Eremita da cidade

Por Fellipe Knopp | 10/10/2017 | Poesias

Novembro de 1999

O eremita da cidade

Eu sou o senhorio da casa 
Da monotonia e da desigualdade
Tornei me uma pessoa estranha
O eremita da cidade

Ei, o que voce pretende afinal?
Quais sao teus planis de vida?
O que é que tanto de oprime?
O que faz te sentir se mal?
Eu nem lembrava
O quanto era capaz de aceitar
Que ainda era capaz de sofrer
Que ainda era capaz de chorar
O que fazer?
Quando se ve quase sozinho no mundo
Perdido no meio do nada
Num vasto abismo profundo
de janela fechada
O tedio bate a porta
E voce nao o permite entrar
Mas ele adentra pelas frestas
E nao se o consegue expulsar
O que voce faz?
Quando voce fala e tua voz ecoa
Quando diante do espelho nao se ve
Quando ouve o sussurro do vento de ontem
Tem medo da perda e nao tem nada a perder

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Eu sou o senhorio da casa
da monotonia e da desigualdade
tornei me uma pessoa estranha
o eremita da cidade

Repete a primeira parte

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