Galileu e a Inquisição.

Por Edjar Dias de Vasconcelos | 10/09/2015 | Arte

 

Galileu a deformação da imagem.  

 

Século XVII.

Em dias frios.

Um homem de meia idade.

 Dentro uma carruagem.

Oferecida pela nobreza de Florença.

Particularmente.

A família medici.  

Dirigia-se a Roma, ao Vaticano.

Crime praticado a defesa em que terra gira em torno do sol.

Contrário à velha tese ptolomaica aristotélica.

Em que o sol gira em torno da terra.

Em conformidade com exegese bíblica.

Se Galileu estivesse certo a bíblia estaria errada.

A bíblia não estando correta, deus seria burro.

Pois teria inspirado a mentira como verdade.

Por ignorância.

Com efeito, deus seria apenas uma ideologia.

Motivo de o Vaticano exigir a retratação de  Galileu.

 

O cientista estava apavorado.

Imaginando serem seus derradeiros dias.

A inquisição certamente lhe levaria a fogueira.

Galileu, Galilei.

A morte estava por perto.

Entretanto, ao caminho.

Protegido pela carruagem.

O que é a mentalidade ideológica.

De um tempo histórico deformado.

O condutor da carruagem imaginava.

Que conduzia dentro daquele carro.

Não um cientista, entretanto, um ser humano demoníaco.

 Era necessário ficar distante de Galileu.

Pois ele o condutor poderia ser contaminado pelo espírito do mal.

Enquanto Galileu procura refletir sobre suas teorias científicas.

Com intuito de fazer sua defesa perante a inquisição.

O condutor rezava diariamente para o espírito  diabólico.

Distanciar-se e desse modo ele o condutor  não ser prejudicado pelo o mal satânico.

Metáfora para as comparações das ignorâncias.

O que é muito comum nas deformações culturas.

O preço metafórico morfológico das imagens deturpadas.

 

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.