Estratégia Didática para Aprendizagem: Uso da gênero textual (fábula) através de uma sequência didática proposta de intervenção aos alunos do 5º ano do EF

Por Sydney Pinto dos Santos | 06/04/2023 | Educação

Estratégia Didática para Aprendizagem: Uso da gênero textual (fábula) através de uma sequência didática proposta de intervenção aos alunos do 5º ano do EF

Texto elaborado no ano de 2020 em Santa Maria do Uruará – Prainha Pará

Por: Sydney Pinto dos Santos[1]

Introdução

Quando olhamos para os conteúdos, e verificamos a aprendizagem pela visão de dois especialistas no processo do ensino-aprendizagem, consttatamos que, os mesmos analisam que o trabalho de ensinar (docente) remente à vontade de aprender (aluno), onde os dois elementos se complementam nesta condição de agentes deste processo de tão grande importância e substancial valor para a sociedade e suas significativas transformações contínuas. Assim, os processos de aprendizagem propostos por Kolb, “onde o docente orienta, sob um esquema de comportamento pedagógico, aquele que aprende de acordo com suas necessidades. Indica que uma pessoa com preferência por um tipo de aprendizagem específico se sentirá mais confortável e estará mais aberta a um professor que adote um estilo de ensino de acordo com seu perfil para a aprendizagem.”  Assim, a proposta de Kolb, prosseguida por Bernice McCarthy, sobre os processos do ciclo de aprendizagem, “o qual começa com uma inclinação do estudante para a experiência concreta, e depois passa a procurar o significado. Posteriormente, o estudante aplica o significado para obter uma conclusão lógica e, finalmente, experimenta com problemas similares para chegar a um fato concreto”. Estes aspectos demonstram que, os estudiosos citados anteriormente, fundamentam à educação através do processo de ensino de aprendizagem onde a vontade de aprender esteja vinculada a outra vontade, a do aluno, a de aprender. Pois, só assim existirá uma interação e socialização entre os vários instrumentos, agentes envolvidos e conteúdo necessários capazes de atender e contornar uma diversidade de necessidades e problemáticas existentes.

Estrutura da estratégia didática

  • Disciplina: Língua Portuguesa
  • Conteúdo: gêneros textuais (fábula)
  • Forma de interação e intervenção: sequência didática
  • Título da temática: Aprendendo pelo ensino da Leitura no 5º Ano do ensino Fundamental
  • Especificações da turma: alunos de Ensino Fundamental menor com aqueles alunos que apresentam dificuldades no eixo leitura, impedindo seu avanço de maneira proficiente.

A estratégia didática deve apresentar: Uma planificação: especificar como será a atividade em que aspectos considerará dos modelos de aprendizagem propostos por Kolb e McCarthy, para relacioná-los com os planejamentos e estratégias que se tratarão na aula.

Sabendo que a planificação estabelece uma sequência de etapas em que a estratégia didática dese submeter para que diante dos objtivos apresentados podem alcançar os resultados a serem alcançados.

Desta forma, ao apresentar uma estratégia didática para o aprendizado de leitura nos anos iniciais do Ensino Fundamental, em especial ao 5º ano, onde ainda são presentes as dificuldades e diversos desafios a serm enfrentados no no eixo de leitura neste ciclo e nesta faixa etária que corresponde aos 10 anos de idade dos discentes, pode-se destacar:

Objetivos: entre os objetivos da atividade para a introjeção da leitura aos alunos podemos destacar:

1 – Separar os materiais destinados a faixa etária do ano correspondente.

2 – Entender quais são os graus de leitura dos diferentes alunos escolhidos para interagirem com a proposta de intervenção.

3 – Verificar qual a melhor estratégia didática para aplicar aos alunos com dificuldades cognitivas para melhorar a capacidade de aprendizado no eixo da leitura a estes alunos específicos.

Conteúdos: Uso e aplicação de atividades com o o Gênero Fábulas atraves da Sequência didática. Pois, segundo Brasil (s.d) “a fábula é uma narrativa em prosa que é desenvolvida com personagens humanos e seres irracionais... dos quais podem transmitir valores morais”. E assim, usada ou aplicadas atraves de uma sequência didática, a qual “significa ação de seguir, são etapas continuadas ou conjunto de atividades, de um tema que tem objetivo ensinar um conteúdo etapa por etapa”, segundo (CALÁCIA, s. d.). E  que em tese, serve para definir um conjunto de atividades encadeado de passos e etapas ligadas entre si para, assim, tonar mais eficiente e seguro no ensino.

Estratégias: As estratégias que serão usadas para a aplicação do gênero fábulas atraves de uma sequência dídática semanal, direcionadas aos alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem no eixo da leitura há alguns alunos do 5º ano. E entre as principais a serem elencadas serão:

  1. Escolher as melhores fábulas dentre os gêneros textuais;
  2. Incentivar aos alunos para a necessidade so aprendizado através da leitura atrativa, chamativa e comunicativa;
  3. Ter uma atenção peculiar para os gêneros textuais, inclusive aqueles onde as relações entre indivíduos reais e aqueles irracionais, sejam compreensiva e tenha uma lição moral.
  4. Escolher as melhores atividades dinâmicas que venham interligar a leitura do gênero em questão com a interação e resolução das mesmas;
  5. Contagiar os discentes com a leitura, tornando-a prazerosa e intecional para o desenvolvimento cognitivo aos alunos que apresentem dificuldades no eixo leitura.

Tempo de realização: o tempo será se uma semana, quando se aplicará a leitura do gênero (fábula) e por conseguinte desenvolver atividases sequenciais relacionadas a esta.

Atividades de avaliação: o processo avaliativo consistirá em observar o interesse dos alunos com a proposta de leitura do genero textual fábula, assim, averiguando seu desenvolvimento na semana que será aplicada. Dando também condições viáveis para que haja interesse e entendimento, além de avanços significativos, com a intermediação do professor em todas as etapas.

Aplicação da proposta ao menos em uma aula: explicar como se realizará a atividade didática na aula e quais serão as perguntas principais.

  1. E que nivel de dificuldade o aluno se encontra na leitura do 5º ano do Ensino Fundamental?
  2. Quais são seus principais interresses na leitura e quais são suas principais dificuldades?
  3. Onde, eu como professor, tenho agido ou intervido nas dificuldades apresentadas pelos alunos no eixo leitura?
  4. Qual as suas necessidades didáticas para o estimular e ensinar-lhe de forma dinãmica e aprazível a leitura?

Desta forma, com os discentes que participarão da proposta de intervenção, da separação dos materiais, da elaboração das atividades paralelas, assim como identificar os níveis de dificuldades de cada um agente, como também de seus interresses ao aprendizado da leitura através da leitura de textos de fábulas, assim se procederá:

1 – Identificar os alunos sobre a dificuldade na leitura e conversar com eles para a possibilidade de se aprender de acordo com a apresentação de uma proposta de intervenção;

2 – Escolher as melhores fábulas que sejam chamativas, atraentes e aprazíveis com a faixa etária e relacionada a dificuldade cognitiva do aluno;

3 – Desenvolver estratégias de leitura e assim como de atividades executadas atraves de uma sequência didática;

4 – Garantir o espaço, a melhor forma de intervenção individual e a mediações necessárias ao aluno quando possível, quando se colocar em prática a leitura das fábulas e das atividades paralelas;

5 – Avaliar sequenciamente e intervir quando possível nas atividades, assim indicar possíveis caminhos a serem trilhados pelos estudantes que estão com dificuldades na leitura.

6 – ser mais que um mediador na intervençao, mas olhar para o lado efetivo-emocional e as habilidades que podem corresponder atraves do discente às futuras soluções quanto à problemática existente, no caso, a leitura deficiente ou que precisas ser melhorada.

Processo Avaliatório:

O processo avaliatório não se concentrará apenas no desenvolvimento do aluno, porém, serão visualizados outros aspectos que vão desde o interresse dos alunos pelas atividades propostas, assim, como a sua participação ativa e interativa no processo da porposta de intevenção executada junto a eles. Desta forma, não serão avaliados os alunos e sua interação, mas a propria proposta e suas estratégias, como também as meniras intevencionistas do professor. Ou seja, a avaliação, segue a todos os aspectos, agentes, materiais e estratégias utilizadas.

 

REFERÊNCIAS

CALÁCIA, Debora. Uma ajudinha para o seu dia na escola. In: aescola.eduqa.me.

Fontes: Conteúdos da Disciplina “Fatores de Aprendizagem.

 

 

[1] Professor e Pedagogo da rede pública de ensino de Prainha – Pará. Mestrando em Educação com Especialização em Educação Superior (FUNIBER/UNIB)

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