Galileu Galilei os diálogos da sua condenação.
Por Edjar Dias de Vasconcelos | 13/04/2013 | ArteGalileu Galilei os diálogos da sua condenação.
Galileu um homem inteligente, bonito, aplicado, foi seminarista adorava mulheres, estudioso e polêmico.
Em 1632, após estudar muito a teoria heliocêntrica formulada por Copérnico, publicou um interessante diálogo formulado por ele.
Ao que se refere aos dois maiores sistemas do mundo, o de Ptolomeu, antiga cosmologia grega e a teoria moderna desenvolvida por Copérnico, também um padre atípico e polêmico extremamente inteligente.
O livro foi reproduzido em forma de diálogo entre três personagens: Salviati, homem culto inteligente e acima do seu tempo histórico, representava o próprio Galileu, ele defendia as polêmicas teses do padre e físico Copérnico.
Sagredo em homenagem ao seu velho amigo e colega de envolvimentos com mulheres lindas, geralmente prostitutas, fazia o papel de homem inteligente, observador, entretanto, neutro.
Por último Simplicius, desenvolvendo ação de imbecil sempre defendendo Aristóteles e Ptolomeu.
Salviati o grande gênio, fascinante nas argumentações, Sagredo imediatamente percebe a ignorância de Simplicius e ao sentir que é um perfeito idiota, ambos ridicularizam até ao final do diálogo.
A grande questão é que o clero entendeu principalmente os dominicanos, que o diálogo foi criado intencionalmente por Galileu com a finalidade de ridicularizar como estúpido do ponto de vista das ciências, particularmente a figura do papa Urbano VIII.
Após a denúncia ao Vaticano, o livro foi proibido e Galileu interrogado varias vezes pela inquisição, sob ameaças de tortura, a Inquisição desejava saber se Galileu acreditava ou não nas ideias de Copérnico.
A princípio Galileu não confessou nada e recebeu a primeira grande sentença, a proibição do diálogo, ou seja, do seu livro publicado.
Mas como a pressão interna dentro da Igreja e particularmente da inquisição, ele foi obrigado a negar publicamente a teoria copernicana, se dessa forma não procedesse certamente seria queimado como fora Giordano Bruno outro físico.
Mesmo negando a teoria heliocêntrica, o Vaticano na pessoa do papa Urbano VIII, condenou Galileu à prisão domiciliar.
Ele não poderia dar aulas, escrever novos textos científicos e teria que ficar quieto o resto da vida. Condenação muito dura para um gênio da física moderna.
Na verdade o papa gostava de Galileu, mas ficou profundamente irritado, com a possível comparação, a terceira personagem criada por Galileu, como se Urbano VIII, fosse de fato um idiota, o que de fato não era.
Mas o Vaticano não maltratou Galileu materialmente, sua prisão foi realizada na residência de um belo apartamento de cinco quartos com as janelas em direção aos jardins do Vaticano, um privilégio indescritível.
Cuidado por um mordomo, nunca ninguém teve tanto direito como Galileu, dizem informações de bastidores que Galileu ainda conversava com Urbano VIII, admirador da sabedoria do físico.
Naturalmente que a reforma desejava manchar a imagem do Vaticano exagerou na condenação de Galileu, como se o mesmo tivesse realmente imposto a ele uma condenação indelével a situação humana do cientista.
Ele tinha boas refeições e muito vinho, sempre na companhia de outros gênios, para discutir física e matemática entre essas pessoas pode citar: Torricelli e Vicenzo Viviani, anos que foram produtivos.
Quem disse que Galileu ficou quieto no seu belo apartamento oferecido pelo papa Urbano VIII, no ano de 1636, ele terminou Os diálogos relativos às duas novas ciências, livro que volta de forma articulada defender suas observações sobre a dinâmica de seus estudos que foram acumulados durante toda a sua existência.
Em síntese a prisão para Galileu foi um luxo, à custa do Vaticano, mas como essa questão foi muito explorada pelo o movimento protestante.
O que foi formulado a respeito de Galileu parecia ser um verdadeiro desastre pessoal a respeito da vida dele, o que não corresponde com a verdade.
Edjar Dias de Vasconcelos.