Evidências de que vale a pena crer

Por Jeane Katia dos Santos Silva | 24/06/2012 | Religião

EVIDÊNCIAS DE QUE VALE A PENA CRER

Como Golias que desafiava o povo de Israel, assim são alguns dos ateus que vociferam a todo o tempo, via redes sociais e outros meios, provocações aos cristãos alegando ser a fé cristã uma fé cega e a Bíblia um livro meramente mitológico. Contudo, vejo na bíblia, que somos orientados a saber responder com mansidão e amor a qualquer um que queira saber a razão de nossa fé!

A meu ver, só temos que considerar que há dois tipos de incrédulos: O que não crer porque francamente não vê razões para crer e o que questiona por puro amor ao questionamento em si. Com este tipo último, ao qual a bíblia chama de tolo, nem devemos perder nosso tempo! Mas com relação ao primeiro tipo, devemos sim ser capazes de explicar as razões para crer.

A um ateu ou a alguém que alegue crer em Deus mas não crer na Bíblia é sem sentido argumentar, valendo-se de argumentos bíblicos! Mas, há outros argumentos que precisam ser sabidos pela igreja! 

Eis aí, alguns dos muitos argumentos que considero, extraídos do livro do autor Josh McDowell, cuja referência bibliográfica segue abaixo: 

1. Que livro mitológico poderia ser capaz de ser a causa da inspiração de tantos outros livros como a bíblia tem sido? Haja criatividade para de um mito extrair tanta inspiração! 

2. Que mito ou que livro suportou tantos ataques como a bíblia tem suportado durante o longo de todos esses anos? Ataques esses, vindo de grandes intelectuais da história que se diziam ateus. Digo isso, porque segundo a concepção ateísta, a bíblia é um livro meramente mitológico. O fato é que nenhum outro livro tem sido tão atacado, retalhado, vasculhado, examinado e difamado quanto a Bíblia. Que livro de filosofia, religião, psicologia, ou literatura, do período clássico ou moderno sofreu um ataque tão maciço quanto a Bíblia sofreu? Um ataque marcado por tanta maldade e ceticismo? Um ataque tão vasto e desferido por pessoas tão eruditas?

3. Nenhum outro livro teve maior alcance que a Bíblia em termos de circulação.

4. Nenhum outro livro possui mais provas em termos de manuscritos do que a Bíblia;

5.  A Bíblia usa de imensa franqueza quando nos relata os erros cometidos pelo povo de Israel e pelos principais personagens bíblicos. Fatos que só chegamos a tomar conhecimento por que ela não nos omitiu. Constrangedor demais o relato do pecado cometido por Davi, rei de Israel. Seria mais conveniente ter ocultado isso! Assim também, seria mais conveniente não ter retratado o povo de Israel como um povo de dura cerviz. E, no entanto, está lá no relato bíblico! Para quem quiser ver!

6. Tomé, um dos discípulos de Jesus só esteve disposto a crer que Jesus havia ressuscitado dentre os mortos se tivesse com o Cristo ressurreto sua própria experiência. A condição para que ele viesse a crer no relato da ressurreição estava condicionada a poder “tocar em seu lado e no lugar dos cravos”. E só depois de haver feito isso, creu! E de certa forma, os demais discípulos também agiram assim. Até por que, no ínterim entre a crucificação e a ressurreição de Cristo, os discípulos, encontravam-se à portas-fechadas temendo sofrerem perseguição por parte dos líderes judeus de sua época. E, no entanto, algo aconteceu que fez com que esses covardes seguidores de Cristo se transformassem em ousados e intrépidos anunciadores do Evangelho. Só a experiência com o Cristo ressurreto explica tamanha transformação em suas vidas! O fato é que só depois dessa experiência os discípulos foram capazes de compreender a dimensão do ministério de Jesus aqui na terra. E isso fica bastante claro no relato neo-testamentário. E a motivação deles se tornou tamanha que contaminou a muitos no decorrer da história de forma que o Evangelho tem chegado até nós.

7. Por diversas vezes, escritores neo-testamentários chamaram a atenção de seus leitores para o fato de que eles eram testemunhas oculares das coisas sobre as quais lhes escreviam. 

8. Os temas debatidos nos Concílios realizados pela Igreja no terceiro século de sua existência, permanecem na Bíblia e não foram adulterados para atender a conveniência dos líderes da Igreja no terceiro século. A meu ver, seria mais conveniente tê-los reportados como equivocados e retirados sob a alegação de ser mantida a sã doutrina. E, no entanto, permanece até hoje em nossas bíblias, como prova de que não são frutos de erros de tradução, adulteração, etc. O fato é que Deus não permitiu e o que foi escrito se preservou chegando até nossos dias. E isso constato quando ouço pregações e/ou palestras de outros povos pregando as mesmas coisas que leio na minha bíblia em português.

9. Josh McDowell chama a nossa atenção para o fato de que a Bíblia foi escrita num período de aproximadamente 1.500 anos, por mais 40 autores dos mais variados contextos (reis, pescadores, boiadeiros, estadistas, etc), escrita em 3 línguas diferentes (grego, hebraico e aramaico), em três continentes diferentes (Ásia, África e Europa) , em diferentes condições (em tempos de guerra e em tempo de paz), em diferentes circunstâncias (em estado de alegria e em estado de profunda tristeza e desespero) e, ainda assim, não obstante temas controversos, de Gênesis à Apocalipse, o tema central da Bíblia é o plano de Deus para a salvação da humanidade.

E, como diz o autor Josh McDowell, isso não prova que a Bíblia é a Palavra de Deus! Mas, confirma que ela ocupa um lugar sem igual entre os livros! Valho-me das palavras dele, quando diz: “Quem quer que esteja buscando a verdade deve refletir sobre um livro com essas características tão singulares.”.

Há muito mais o que ser dito sobre isso, mas, ficam aqui esses argumentos para a nossa reflexão!

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

- MCDOWELL[1], Josh. Evidência que exige um veredito - volume I.

 

[1] Outros livros de autoria de Josh McDowell: “Evidência que exige um veredito – volume II”, “Evidências da ressurreição de Cristo” e “Mais que um carpinteiro”.  Super recomendo!

 

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