Ensino à distância, até que ponto é bom?
Por Cristiane Ortega Lopes | 01/01/2011 | CrônicasA falta de tempo para freqüentar uma faculdade, a necessidade de ter um curso universitário para prosperar profissionalmente, e os baixos custos dos cursos atraem estudantes para os cursos de EAD (educação à distância).
A essência de sua clientela é formada por estudantes mais maduros, alguns que já possuem um curso universitário completo e buscam ampliar seu currículo, ou aqueles que estão sendo pressionados pela política empresarial do lugar onde trabalha.
Fazer um curso desses requer disciplina e dedicação do aluno, pois quem faz seu horário de estudos é ele mesmo. Quem se matricula num curso de EAD e não estabelece horários semanais para os estudos, dificilmente consegue bom aproveitamento no curso, pois não basta entregar atividades sugeridas pelo tutor, já que a aprendizagem se dá somente com muita pesquisa, interesse e realização de exercícios.
Algumas pessoas sequer fazem seus trabalhos de conclusão de curso, muitos pagam para outras pessoas realizarem seus TCCs, ou seus relatórios de estágio.
Existem cursos em que a prática supera a teoria, como aqueles que envolvem trabalhos burocráticos. Para esses, a experiência vai surgindo a partir do momento que o aluno passa a trabalhar na área, mas outros dependem de conteúdos essenciais para o exercício da função, como por exemplo: direito, engenharia, arquitetura, licenciaturas, entre outros.
O que faz o ensino ser bom ou ruim é o tempo dedicado pelo aluno para sua aprendizagem e a eficácia de seu estudo enquanto está em casa acompanhando os textos sugeridos ou as vídeo aulas.
Cabe a cada aluno analisar a profissão escolhida, o currículo oferecido pelos cursos, a seriedade da universidade, bem como seu reconhecimento no MEC para a escolha de qual categoria de estudos optar: presencial ou EAD, lembrando que quem torna o curso bom ou ruim é o próprio aluno com seu desempenho, já que mesmo os cursos presenciais estão recheados de alunos desinteressados.