Esforço

Por Pedro Coito | 03/04/2011 | Poesias

Saberás quando sentires, o quanto terás se possuires,
momentos de tempos saboreados pela tentação de existires,
fugires para longe, parar no tempo e saber qual o gosto sem reagires,
ignorar lembranças, queimar esperanças de um dia não progredires,
sente agora sem demora a força de vontade de ser o espelho de vida,
aquele algo de moral, de ousadia anormal mordendo a nossa investida,
terás essa loucura, estarás morto em magoa dura, profunda e dorida,
fria altura, na época mais pura de um sonho existinte em uma alma perdida,
capaz se continuasse cobarde, verdade matei para continuar em frente,
desmorenar, chorar, levantar para matar alentos e ser maior na minha mente,
na fome de glória, sem mérito nem história, ao menos parte da vida decente,
vim caminhando, não corro mas vou andando pela certa arte daquela corrente,
vem agora descobrir, compensar ou destruir oferece dúvida no pensamento,
tem vontade de força, tem o gosto sentido outróra no sinal atrás do momento,
a mãe natureza arrefece ingratidões e arrugâncias nesta vida sem talento,
mas nada perco com humildade, caracter e simplicidade natural como o vento.