Estudo da prevalência de Staphylococcus aureus das mãos e cavidades nasais de graduandos de Enfermagem da cidade de São Paulo
Por EDSON COSTA | 11/08/2009 | ResumosINTRODUÇÃO:A presença de Staphylococcus aureus nas mãos e cavidade nasal, representa uma das principais fontes de transmissão e agravamento de quadros clínicos em pacientes internados, sendo que uma das fontes de transmissão são os acadêmicos em Estágio Supervisionado em Hospitais.
OBJETIVO:
O objetivo do presente trabalho é detectar a presença dos Staphylococcus aureus (SA) na mucosa nasal e mãos de 25 acadêmicos do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Santa Marcelina, durante o período de Estágio nos setores de Cirurgia de cabeça e pescoço, Moléstias Infecciosas e Clínica Médica.
PROCEDIMENTO:
A coleta das amostras realizou-se através de swabs da superfície da pele da mão direita e da mucosa nasal, no dia 22 de agosto de 2000. As amostras foram identificadas e transferidas para o caldo Tioglicolato (meio de transporte- enriquecedor) e incubadas a 37º C em estufa bacteriológica, durante 24 horas. Sendo após, transferidos, para o Agar Sangue e sequenciada a identificação dos SA, através da análise de hemólise, método de Gram, catalase, plasmocoagulase, DNAse, e crescimento & fermentação no Agar Manitol.
RESULTADOS:
De um total de 50 amostras (25 amostras da cavidade nasal e 25 amostras das mãos), obtivemos 24 (48%) amostras SA, sendo 10 (20%) das cavidades nasal e 14 (28%) das mãos. Ocorrendo a seguinte distribuição de amostras SA, nos setores examinados: Clínica Médica (2 amostras de cavidade nasal e 4 amostras das mãos); Moléstias Infecciosas (4 amostras da cavidade nasal e 5 amostras das mãos); cabeça e Pescoço (4 amostras da cavidade nasal e 5 amostras das mãos).
CONCLUSÃO:
Concluímos através dos dados obtidos que a prevalência de Staphylococcus aureus na mucosa (cavidade) nasal e mãos dos acadêmicos, durante a atividade de estágio deve ser monitorada e reduzida, pois indicadores microbiológicos recentes indicam que o nivel de prevalência aceitável é de 20%.