Época dos jornalistas de "papel" próxima do fim ?
Por Edson Menezes | 31/12/2009 | AdmAssim como os mapas, os gráficos
são recursos visuais muito utilizados para facilitar a leitura e a
compreensão de informações sobre fenômenos. Assim, nada melhor do que
eles para apontar uma tendência, um histórico, um cenário.
Não estamos em 2012, o mundo ainda não acabou, mas, segundo o gráfico abaixo, apresentado em matéria publicada no site MarketWatch ( observação de mercado ) , o Jornal Impresso teve seu ápice entre as décadas de 1970 a 1990, e com ele a elevação na contratação de jornalistas.
Infelizmente, conforme os dados estatísticos coletados pelo Bureau of Labor Statistics
, principal agência do Governo Americano para o vasto domínio da
economia do trabalho, fica claro o que se espera da profissão do
jornalista voltado exclusivamente para a mídia impressa : It’s Over
! É o fim ! Acabou !
O número de empregos em jornais impressos tem encolhido drasticamente nos últimos 15 anos, equivalente a um retorno aos meados da década de 1950.
A boa e a má notícia:
Pode ser uma grande oportunidade - a próxima década vai impulsionar novas formas de comunicação, mais em sintonia com as novas tecnologias de comunicação e com os novos hábitos de consumo;
Pode ser uma catástrofe - para os novos profissionais
advindos das escolas universitárias que ainda não incluiram disciplinas
como mídias sociais, marketing multinível , novas formas de pensamento
, escrita e etc. Imagine para aqueles universitários diplomados ( isso
mesmo, com diploma na parede e tudo ) que não sabem usar um computador,
escrever, fazer um síntese, usar um editor de texto e que pensam que
redes sociais são fabricadas em Fortaleza , de onde nelas se deitam
mais de 10 pessoas.
Hora de Inovar, Reiventar e Reiventar-se.
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