunidades para o crescimento e a inovação.

2.6 O PAPEL DA GESTÃO DE CONFLITOS NO DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

A gestão de conflitos nas organizações desempenha um papel crucial no desenvolvimento organizacional ao promover um ambiente de trabalho mais harmonioso e produtivo. Segundo Guimarães (2014), "a capacidade de lidar eficazmente com conflitos internos pode influenciar diretamente a capacidade da organização de inovar e adaptar-se às mudanças do mercado" (Guimarães, 2014, p. 1095).

A resolução de conflitos não se limita apenas à mitigação de tensões; ela também pode catalisar o crescimento organizacional. Como destacado por Ferreira (2017), "a gestão eficaz de conflitos pode contribuir significativamente para o desenvolvimento de uma cultura organizacional mais coesa e resiliente" (Ferreira, 2017, p. 430).

Um dos principais benefícios da gestão de conflitos é a promoção de decisões participativas e 

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inclusivas. Conforme observado por Silva e Sousa (2019), "a tomada de decisões participativa surge frequentemente como um resultado positivo da gestão eficaz de conflitos, permitindo que diferentes perspectivas sejam consideradas antes da implementação de novas políticas ou estratégias" (Silva & Sousa, 2019, p. 387).

Em um estudo de caso no setor público, Gomes e Silva (2011) enfatizam que "uma gestão de conflitos mal administrada pode comprometer a coesão organizacional e afetar negativamente o desempenho dos colaboradores" (Gomes & Silva, 2011, p. 195).

Além disso, a inovação organizacional muitas vezes floresce em ambientes onde há uma gestão eficaz de conflitos. Santos e Guimarães (2014) argumentam que "a capacidade de resolver conflitos de maneira construtiva pode estimular a criatividade e a busca por soluções inovadoras dentro da organização" (Santos & Guimarães, 2014, p. 1099).

A qualidade de vida no trabalho também é um aspecto crucial influenciado pela gestão de conflitos. Segundo Leite e Silva (2014), "um ambiente de trabalho livre de conflitos excessivos pode melhorar significativamente a satisfação dos colaboradores e reduzir o estresse relacionado ao trabalho" (Leite & Silva, 2014, p. 288).

No contexto educacional, Machado e Souza (2018) exploram como "a mediação de conflitos pode não apenas resolver disputas entre colaboradores, mas também promover um ambiente de aprendizado mais positivo e produtivo para alunos e professores" (Machado & Souza, 2018, p. 220).

A relação entre gestão de conflitos e clima organizacional também é evidenciada em estudos como o de Cunha e Oliveira (2015), que afirmam que "uma gestão eficaz de conflitos pode contribuir para a melhoria do clima organizacional, fortalecendo a coesão entre os membros da equipe e promovendo um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo" (Cunha & Oliveira, 2015, p. 117).

Em empresas do setor de varejo, Faria e Sousa (2017) destacam que "estratégias eficazes de gestão de conflitos estão frequentemente associadas a níveis mais altos de satisfação dos colaboradores, o que pode resultar em melhorias significativas no atendimento ao cliente e na eficiência operacional" (Faria & Sousa, 2017, p. 143).

Estilos de liderança desempenham um papel crucial na gestão de conflitos dentro das 

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organizações. Mendes e Oliveira (2019) discutem como "a escolha do estilo de liderança adequado pode facilitar a resolução de conflitos de maneira eficaz, promovendo um ambiente de trabalho colaborativo e produtivo" (Mendes & Oliveira, 2019, p. 200).

Em resumo, a gestão de conflitos não se limita à resolução de disputas; ela permeia todos os aspectos do desenvolvimento organizacional, desde a cultura empresarial até a inovação e a satisfação dos colaboradores. Conforme observado por Guimarães (2014), "a habilidade de gerenciar conflitos de forma eficaz é um diferencial competitivo significativo para as organizações modernas" (Guimarães, 2014, p. 1102).

A abordagem proativa na gestão de conflitos pode transformar desafios em oportunidades de crescimento organizacional. Segundo Ferreira (2017), "a capacidade de antecipar e resolver conflitos de maneira construtiva pode fortalecer a coesão interna e preparar a organização para enfrentar futuros desafios com mais resiliência" (Ferreira, 2017, p. 435).

A integração de práticas de gestão de conflitos também pode contribuir para a construção de uma cultura organizacional baseada na transparência e na confiança mútua. Como mencionado por Silva e Sousa (2019), "a confiança entre os membros da equipe pode ser reforçada quando há processos claros e justos para lidar com conflitos dentro da organização" (Silva & Sousa, 2019, p. 394).

Em um contexto de rápida mudança e complexidade, a gestão eficaz de conflitos pode servir como um mecanismo crucial para a adaptação organizacional. Santos e Guimarães (2014) argumentam que "organizações que conseguem resolver conflitos de forma proativa estão melhor posicionadas para aproveitar oportunidades emergentes e responder rapidamente a ameaças externas" (Santos & Guimarães, 2014, p. 1104).

Portanto, investir na capacitação de líderes e colaboradores em habilidades de gestão de conflitos não apenas promove um ambiente de trabalho mais harmonioso, mas também pode impulsionar significativamente o desenvolvimento e a sustentabilidade das organizações modernas. Conforme concluído por Machado e Souza (2018), "a gestão de conflitos não é apenas uma necessidade operacional, mas uma estratégia essencial para promover um crescimento organizacional sustentável e orientado para o futuro" (Machado & Souza, 2018, p. 228).

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3. METODOLOGIA DE PESQUISA

3.1 Paradigma de Pesquisa

No âmbito do paradigma de pesquisa, este estudo adotou uma abordagem quantitativa. Este paradigma é adequado para investigar relações causais entre variáveis específicas, como o impacto da gestão de conflitos na satisfação dos colaboradores. A escolha por uma abordagem quantitativa permite a análise objetiva e sistemática dos dados coletados, proporcionando uma base sólida para conclusões robustas e generalizáveis sobre o tema estudado.

3.2 Tipo de Pesquisa

A pesquisa em questão foi de natureza descritiva, bibliográfica e pesquisa de campo. A abordagem descritiva permitiu uma análise detalhada das variáveis envolvidas, explorando como a gestão de conflitos influencia diretamente a satisfação dos colaboradores na Direção dos Recursos Humanos do MINDENACVP. A pesquisa bibliográfica foi crucial para fundamentar teoricamente o estudo, enquanto a pesquisa de campo possibilitou a coleta de dados diretamente dos trabalhadores envolvidos no ambiente organizacional estudado.

3.3 População e amostra

A população desta pesquisa foram os trabalhadores da Direção dos Recursos Humanos do MINDENACVP (Ministério da Defesa Nacional, Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria). A amostra foi composta por 20 trabalhadores selecionados aleatoriamente. Este tamanho de amostra foi considerado adequado para capturar uma representação significativa da diversidade de experiências e percepções dos colaboradores em relação à gestão de conflitos na organização.

3.4 Amostragem

A amostragem adotada foi do tipo aleatória simples. Esse método foi escolhido para garantir que todos os trabalhadores da Direção de Recursos Humanos tivessem a mesma chance de serem selecionados para participar do estudo. Isso minimizou o viés na seleção da amostra e aumentou a confiabilidade dos resultados obtidos.

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3.5 Procedimento de Coleta de Dados

Para a obtenção dos dados necessários, utilizou-se entrevistas fechadas como principal método de coleta. As entrevistas foram estruturadas com perguntas específicas relacionadas à percepção dos colaboradores sobre a gestão de conflitos e seu impacto na satisfação pessoal e profissional. Esse método permitiu a obtenção de informações detalhadas e consistentes, alinhadas aos objetivos da pesquisa.

3.6 Tratamento dos Dados

Os dados coletados foram submetidos a análise estatística. Este processo envolveu a tabulação e a interpretação dos dados quantitativos obtidos nas entrevistas. Métodos estatísticos adequados foram aplicados para identificar padrões, tendências e relações entre as variáveis estudadas, oferecendo insights fundamentais para a compreensão do impacto da gestão de conflitos na satisfação dos colaboradores no contexto específico da Direção dos Recursos Humanos do MINDENACVP.


4CONCLUSÕES 

A presente pesquisa analisou o impacto da gestão de conflitos na satisfação dos colaboradores e no desenvolvimento organizacional na Direção dos Recursos Humanos do MINDENACVP. Com base nos dados coletados, é possível observar uma variedade de percepções e experiências dos colaboradores em relação às estratégias implementadas.

Primeiramente, quanto ao perfil demográfico dos participantes, a maioria dos colaboradores era do sexo masculino (60%), com uma distribuição equilibrada nas faixas etárias, predominantemente entre 25-35 anos (40%) e com uma significativa parcela de colaboradores que trabalhavam na instituição há 1-5 anos (45%).

Em relação aos efeitos percebidos das estratégias de gestão de conflitos, uma parcela significativa dos colaboradores indicou que suas satisfações no trabalho aumentaram com a implementação dessas estratégias. Especificamente, 35% dos colaboradores relataram um aumento significativo na satisfação, enquanto 30% perceberam um aumento moderado. Além disso, 45% dos colaboradores acreditam que as novas estratégias contribuíram para um 

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ambiente de trabalho mais colaborativo, evidenciando um impacto positivo na cultura organizacional.

Quando questionados sobre a melhoria na comunicação interna, metade dos colaboradores (50%) concordou que houve uma melhoria significativa, o que é crucial para o alinhamento e a eficácia organizacional. Além disso, quanto à percepção de redução de conflitos interpessoais, 40% dos colaboradores observaram uma redução significativa, indicando que as estratégias implementadas foram eficazes na gestão de conflitos cotidianos.

Adicionalmente, a implementação das estratégias de gestão de conflitos também teve um impacto positivo na valorização dos colaboradores, com 35% se sentindo muito mais valorizados e 30% um pouco mais valorizados desde então. Essa valorização pode promover maior engajamento e comprometimento dos colaboradores com os objetivos organizacionais.

Quanto à eficiência e produtividade, 40% dos colaboradores acreditam que houve uma melhoria considerável, enquanto 35% perceberam uma melhoria moderada. Isso sugere que a gestão eficaz de conflitos não apenas promove um ambiente mais harmonioso, mas também pode contribuir diretamente para resultados organizacionais tangíveis.

Globalmente, a maioria dos colaboradores (45%) avaliou o impacto das estratégias de gestão de conflitos como muito positivo, seguido por 30% que o consideraram moderadamente positivo. Esse alto índice de avaliação positiva indica que as estratégias implementadas não só atenderam às expectativas dos colaboradores, mas também demonstraram ser um elemento crucial para o desenvolvimento organizacional na Direção dos Recursos Humanos do MINDENACVP.

Com base nos dados coletados e analisados das tabelas acima, pode-se concluir que a implementação de estratégias eficazes de gestão de conflitos teve um impacto consideravelmente positivo na Direção dos Recursos Humanos do MINDENACVP. A maioria dos colaboradores relatou melhorias significativas em diferentes aspectos que influenciam diretamente na satisfação e no desenvolvimento organizacional.

As estratégias implementadas não apenas reduziram os conflitos interpessoais, como também melhoraram significativamente a comunicação interna e promoveram um ambiente de trabalho mais colaborativo. Isso reflete diretamente na satisfação dos colaboradores, visto 

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que a maioria se sentiu mais valorizada e percebeu melhorias na eficiência e produtividade no trabalho.

A valorização dos colaboradores e a melhoria na comunicação interna são aspectos cruciais para o desenvolvimento organizacional sustentável. Colaboradores que se sentem valorizados tendem a estar mais motivados e engajados em suas funções, o que contribui para um clima organizacional positivo e para o alcance dos objetivos institucionais.

A implementação de estratégias eficazes de gestão de conflitos na Direção dos Recursos Humanos do MINDENACVP não só melhorou a satisfação dos colaboradores como também fortaleceu o ambiente de trabalho, promovendo uma cultura organizacional mais saudável e produtiva. Ao reduzir os conflitos e melhorar a comunicação interna, essas estratégias não apenas mitigaram problemas interpessoais, mas também otimizaram a eficiência operacional e a colaboração entre as equipes.

Além disso, a percepção geral positiva dos colaboradores sobre o impacto dessas estratégias indica que elas foram bem recebidas e aceitas pela equipe. Isso sugere que investir em gestão de conflitos de forma proativa não só melhora o ambiente de trabalho imediato, mas também contribui para um crescimento organizacional sustentável, onde o bem-estar dos colaboradores e a eficiência organizacional caminham lado a lado.

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