GRAÇA, REAL GRAÇA.

Por Cilas Emilio de Oliveira | 05/03/2014 | Religião

                                          G R A Ç A, R E A L  G R A Ç A:

                                                                                                

 Qual seria o maior presente para um condenado à morte?

Alguém tomar o seu lugar  e receber o castigo, pagando com a vida: (IS. 53)

Quem seria esse condenado?

 Todos os pecadores!

Qual a pena a pagar?

CONDENAÇÃO ETERNA.

Pode acontecer alguma situação como essa, um sibstituto para alguém condenado?

Sim, quando uma pessoa tem um amigo muito querido!

De que forma o Substituto pode tomar o lugar do condenado?

O Verbo (Cristo) fazendo-se carne para receber a morte no lugar do pecador condenado. Para isso submeteu-se à morte de cruz.

De que forma ele fez isso?

Tomando o lugar do pecador para que este não terminasse em perdição.

Ao invés de Cristo na cruz, quem deveria estar lá?

 O condenado, isto é, todos os pecadores.

Isso quer dizer o quê?

 Graça!

Que é graça?

Favor imerecido. Dom gratuito de Deus = presente.

Ha algum exemplo dessa graça?

Há! Nos ecritos bíblicos constam “A pecadora”, o ladrão na cruz, o publicano...

Poderia alguém sem ser Cristo pagar por esse presente.?

Não!

 Qual a reação de alguém que tenha dado um presente e quem o recebeu quiser pagar por ele?

Indignação! Uma das maiores heresias é valorizar mais o que o homem faz em vez de valorizar os atos de Deus, ou seja, o homem recebendo o que é devido a Deus; a justiça humana no lugar da justiça divina.

Que é justificação divina?

Considerar o pecador perdoado, sem contas a prestar, isento de dívida, apto a participar do reino.

Receber um salário pelo trabalho feito, isto é graça?

Não! Quem recebe pagamento pelo que fez o recebe por merecimento. Na economia de Deus não há paga (Rom. 5:1). Deus dá o dom da graça àqueles que creem no seu Filho.

Como entrou o pecado no mundo? Quem introduziu a graça neste mundo?

Um homem trouxe o pecado, Cristo trouxe a graça!(Rom. 5:18-19).O papel da lei foi demonstrar e identificar o pecado. Jamais prover a remissão para o pecador. Romanos 5:20. Efésios 2:1-9

Qual a condição dos homens perante Deus sem a graça?

“Mortos em seus delitos e pecados".

Poderia haver um(a) co-redentor(a) junto com Cristo na remissão do pecador?

Não, porque “Sem derramamento (de sangue) não há remissão”. Para ser co-redentor alguém teria que pagar o preço do pecado de outro. Teria que, forçosamente, derramar seu sangue, caso contrário as escrituras estariam sendo mentirosas: “Sem derramamento não há remissão”. Somente Cristo pagou pela remissão dos homens, enquando eles ainda pecadores.

Quando essa remissão se concretiza o ser humano passa a ser um filho de Deus (Jo. 1:12). Como tal, justificado de seus pecados. A justificação aos olhos de Deus é quando o pecador é lavado totalmente de seus pecados, não restando mais dívida (condenação a ser paga). Cristo pagou todo o pecado do “nascido de novo”, como disse o próprio Jesus.

Todos pecaram e carecem da justiça e graça divinas, ou seja, serem perdoados, remidos, lavados, santificados.

O que compete ao homem quanto à salvação?

Reconhecer-se um pecador perdido, arrepender-se de sua vida pregressa, de seus pecados, crer em Cristo como Senhor e salvador de sua vida, e seguir os ensinos do próprio Cristo.

Mas... não são todos filhos de Deus, com lugares garantidos no reino eterno?

Absolutamente não! Em síntese, todos são criaturas de Deus, criados por ele. Antes do pecado entrar no mundo o ser humano era realmente filho espiritual de Deus. Ao pecar ele perdeu essa paternidade, continuando a ser apenas seres criados. Cristo veio justamente recolocar o homem no seu antigo lugar, fazendo-o novamente filho espiritual de Deus. Sem essa condição o homem está morto espiritualmente. Para que ele seja engajado novamente na família de Deus, necessário se faz trilhar os passos exigidos por Cristo.

Como entender João 1:12, que fala em o homem tornar-se filho de Deus?

Resposta: “Mas a todos quantos O receberam foi-lhes dado poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, ao que creem em seu nome”. Se todos fossem filhos de Deus não haveria necessidade de se tornarem filhos através de crer em Cristo. Portanto, crer e receber a Cristo como Senhor e salvador e a situação “sine qua non” para ser realmente filho de Deus. Fora disto não há como o ser humano ser um filho de Deus, isso espiritualmente. O homem sem os quesitos exigidos, continuará apenas um ser criado, fadado a ter morte eterna. Quando um indivíduo veio a Jesus procurando segui-lo, disse que iria primeiro enterrar seu pai e depois viria e o seguiria. Jesus prontamente respondeu: “Deixa os mortos o enterrar seus mortos. Quanto a ti vem e segue-me”!

Que isso quer dizer?

Que todos quantos estão sem Cristo estão mortos espiritualmente. Nessa condição não são filhos de Deus e, consequentemente, não terão lugar no reino de Cristo, mas fatalmente passarão a eternidade distante de Deus. Portanto, enquanto se está vivo este é o momento de se tornar um filho de Deus, para que quando ele vier em sua segunda vinda recolha aqueles que depositaram fé, creram e O tiveram como Senhor e salvador.

Conclusão: Conquanto Cristo seja nosso passaporte, a graça é nossa senha de entrada no reino eterno. Isso é graça, é dom divino, algo que somente o amor de Deus pôde fazer em benefício do homem.

“De tal maneira Deus amou o mundo, que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça mas tenha a vida eterna” (João 3:16).