Ganhando da Crise
Por Agência Goodae | 18/11/2009 | EconomiaInvestidor Institucional - Melhores Fundos Institucionais
Agosto de 2005 - pág. 36
RiskOffice* destaca 113 fundos excelentes no período de junho de 2004 a junho de 2005; Unibanco assume liderança, BankBoston surpreende na vice, Itaú se mantém no podium e BB dispara
De cada dez fundos de investimentos voltados a investidores institucionais, três tiveram desempenho excelente no período de junho de 2004 a junho de 2005. Estes fundos receberam sinal "verde" da consultoria RiskOffice, o que significa que alcançaram bom desempenho com baixa volatilidade no período. Foram analisados 389 fundos, dos quais 113 se enquadraram nesta classificação. Outros 164 fundos receberam sinal "amarelo", ou seja, não conseguiram agrupar as duas qualidades juntas. E 112 ficaram com o sinal "vermelho" - tiveram baixo desempenho com alta volatilidade no período analisado.
O resultado foi praticamente o mesmo do obtido no ano passado, quando, de 497 fundos de investimentos analisados, a RiskOffice deu sinal "verde" a 114, sinal "amarelo" a 206, e "vermelho" a 177. Só que, agora, os gestores tiveram mais trabalho para garimpar oportunidades, uma vez que não contaram com boas notícias nos últimos seis meses, como em períodos passados. Do agravamento do cenário político interno à alta do petróleo no mercado internacional, o profissional que se arriscou por um bom desempenho e ainda conseguiu controlar a volatidade fez um jogo impecável.
Quem se sobressaiu nesse cenário foi a asset do Unibanco, com 14 fundos excelentes - o dobro do conquistado no levantamento anterior, quando dividiu a liderança com o Itaú e com O Santander. Hoje, sozinha no podium, con¬sidera que a destreza em antecipar a política de alta de juros praticada pelo Banco Central (BC) foi uma das grandes responsáveis pelo resultado. A asset aplicou boa parte de suas fichas nos fundos de renda fixa e nos fundos multimecados. Para tanto, foram agressivos na renda variável e souberam compor bem a carteira de títulos federais indexados à inflação.
Quem ficou a um fundo de diferença do líder foi o BankBoston que, apesar da vice-liderança, apresentou uma ascensão impressionante. No ranking anterior, ele sequer foi citado entre as 25 asseis que receberam sinal "verde" nos seus fundos. O sócio-gerente do BankBoston, Charles Ferraz, informa que o banco adotou uma postura mais participativa no mercado acionário e investiu em sistemas avançados que reduzissem "a zero" a chance de furo no mandato - sobretudo por conta da legislação do setor de fundos de pensão. "A gente sempre fala que está no mercado para ficar vinte, trinta anos, com consistência e muito foco", considerou.
Também por uma diferença de um fundo de investimento, o Itaú aparece na terceira colocação, com 12 fundos classificados como excelentes. Mesmo descendo alguns degraus - uma vez que na pesquisa anterior, a primeira colocação lhe rendeu 15 fundos "verdes" -, a asset do Itaú apostou, sobretudo, nos papéis do governo. Nos prefixados atraídos pelo juro alto e nos pós-fixados fisgados pelo "interessante deságio" que apresentaram, disse o responsável pela arca de fundos de derivativos e multimercados. Marcello Siniscalchi. A asset do Itaú também marcou presença na renda variável, ao aplicar em small caps (ações de segunda e terceira linhas). E, como resume o responsável pela área de renda fixa da asset do Itaú, Aguinaldo Fonseca, o banco soube "apostar nos ativos certos e nas horas cenas".
Em quarto lugar ficou a Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) do Banco do Brasil (BB), com dez fundos classificados como excelentes pela RiskOffice. Assim como o BankBoston, o BB também registrou um salto exemplar na comparação das pesquisas. Na anterior, que considerou o ano de 2004, a DTVM do BB aparecia com apenas um fundo "verde". Segundo o gerente executivo de fundos especiais da instituição, Fernando Manuel Ribeiro, o resultado pode ser explicado pela reorganização interna de equipe iniciada há seis meses e pelo treinamento dos profissionais. E o mais importante, considerou, foi a sinergia criada entre as áreas, através da criação de Comitês que ajudaram a balizar as decisões.
Em quinto lugar na pesquisa da RiskOffice ficou o Safra, com nove fundos de investimentos para investidores institucionais. Na sequência, a lcatu Hartford alcançou sete fundos "verdes", seguida pelo Citibank e pelo Santander, ambos com seis fundos excelentes cada. Com cinco fundos bem classificados, empataram quatro gestores: Bradesco. HSBC e Pactual. Com quatro vem o Fator. Com dois fundos verdes vêm o ABN Amro, BNP Paribas, Dynamo e Rural. Com um fundo "verde", foram classificados: Banif Primus, BBM, Bresser, Geração Futuro, Mellon Brascan, Nossa Caixa, Panamericano, Paulista e Schroder.
Critérios para entender o ranking
Os fundos são analisados e classificados pela RiskOffice de acordo com sua rentabilidade e volatilidade. A classificação leva em conta também a categoria e o perfil de risco do fundo. O estudo analisa apenas os fundos abertos, voltados para investidores institucionais. Os melhores fundos recebem o sinal verde, indicativo de excelência em gestão. Os fundos que recebem o sinal amarelo são considerados adequados para investimento. Os fundos inadequados para investimento, que receberiam o sinal vermelho, nem são listados na avaliação de 12 meses.
Este ranking publica apenas a relação dos fundos que receberam sinais verde e amarelo no período de 12 meses, embora os sinais vermelhos possam aparecer quando examinamos a performance do fundo em períodos diferentes, os quais apresentamos para permitir ao leitor conferir se os fundos rankeados foram bem só em 12 meses ou se têm consistência de performance.
CONSOLIDADO DO RANKING
Tipo de Fundo Ns de Fundos
Fundos sinal verde 113
Fundos sinal amarelo 164
Fundos sinal vermelho 112
Total de fundos analisados 389
Asset do Unibanco alcança isolada a liderança verde
Instituição aponta estratégia antecipada sobre a alta dos juros como um dos fatores responsáveis para seu sucesso nos últimos doze meses: foram 14 os fundos excelentes.
Pelo segundo ano consecutivo, a bandeira verde do topo da pesquisa da consultoria RiskOffice sobre fundos de investimentos voltados para clientes institucionais ficou nas mãos da Unibanco Asset Management (UAM). O estudo feito entre junho de 2004 e junho de 2005 mostrou uma novidade: dessa vez, a instituição aparece isola¬da, enquanto que, na anterior, dividia o primeiro lugar com o Santander e com o Itaú. Revelou ainda que o número de carteiras nessa categoria de "fundos verdes" - que tiveram uma gestão considerada excelente - dobrou de 7 para 14.
O Itaú foi para terceiro, atrás do BankBoston, enquanto o Santander foi para sétimo.
O Unibanco acertou principalmente nos fundos de renda fixa. Sobretudo nos referenciados. Saiu-se bem, ainda, nos fundos multimercados. Pela lista, receberam aprovação máxima os seguintes fundos: UBB Institucional DI FI Referenciado. UBB Loan DI FI Referenciado. UBB Institucional Renda Fixa FI, UBB Previdência FICFI Renda Fixa, Dibens Personal Root FI Multi, UBB Institucional Ibovespa FI Ações, AGPrev PGBL FI Renda lixa, Pack Fix 100 FI Renda Fixa, UBB AIG Corporate I FI Renda Fixa, UBB AIG Corporate II FI Renda Fixa, UBB Prever Corp RV 15 FI Multimercado, UBB AIG Prever IV RV 30 FI Multimercado, UBS Composto IFI Multimercado e UBB AIG Corporate RV 25 FI Multimercado.
O diretor-executivo da UAM, Paulo Vaz, prefere analisar o desempenho de sua área em dois momentos distintos. Nos últimos seis meses de 2004, explica ele, os juros foram responsáveis pelo bom desempenho dos fundos da asset. "Nós, da UAM, tivemos a percepção de antecipar com relativo sucesso a política da alta de juros que seria estabelecida pelo Banco Central para o período [segundo semestre de 2004]”. De acordo com ele, a política econômica do governo vinha de uma estratégia de cortes nos juros e havia dado uma parada ante os sintomas de risco inflacionário. "Identificamos risco de inflação e nos posicionamos nas aplicações prefixadas".
Outro aspecto de destaque, na sua opinião, foram as aplicações em fundos de investimentos compostos por títulos indexados ao índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M), bastante atrelado ao desempenho do dólar, e por papéis atrelados ao índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), índice oficial de inflação do governo. Na renda variável, a UAM também soube garimpar oportunidades. "Pegamos um momento bom para compra da carteira. Na alocação dos fundos com renda variável, fomos agressivos e pegamos toda a movimentação da bolsa à frente dos concorrentes".
A situação, no entanto, foi bem diferente no primeiro semestre de 2005, quando a UAM enfrentou um mercado de renda fixa bastante difícil, sem uma tendência definida. "Os ativos prefixados já não foram tão positivos", avalia Vaz. Já na renda variável, segundo ele, tanto o Ibovespa quanto o IBrX geraram elevado "alfa" (retorno líquido ajustado ao risco) e a alocação foi bastante positiva. "Isso compensou o desempenho mediano que obtivemos na renda fixa. No conjunto, portanto, ficamos numa posição bastante confortável que nos levou a esse desempenho".
Vaz observa que o êxito de sua asset está diretamente ligado à reestruturação iniciada há dois anos quanto a gestão e aos processos de investimentos e de decisão. "Nosso comitê tem procurado seguir um esquema de disciplina e de discussão, de não se adotar um processo de funcionamento individual. Pensamos que as medidas não devam depender de decisões individuais de estrelas. O trabalho é em grupo. Temos a certeza de estar criando aqui uma escola de decisão de investimentos". Os resultados disso, acrescenta o executivo, têm aparecido nos últimos dezoito meses.
E o futuro? Para Paulo Vaz, o movimento da crise política que envolve deputados federais e governo Lula deixou o mercado bastante apreensivo nos primeiros dois meses porque poderia contaminar os preços de ativos. Mas os acontecimentos que se seguiram com a instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) e a reação positiva da economia mostraram certo amadurecimento do mercado financeiro. "Tenho uma visão positiva para o próximo semestre. Na parte econômica, vejo fundamentos muito bons. Têm sido tomadas decisões de bom senso em política macroeconômica que me levam a crer nisso. A partir de setembro, deveremos ter um afrouxamento dos juros. Vai ser um semestre bom para investimentos", prevê.
BankBoston surpreende e assume como vice
Instituição sequer apareceu nos 25 melhores fundos do ano passado e agora alcança a segunda colocação do ranking da RiskOffice, com 13 fundos considerados excelentes.
Embora o Unibanco tenha se consolidado como primeiro colocado na nova pesquisa da consultoria RiskOffice sobre fundos de investimentos voltados para clientes institucionais, não há como deixar de destacara surpreendente ascensão do BankBoston no ranking. O banco aparece no período de junho de 2004 a junho deste ano em segundo lugar, sendo que sequer foi citado no levantamento anterior entre as 25 instituições com administração de fundos para institucionais que receberam sinal verde - aqueles cuja gestão foi considerada excelente.
O sócio-gerente do BankBoston, Charles Ferraz, diz que a pesquisa não lhe causa surpresa. Pelo contrário, acredita que seu banco já deveria ter aparecido na anterior, por causa de seu esforço em reestruturar sua asset e adotar uma postura mais participativa em renda variável. Segundo ele, os frutos colhidos agora são resultado de uma estratégia de longo prazo que começou a ser estabelecida desde 1999 e foi intensificada nos últimos quatro anos.
"A gente trabalha duro para sempre trazer o melhor resultado e identificar ponto a ponto as melhores alternativas", justifica. A preocupação de sua asset tem sido a de sempre olhar o mandato de investimento e entregar os resultados da forma mais próxima possível e mais consistente daquilo que foi confiado ao banco, sem surpreender para pior.
Dentro dessa estratégia e de modelo de gestão, a orientação tem sido a de não ficar olhando para o que está melhor ou pior e, sim, buscar a meta que cada carteira lhe deu. "O importante não é saber se meu desempenho ficou pior que o do concorrente porque o nosso foco é saber se estou entregando o target (a meta estabelecida)".
Para isso, acrescenta Ferraz, é preciso usar bem o orçamento e entender o mercado no qual se está atuando dentro de um segmento de riscos. Nessa lógica, se a aplicação feita se mostrar mal num trimestre, não vai tentar se recuperar isso por meio da triplicação do risco no seguinte. Ou fazer o oposto, se o desempenho for positivo. "A gente sempre fala que está no mercado para ficar vinte, trinta anos, com consistência e muito foco". Nesse aspecto, é importante o preparo da equipe. "Temos um time muito bom, que sabe utilizar com eficiência as ferramentas disponíveis".
O BankBoston se destacou nos seguintes fundos: FIC de FI Boston Private Refer DI, FIC de Boston Icaros DI Refer DI, FIC Boston Inst Credit Fix Renda Fixa, Boston Golden Inflation Index FAQ, FI Boston Médium Term Fix Renda Fixa, FIC Boston Médium Term Maxi Fix Renda Fixa, FIC Boston Short Term Maxi Fix Renda Fixa, Boston Capital Inflation In¬dex FIF, FI Boston Portfólio Multi, Small C Valuation FI em Ações, FI Boston Invest Exterior Div Ext, Mapfre Maxi Renda Fixa FIF e Metcorp.
Nesse segmento, conhecer bem o perfil de risco nem sempre significa que há garantia de êxito. Principalmente diante de fatores instáveis do mercado e da política. Mas há também outras dificuldades. Ferraz lamenta, por exemplo, o número de restrições estabelecidas pela legislação dos fundos com as quais os ges¬tores têm de trabalhar. Ele lembra que é preciso ter um nível de eficiência muito grande de seus profissionais e, além de enxergar o resultado, faz-se necessário manter a movimentação dentro de regras que poderiam ser mais flexíveis. Isso faz, observa ele, com que o erro tenha de ser zero. Por isso, o banco tem investido em sistemas avançados de abrangência que o livre de quase todas as possibilidades de furo dos mandatos por conta da legislação do setor.
Asset do Itaú garante o podium
Trabalho em equipe e antecipação de cenários coroam instituição com 12 fundos verdes
Ativos certos nas horas certas. Foi assim que o responsável pela área de renda fixa da asset do Itaú, Aguinaldo Fonseca, definiu o bom desempenho dos fundos de investimentos da instituição voltados para clientes institucionais. Em relação à avaliação anterior, publicada pela Revista em fevereiro deste ano e que avaliou os fundos no ano de 2004, a asset desceu alguns degraus, mas manteve-se no podium, em terceira colocação com 12 fundos com sinal verde. Anteriormente, ela figurava em primeiro lugar, com 15 fundos considerados excelentes. O ranking foi elaborado pela RiskOffice e compreende o período de junho de 2004 a junho de 2005.
Os fundos que tiveram classificação excelente são: Itaú Institucional Referenciado DI Fl, Itaú BBÁ Performance Renda Fixa FICFI, Itaú Institucional Curto Prazo FICFI, Itaú Institucional Derivativos Multimercado FI, Itaú Excelência Social FIA, Itaú Flexprev XII A Renda lixa FI, Itaú Flexprev XII Renda Fixa FI, Itaú Flexprev XV Renda Fixa FI, Itauprev Annuity Renda Fixa F100 FI, Itauprev Classic Renda Fixa F100 FI, Itauprev Master Renda Fixa F100 FI, Itauprev Premium V 15 FI Multimercado.
O resultado positivo também pode ser explicado pela interação das várias áreas da asset, pelo trabalho de pesquisa, pela disciplina da equipe e pelas reuniões diárias e mensais. "A sinergia entre as áreas proporcionou a identificação de cenários, como a alta da taxa de juros, e a escolha do melhor tipo de investimento e a alocação ideal dos ativos", acredita Fonseca.
No primeiro semestre deste ano a aposta foi em ativos prefixados em razão dos juros altos, conforme explica o responsável pela área de fundos de derivativos e multimercados. Marcello Siniscalchi. Também houve, nos fundos de renda fixa referenciados, a aposta em Letras Financeiras do Tesouro (LFTs), que são pós-fixadas, mas apresentaram deságio interessante, explica o executivo do Itaú.
Para o responsável de renda variável e pequenas empresas do Itaú, Walter Mendes, o sucesso se deu por um processo de investimento organizado. E completa dizendo que a equipe teve acertos, como a aposta em small caps (ações de segunda e terceira linhas). "Essas ações têm menos liquidez, mas apostamos que com o crescimento da economia essas empresas teriam bom resultado", analisa. Outro fator foi a aposta em empresas ligadas ao setor de exportação, apesar da queda do dólar. Mendes explica que a elevada demanda por produtos brasileiros, principalmente da China, justificaram a decisão. \
BB sobe e fica em quarto
DTVM aposta em fundos com títulos públicos e privados de renda fixa, reorganiza equipe e emplaca dez fundos verdes
No último ranking de melhores fundos de investimentos voltados para clientes institucionais publicado por esta Revista, a Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) do Banco do Brasil (BB) obteve somente um fundo de investimento classificado com sinal verde, ou seja, com desempenho excelente no ano de 2004. Passados seis meses, a instituição conseguiu dez fundos verdes e passou a figurar em quarto lugar na classificação feita pela Risk Office, que considerou o período de junho do ano passado a junho de 2005.
Estes fundos são: BB Institucional. BB Renda Fixa Longo Prazo Corporativo 250 mil FICFI, BB Atuarial Longo Prazo FI Renda Fixa, BB Unimed 100 C FI Renda Fixa, BB Unimed 100 FI Renda Fixa, Brasilprev RT FIX 2 FI Renda Fixa, Brasilprev RT FIX A FI Renda Fixa, Brasilprev RT FIX C FI Renda Fixa, Brasilprev RT FIX Z FI Renda Fixa e Brasilprev RT COMP 20 2 Fl Multimercado.
Segundo o gerente executivo de fundos especiais da BB DTVM, Fernando Manuel Ribeiro, o resultado pode ser explicado por uma conjunção de fatores. O primeiro deles é a reorganização interna de equipe iniciada há seis meses. "Começamos a fazer um trabalho que levou a um atendimento direto e personalizado", analisa. O executivo explica que a reformulação foi necessária por conta da exigência dos clientes que procuram os fundos de investimento administrados pela asset.
Na outra ponta, houve treinamento da equipe, fator que levou a uma maior profissionalização na gestão dos recursos. Além disso, na nova fase, a BB DTVM também passou a levar o trabalho ao conhecimento de várias áreas da instituição, através de Comitês, para balizar as tomadas de decisões. "Este fato foi o importante porque gerou uma certa sinergia", explica Ribeiro.
Outro fator que ajuda a explicar o sucesso da BB DTVM em relação aos fundos voltados para institucionais é o trabalho locado em fundos de renda fixa, num mix entre os títulos públicos e privados. Ribeiro explica que este segmento tem apresentado bons resultados. Afinal, a taxa real de juros da economia em torno de 14% dá atratividade à operação.
*Um dos diretores da Risk Office é Marcelo Rabbat, consultor de investimento especializado em risco de crédito e de mercado.