GESTÃO DEMOCRÁTICA E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL...

Por Enisandra Aparecida Garcia Oliveira | 18/03/2017 | Educação

 

GESTÃO DEMOCRÁTICA E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL – UMA ANÁLISE A PARTIR DA REFLEXÃO DOS ACADÊMICOS DO CURSO DE LETRAS EXTENSÃO CESV DE FELIZ NATAL – MT.

 

 

 

Ana Rosa Pupo[1]

Danessa dos Santos Sandrin[2]

Enisandra Aparecida Garcia Oliveira[3]

Irani Honorato dos Santos[4]

Raiani Ferreira dos Santos[5]

 

Resumo:

            Analisando algumas pesquisas acadêmicas de grandes professores renomados que vem realizando um ciclo de discussões importantes no que tange a Gestão Democrática trazendo vários apontamentos para que aconteça a Valorização Profissional mas ao mesmo tempo, com a prática pedagógica em alta para marcar o desenvolvimento organizacional que se pretende com as elaborações de novas políticas públicas que permitiram que esse processo tomassem direcionamento com a finalidade de produzir uma cultura educacional de incentivo a promoções de uma gestão mais democrática.

 

Resumen:

            El análisis de una investigación académica de grandes maestros de renombre que ha estado llevando a cabo un ciclo de conversaciones importantes con respecto a la gestión democrática traer varias notas a pasar la Tasación profesional, pero al mismo tiempo, con la práctica pedagógica para alta con motivo del desarrollo de la organización que se pretende con elaboraciones de nuevas políticas públicas que permitieron que este proceso de tomar la dirección con el fin de producir una cultura educativa para fomentar la promoción de una gestión más democrática

 

Palavras-chave: Gestão Democrática, Valorização Profissional e Cultura organizacional.

 

 

1 Introdução

 

            Este estudo aborda uma pesquisa sobre o trabalho feito, ou seja, de que forma a gestão democrática das escolas públicas incentivam ou apoiam o desenvolvimento profissional de cada um de seus servidores em uma unidade escolar. E a preocupação de um gestor em provocar a assiduidade dos pais para que sejam mais participativos no desenvolvimento do aluno.

 

Gestão Democrática

 

            A educação caminha a passos largos, ampliando o conhecimento humano e valorizando o capital intelectual, fato este que está levando os mesmos a uma contextualização do futuro.

            Enquanto uma prática social histórica, é entendida sob várias concepções e projetos de sociedade que, por vezes, revelam-se antagônicos. Tais projetos subsidiam a elaboração das políticas educacionais, dando-lhes formas diversas e conteúdo próprio.

            Essa perspectiva de gestão está amplamente amparada pela legislação brasileira. A Constituição Federal de 1988 aponta a gestão democrática como um dos princípios da educação brasileira e ela é regulamentada por leis complementares como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e o Plano Nacional, em sua meta 19.

            No campo da gestão da educação localizamos o embate entre perspectivas diferenciadas, de um lado projetos autoritários de sociedade, que se afirmam em um modelo de gestão centralizado pouco participativo e desvinculado da realidade de grande parte da comunidade escolar; de outro, os defensores da gestão democrática fundada na luta por uma escola aberta às discussões dos diversos sujeitos sociais nela envolvidos, professores, alunos e funcionários.

            Os principais impasses e perspectivas para a estrutura e o funcionamento dos sistemas de ensino e a organização do trabalho na escola almejam um projeto em que prevaleçam as possibilidades de uma escola pública autônoma, democrática e cidadã.

            A gestão democrática é uma exigência que, além disso, consta no Projeto Político Pedagógico (PPP), uma vez que a gestão democrática são partes da própria natureza do ato pedagógico e se dão em função das próprias mudanças sociais e institucionais.

            A função da educação é a formação da cidadania e da democracia, para tanto é preciso que os educadores se vejam como cidadãos participantes da construção da sociedade e do conhecimento, sendo capazes de criar ou mudar a ordem social, criando formas de pensar, sentir e atuar junto com o grupo de alunos, por meio de trabalho, com o conhecimento e os valores da sociedade.

            Ao serem capazes de participar ativamente da sociedade, os educadores terão condições de converter a escola no primeiro espaço público democrático do aluno, criando possibilidades de perceber, viver e atuar, interagindo com as múltiplas relações que perpassam toda a sociedade.

            Para realizar um ensino de qualidade e cumprir com autonomia seu papel na sociedade, as escolas têm de romper com o modelo burocrático, não dando espaço para a inovação, a participação e a criatividade. Romper com o modelo burocrático da gestão da escola é criar condições para que as mudanças e as inovações não sejam bloqueadas e haja envolvimento de todos os profissionais da escola em dinâmicas de mudança.

            Para isso, é preciso que a sociedade e o poder público tenham um consenso sobre a função da escola, o que pode esperar e o que cobrar dela. Na realidade hoje o que falta é muito interesse de ambas as partes, para conhecer o trabalho desenvolvido pelo gestor.

 

Valorização Profissional

 

            Considera-se desenvolvimento como uma forma de aperfeiçoamento pessoal que consiste em aprimorar o conhecimento e as habilidades de natureza complexa e não estruturada. Mas, outros autores afirmam que o desenvolvimento de um funcionário é a capacidade desse funcionário em acumular conhecimento e informações suficientes para que ele possa desenvolver melhor sua função atual, ou outras tarefas que lhe serão confiadas.

            O desenvolvimento profissional compete compreender inteiramente o trabalho, no qual executa e como pode melhorar.

            No entanto trata-se de desenvolver suas capacidades necessárias para assumir um cargo de carreira da forma mais eficaz possível e com uma garantia de uma evolução continuada. Um desenvolvimento profissional eficaz consiste em assegurar o total conhecimento e compreensão da área de especialização para uma carreira com o mais alto nível.

            A capacitação profissional é garantida ao servidor para exercer sua função com maior clareza e desempenho.

            O processo de formação continuada, trata-se efetivamente de um processo contínuo que toma como partida o saber experiencial dos professores, os problemas e desafios da prática escolar. Neste contexto a prática pedagógica estará sempre nesse processo contínuo em busca da construção do saber, o que significa a constituição de uma conduta de vida profissional. Tal conduta era conduzir o processo educativo dos níveis da prática reflexiva e da ciências aplicadas.

            Por outro lado Nadler (1984) diferencia o treinamento “de educação”, “desenvolvimento”, conceituadas das seguintes maneiras:

  • Treinamento: é uma aprendizagem relacionada a tarefa atual do emprego;
  • Educação: é uma aprendizagem relacionada a tarefa atual do empregado;
  • Desenvolvimento: a aprendizagem é adquirida para o conhecimento do indivíduo, mas não relacionada a uma tarefa presente ou futura;           

            A importância dessa mudança na prática pedagógica implica a releitura da função do professor como profissional reflexivo e da escola como organização promotora do desenvolvimento do processo educativo.           Com tantas mudanças acontecendo todos os dias, seja na economia, legislação e até mesmo com os avanços da tecnologia temos que estar aptos com esses conjuntos de habilidades para manter a excelência na carreira de trabalho.

 

Cultura Organizacional

 

            Em termos gerais, podemos dizer que o desenvolvimento profissional pode ser adquirido através de cursos superiores, ou por meio de cursos profissionalizantes tendo como foco o mais específico na área de seu interesse. Como se especializar na sua área de trabalho, fazendo uma graduação, pós graduação, mestrado e doutorado no qual resulta um melhor rendimento.

            A cultura organizacional pode ser compreendida como um conjunto de normas e leis compartilhadas pelos membros de uma determinada organização. Neste contexto Newtron (2008) descrevemos nos que o sistema de leis e normas da organização, quando em contado com os princípios, morais, éticas e culturais dos seus colaboradores que propicia o desenvolvimento de um complexo sistema de relações de leis, costumes e valores que dará procedimento ao comportamento organizacional, único de cada organização. Além do estabelecimento de relações complexas, a cultura organizacional, possibilita o desenvolvimento de regimes que governam o comportamento destes que fazem parte da organização.

             Um dos pilares que sustentam a cultura organizacional, por exemplo: “Nunca deixar que o cliente vá embora sem ter seu problema solucionado.” Este é um tipo depilar que orienta como os profissionais devem agir quando estiver em contato com o público da marca. Outra estratégia é criar o manual do colaborador para que novos funcionários possam se contextualizar, como ler e relembrar as regras quando for necessário. Quando compreendemos as finalidades das regras que regem a cultura da empresa, ele tende a ficar mais disposto para coloca-los em prática. No entanto deve-se explicar o porque de se comportar com a cultura congruente com a cultura organizacional, podendo melhorar seu desempenho e os resultados individuais e da organização como um todo.

             A cultura organizacional é uma expressão muito comum no contexto empresarial que significa o conjunto de valores, crenças, rituais e normas adotadas por uma determinada organização. Também previne e pode ajudar a resolver conflitos internos, já que apoia na gestão efetiva do capital humano e na dissolução de problemas interpessoais além de mostrar para a sociedade quais são os valores, as visões e crenças seguidas pela organização.

             Por outro lado, se a cultura organizacional não estiver clara o contiver elementos dos colaboradores e da empresa, se transforma em um obstáculo para o desenvolvimento sistêmico e deve ser urgentemente revista.

            O conceito de cultura organizacional faz parte das Ciências Sociais e tem evoluído bastante com o passar dos anos, gerando alguma polêmica, porque o conceito de cultura é bastante complexo. Edgar Schein é um dos maiores responsáveis pela divulgação e desenvolvimento deste conceito, sendo que o autor descreve a cultura organizacional como um modelo de crenças e valores criados por um determinado grupo.

             A cultura é considerada não como uma rede de comportamentos concretos, complexos, mas como um conjunto de mecanismos que incluem controles, planos, receitas, regras e instruções que governam o comportamento (Silva; Zanelli, 2004 p.416).

             Podemos compreender a cultura organizacional como sendo uma forma de pensar, agir, e sentir de cada organização e que esta forma particular de ser advém dos princípios que seus precursores idealizaram e uma vez estabelecidos os comportamentos considerados apropriados são apresentados e transferidos às gerações futuras ou dirigentes e aos demais integrantes da comunidade organizacional, como o modo certo da realidade (Silva; Zanelli, 2004 p. 427).

  

Conclusão

               Ao assumir a direção de uma escola não é apenas “vestir a camisa de Diretor”, se carrega toda uma responsabilidade, a dedicação triplica. São despesas, investimentos, prestações de contas, reuniões e etc. Mas justamente por isso, existe o Conselho Escolar (CDCE), formado pela direção da escola, professores, pais e alunos, fazendo assim com que a comunidade participe nas decisões para melhoria da unidade de ensino.

               É função também do diretor orientar seus professores para a capacitação dos mesmos, fazendo assim com que possam transmitir novos aprendizados para seus alunos.

 

Referenciais:

Monteiro. Filomena Maria Arruda – UFMT artigo: GESTÃO DEMOCRÁTICA E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL

http://asasdh.com.br/blog/voce-sabe-o-que-e-desenvolvimento-profissional-e-pessoal/&ei=AcJHQYiU&Ic=pt-acesso em 05 de janeiro de 2017.

BR&s=1&m=347&host=www.google.com.br&ts=1481307147&sig=AF9NedmKe22Riirt7A8E-Pb6ewV8GcQTNQ – acesso em 03 de janeiro de 2017.

http://www.administradores.com.br/mobile/artigos/tecnologia/a-importancia-da-motivacao-e-sucesso-das-organizacoes/59904 - acesso em 08 de janeiro de 2017.

 

[1] Ana Rosa Pupo – Acadêmica do 5º Semestre de Letras do Centro de Ensino Superior de Vitória – CESV.

[2] Danessa dos Santos Sandrin - Acadêmica do 5º Semestre de Letras do Centro de Ensino Superior de Vitória – CESV.

[3] Enisandra Aparecida Garcia Oliveira – Professora da Rede Municipal de Ensino de Feliz Natal/MT, Professora Colaboradora do Curso Letras do Centro de Ensino Superior de Vitória – CESV.

[4] Irani Honorato dos Santos - Acadêmica do 5º Semestre de Letras do Centro de Ensino Superior de Vitória – CESV.

[5] Raiani Ferreira dos Santos - Acadêmica do 5º Semestre de Letras do Centro de Ensino Superior de Vitória – CESV.