GENTE QUE PASSA
Por Riva Moutinho | 24/08/2011 | Poesias
Vejo gente que passa,
Sem notar que é na pressa que
Que nada se vê.
Estão fechados em si,
Conversando com seus próprios botões,
Distantes de notarem o mundo à volta.
Uma normalidade cotidiana,
Onde o imperceptível
É o essencial empoeirado em algum canto.
Ensurdeceram para a própria alma,
Que clama pela simplicidade de uma flor
E o frescor suave de uma brisa à beira mar.
Desplugamos o cabo errado.
O fazer o bem não importa a quem,
Não era pra ter sido desligado!
Estou aqui, isolado em concretos,
Vagando por caminhos curtos,
Nem certos, nem errados.
E entre o entender e o mudar
Há um abismo escuro, onde não encontro
A lógica da facilidade em fazer o mal.
Anoitece e outros ainda passam,
Trazendo as mesmas notícias de antes.
É assim... E assim será!
Riva Moutinho, BH 16/08/2011
Sem notar que é na pressa que
Que nada se vê.
Estão fechados em si,
Conversando com seus próprios botões,
Distantes de notarem o mundo à volta.
Uma normalidade cotidiana,
Onde o imperceptível
É o essencial empoeirado em algum canto.
Ensurdeceram para a própria alma,
Que clama pela simplicidade de uma flor
E o frescor suave de uma brisa à beira mar.
Desplugamos o cabo errado.
O fazer o bem não importa a quem,
Não era pra ter sido desligado!
Estou aqui, isolado em concretos,
Vagando por caminhos curtos,
Nem certos, nem errados.
E entre o entender e o mudar
Há um abismo escuro, onde não encontro
A lógica da facilidade em fazer o mal.
Anoitece e outros ainda passam,
Trazendo as mesmas notícias de antes.
É assim... E assim será!
Riva Moutinho, BH 16/08/2011