Falhou? Levanta, sacode a poeira...

Por Evaldo Costa | 25/08/2009 | Crescimento

Algo de errado ocorreu em sua vida? Está vivendo o “inferno astral?” Sabe que é capaz, mas nada dá certo? Tem ressentimento e ódio em seu coração? Está zangado com alguém que te fez ficar mal na frente dos outros? É sempre possível que algo assim um dia ocorra em nossas vidas. Mas, se acontecer o que fazer?

 

A primeira coisa é controlar a sua revolta antes que ela controle você. Reaja, não perca as esperanças e verás que vale a pena o esforço. Você sabe que, assim como a nossa vida na Terra, tudo mais é passageiro. Mantenha a mente concentrada nas diversas ações positivas que fez na vida e pela vida. Lembre-se ainda que não há nenhum mal em atravessar momentos críticos. É verdade, que há ocasiões que as coisas ficam tão ruins que parecem impossível entender, aceitar, agir ou reagir.

 

Mas, é preciso lembrar que se algo terrível abate sobre nós, deve ser porque precisamos dela para amadurecer ou, quem sabe, para servir como guia para encontrarmos o caminho da felicidade. Também, precisamos ter em mente que a vida não é composta de 24 horas diária de alegria. Seria bom se fosse, mas infelizmente não funciona assim. É claro que nessa “viagem pela terra” vamos cruzar mares revoltos, estradas intransitáveis, e muita turbulência no ar. Porém, precisamos nos manter firmes, no comando e saber que completar o percurso com satisfação e segurança será tão ou mais importante do que chegar rápido.        

 

Veja a vida dos atletas. Sempre há muito que aprender com eles, não é verdade? A russa Yelena Isinbayeva, recordista de salto com varas é um bom exemplo. Depois de colecionar muitos títulos: ela possui nada menos do que 26 recordes mundiais no salto com vara, foi campeã olímpica em Helsinque 2005 e Osaka 2007, detém a melhor marca do planeta com 5,05m. Apesar de tudo isso, ela chorou, dia 17 de março de 2009, no lotado estádio de Berlim. Só que desta vez, não foi de felicidade como na maioria das ocasiões anteriores, mas sim de tristeza por ter desperdiçado três chances de se classificar para as finais. Ela fracassou em todas as tentativas e ficou em última colocação.

 

Teria ela esquecido a arte de saltar com varas? Provavelmente, não. Mas se o pior aconteceu o que fazer? Cada um tem seu jeito próprio de agir, mas funciona bem pensar que a queda é uma ótima oportunidade para novos aprendizados e conquistas. Afinal de contas, a adversidade é a força que traz grandes fortunas. A dor é quase sempre seguida pela felicidade. Gosto do que diz parte da letra da música (com pequenas adaptações) de Paulo Vanzolini: “... Um homem de moral, não fica no chão, nem quer que lhe dêem a mão. Reconhece a queda e não desanima, levanta, sacode a poeira dá a volta por cima!”

 

Portanto, ao invés de ficar choramingando pelos cantos, levante a cabeça, lembre-se que você tem o poder para viver os seus sonhos. Reveja seus projetos, conceitos, forma de pensar, ajuste a rota e viva a sua vida, pois ninguém poderá fazer isso por você. A sua vida será o que você fizer dela. Nada acontece por si só. O êxito virá quando você perceber que o seu caminho é construído com os seus próprios pensamentos e atitudes.