FAMÍLIA E ESCOLA: UMA PARCERIA NECESSÁRIA PARA INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS

RESUMO

A deficiência teve marcos histórico no decorrer dos tempos, não sendo aceito por diversas sociedades e por vezes considerado “castigo” dos deuses. Após muitas discussões acerca deste assunto, foi reconhecido o direito das pessoas com deficiência, pois a mesma é pertencente a sociedade. As contribuições acometidas após a convenção de Salamanca muito se foi conquistado, principalmente o de ser incluso no âmbito escolar normativo. Contudo, para que o ensino/aprendizagem ocorra é preciso uma parceria entre família e escola. A família deve estruturar de maneira responsável o psíquico da criança com deficiência, preparando-a para vida em sociedade. Reconhecendo que a família é primeiro grupo social que a criança faz parte, este primeiro estágio de sua vida deve prepara-la para interação social. Outro aspecto fundamental é de manter uma relação com a escola favorecendo a rotina e o ambiente escolar, tornando-o o mais próximo da realidade familiar, essa aproximação da família permite que a criança se sinta segura, trazendo a consciência da capacidade de autonomia e de se desenvolver plenamente.

Palavras - chave: Deficiente; Família; Escola; Parceria.

INTRODUÇÃO

O caminho percorrido pela inclusão social de pessoas com deficiência foi e é uma luta constante para que os direitos dos mesmos sejam respeitados. Reconhecer e valorizar a todo ser humano é sinal de uma sociedade intelectual, cultural e cidadã, ao ponto que esta não acolhe as diferenças deixa de ser sociedade para ser tão somente classes sociais, onde se é excluído aqueles que não são considerados “normais”, retirando de seu meio todos aqueles que não fazem parte de seu grupo tão seleto.

Pode-se afirmar que a História da deficiência traga questionamentos a luz do conhecimento, onde a sociedade se torna seletiva acolhendo somente aqueles que se encaixem ao perfil adequado deste ou daquele grupo social.

Faz-se imprescindível gerar dentro de toda a sociedade metodologias de acolhimento, abrigando as diferenças e trabalhando com elas, desenvolvendo dentro do âmbito escolar a aproximação da família, a grande responsável pela preparação inicial da interação social.

A família é a gestora do conhecimento cultural, e se reconhecer parte de um grupo permite que o deficiente seja integrado, primeiro dentro de seu próprio grupo e ali é preparado para vida social, nessa troca de saberes o que é intrínseco se aprimora, construindo bases e fundamentos para capacitação deste indivíduo. Esse subsídio encontrado na família será o responsável pela formação psíquica e emocional deste indivíduo, portanto, ressalta-se a importância de uma família estruturada, resguardando característicasque se adequem a outros grupos sociais, numa troca de informações e saberes construídos através de experiências culturais.