Fábio s.
Por Fábio S. | 26/04/2011 | Contos
Eu disse...
mesmo quando você não quis ouvir eu disse, disse o que eu queria dizer, mesmo que depois de soltar sobre você minhas palavras,você sem resposta, uma resposta que eu já conhecia, que me deixou caido pelo canto, um ressalto da verdade, uma prova de verdade que não me colocou na realidade, eu fiquei sem ar, mesmo que induzido pelos resíduos de substâncias em meu sangue, que não me fizeram ver a verdade, que não me libertaram, mas eu disse, não me fez nem mais ou menos feliz, só me fez a certeza de que você soubesse, o que não muda nada o que não traz mudança alguma, mas me libertei, uma liberdade que não me faz livre nem melhor nem pior, ma enquanto eu digito essas palavras eu sinto seu cheiro que a um minuto atrás estava aqui, tão perto e tão longe, que mesmo sabendo que possa entristecer alguém e alegrar ninguem, acontecimentos sem culpas, sem conseqüências sem desabafo que deixa a duvida de até quando?
sentar em um cais qualquer e esperar?
o que fazer, tudo se torna desespero e vai acelerando a escrita, batimentos e pulsação, que vontade de gritar correr ir atrás de você, mais um texto carregado de sentimentos sem definições nem ao menos esperanças... o que fazer então se esperar já não é nada? minhas palavras "grogues" não trazem esperança alguma, nem a mim nem a você. o que fazer, sem resposta mais uma vez eu finalizo desolado, desatino, nem mais ou menos leve, sem nada, infeliz ou feliz, tentando ir em frente só tendo o tremor de suas palavras simples, minha vontade de segurar um beijo seu que também nada mudaria, mas ao menos mataria minha vontade, vontade de te ter, bem que fosse somente por um segundo ou minuto que me levou uma espera pelo vazio daquela sala, sala que me deixa ao lado de quem talvez me queira e leve embora todo esse rasgo sem costura, moral ou imoral, duvida que parece infinita e no fim sem vida... ah, nada me resta tentar, fazer ou esperar, amontoado de palavras que podia ser subistituida por interrogação.
Fábio S.
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mesmo quando você não quis ouvir eu disse, disse o que eu queria dizer, mesmo que depois de soltar sobre você minhas palavras,você sem resposta, uma resposta que eu já conhecia, que me deixou caido pelo canto, um ressalto da verdade, uma prova de verdade que não me colocou na realidade, eu fiquei sem ar, mesmo que induzido pelos resíduos de substâncias em meu sangue, que não me fizeram ver a verdade, que não me libertaram, mas eu disse, não me fez nem mais ou menos feliz, só me fez a certeza de que você soubesse, o que não muda nada o que não traz mudança alguma, mas me libertei, uma liberdade que não me faz livre nem melhor nem pior, ma enquanto eu digito essas palavras eu sinto seu cheiro que a um minuto atrás estava aqui, tão perto e tão longe, que mesmo sabendo que possa entristecer alguém e alegrar ninguem, acontecimentos sem culpas, sem conseqüências sem desabafo que deixa a duvida de até quando?
sentar em um cais qualquer e esperar?
o que fazer, tudo se torna desespero e vai acelerando a escrita, batimentos e pulsação, que vontade de gritar correr ir atrás de você, mais um texto carregado de sentimentos sem definições nem ao menos esperanças... o que fazer então se esperar já não é nada? minhas palavras "grogues" não trazem esperança alguma, nem a mim nem a você. o que fazer, sem resposta mais uma vez eu finalizo desolado, desatino, nem mais ou menos leve, sem nada, infeliz ou feliz, tentando ir em frente só tendo o tremor de suas palavras simples, minha vontade de segurar um beijo seu que também nada mudaria, mas ao menos mataria minha vontade, vontade de te ter, bem que fosse somente por um segundo ou minuto que me levou uma espera pelo vazio daquela sala, sala que me deixa ao lado de quem talvez me queira e leve embora todo esse rasgo sem costura, moral ou imoral, duvida que parece infinita e no fim sem vida... ah, nada me resta tentar, fazer ou esperar, amontoado de palavras que podia ser subistituida por interrogação.
Fábio S.
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