FORMAS DE UNIVERSALIZAÇÃO DO DIRCURSO ÉTICO

Por Jerry Fernandes de Souza | 25/02/2016 | Filosofia

A RETOMADA DO ETHOS GREGO COMO CAMINHO PARA AS FORMAS DE UNIVERSALIZAÇÃO DO DIRCURSO ÉTICO[1] FRENTE À QUESTÃO AMBIENTAL PLANETÁRIA

 

            Para que o discurso ético ganhe proporção universal onde se pense no quão é necessário rever posturas humanas desencadeadas em um transcurso secular de buscas, onde se tinha por objeto primeiro o avançar da técnica, e, esta sofrendo o aprimoramento cada vez mais acelerado, oportunizando a substituição do trabalho braçal no âmbito da forma, concedendo a seus criadores maior tempo livre, e um melhor desfrute do que de prazeroso lhes proporcionasse a vida; urge na modernidade, a cata de uma postura reiterada imperativamente, a indigência de se observar, se viver mais, está de fato correspondendo a um viver bem. A partir de então, faz imprescindível tomarmos consciência da real situação de que não estamos sós em um mundo e que por ventura, tenhamos sonhado estar este disposto ao bel prazer de uns, quando a razão – mesmo que a tempo – há de revelar a outrem o juízo de que os habitantes deste mesmo planeta, onde um mesmo meio ambiente é arrendado a todos e com uma atmosfera que se destruída, todos perecerão conjuntamente; resta saber quem será o responsável por apagar a luz antes que as cortinas se fechem. Assim, como proposta para que haja um mínimo de consenso entre os humanos, Leonardo Boff, em uma análise consubstanciada por uma trajetória própria de quem dedicou toda uma vida à compreensão dos “princípios norteadores” do “Ser” enquanto “Ser”, e deste, que persistentemente se percebe deambulando perenemente na busca por seu “Ethos precípuo”, deixa-se manifestar, - mesmo que de forma um tanto quanto distorcida de sua real significância -, mostrando-se, por ações diligenciadas em seus, e, por múltiplos agentes - homens-indivíduos. De uma forma antropológica, Boff resgata – não em linhas literalmente traçadas ao longo desse capitulo, mas suscita a aquele que lê uma extensa reflexão histórica da compreendida filologia que abriga este “Ethos”, bem como suas variáveis interpretações enquanto um legitimador de ações e juízos, os quais fomentaram sistemas políticos, sobretudo no que concerne a religião, grande formadora da “moral” ou das muitas “Virtutes Moralis”; tais instituições sob a regência de grandes lideres, se arrogavam legitimadora das ações a qual pertencia esta ou aquela cultura; se pensarmos um exemplo fidedigno do simbolismo a que se envolvia as inúmeras variáveis dadas ao entendimento deste “Ethos”, poderíamos resgatar os dizeres narrados em livros do cristianismo a partir do entender, todo próprio, de uma cultura repleta de signos e símbolos os quais discorrem sobre a  forma compreendida do princípio legitimador de virtudes a serem postas em prática. Algumas dessas lideranças identificavam em Jesus, o principio o meio e o fim; Paulo, na epistola aos Hebreus vai dizer: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e sempre”.[2] A ideia de um Ethos que em tempo algum deixa de abrigar a “Substância” primeira, que o identifica e que como tal, devem corresponder as consequências de seus atos, ganha corpo através da figura de grandes vultos da humanidade. Outra afirmação a situar Jesus com um “Ethos Precípuo”, esta na afirmação do apostolo Pedro em o livro dos Atos: “A pedra rejeitado pelo os construtores, se tornara pedra angular; pedra de salvação”.[3] A menção feita de pedra angular, se faz isenta de toda e qualquer sentido apologético concernente a esta ou qualquer outra crença. Compete um pensar despretensioso que nos permita percebê-la, a partir de uma variável perfeitamente implementada do “Ethos”, personificada em um ou mais indivíduos, enquanto objeto que melhor define a sustentabilidade de uma estrutura, seja esta qual for, tendo por premissa, abrigar os que a ela se dirigem por se fazerem rogados da “morada”, da “casa”..., do Ethos”. Abrigo de todos os nossos princípios. Formador legitimante de nossas “virtudes Moralis”.[4]

Culturas cujo sistema de crenças se funda em uma continuidade da vida, através de sucessivas experiências nesse planeta, a ideia deste enquanto “abrigo” a ser preservado é ainda mais evidente, pois que segundo suas convicções, além de uma morada de seres em constante transição é também um “veículo” a oferecer incontáveis moveis de aprendizado nas múltiplas faces a que se dá o tempo de vida na terra. Assim, é este ecossistema planetário um vasto “campo”, a alimentar os bilhões de seres usufrutuários de tudo o que se possa cultivar em uma sistêmica moradia que clama por um “ethos” cujo consenso se funde em um código cuja justiça seja plena e sob a “regra de ouro”,[5].  

            Como proposta, em seu texto, Boff suscita que se atente para um discurso que seja no mínimo universalista. Este há de ser capaz de formar um pensar igualitariamente ético, onde se guarde respeito a todos os povos. Anseia-se por resoluções de temáticas como as de cunhos socioeconômicos. E como se espera que a base desse discurso esteja solidificada pela comunhão de ideias e que estejam estas em comum a todos os povos, uma vez que se encontrem logrados em um mesmo meio, ou seja, o mesmo Orbe, faz-se promova a busca pelo consenso mínimo entre os muitos moradores deste. E que os mesmos depositem suas atenções à questão de suma importância: a ecológica. Sem pensar a preservação e o cultivo de forma sustentável do meio ambiente, torna-se inviável crer na sobrevivência de todos, visto não se ter ainda, qualquer afirmativa de que uma vez extintas as reservas sustentáveis nesse planeta, ser possível a vida como a conhecemos em outro.

            Se, espera-se criar um discurso universal, torna-se imperioso que este apresente uma coerente visão do “Ethos Mundial”. Disposto as formas substanciais de um agir ético, há que se coadunarem as bases em que se delinearão formas universalmente pensadas, para um mesmo desdobrar de proposições que irão nortear as efetivas atuações. Devendo estas ter por caminho, a segura proposta de que, o que se deseja é o bem em igual proporção a todos.

            Uma vez que estivermos conscientes de que nos encontramos em um mesmo meio ambiente, embora transformado pelos avanços exploratórios, muita das vezes de forma descabida, cumprindo anseios utilitaristas de pequenos grupos individualistas. Seremos tomados de assalto pela obvia constatação de que esse é o único meio que possuímos, e, sem oportunas saídas para outro, visto não ser comprovada a sobrevivência da espécie homo, em nenhum outro planeta. Apercebe-se então, que é o momento de nos ater, de que, o juízo que até então fazíamos, dos problemas presentes, se fundamentavam a partir de uma ética teleológica, situando-nos agora de que estamos na verdade em meio aos “fins”, os quais nos pede avaliar se estes de fato, são justificáveis pelos “meios”, outrora muitas das vezes, implementados sob uma óptica de uma ética deontológica. Assim, nos apercebemos do caminho que nos deixamos guiar, obscurecidos pela ética utilitarista sem considerar que precisávamos estabelecer uma regra que regulamentasse o “verdadeiramente” útil; afinal, sermos capazes de projetar o quanto uma prática, uma ideia, pode ou não ser boa, deve ser medida pela teleologia. Pois relembrando Shakespeare: “Se não há certeza de onde quer chegar, então qualquer lugar lhe apraz.” A incerteza ou a pseudo certeza de um discurso passional, sustentável desta ou daquela sociedade, não cabe dentro de uma proposta que vige a humanidade e tudo que a envolve. Aristóteles, em sua obra Ética a Niômaco, nos diz em relação ao bem:

“Se, por conseguinte, entre os fins das ações a serem levadas a cabo há um pelo qual ansiamos por causa de si próprio, e os outros fins são fins, mas apenas em vista desse; se, por outro lado, nem tudo é escolhido em vista de qualquer outra coisa (porque, desse modo, prosseguir-se-ia até ao infinito, de tal sorte que tal intenção seria vazia e vã), é evidente, então, que esse fim será o bem e, na verdade, o bem tem uma importância decisiva para a nossa vida?”[6]

A começar pela terra, se o que objetivarmos abrigar o campo da justiça, do bem, - bem este que nos afirma Aristóteles, “que embora seja desejável atingir a finalidade apenas para um homem, é ainda mais nobilitante e mais divino atingi-lo para uma nação ou para as cidades”[7], - então terá assegurado que nossas obras momentâneas seguem o mesmo curso. É o que se diz o “utilitarismo da regra”.[8] A questão do utilitarismo tem por premissa, uma “justa” - justa em sabendo que todos temos o direito de procurar aquilo que lhe ofereça contentamento - busca do prazer; distanciando por assim dizer, do projeto consensual. À medida que se propõe um discurso igualitário, é de se considerar que o útil e prazeroso, casa-se com a devida proporção enfática ao que se define em âmbitos do qualitativo, pois que no que tange a criar valores em torno de atender anseios ajuizados pela quantidade do que possuímos, ocorrerá na permanência do que até então prevalecera por séculos. Mesmo na universalidade de opções pelo prazer, o homem não pode retroagir na busca pelo excesso que o alicia, desconstruindo o humano que se faz necessário resgatar urgentemente; o diferencial qualitativo é o que o determina acima dos demais animais, os quais ainda se movem por instintos. Como nos afirma Boff, este homem é “principalmente um ser de estética e ética”.[9]

            Assim, o discurso ético que se predispôs um pautar de efetivas ações em prol de uma sociedade mais justa, insta-se argumentar em meio a juízos que estabelecem certas concepções morais cuja permanência do que é prazeroso – quantitativo – prevaleça, dando seguimento a um pensar mais individualista, gerador do egoísmo social; em contra partida, há que se contra argumentar, em favor da vida que se realiza na constituição de uma ordem que estabelece o melhor, a partir de um viés, no qual o quantitativo segue o Princípio Social; é preciso que se promova o melhor para um maior número de pessoas em igualdades, substanciadas pela demanda do que é urgente em favor da vida, e que no tempo presente se encontra em permanente processo agonizante, por muito ser excluída; como esta, é ecossistêmica, pendente do meio em que vive, não podemos pensar sua permanência com ações que destroem a natureza a sua volta. Por tal princípio, há que se entender toda a sociedade planetária: vegetação, animais, rios..., tudo em tudo de forma coerente com o que de fato nos é necessário.

            Cabe não nos equivocarmos quanto à importância de se valorizar a temática ecológica quando se propõe argumentos em favor da vida, concomitante à vida do planeta. O moderno pensamento reducionista e antropocêntrico de Jurgen Habermas[10] deixara de considerar esta ligação do indivíduo com o meio ambiente, exceto pelo pondo de vista relacional onde este se sente detentor do direito de tudo o que lhe é possível explorar. No entanto para que uma relação seja completa e satisfatória para todos os envolvidos, demanda constância e partilha. E em se tratando da nossa contribuição para com a manutenção de nossa casa, poderíamos afirmar que estamos completamente no vermelho. Não estamos dispondo de quase nada nessa troca.

            Não é de agora que se tem falado da relação homem/planeta. No entanto estamos apenas comentando; necessitamos buscar um discurso que se proponha a refletir de forma global os princípios argumentativos, que venha viabilizar ações que sejam efetivas. O pacto social precisa ser imperativo em sua proposta de estreitar a relação homem/natureza; todos os povos com suas doutrinas e ciências, precisam perceber a imprescindível indigência que este discurso, cuja meta é em primeira mão reaproximar o indivíduo de sua mãe terra; não só aproximar, mas também aprender como se comunicar com esta, via as múltiplas experiências que a comunicação globalizada pode oferecer as nações que se comprometerem em um sistema que promoverá de forma coletiva, porém livre, por continuarem em suas especificidades regionalistas, e ao mesmo tempo se tornando por meio da concessão de princípios comuns que consentiram a todos as nações, dos quatro cantos do planeta, se verem e se sentirem como de fato são: ou seja, usufrutuários comuns dessa herdade planetária. Mas até quando poderemos ostentar este título?

            Somente por meio de um diálogo-mundi, seremos capazes de restabelecer o colóquio com o “Ethos Precípuo” que embora esquecido, retornará a ser o legitimador das nossas relações com o cosmos. Será um novo descobrimento do “Ser” que busca os “Entes” das coisas que sempre estão a acenar, na ânsia por se comunicar com seu maio perscrutador. O retorno deste, em buscar se comunicar com a Physis grega, tanto tempo relegada às prateleiras empoeiradas; homem e natureza se reconciliaram em busca do discurso universal. Discurso que estabelecerá mais uma vez a relação “Sofistica”, permitindo a ambos subsistirem – na permanente garantia do ter -, proporcionando de forma harmônica e unilateral a vida com sentido – plenificando a existência do ser. Pensar a plenitude do “Ser” é indubitavelmente pensar a experiência do outro; não esse outro que se deixou constituir um fetiche da estandardização pós-moderna, cuja superficialidade das relações vem legitimando um exacerbado desiquilíbrio nas relações humanas; não esse outro, fruto de uma indústria mecanicista que se funde na midiática indústria cultural a estabelecer a durabilidade volátil do que se cultiva. Desde os parcos instantes de lazer a insustentáveis gostos pelo o acúmulo de novidades que se perdem, arruinando sua significância em instantes quase imperceptíveis; alimenta-se o desejo por sermos mais e mais detentores de um universo de coisas, perdendo o controle da real necessidade, substituída pela falta de relações duráveis em virtude do esmaecimento dos afetos, pelo contato “plasmático” do outro que se faz mimético em aparatos técnicos culturalíssimos. Performática e cinematográfica é as relações desse “homo sapiens” da contemporânea sociedade em que vivemos; perde-se a capacidade de mensurar o desleixo que desenvolvemos para com a “casa” comum que nos abriga. Todavia, é preciso fazer a experiência de se chegar ao outro com os rostos que lhes compete ter. É fazer prevalecer a humanitas; é preciso fazer uso da linguagem, esse diferencial primoroso do homem estético e ético; para que restabeleça o diálogo em favor da vida. É relembrar códigos em favor da vida em sua plenitude; é fazê-los prevalecer com rigor - não matarás – sem exceção; não permitir que a adulteração seja valor a apresentar falsos significados, que possam sugerir uma dúbia perspectiva Ética; essa não pode ser a representação do Ethos, não se pode abrigar a humanidade em casas erguidas sobre instáveis campos de areias, reescrevendo e adequando pseudas verdades – não mais levantará falso testemunho; Tudo, e todo aquele que fere o humano, advoga contra a proposta de se lutar pela “Casa Mather” – terra; é preciso garantir, que a todos se financiem de forma digna, não as mínimas condições de sobrevivência, mas sim, plenas condições para que a vida seja vivida dentro de tudo o que a concretiza; esta se faz com conhecimento, e este deve ser dentro dos moldes das melhores instituições que se fragmentam em polos economicamente bem subsidiados, quando que na maioria dos continentes, há povos que se quer possuem uma estrutura física; requer estabeleçamos a saúde de nossas nações que sofrem por todo tipo de contaminações, via as péssimas condições de saneamento básico e falta de alimentos. E esta, também corrobora para nossa questão – que já fora abordada anteriormente - correlativa desse discurso em favor de se estabelecer formas universais de se constituir o Ethos Mundial: a constante questão que a todas as nações estão, assentas ou não, envolvidas: a ecológica.

             A questão de se assumir comprometido com o regaste deste “Ethos Precípuo”, é a mais importante e audaciosa de todas as concepções que já se pensou. Objetivando a globalização de um discurso verdadeiramente em favor da vida, não cabe mais a desvalorização desta ou daquela nação em favor de outra. É, antes de tudo, um argumentar a serviço da “Potência Ato”; é discorrer para que perceba que a força motriz de todas as existências, clama por ser revigorada, limpa, tratada como a “caverna” do homem da antiguidade e que o supria segundo suas reais necessidades; é “casa” do homem moderno que se mecaniza, não por vontade própria e sim por atender aos anseios de se ter mais tempo enquanto se explora os prazeres descortinados pelo tecnicismo intelectualizado do ser que não dialoga com a Physis; É o “Ethos”, desperto pela a inconteste realidade do ser homem, detentor da fala, e que, no entanto, tem se isolado, criando guetos que excluem e ou promovem a exclusão. Neste contexto onde a comunicação em favor da universalização de argumentos que possam ser trazidos para o discurso mundial das formas e que visam debelar a degradação da vida, é que surge a Ética ecocentrada. Nos fala Boff, que “esta representa a cristalização até agora, mais bem-sucedida da nova consciência ecológica e planetária, na perspectiva consciente de um novo paradigma civilizatório”.[11]

            “Decididamente parte de uma visão ética integradora e holística, considerando as interdependências entre pobreza, degradação ambiental, injustiça social, conflitos étnicos, paz, democracia, ética e crise espiritual”[12].

            Somos obrigados a refletir sobre o pensamento de um grande estudioso das questões existencialistas da humanidade, a partir de uma óptica espiritista. Leon Denis, escritor de O Problema do Ser do Destino e da Dor, nos fala em seu prefácio: “que todos os males da sociedade, estão diretamente ligados à falta de saber e de aprimoramento moral”;[13]    

            “Em 1945, um texto, constituído a partir de nichos discursivos em meio às discussões da UNO, intitulado “A carta da Terra”; apresenta proposta em relação à segurança nacional sedimentada em três questões: Os direitos humanos, a paz e o desenvolvimento socioeconômico;” somente alguns anos mais tarde, posteriores a percepção do problema ecológico como fator preponderante na solução de problemas mundiais, é que toda a temática em torno do meio ambiente começa e ser percebida como fator de imprescindível relevância, na busca por soluções que venham viabilizar uma maior garantia a vida e que esta seja em sua plenitude. Nos anos que se seguiram, outros encontros foram sendo realizados e o problema concernente a sustentabilidade da vida ligada diretamente à vida ecossistêmica, toma projeções a ponto de se estabelecer os “Princípios de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Sustentado: Resumo e Conhecimento”

            Todos os princípios se correlacionam com a valorização da vida como um todo. É um pensar coletivo que tem por base a tomada de consciência, estabelecendo no futuro, mentes que já estejam voltadas para um sistema planetário, os quais possam não mais ignorar princípios que se perfazem em todas as eras sem perder sua Substância. Tais princípios consubstanciam o pensar refletido em ações verdadeiramente efetivas de formas habituais, legitimadas pelo “Ethos Mundial”. Agora compreendido com orientador e guia do pensar natural do homem que retroage a suas origens, sem deixar de fazer a evolução necessária ao aprimoramento de si, em meio ao cosmos revelador de quem somos nesse emaranhado de orbes a ser descobertos.

            Comecemos então, por pensar um habitat perfeitamente partilhado, onde não conte apenas um, dois ou apenas uma fração; há sim bilhões de usufrutuários e nenhum pseudo “dono”, pois caso não haja um consenso mínimo em favor da vida plenificada pela morada comum, o “por vir”, poderá ser um “não vir a ser”!

Jerry Fernandes de Souza

Graduando no 8º período de filosofia na UFJF;

[1] Ethos Mundial _ Leonardo Boff_pp 39

[1] Hebreu-13,8_Bíblia de Jerusalem_tradução de La bible de Jerusalem; Ed-1988_École biblique de Jerusalem_3ª impressão; Paulus-2002

[1] Atos 4_ Bíblia de Jerusalem_tradução de La bible de Jerusalem; Ed-1988_École biblique de Jerusalem_3ª impressão; Paulus-2002

[1] As virtudes Morais _ Questões disputadas sobre a virtude / Santo Tomás de Aquino; Tradução de Paulo Faitanin e Bernardo Veiga – Campinas, Sp: Ecclesiae, 2002

[1]  Antony Flew, : (1979). "golden rule". A Dictionary of Philosophy. London: Pan Books in association with The MacMillan Press. p. 134. ISBN 0-330-48730-2. Este dicionário de filosofia contém a seguinte citação exacta na entrada sobre a "regra de ouro": "A máxima 'Trata os outros como gostarias que te tratassem'. Várias expressões desta regra moral fundamental podem ser encontradas nas doutrinas da maioria das religiões e credos através dos tempos, testemunhando a sua aplicabilidade universal." (fim de citação)

[1] Ética a Nicômaco – Aristóteles; tradução do grego de Antônio de Castro Caeiro_SP-altas 2009

[1] Ética a Nicômaco – Aristóteles; tradução do grego de Antônio de Castro Caeiro_SP-altas 2009

[1] Ethos Mundial – Leonardo Boff _ Rio de Janeiro : Sextante, 2003 _ Pg. 41

[1] Ethos Mundial – Leonardo Boff _ Rio de Janeiro : Sextante, 2003 _ Pg. 41

[1] Jürgen Habermas é um filósofo e sociólogo alemão, inserido na tradição da teoria crítica e do pragmatismo.

[1] Ethos Mundial – Leonardo Boff _ Rio de Janeiro : Sextante, 2003 _ Pg. 69

[1] Ethos Mundial – Leonardo Boff _ Rio de Janeiro : Sextante, 2003 _ Pg. 69

[1] O Problema do Ser do Destino e da Dor – Léon Denis – 23ª Ed. Federação Espírita Brasileira - 2000



[1] Ethos Mundial _ Leonardo Boff_pp 39

[2] Hebreu-13,8_Bíblia de Jerusalem_tradução de La bible de Jerusalem; Ed-1988_École biblique de Jerusalem_3ª impressão; Paulus-2002

[3] Atos 4_ Bíblia de Jerusalem_tradução de La bible de Jerusalem; Ed-1988_École biblique de Jerusalem_3ª impressão; Paulus-2002

[4] As virtudes Morais _ Questões disputadas sobre a virtude / Santo Tomás de Aquino; Tradução de Paulo Faitanin e Bernardo Veiga – Campinas, Sp: Ecclesiae, 2002

[5]  Antony Flew, : (1979). "golden rule". A Dictionary of Philosophy. London: Pan Books in association with The MacMillan Press. p. 134. ISBN 0-330-48730-2. Este dicionário de filosofia contém a seguinte citação exacta na entrada sobre a "regra de ouro": "A máxima 'Trata os outros como gostarias que te tratassem'. Várias expressões desta regra moral fundamental podem ser encontradas nas doutrinas da maioria das religiões e credos através dos tempos, testemunhando a sua aplicabilidade universal."

[6] Ética a Nicômaco – Aristóteles; tradução do grego de Antônio de Castro Caeiro_SP-altas 2009

[7] Ética a Nicômaco – Aristóteles; tradução do grego de Antônio de Castro Caeiro_SP-altas 2009

[8] Ethos Mundial – Leonardo Boff _ Rio de Janeiro : Sextante, 2003 _ Pg. 41

[9] Ethos Mundial – Leonardo Boff _ Rio de Janeiro : Sextante, 2003 _ Pg. 41

[10] Jürgen Habermas é um filósofo e sociólogo alemão, inserido na tradição da teoria crítica e do pragmatismo.

[11] Ethos Mundial – Leonardo Boff _ Rio de Janeiro : Sextante, 2003 _ Pg. 69

[12] Ethos Mundial – Leonardo Boff _ Rio de Janeiro : Sextante, 2003 _ Pg. 69

[13] O Problema do Ser do Destino e da Dor – Léon Denis – 23ª Ed. Federação Espírita Brasileira - 2000