Fundamentos da Educação Inclusiva – AEE - Deficiência Visual

Por SIMONE MARIA PEREIRA DOS SANTOS | 17/07/2018 | Educação

APRESENTAÇÃO

Este trabalho abordaremos,  a origem do sistema Braille, assim como suas dificuldades, leis e parâmetros vivenciados ao longo dos tempos,  do processo de inclusão em instituições, sociedade, e âmbito familiar.

INTRODUÇÃO

Inicaremos a leitura contendo alguns pontos descritos sobre os fundamentos da escrita Braille.

Como a deficiencia é vista e encarada, ao ponto principal, que foi a autonomia conquistada pelos DV, através do tempo e a inovação tecnológica.

Fundamentos da Educação Inclusiva - Braille

AEE - Deficiência Visual

Ao longo dos tempos, os cegos foram vistos como pessoas inúteis para sociedade por não terem uma visão no parâmetro “normal” ao qual a mesma estava habituada. Suas limitações são nítidas, mas suas capacidades de sobrepujar suas dificuldades são tão consistentes que caminham cada vez mais para liberdade do preconceito de inutilidade ao qual foi imposto na sua condição. O Braille diferentemente do sinal de LIBRAS (que é específico brasileiro) é um código universal. É uma forma de comunicação para pessoas cegas e é através do tato que é elaborada sua leitura.

Sua origem vem do capitão francês do exército durante o início do século XIX Nicolas-Charles-Marie Barbier de la Serre (Valenciennes18 de maio de 1767 - 1841).

ORIGEM DO BRAILLE

No ano de 1823, Charlie Barbier visitou o Instituto dos Jovens cegos em Paris. Lá demonstrou seu sistema ao qual foi bem aceito pelos alunos. Entre eles estavam o jovem Louis Braille, que tendo catorze anos na época muito entusiasmado, apresentou algumas modificações, estas não aceitas pelo Barbier. Diante deste fato Braille, o aperfeiçoou ele mesmo os adaptando aos deficientes visuais, e estabelecido um padrão universal até esta data.

Valentin Hauy foi o pioneiro criando uma escola para jovens cegos chamada “Instituto Real de Jovens Cegos”.

Louis Braille, nascido na França em 1809, perdeu a visão do olho esquerdo em um acidente com uma perfuração quando brincava em sua casa. Por ser de família pobre e não ter condições de pagar um médico foi acometido de uma infecção no olho direito, ao qual perdeu sua visão total aos cinco anos de idade. Por ser um menino inteligente, foi incentivado pelos pais e o padre da cidade para estudar, porém as dificuldades eram muitas. Aos dez anos ele consegui uma bolsa no Instituto  Real de Jovens Cegos de Paris. No instituto as letras impressas em tamanhos grandes o auxiliava na leitura, mas a escrita que era o tão esperado sonho não era possível devido às dificuldades do sistema.

Em seu diário escolar registrou: “Se os meus olhos não me deixam obter informações sobre homens e eventos, sobre idéias e doutrinas, terei de encontrar outra forma.”

E conseguiu. Ao longo dos séculos, Braille conseguiu dar visão a muitos e crescimento no aprendizado, iluminando e beneficiando o imaginário daqueles que só conseguem imaginar.

O MÉTODO BRAILLE NO BRASIL

Em 1854, José Alvares de Azevedo, foi o percursor do Braille no Brasil. Nascido cego, filho de Manuel Alvares de Azevedo, família abastada, teve todo conforto e proteção necessária para permanecer em seu mundo de regalias. Mas não foi isso que aconteceu.

Com o auxílio de um amigo da família ( Dr Maximiliano Antônio Lopes), sabendo de uma escola para cegos na França, despertou interesse em viajar e estudar além de seus horizontes. Viajou para a França e estudou o sistema Braille, o trazendo para o Brasil. Apresentou o método de ler e escrever Para Dom Pedro II, o qual se interessou e concordou em fundar uma escola para cegos no Brasil. A escola iniciou com o nome Fundação Imperial Instituto dos Meninos Cegos, depois passou a ser Instituto Benjamin Constant (1891) em homenagem ao terceiro diretor que faleceu . O jovem rapaz não conseguiu ver a escola inaugurada, apesar de ter participado ativamente das obras iniciais, pois morreu aos 20 anos de idade, vítima de tuberculose, antes que toda obra chegasse a ser concluída.

O Dia Nacional do Braille e José Álvares de Azevedo

A Lei 12.266 (de 21 de junho de 2010) institui o Dia Nacional do Braille, a ser celebrado todos os anos no dia 08 de abril, em homenagem ao nascimento de Álvares de Azevedo.

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