FLORES AO VENTO
Por FELLIPE KNOPP | 25/02/2010 | Poesias
29-08-02
Na distância o pensamento,
a dor que há tanto sentia.
Tristeza ao não revelar-se,
no coração, então, se esvairia.
Afixionava-se noite e dia,
permeado pela melodia.
O tom grave feria-lhe adentro,
labor e melancolia.
O tempo suas moléstias;
gotas não se precipitam;
marcado a ferro e fogo;
os membros, pois, se lhe agitam.
Temor ao que estava adiante,
a dor que há tanto um problema.
Pulsava veloz e constante,
irresolutível, tal, seu dilema.
Palavras levava consigo,
como pedras afogueadas,
as conhecia como ninguém,
e o vindo e suas ciladas.
A dor, que há tanto, um segredo,
Há muito era medo do nada,
Agora nem nada, nem medo,
Nem dor, nem amor, nem palavras.
FELLIPE KNOPP