Fundamentos e Metodologias de Historia e Geografia
Por Airton César da Silva | 05/10/2016 | HistóriaFundamentos e Metodologias de História e Geografia
Airton César da Silva Mat.201581238.
Juliana Tozato Mat. 201660153
Karen Silva Mat.201610302
Raquel Menezes Mat.201610295
Professora Patrícia Wolley.
Respostas.
R 1= O assunto central da discussão é o próprio tempo, cuja noção de trabalhar acerca disso é bem estreita tradicionalmente.
As autoras nos propõe uma nova perspectiva de trabalho a essa noção temporal, fazendo com que possamos problematizar mais as ideias de tempo e como trabalha-lo dentro de sala de aula. Propõe, também, como o docente pode articular uma noção de tempo, de acontecimentos no tempo e a sua história em si, sem que seja aquela antiga e tradicional linha temporal e fatídica, mas sim fazendo o aluno a ter pensamento crítico, onde ele mesmo possa problematizar, direcionar o mesmo para uma linha de raciocínio próprio onde ele mesmo consegue entender que a História não são fatos isolados e/ou acontecimentos fragmentados no tempo e nem independente um do outro e sim ligados entre si.
R2= As autoras citam alguns exemplos de como trabalhar noção de tempo, uma delas é propor aos alunos que fechem seus olhos por três minutos e que abrissem quando achassem que já tivesse se realizado o tempo proposto. As autoras dizem que alguns abrem os olhos antes do tempo estipulado, enquanto outros chegam a passar dos três minutos. Além desse exercício elas nos indicam outro exemplo, o de pedir para os alunos relatarem o seu cotidiano e além disso, relatarem o que possivelmente seus familiares estariam fazendo enquanto ele tivesse na escola, por exemplo. O resultado seria uma noção clara de que os acontecimentos não são fatos fragmentados, dando a eles uma noção do conceito de simultaneidade. Fora esses exemplos, as autoras falam anteriormente para que junto dos alunos procuremos exemplos de temporalidades que ainda convivem e citam alguns exemplos como fogão a lenha e fogão a gás, jogo de cinco marias e videogames.
R3= Desde a nossa infância valores com relação ao tempo são incorporados no nosso cotidiano configurando algo natural e por conseguinte se tornando um determinante social em nossas vidas, como é citado no texto: "come-se mesmo quando não se tem fome, se estiver na hora de comer". Determinar nossas ações por horas ou dias, por exemplo, é uma forma de controle social. O papel da ciência no tempo foi relacionar o tempo com o futuro, lembro-me até de uma frase "os fins justificam os meios" para se falar exatamente do que trata esse aspecto. Originalmente da Europa a indústria tinha suas necessidades e justamente a ideia de que o final dava sentido ao caminho ligava diretamente à metas de trabalho e seus conceitos capitalistas.
Se antes o tempo era medido pelo sol, ciclo lunares ou as estações do ano, coisas que se repetiam e faziam sentido a sua medição; hoje calendários e relógios mecânicos tornam a medição do tempo em algo preciso. Atualmente a noção de acontecimentos repetitivos dissolveu-se resultando na presunção do homem em "dominar o tempo através de sua medição". Independente da época o ser humano sempre arrumou uma forma de medir o tempo, construindo uma noção de instituição social.
R4= Trabalhar com fotos, pedindo aos alunos para que levem fotos antigas de familiares e/ou amigos de família mais velhos e idosos e fotos atuais para que dentro de sala de aula possa o aluno mesmo fazer uma comparação de todas as características; a própria máquina fotográfica antiga e a atual podendo ser comparada.
Levar um jornal ou revista antiga e pedir que os alunos levem uma atual para fazer comparação também é uma boa opção.
Uma outra opção é pedir aos alunos para que levem um parente, seja avô, avó, pai ou mãe e até mesmo outros e dentro de sala de aula o professor fazer uma entrevista e com o resultado pedir ao aluno para comparar as respostas dos dois. Como eram as coisas antigamente e as do seu tempo, e pedir para que ele de a opinião de o porquê as coisas mudarem tanto. Fazendo o aluno pensar e ter pensamento crítico. Assim quando o professor for falar sobre um processo para determinado acontecimento o aluno vai ter uma noção do que se trata.