FONTE UNIVERSAL PARA NOTEBOOK: SERÁ?
Por Vinicius D' Amato Vaz | 10/01/2014 | TecnologiaAssim como acontece com qualquer tipo de eletrônico, hoje em dia há uma variedade absurda de notebooks. São configurações, designs e preços para todo tipo de público, gosto e necessidade. Especialmente sobre as diferentes configurações, cada um acaba necessitando de uma voltagem diferente para funcionar bem.
Alguma novidade até aqui? Nenhuma. Somente uma conclusão óbvia: enquanto há um desfile de opções de notebook de um lado, do outro há um segundo desfile, mas de fonte para notebook. E cada fonte é a cara-metade de seu respectivo equipamento, exatamente por essas pequenas diferenças na voltagem necessária.
Se você for como muitos aficionados por tecnologia, provavelmente também dispõe de outros notebooks em casa. Sabe como é... a tecnologia vai melhorando, novos equipamentos vão surgindo... e nem sempre queremos (ou conseguimos) vender o velho de guerra. Se for mesmo, então você também uma coleção de fontes, e sabe bem a confusão de fios que isso vira. Aí vem a ideia: comprar uma fonte universal.
Uma fonte para notebook que vai com qualquer outro
“Genial! Uma fonte só que pode ser usada com todos os meus equipamentos!”, você pensa. Mas alto lá, que a coisa não é tão simples. Fontes universais exigem muita cautela no uso pois cada aparelho pede uma voltagem diferente, além de terem um plug (ou conector) diferente, e você vai precisar de atenção quando tirar a fonte de um e passar para o outro.
Começando pela voltagem: você verá, naquela “caixa” da fonte, que há um chaveamento onde você seleciona a voltagem de saída. Essa é a parte que os usuários mais esquecem de conferir quando usam uma fonte universal para vários equipamentos – e por tabela, é quando mais equipamentos são danificados por causa da voltagem errada. Procure sempre nas especificações do aparelho qual é a voltagem necessária para o mesmo e mude a chave para o valor correspondente, nem a mais, nem a menos. Se mudar a fonte para notebook diferente, torne a verificar qual a voltagem necessária, a menos que ambos sejam exatamente do mesmo modelo. É provável que tenham a mesma voltagem mesmo sendo de modelos diferentes mas, como isso nem sempre acontece, convém conferir (sai mais barato).
Da voltagem para a pinagem. Cada aparelho tem um pino diferente – você já deve ter reparado isso quando pediu (ou vieram te pedir) uma fonte para notebook emprestada, ou para qualquer outro aparelho. A diferença no tamanho dos pinos impede que a fonte de um seja usada no outro, não é? Com a fonte universal acontece a mesma coisa. Ela traz uma certa quantidade de pinos de diferentes tamanhos e um deles é o correto para o equipamento que você deseja recarregar. Se não souber o tamanho certo logo de cara, o jeito é ir testando um a um. Importante: se um pino ‘parecer’ ter o tamanho correto mas não entrar, não force. Se forçar, pode quebrar tanto o pino quanto o bocal no notebook, e aí... só a assistência é que resolve. Teste um pino menor, que provavelmente é o correto.
Ainda não sabe se pode confiar numa fonte universal?
Essa é uma pergunta bem visceral: fonte universal presta? Sem dúvida, há mais reclamações sobre as fontes universais do que sobre as originais ou as paralelas (não confundir com genéricas; a fonte paralela é feita para ser tecnicamente idêntica à original. Há relatos problemas com superaquecimento, mau-contato no chaveamento de voltagem (o que gera instabilidade na voltagem que chega no notebook)... Não que as fontes originais nunca apresentem problemas, mas as universais (e as genéricas, a reboque) têm mais.
Se você realmente fizer questão de usar uma fonte universal, uma boa dica é buscar a opinião de pessoas que já fazem uso desse dispositivo e saber como foi o uso na prática: se apresentou problema, se superaqueceu, de que fabricante elas são... Colete experiências para fazer uma escolha mais embasada e ficar mais seguro em relação a você e ao seu equipamento.