FENOMENOLOGIA DO SILÊNCIO

Por JOAO RIBEIRO DAMASCENO | 02/10/2013 | Filosofia

O QUE É O SILÊNCIO? Cada um tem experiência dele. Sabemos que existe um silêncio que divide, e um silêncio que nega; sabemos que existe um silêncio que cria angústia e um outro que exprime amor; sabemos que existe um silêncio que faz as pessoas desconfarem e outro que funde amizade e comreensão. conhecemos momentos  de silêncio que são frios e glaciais e outros que gostaríamos que nunca acabassem, de tanta serenidade e paz que produzem. e, no entanto, estas experiêmcias são apenas fraguimentos de um silêncio maior que os engloba e significa; um silêncio que garante o homem ser ele mesmo e autocomreender-se como pessoa livre.

É pois necessário remontar dos silêncios para o silêncio originário, aquele que, como tal, está isento de toda determinação emotiva e que, no entanto, constitui a própria condição de personalidade daquilo que está se escrevendo. O silêncio é uma realidade, é um fato que existe assim, simplesmente, que permite refletir e exprimir-se e voltar para dar o signifcado pleno a sua própria reflexão e expresão. O silêncio não é uma pausa devido o cançaço de falar e não ocorre quando a palavra cessa de existir: pelo contrário, constitui a essência de toda linguagem humana, pois representa sua fonte orignária e o seu fim ultimo.

Se aceitar-mos a expressão de Heidegger de que o "o homem é homem na medida em que fala", temos que ser capazes de não parar só neste estágio de reflexão, mas sentir-mos obrigados a prosseguir na busca de um silêncio ainda mais básico; a limguagem é sustentada pelo silêncio. O silêncio pode ser recuperado pela tologia fundamental também cmo um sinal dos tempos, capaz de exprimir uma tensão da humanidade, para formas de vida humanamente dignas.