Filosofia Medieval.

Por Edjar Dias de Vasconcelos | 18/02/2013 | Filosofia

Filosofia Medieval.

 

A Idade Média inicia-se com uma grande  desorganização da sociedade, particularmente tribal, a falta de ordem política, a ausência de uma razoável estrutura  econômica e social do mundo Ocidental.

 As relações humanas profundamente caóticas dentro de um contexto político sem possibilidade de solução, transformando numa profusão de reinos bárbaros, o ocidente no mais absoluto mundo caótico em todos os aspectos.

  Foi exatamente nesse contexto que desenvolveu o cristianismo num primeiro momento como oposição ao mínimo de poder existente, posteriormente, a religião realiza-se como golpe político de um setor de classe dirigente.

 Transforma-se em ideologia de Estado e mais tarde institucionalizada, permanece como fundamento da ética do poder político constituído em benefício das classes dominantes. O Estado Absolutamente Feudal. 

Antes da realização dessa análise aconteceram as guerras, a fome e as grandes epidemias. O cristianismo propaga-se por diversas tribos, isso num primeiro momento, em segundo, atinge a vários povos.

 O ocidente arruinado pela política, sem perspectiva econômica, tem-se início a diminuição da atividade cultural transforma o homem comum, na mais absoluta imbecilidade.

O homem sem conhecimento a respeito do verdadeiro motivo de tudo que estava de fato acontecendo, age como um ser dominado por crenças e superstições, completamente sem rumo histórico, sobretudo, naquele momento cruel e obscuro.

No entanto, em acordo com diversos historiadores o período medieval não foi, no entanto, a Idade das Trevas, o mundo da ignorância, um período cego sem produção cultural.

 Porem, a História não poderá ser analisado nessa perspectiva, por não corresponder à verdade, pelo menos parcialmente, o que deverá ser refletido.

 Como uma parte da historiografia acreditava.  Nesse momento terrível quase indescritível, A Filosofia clássica sobrevive de forma veementemente fechada, praticamente confinada nos mosteiros religiosos.

 A única instituição que pode sobreviver Igreja e foi exatamente graças a ela que a Filosofia, particularmente a História puderam ser ressuscitadas.

 Exatamente da forma em que está sendo desenvolvido esse entendimento,  a Filosofia Sob a influência da Igreja, ao destino da vontade institucional pode naturalmente ressuscitar e toda tradição grega foi salva e refundamentada na perspectiva do cristianismo, particularmente, em Platão e Aristóteles.

 As grandes especulações do desenvolvimento filosófico concentram-se em questões essencialmente da Filosofia, posteriormente, teológicas.

 Formulando grandes sistemas com objetivo de defender o cristianismo tentando desenvolver a conciliação entre  a fé e a razão.

 E foram nesse esforço que Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino trazem à luz reflexões fundamentais para a História do pensamento cristão.

 Num primeiro momento do desenvolvimento a Escola Patrística, cujo fundamento essencial  substanciava na Filosofia platônica, elaboração de Santo Agostinho, num outro Instante, a Escolástica na figura de santo Tomás de Aquino.

 Cujo fundamento filosófico encontrava-se na formulação de Aristóteles. Esses sistemas sobreviveram até ao desenvolvimento da Filosofia Moderna, ou seja, a superação do Antigo Regime.  

Edjar Dias de Vasconcelos.