Generalidades sobre a infecção pelo Histoplasma capsulatum
Por EDSON COSTA | 11/08/2009 | SaúdeHistoplamose é uma micose sistemática, ou seja,uma doença causada por um fungo, o histoplasma capsulatum, que afeta os órgãos internos.
Histoplasma capsulatum é o nome da forma unicelular, ou levedura de reprodução assexuada do fungo demórfico cuja forma multicelular sexuada se denomina Emmonsiella capsulata (antigo ajellomyces capsulates é comum os fungos terem dois nomes mesmo tratando se da mesma espécie definida biológicamente pois os antigos taxonomista não o sabiam. A espécie sexuada multicelular é um ascomicota que gostam de solo com alto teor de nitrogênio ou como as cavernas de morcegos, os Zonas de cidades com alto número de pombos ou galinheiros.
Essa fungemia geralmente é assintomática permitindo eu o agente parasite todos os tecidos do sistema monocítico – histiocitário, a exemplo de pulmões, fígados, baço, linfonodos e estruturas linfáticas do tubo digestivo. A histoplasmose pode ser dividida das seguintes formas.
Histoplasmose no hospedeiro normal dividida em primo – infecção assintomática e infecção pulmonar aguda.
Histoplasmose em pacientes com doenças pulmonar obstrutiva crônica ( DPOC ) correspondento a histoplasmose pulmonar crônica cavitária
Histoplasmose no hospeteiro imunocomprometido correspondendo a histoplasmose disseminada aguda ou sobaguda.
Doença mediada imunologicamente a primo infecção assintomática representa a maior parte das infecções primárias e é reconhecida pela viragem da prova cutânea com histoplasmina de negativa para positiva as alterações clínicas no hospedeiro não é vista a infecção pulmonar aguda corresponde a primo infecção sintomática, diagnosticar e tratar adequadamente os casos, observar profissões de riscos e possibilidades de associação com imunodepressão.
A histoplasmose não é uma doença de notificação compulsória nacional.
Os focos da infecção são comuns em amplas áreas geográficas, havendo casos autóctones em mais de 60 Paises do mundo. A enfermidade clinica é muito pouco freqüente é forma progressiva grave e rara, entretanto, em áreas onde a infecção é prevalente, a hipersensibilidade a histoplasmina indica infecções previa que pode chegar as vezes, a 80% da população. A prevalência eleva-se da infancia até os 15 anos de idade, não existindo diferença entre os sexos. Já se detectou surtos em famílias, estudantes e trabalhadores, residentes em áreas endêmicas que foram expostos a excrementos de aves ou terra contaminada, recentemente removida. Ocorre na América do Sul, bacia do rio da Prata e na Serra do mar.
As micoses endêmicas podem ser um desafio com relação ao diagnóstico e a interpretação acurada dos dados laboratoriais é importante para garantir um tratamento mais apropriado para os pacientes. Embora o diagnóstico definitivo da histoplasmose (HP), uma das micoses endêmicas no mundo, seja, determinado pelo exame direto com observação de micro e macroconídeos do histoplasma capsulatum (H. capsulatum), evidências sorológicas da infecção fúngica se torna importante uma vez que o isolamento dos agentes etiológicos é um procedimento demorado e com baixa sensibilidade . Uma variedade de imunoensaios tem sido usado para detectar anticorpos específicos contra o H. capsulatum. A técnica mais aplicada para a detecção de anticorpos é a imunodifusão, apresentando uma sensibilidade entre 70 a 100% e especificidade de dependendo da forma clínica. A fixação de complemento (CF), uma metodologia que foi extensivamente usada no passado, apresentando uma menor especificidade 60 a 90%. A detecção de antígenos fúngicos pelos imunocomprometidos onde cada ensaio garante valores preditivos positivos variando de 96 a 98%. A maioria dos testes atual utiliza antígenos complexos não – purificados obtidos de parede celular fúngica ou filtrados de cultura, contudo, importância tem sido dada a imunoensaios clínicos utilizando antígenos altamente purificados e caracterizados, incluindo antígeno recombinantes . Neste manuscrito, nós revisamos as ferramentas atuais utilizados no diagnóstico como fixação de complemento e iminodifusão, sumarizando o desenvolvimento de novas tecnologias, reagentes e métodos, no imunodiagnóstico desta micose.
O Histoplasma capsulatum esta presente nos solos ricos em substâncias orgânicas com pH ácido, especialmente contaminado com dejeções de aves de criação naturais em outras espécies animais, a ex:de cães e morcegos, ocasionando a excreção de fungos através de lesões interlinais, e facilitando a disseminação de novos focos da infecção, através do seu deslocamento.
Formas clínicas da doença : Assintomática ,Pulmonar e Disseminada
Assintomática
90 a 95% dos casos de histoplasmose;
Não tem sintomas clínicos;
Alguns casos: focos de calcificação nos pulmões sintomas semelhantes a um processo gripal – cura espontânea;
Pulmonar
Sintomas de gripe podem persistir e tornar-se mais graves; tosse, perda de peso, eritema.
Disseminada
1 para cada 50.000 casos de infecção pulmonar.
Mais freqüente em pacientes com aids e outras patologia com linformas e leucemias.
Mortalidade nos imunossupremidos chega a 90%.
Sintomas clínicos: febre, perda de peso, hepatoesplenomegalia, linfoadenopatia, leucopenia, anemia e lesões cutânea da pele.
As primas-infecções sintomáticas só se tratam com medidas de suporte ventilatório nos casos mais graves, já que tendem a involuir espontaneamente. O tratamento específico só e indicado em pacientes imunocomprometidos para se evitar a progressão da doença. Nesses casos, aplica-se a progressão da doença. Nesses casos, aplica-se uma série curta de anfotericina B, ate completar dose total de 500 mg, ou cetoconazol, em dose de 400 mg/dia, por 6 meses, ou itraconazol 100 mg/dia, por igual período. Nas formas pulmonares crônicas ou disseminadas crônicas, pode-se indicar derivados imidazólicos, com dose diária em prazos iguais aos citados anteriormente mediante falha terapeutica com esses derivados, ou casos dissociados à tuberculose ativa, usa-se a as fotericina B, na dose de 0,7 a 0,8 mg/kg chegando à dose total/dia de 35 mg/kg. Nas formas disseminadas aguda está indicado o itraconazol, na dose de 200 a 400 mg/dia por 12 meses, ou anfotericina B, com dose total de 40 mg/kg. Nos casos associados à aids, é aconselhável profilaxia secundária com 100 mg/dia de itraconozol durante um ano.
Prevenção
Não permitir a domiciliação de pombos e morcegos nas residências;
No caso de problemas com morcegos, vedar frestas e espaços que conduzam ao telhado, porão, sótão ou outro local em que eles estejam. Caso já haja morcegos no local, esperar pela noite, quando estes animais saem, para depois fazer a vedação. Verifique, para confirmar, se não sobrou nenhum animal ou filhote no local antes de vedar;
No caso de problemas com pombos, elimine toda possível fonte de alimento. Coloque barreiras físicas em locais que eles costumeiramente empoleiram, tais como beirais, sacadas, entre outros;
Caso haja acúmulo de fezes destes animais, umedecer as fezes antes de limpá-las. Utilize uma máscara facial do tipo cirúrgica (descartável); caso não seja possível, amarre um lenço úmido duplo cobrindo a face (nariz e boca);
Não adentre cavernas desconhecidas ou que não estejam liberadas para visitação e locais com acúmulos de fezes de morcegos, pombo e outros pássaros.