Festas judaicas, tragédias e dor palestina
Por Lahcen EL MOUTAQI | 01/03/2018 | ReligiãoOs judeus na Palestina ocupada celebram em diferentes partes do mundo estes dias a festa de Purim, relativo ao dia em que os judeus sobreviveram de um massacre quase aconteceu na Pérsia, aonde escaparam milagrosamente de mortes e assassinatos, gracias a malícia e truque da esposa do rei judaico Ester com a complicdidade de Seu primo Mordecai, e por isso se celebra esta ocasião e com comemora esta sobrevivência, contra a zombaria do ministro Haman, derrotado, salavando assim os filhos face a um dia negro que os esperava, e no qual escaparam; virando leão aos olhos daqueles que querem matá-los.
Lembrando, os judeus pretendem expressar a maior alegria com todos os meios possíveis e contra todas as injustiças contra um povo palestino, masacrado sem direito a exercer sua religião em paz e tranquilidade.
Os Judeus nesta ocasião não permitem a nenhum perturbar ou estragar suas celebrações, pois é um dia de salvação. Facto pelo qual os israelenses impõem obstáculos para os palestinas em todos os planos religiosos, políticos, sociais e económicos. Isso veio segundo os ensinamentos judeus antigos, não só em resposta a medidas de segurança, mas para evitar os perigos e ameaças que perturbaram estas celebrações e estragá-las.
Trata-se de uma festa de opulência e extravagância, não apenas como se imagina ser a festa religiosa judaica-Purim, mas sim um dia de reflexão sobre os dramas e as injustiças, causadas para um povo sem defesa face a uma potência dita nuclear, escolhida e religiosa.
Derrotando um povo, considerado o mais forte, conquistando muitas civilizações, mas isso não justifica ocupar uma terra que continua sendo a mais antiga e sagrada. Pisoteando os povos derrotados numa terra compartilhada pelas religiões, por isso hoje eles se celebram um dia da zombaria, contra um povo que se levanta e um regime incapacitado, rendido e traído.
Lahcen EL MOUTAQI