Felicidade, chegas-te?

Por Ivan Veloso | 25/04/2011 | Crescimento

Se sou feliz...?
Pergunta sábia. Não tenho uma resposta equilibrada.
Se sou feliz quando olho para o céu e vejo a lua a brilhar, sim sou.
Tenho um céu com imensas estrelas, a lua não passa do quarto minguante. As palavras são muitas quando não consigo expressar o que "as almas" pretendem ouvir.
É estranho quando olhamos para trás e conseguimos sentir uma quantidade enorme de sensações, o olho brilha, o estômago contrai, a lágrima que por vezes escorrega. Percebemos as injustiças, os juízos mal feitos, o quão grande as pessoas se tornam e quão pequeninos nos sentimos perto delas.
O sentimento de futilidade que nos envolve e nos consome quando percebemos que não consegues unir as peças do grande puzzle e peso que tem na tua vida. Poderes-te encontrar num excelente dia de sol, na praia com os teus amigos e os lábios absorverem neutralidade do teu cérebro.
No final, dá-mos conta que a vida sempre será assim, e que tudo depende da nossa capacidade de ocultar essa peça, por muito que a transparência seja demasiada.
" Primeiro estranha-se, depois entranha-se", o tempo sempre foi um bom antibiótico mas que deixa sempre cicatrizes.
Cicatrizes que te transmitem um sorriso ou crises, ou te levam a ficar parado, sem dares mais um passo. Sem continuares o teu percurso, a tua vida. Aquela voz no teu cérebro que te diz para desapareceres e deixares de criar mais feridas é constante.
Quero oferecer um ombro, um apoio, um remendo, não para concluir as peças do meu puzzle mas de quem gosta de mim.
Espero um dia sorrir para ti e conseguir ocultar a peça que um dia te retirei, um beijo não, mas depois do tempo,
O ABRAÇO.
"A felicidade não é um destino. É um método de vida." (Burton Hills)