FUGA
Por ROGÉRIO RAMOS | 16/02/2009 | Poesias
Estou fugindo de mim
numa fuga desenfreada,
tentando esquecer o passado
e com ele a escolha errada.
Estou fugindo de um "fantasma"
que me maltrata o coração;
ele veio do passado
trazendo uma louca paixão.
Estou abdicando da minha vida,
pois ela sem sentido se tornou;
se perdeu num mar de lágrimas
e em algo insignificante se transformou.
Nessa fuga insana
sou apenas um plebeu,
um co-adjuvante de mim mesmo,
personagem que morreu.
No imenso palco da vida
um fugitivo eu interpreto,
vivendo diante do mundo
a rejeição e o cáos completo.
Quando as cortinas se fecham,
não sou mais eu quem aparece,
sou apenas um protótipo
de um personagem que fenece.
E assim vou findando
a fuga de uma louca paixão;
mais perto da morte vou chegando,
desacelerando meu ferido coração.
numa fuga desenfreada,
tentando esquecer o passado
e com ele a escolha errada.
Estou fugindo de um "fantasma"
que me maltrata o coração;
ele veio do passado
trazendo uma louca paixão.
Estou abdicando da minha vida,
pois ela sem sentido se tornou;
se perdeu num mar de lágrimas
e em algo insignificante se transformou.
Nessa fuga insana
sou apenas um plebeu,
um co-adjuvante de mim mesmo,
personagem que morreu.
No imenso palco da vida
um fugitivo eu interpreto,
vivendo diante do mundo
a rejeição e o cáos completo.
Quando as cortinas se fecham,
não sou mais eu quem aparece,
sou apenas um protótipo
de um personagem que fenece.
E assim vou findando
a fuga de uma louca paixão;
mais perto da morte vou chegando,
desacelerando meu ferido coração.