GESTÃO DE RISCO FINANCEIRO: UTILIZAÇÃO DE MÉTODO DE MONTE CARLO PARA REDUÇÃO DE IMPACTOS NEGATIVOS NO FLUXO DE CAIXA

Por Piero Mendes | 04/06/2018 | Adm

RESUMO

Grande parte das empresas brasileiras adotam um modelo que centraliza ou estrutura suas áreas de riscos, focando principalmente na área do risco financeiro, fazendo com que os administradores e gestores assumam posturas de gerenciamento de risco mais ativo e acirrado. Um recurso normalmente utilizado nesse meio é o fluxo de caixa, que consiste em um relatório que deve projetar todas as entradas e saídas de capital em um determinado período futuro, contudo todo ato de projeção fica sujeito a erros e desvios. Este trabalho tem como objetivo geral verificar se existe redução de impactos negativos no fluxo de caixa, quando o Método de Monte Carlo é aplicado. Tem como objetivo específico revisar a teoria do gerenciamento de risco, analisar os erros mais comuns cometidos na elaboração do fluxo de caixa e sugerir um método como ferramenta estratégica para que as empresas reduzam os impactos negativos no fluxo de caixa e alcance os seus objetivos financeiros.

Palavras-chave: Fluxo de Caixa, gerenciamento de risco, método de Monte Carlo.

 

INTRODUÇÃO

Uma projeção utilizada rotineiramente na gestão financeira, o fluxo de caixa, é um instrumento de controle que informa ao toda a movimentação de capital da empresa em um determinado período de tempo. Seu objetivo é organizar os gastos, criando uma base de dados que auxilie o administrador dirigir o negócio com mais segurança, indicando os períodos em que vai precisar captar ou aplicar recursos.

Todo ato de projeção apresenta riscos associados a ele. Esses riscos são basicamente a probabilidade de o que foi projetado não acontecer e, portanto, os resultados previstos não se concretizarem. Por um lado, pode-se sobrevalorizar demasiadamente as premissas, tornando os resultados realizados muito abaixo do previsto. Por outro lado, pode-se subvalorizar as expectativas, aumentando consideravelmente os resultados efetivados em relação ao previsto. Existe, ainda, a possibilidade e erros cometidos no momento da elaboração dessa projeção.

O que se pode fazer em relação ao risco é tentar mensurá-lo, com a finalidade de elaborar planos contingenciais em casos de desvio do projetado.

A literatura sobre administração de capital de giro e gestão de fluxo de caixa operacional é bem ampla. Vários autores dissertam com propriedade sobre esses temas, especificamente no que concerne a projeção. Entretanto, uma abordagem mais prática de projeção do fluxo de caixa, não esquecendo os fundamentos teóricos e considerando o risco relativo à previsão, merece atenção especial. Aparentemente, as técnicas determinísticas são mais expostas e, consequentemente, mais utilizadas nas empresas.

Pretendemos, examinar os erros mais comuns cometidos na elaboração do fluxo de caixa, por meio da revisão da teoria de gerenciamento de riscos, e literatura sobre o assunto, e, verificar se existe redução dos riscos identificados ao longo deste estudo, quando aplicado o Método de Monte Carlo. Esse método pode projetar fluxos de caixas, por meio da geração aleatória de receitas para cada período componente do horizonte total de previsão. A cada geração de receitas aleatórias segue-se uma geração de despesas variáveis, proporcionalmente calculadas em função das receitas, e do valor presente líquido do fluxo, à uma taxa de desconto previamente definida.

Iremos demonstrar que para a boa saúde financeira de qualquer organização, são indispensáveis o planejamento financeiro e a gestão de riscos, pois sem ambos, a inocorrência de erros comuns aumentará muito, todavia, não basta somente criar estes controles, deve-se levar em consideração a qualidade deles.

A metodologia utilizada é pesquisa bibliográfica com base em artigos científicos, revistas científicas e livros de diversos autores.

Todo empresário almeja ter um crescimento financeiro sólido e constante e um fluxo de caixa saudável, portanto, os tópicos deste estudo são de extrema importância, pois sem uma base de conhecimento dos temas abordados aqui, ele dificilmente obterá êxito na jornada extenuante, que é manter uma boa saúde financeira de uma empresa, no mercado globalizado.

 

 GERENCIAMENTO DE RISCO

Segundo Padoveze (2015, p.138) “Dentro do conceito geral de risco, pode-se defini-lo como eventos futuros incertos, que podem influenciar o alcance dos objetivos estratégicos, operacionais e financeiros da organização”.

(...) risco significa a possibilidade de perigo, incerto, mas previsível, que ameaça a pessoa ou empresa. Há uma recorrente e constante disputa entre lucro e risco. Quanto maior o lucro desejado, tanto maior o risco enfrentado. A incerteza e o risco devem ser sempre levados em conta no processo de decisão sobre investimentos financeiros. Ao tomar uma decisão de investir, uma empresa ou um investidor sempre procura a carteira de ativos que proporcione retornos mais rápidos com os menores riscos quanto ao futuro (CHIAVENATO 2005, p.12).

Analisando as citações dos autores, podemos compreender que risco significa a incerteza sobre ocorrências ou circunstâncias futuras que poderão proporcionar impactos positivos ou negativos às empresas. E embora o risco seja algo incerto ele pode ser previsível, por estar diretamente relacionado as escolhas e não ao acaso, já que o risco decorre da incerteza inerente ao conjunto de possíveis consequências, sendo ganhos ou perdas resultantes das decisões tomadas diariamente pelas organizações.

Ao vermos que “(...) a incerteza e o risco devem ser sempre levados em conta no processo de decisão sobre investimentos financeiros” (CHIAVENATO, 2005, p.12). O gerenciamento de riscos pode ser considerado como processo de planejar, organizar, dirigir e controlar os recursos de uma organização, no sentido de minimizar ou aproveitar os riscos e incertezas sobre as organizações.

Incertezas representam riscos e oportunidades, com potencial para destruir ou agregar valor. O gerenciamento de riscos possibilita aos administradores tratar com eficácia as incertezas, bem como os riscos e as oportunidades a elas associadas, a fim de melhorar a capacidade de gerar valor, que é maximizado quando a organização estabelece estratégias e objetivos para alcançar o equilíbrio ideal entre as metas de crescimento e de retorno de investimentos e os riscos a elas associados, e para explorar os seus recursos com eficácia e eficiência na busca dos objetivos da organização.

Portanto, o risco seria a probabilidade de perda em relação aos resultados esperados. Sendo assim, podemos considerar que quanto maior um risco, maior a possibilidade de retorno, contudo se os administradores ou gestores apenas buscarem um retorno maior sem a análise dos detalhes, poderão correr um risco maior, pois caso obtenham um retorno muito baixo do resultado esperado, provavelmente o impacto será o aumento das dificuldades financeiras da organização, afetando diretamente o fluxo de caixa, que será o tema abordado no capítulo seguinte deste estudo.

 

FLUXO DE CAIXA

Trata-se de uma demonstração sintetizada dos fatos administrativos que envolvem os fluxos de dinheiro ocorridos durante um determinado período. Para Assaf Neto e Silva (1997, p. 35) “(...) o fluxo de caixa é um instrumento que relaciona os ingressos e saídas (desembolsos) de recursos monetários no âmbito de uma empresa em determinado intervalo de tempo”. Nesse sentido:

O fluxo de caixa é o instrumento que permite ao administrador financeiro planejar, organizar, coordenar, dirigir e controlar os recursos financeiros de sua empresa para determinado período. Uma vez programadas as necessidades financeiras e determinadas as fontes de recursos que serão captados, resta ao administrador financeiro à tarefa de distribuí-los, de forma inteligente e segura, em diversos itens do ativo da empresa (ZDANOWICZ, 2000, p.19).

Este importante instrumento gerencial, que faz parte da administração financeira, é utilizado pelo administrador financeiro na gestão empresarial, para sinalização dos rumos financeiros do negócio, remanejando possíveis excedentes e escassez de caixa, determinando as medidas a serem tomadas.

Do ponto de vista financeiro, as empresas muitas vezes se concentram no fluxo de caixa (...), usado na tomada de decisões gerenciais, (...), monitorado com atenção pelos agentes do mercado de capitais (GITMAN 2012, p. 95).

Fluxo de caixa portando compreende o movimento de entradas e saídas de dinheiro na empresa. Sabendo como funciona o fluxo de caixa, o administrador, precisa conhecer os modelos de fluxo de caixa existentes. Tendo contato com tais fluxos, o corpo diretivo da empresa escolhe qual o modelo de fluxo de caixa será adotado pela companhia. Qual deles mais se adequará ao modelo de gestão empregado, independentemente do tamanho da empresa e seu ramo de atuação.

A experiência tem comprovado que as dificuldades financeiras, especialmente as que embaraçam as micro e pequenas empresas, parecem decorrer das ausências do planejamento e do controle de suas atividades operacionais. Não se quer com isso afirmar que todos os fracassos possam ser evitados única e exclusivamente através de planejamento e controle financeiros, porém muitos os seriam com certeza (ZDANOWICZ, 2000, p.50).

Assim, segundo Drucker (1992, apud Campos Filho 1999, p. 47). “uma empresa pode operar sem lucros por muitos anos, desde que tenha um fluxo de caixa adequado. A recíproca não é verdadeira. Na verdade, um aperto na liquidez costuma ser mais prejudicial que um aperto nos lucros”.

A partir da administração eficiente do fluxo de caixa, o administrador é capaz de conhecer, prever suas sobras e destiná-las a aplicações adequadas, da mesma forma é capaz de detectar problemas financeiros. Porém algumas atitudes do governo podem prejudicar as estratégias das companhias tanto a longo, quanto a curto prazo. Um exemplo clássico de tal afirmação é o aumento contínuo de impostos, sem geração de renda.

Para dirimir os erros cometidos, pode-se fazer um processo de planejamento financeiro, que é um plano que se inicia com táticas financeiras a longo prazo ou estratégicos, que orientam a formulação de planos e orçamentos de curto prazo, com o fim de antecipar as necedades.

O fluxo de caixa destina-se a produzir estimativas numéricas que são para apoiar a tomada de decisões. Naturalmente a qualidade dessas decisões dependerá do grau de precisão dessas estimativas. As informações do fluxo de caixa estão sujeitas à natural imprecisão de toda atividade de planejamento (SANTOS, 2001, p.66)

De acordo com Gitman (2012, p. 105) “o planejamento financeiro é um aspecto importante das operações da empresa porque fornece um mapa para a orientação, a coordenação e o controle dos passos que a empresa dará para atingir seus objetivos”.

Mesmo considerando que a projeção foi elaborada de maneira adequada, ela deve ser continuamente revisada.

A projeção de fluxo de caixa deve ser sistematicamente revisada e atualizada, pelo menos semanalmente, com base em fluxo efetivo e em alterações das premissas e condições anteriormente projetadas, para aproximar-se o mais possível do resultado financeiro efetivo (HOJI, 2008, p.160)

Sobre os erros cometidos pelas empresas na configuração do fluxo de caixa, a especialista Priscila Zuini (2015), em matéria veiculada na REMIPE, Revista de Micro e Pequenas Empresas e Empreendedorismo da Fatec Osasco, apresenta quatro erros frequentemente cometidos pelos empresários na elaboração do fluxo de caixa dos seus negócios. O Quadro 1, apresenta as descritivas relatadas pela jornalista, feitas com base nas recomendações de vários estudiosos da área de finanças corporativas.

Quadro 1 - Principais inconformidades em um Fluxo de Caixa

 

INCONFORMIDADE

 

DESCRITIVA

1. Ausência do plano de contas

1.1 consiste em separar e categorizar os valores em subgrupos. Essa prática torna possível identificar o conjunto de gastos mais acentuados, melhores receitas e outras informações, possibilitando de tal forma a tomada de decisões estratégicas.

2. Diferenciação entre previsão, receita e despesa

2.1 equivale ao lançamento precipitado de receitas e despesas no controle financeiro. Há a necessidade do entendimento que: o parcelamento de receitas e despesas deve ser feito de acordo com o mês de referência no qual o débito/crédito será pago ou recebido, evitando a antecipação e o registro de um lançamento irreal em período específico.

3. Falta de acompanhamento

3.1 denota a questão da veracidade de informações registradas. O objetivo do Fluxo de Caixa é identificar previsões futuras, dessa forma o registro de dados passados prejudica o acompanhamento, bem como permite a existência de inconformidades ocasionadas pelo não lançamento de quaisquer registros financeiros.

4. Adequar-se a realidade

4.1 recomenda-se ainda o acompanhamento diário para que o gestor tenha conhecimento sobre a situação dos negócios, de forma que o possa avaliar mês a mês. Essa prática só é possível se os dados estiverem coordenados e expressarem a situação financeira real (e não a situação pretendida) da organização.

Fonte: REMIPE (2015).

Tentar amenizar os impactos negativos da diferenciação entre previsão, receita e despesa, é a questão que apresenta maior desafio, pois como já expusemos, todo ato de projeção apresenta riscos associados a ele.

Uma alternativa a este problema é o uso de métodos que possibilitem mensurar a incerteza ambiental, propiciando aos gestores não um valor único, o qual a maioria das vezes não é preciso, mas um conjunto de valores. Estes valores representam possibilidades de resultados, alguns com maior, outros com menor probabilidade de ocorrência. Em outras palavras, ao invés de se ter apenas um valor tem-se um conjunto de valores, cada um associado a uma probabilidade de ocorrência. A técnica sugerida é o método de Monte Carlo, que será tratado a seguir.

 

 MÉTODO DE MONTE CARLO

De acordo com (HAMMERSELEY,1964) o nome Método Monte Carlo surgiu durante o projeto Manhattan durante a segunda guerra mundial, no projeto de construção da bomba atômica, no projeto Ulam, Von Neumann e Fermi consideraram a possibilidade de utilizar o método, que envolvia a simulação direta de problemas de natureza probabilística relacionados com o coeficiente de difusão do neutron em certos materiais. Apesar de ter despertado a atenção desses cientistas em 1948, a lógica do método já era conhecida há bastante tempo. Por exemplo, existe um registro de um artigo escrito por Lord Kelvin dezenas de anos antes, que já utilizava técnicas de Monte Carlo em uma discussão das equações de Boltzmann.

A amostragem de Monte Carlo se refere a uma tradicional técnica que usa número aleatórios para retirar amostras de uma distribuição de probabilidades. Segundo Souza (2004), a Simulação de Monte Carlo “(SMC) é um método de simulação estatística que, como tal, pode ser definido como uma metodologia que utiliza uma sequência de números randômicos para gerar uma simulação”. Nesse contexto o capítulo tem como objetivo explicar e simular este método. A avaliação de técnicas para projetos que envolvem risco normalmente inclui um conjunto de técnicas que buscam estabelecer um parâmetro de sua viabilidade.

Em condições de incerteza, uma alternativa para previsões de obtenção de retorno e do risco de um projeto, pode ser expresso por meio da utilização da técnica aqui apresentada.

Uma vez entendidos os conceitos matemáticos e estatísticos que suportam a SMC.

Partindo-se da construção do conjunto de distribuições de frequência e da definição de suas inter-relações, é possível, utilizando-se softwares apropriados, realizar milhares de interações e armazenar os resultados dessas interações, criando-se assim uma distribuição de frequência dos resultados obtidos para as variáveis definidas como de saída (GREY 1995, apud REGE 2012).

Considerando da distribuição de frequência da variável de saída pode-se medir a área de interesse desta distribuição.  Como exemplo, o autor apresenta uma análise que ilustra a distribuição do Valor Presente Líquido - VPL negativo.

Analisamos cronogramas com a utilização da técnica estatística para a de terminação de probabilidade de uma atividade no cronograma, isso se torna parte crítica do caminho. É feita então a simulação do MMC, na qual a probabilidade é obtida pela simples contagem do número de vezes em que a atividade se tornou parte do caminho crítico com relação ao número total de simulações, ou seja, é uma análise quantitativa. Na qual representada por uma função densidade de probabilidade, ou por um intervalo de valores possíveis e não por um simples valor, como na avaliação determinística (CAMPOS, 2011).

 

CONSIDERAÇÕES

            É possivel considerar com base na esplanação dos autores e revisão da literarura, que utilização do método de Monte Carlo e a consequente transformação do modelo de avaliação, melhoraram consideravelmente a qualidade dos resultados relacionados às variávis do fluxo de caixa, e, a utilização deste método na sua avaliação permite a realização de uma série de análises que são impossíveis de serem realizadas por meio de um modelo determinístico convencional.

Diante do o exposto, pode-se afirmar que a despeito de sua complexidade, o método de Monte Carlo constitui uma poderosa ferramenta, para a análise de riscos, inerentes à projeção do pelo fluxo de caixa, contribuindo decisivamente para a acurácia desta ferramenta de avaliação, bem como para a tomada de decisão em um ambiente de incertezas.

 

REFERÊNCIAS

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ASSAF NETO, Alexandre; SILVA, César Augusto Tibúrcio. Administração de capital de giro. São Paulo: Atlas, 1997.

CAMPOS FILHO, Ademar. Demonstração dos Fluxos de Caixa: uma ferramenta Indispensável para administrar sua empresa. São Paulo: Atlas, 1999.

CHIAVENATO, Idalberto. Administração Financeira: uma abordagem introdutória. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

GITMAN, Lawrence J.; Princípios da Administração Financeira. São Paulo, Pearson Education do Brasil, 2012, tradução HASTINGS, Allan Vidigal.

HOJI, Masakazu. Administração financeira e orçamentária. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

PADOVEZE, Clóvis Luís. Controladoria Estratégica e Operacional: conceitos, estrutura, aplicação. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2015.

PADOVEZE, Clóvis Luís. Introdução à Administração Financeira: texto e exercicios. São Paulo: Cengage Learning, 2009.

REGE. Simulação de monte Carlo e Valuation: uma abordagem estocástica. São Paulo: ed. USP, v. 19, 2012.

REMIPE - Revista de Micro e Pequenas Empresas e Empreendedorismo da Fatec Osasco. O Fluxo de Caixa como Ferramenta de Gerenciamento Financeiro de Pequenas Empresas.  V. 1, N°1, jan.-jun. 2015.

RIBEIRO, Fernando S.; Proposta de Metodologia para Estudos Geotécnicos em Projetos de Pavimentos Ferroviários. Disponível em: . Acesso em: Mogi das Cruzes. 17/05/2016.

SANTOS, Edno Oliveira dos. Administração financeira da pequena e média empresa. São Paulo: Atlas, 2001.

ZDANOWICZ, José Eduardo. Fluxo de Caixa. 8. ed. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2000.