Gratidão
Por Edson Rufo | 10/09/2008 | CrônicasGratidão
Em que tempos poderíamos dizer tal
palavra.
Sem medo de errar ou quem sabe
vangloriar.
Qual o sentimento que absorvermos
quando sentimos a incerteza de algumas coisas que em nossas vidas morrem
sozinhas.
Quando há tempestade e temos cede.
Quando o sol esta a pino e precisamos
de luz.
Quando noite a lua clareia nosso
quintal e temos sono.
Aonde paramos sem perguntar por que.
Qual seria o tempo certo dos
pensamentos e das ações involuntárias e até mesmo das quais praticamos por
desejos?
Onde se encontra a mão exata no aperto
certo firmando nossos compromissos?
O olhar que aprecia o passo que se
perde na mesma direção.
A palavra que aplica o agradecimento.
O pensamento que condena a atitude.
Mas me diga qual seria o tempo certo
de dizer?
Exatidão ou perfeição?
Inveja ou vontade?
Por muito criticamos sem mesmo saber.
Por pouco aceitamos sem mesmo
entender.
Eu quero andar na mesma via e seguir
os mesmos passos apreciando a lua que anuncia o sol.
Abraçar o medo de alegria.
Saber que não irei morrer sozinho e
dizer entre todas as coisas,
A gratidão que tenho de abrir meus olhos
e ainda me encontrar vivo.
Estender a mão apertando firme o
compromisso de que, onde quer que estejamos, seremos sutis.
Aprimorando a lei da vida.
Edson Rufo
Escritor-Terapeuta