História do Ministerio Público de Santa Catarina - crônica (Felipe Genovez)
Por Felipe Genovez | 07/09/2014 | História"ACACHAPADOS"
Na segunda-feira (01.09.14), por volta das treze horas, estava no café "Padeiro de Sevilha", localizado na Rua Esteves Junior, no centro da Capital, quando fui surpreendido por membros da cúpula do "MP" que se sentaram à minha volta, naquela mesa comprida... Bem na minha frente o Corregedor-Geral do MP (Procurador Gilberto), mais próximo Alberton que cuida do meio ambiente (ex-Procurador-Geral) ao meu lado vários outros... (imaginei que tinham almoçado no Restaurante Central que fica ao lado). Prossegui atrás da "Folha" ouvindo com desenvoltura e autoestima Gilberto liderando a conversa e questionando os demais sobre o aumento do número de cargos de "Procuradores de Justiça“, especificamente, sobre a distribuição desses cargos entre as áreas criminal e civil na "PGJ".
Enquanto Gilberto (que segundo a Delegada Ester é seu amigo desde os tempos da faculdade de Direito e que fez doutorado na Espanha), reiterava a "boa nova", entre a leitura da crônica de "Cony" no primeiro caderno e outra, não pude deixar de lembrar daqueles velhos tempos da "Esteves Junior" (Faculdade de Direito lá pelos idos de 1977), quando numa manhã, entre um intervalo de aula, no barsinho, Cristina (velha amiga e hoje também membro do MP) ao avistar Gilberto chegando vestido socialmente à caráter soltou uma pérola que ficou cristalizada na minha mente até o dias de hoje: "Uallll, que 'gato'!" Fiquei conhecendo o colega naquele exato momento (estava mais adiantado no curso) e, surpreso porque depois de tantos anos se apresentava agora bem na minha frente mais parecendo um "sinhorzinho", não mais como um "puro sangue" como naqueles velhos tempos.
Diante desse cenário, acreditando ainda estar invisível, tive tempo para pensar: “O tempo vence os campeões...". Acabei também lembrando que logo em seguida chegou outro pitel aos olhos de minha interlocutora, Paulo Afonso (mais tarde governador), agora todos nós reunidos no mesmo local, entre goles de café e conversas, cada um preparando a sua estrada para o futuro.
Retornei dos meus pensamentos e me fixei novamente no que insistia Gilberto em discutir com seus pares, especificamente, sobre o aumento das vagas de Procuradores de Justiça e como seria feita a distribuição desses cargos, tudo parecendo tão fácil e não acachapado, enquanto encerrei minha leitura e café, saindo à francesa.