A CIÊNCIA DO SÉCULO XVII: contribuições de Descartes, Fermat, Leibniz e Pascal

Por Francivaldo da Silva Jorge | 29/03/2018 | Educação

Francivaldo da Silva Jorge¹

Ricardo Brito Pereira²

Shelton Pereira de Sousa³

RESUMO

No decorrer da história conceitos e ideias estão sempre sendo aperfeiçoadas e/ou totalmente modificadas, nesse contexto, este artigo tem por objetivo expor trabalhos relevantes realizados pelos estudiosos René Descartes, Pierre Fermat, Leibniz e Blaise Pascal, mostrando como e em que contexto esses foram elaborados. Para tal utilizou – se do método da pesquisa bibliográfica para coletas e levantamento de dados, que pudessem servir de estrado para elaboração deste artigo.  Percebe-se contribuições robustas desses estudiosos em áreas da filosofia, da física e principalmente da matemática no estudo dos números e no desenvolvimento da geometria e do cálculo. Assim há que se analisar a influência significativa desses teóricos no desenvolvimento e no fortalecimento da ciência como um todo, tendo em vista que permearam seus estudos em diversos campos de atuação indo da filosofia passando pela astronomia e mecânica na física e contribuindo fortemente com campos essenciais da matemática como a geometrias e o cálculo.

Palavras – chave: geometria, cálculo, estudo numérico e dados históricos.

1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho busca salientar, através de pesquisas bibliográficas, a importância do resgate histórico da ciência do século XVII: contribuições de Descartes, Fermat, Leibniz e Pascal. Com o surgimento avassalador do conhecimento cientifico moderno, diga-se de passagem, fez surgir grandes avanços na ciência moderna do século XVII, passando, assim uma melhor explicação do mundo natural.

A evolução da ciência nesta etapa do início do século trouxe consigo um processo de investigação metodológica com o objetivo de conhecer e compreender os avanços experimentais e teóricos no campo da filosofia, desenvolvidos pelo poder do pensamento cientifico. E nesse episódio de processo evolutivo, fez-se surgir grandes nomes de cientistas e matemáticos dos quais se destacam: Descartes, Fermat, Leibniz e Pascal entre outro não menos importante. Todos os críticos, na intenção de influenciar o desdobramento da ciência moderna.

As leis da natureza, ou melhor, as ciências naturais se expandiram de forma sedimentar e avassalador no sentido de expansão do pensamento do conhecimento humano. O método matemático foi o mais precursor para se criar as leis da natureza, aonde que a partir daí Galileu Galilei afirmara em seus estudos acerca de fenômenos físicos o conceito cientifico que seria mais tarde aprofundado “o Movimento”. 

De fato tal evento foi o de maior importância na historia da ciência moderna no século XVII, não desprezando outros importantes cientistas com os seus respectivos eventos experimentais e filosóficos relacionados às Leis da Natureza. No avanço das investigações cientificas neste século e em outro posterior fez-se necessário atribuir a investigação da verdade na natureza e assim, então trouxe consigo um manifesto da filosofia natural. (PIRES, 2008).

Descarte em uma de suas obras fez se fundamentar em a Teoria do Método uma preocupação filosófica justificada no âmbito de apresentar princípios filosóficos relacionados a existência do pensamento humano voltado por meio da razão. Possibilitando conhecimentos voltados aos fenômenos da natureza, sem deixar de lado de que tudo isso decorria da existência de um Ser Supremo (Deus).

Os mais importantes avanços científicos foram realizados no campo da matemática e também nos seguintes campos físicos a Astronomia e na Mecânica e assim se destaca: na Geometria Analítica (Descartes e Fermat), Teoria das Probabilidades (Fermat e Pascal) o Calculo (Newton, Leibniz e Bernoulli) a moderna Teoria dos Números (Fermat).. Os grandes avanços na área das ciências continuaram tendo seus pioneiros críticos nos estudos de fenômenos científicos em diversos ramos, possibilitando em verdadeiro avanço considerável tanto na metafísica quanto em áreas das ciências e da terra. (ROSA, 2012, p. 82).

Artigo completo: