FEBEAPLÁ
Por Alfredo Castro | 29/07/2009 | ArteReligião, filosofia, física, matemática, biologia, química, história, política: as mesmas "mesmices" tem de prevalecer, para não contrariar interesses políticos/"religiosos"/econômicos.
O perigo da ruptura do "status quo" é inaceitável pelos dominantes, que sobre tudo, abertamente ou não, impõem-se aos dominados.
E isso inclui principalmente o "saber". Mas tal, não é o verdadeiro conhecimento, e nem interessa aos dominantes tê-lo: se vazar, pode atrapalhar "tudo". Ou seja: os dominados podem existir enquanto não forem incômodos aos dominantes (e não falo só de pessoas).
Um exemplo clássico é o do cientista Michael Faraday, que embora não tendo títulos, realizou importantes descobertas no campo do eletromagnetismo, somente sendo reconhecido após muito sacrifício, o que incluiu preconceitos de várias formas. Há casos parecidos em diversas áreas: Van Gogh, Lutero, Kepler, Cartola, ... imagine quantos outros grandes homens até passaram despercebidos?
Outras descobertas, como a penicilina e o barômetro, ocorreram quase que por "acidente", mas o seu reconhecimento só se deu após muito trabalho.
A facilidade de obter "informações prontas" nos viciou, e é delas que temos de duvidar. É preciso "ver" o que não pode ser visto, "inverter" até a física e provar pelo improvável, para se conhecer a verdade escondida até artificialmente, que por não ser de fácil alcance, nos parece mentira.
Para isso, temos INTELIGÊNCIA. Agora, basta usá-la.
Alfredo M. Castro