Escola Monoteísta e Profanação

Por Jaime Magalhães Morais | 10/04/2013 | História

RESUMO:

Versamos aqui sobre os motivos da perseguição movida aos hebreus no deserto quando ocorreu o Êxodo do Egito, pelas tropas do Faraó. Essa aparente quebra  da palavra da maior autoridade egípcia escondeu uma profanação e tentativa de  conquista religiosa que por sua vez atomizou os resultados da apropriação de riquezas,  entendidas como propriedade do Estado que regulava a distribuição das ofertas aos deuses.

Introdução

O Êxodo é um dos mais ricos fatos da história dos hebreus e um marco religioso de profunda reflexão para o monoteísmo. Um dos mais intrigantes momentos é a mudança repentina dos planos do faraó, já que a última das pragas abateu-se sobre a própria descendência, vitimando seu primogênito de morte o que não houve retaliação, e o povo de inicio liberado, passou a perseguido, o que teria forçado Moisés a usar a graça de Deus, resultando num fenômeno sobrenatural como forma de conter as tropas na travessia do Mar Vermelho. O que geraria mudanças nos planos do faraó, se suas ordens eram inquestionáveis e já havia aceitado o retorno dos hebreus a sua casa? Usando o livro que leva o mesmo nome e a obra História das Sociedades como referenciais teóricos e aplicando o método investigativo, tentaremos dar resposta a este enigma.

Artigo completo: