EMPREENDEDORISMO DO EXERCÍCIO FÍSICO: DESEMPENHO E SAÚDE

Por Gabriel Tenório Lemos | 11/03/2020 | Adm

INSTITUTO LUTERANO DE ENSINO SUPERIOR DE ITUMBIARA

CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

 

GABRIEL TENÓRIO LEMOS

DANIELY FRANCO ARAUJO BORGES

ADRIENE GONÇALVES SOUZA

JULIO CESAR MORAIS DA SILVA

YASMIN SILVA BELARMINO

ALEFY JUNIOR SANTOS SILVA  

 

EMPREENDEDORISMO DO EXERCÍCIO FÍSICO: DESEMPENHO E SAÚDE

 

ITUMBIARA-GO

2020

 

GABRIEL TENÓRIO LEMOS

DANIELY FRANCO ARAUJO BORGES

ADRIENE GONÇALVES SOUZA

JULIO CESAR MORAIS DA SILVA

YASMIN SILVA BELARMINO

ALEFY JUNIOR SANTOS SILVA 

 

EMPREENDEDORISMO DO EXERCÍCIO FÍSICO: DESEMPENHO E SAÚDE

 

 

Projeto interdisciplinar apresentadoao Curso de Educação Física da Associação Educacional Luterana do Brasil de Itumbiara, Goiás para obtenção de pontuação. Professor Orientador:

 

 

ITUMBIARA-GO

2020

 


  1. INTRODUÇÃO

No que se refere ao cenário do empreendedorismo, desde 1970 o mercado de trabalho tem experimentado uma crise do capitalismo que levou a classe burguesa a mudar esse cenário através de apostas empreendedoras para dar continuidade a sua produtividade e se manter no seu nível social. Com essas modificações ocasionadas nessa crise que se iniciou no início dos anos 90 a cultura e a educação passou por algumas transformações. O fordismo e o toyotismo foram algumas dessas mudanças que ocorreram naquela época, o empreendedor começou a desenvolver alguns padrões no modo de fabricar qualquer tipo de produto, levando uma mudança no cenário empreendedor, e algum tempo depois o serviço de terceirização foi ganhando espaço e os locais de trabalho diminuíam a quantidade de pessoas que trabalhavam diretamente dentro das empresas e em contrapartida em relação ao olhar capitalista, a terceirização era algo mais rentável, contudo o emprego formal foi diminuindo ao longo dos anos, portanto a micro e pequena empresa foi ganhando espaço, uma vez que as grandes empresas priorizavam a contratação de serviços terceirizados. Dentro desta perspectiva de mudanças constantes é importante que o trabalhador seja educado dentro da realidade do mercado de trabalho. De acordo com o cenário econômico aonde o trabalhador vem perdendo seu posto a criatividade e a inovação se tornam grandes ferramentas empreendedoras em qualquer profissão, na Educação Física não é diferente, a tecnologia a crise econômica requer dos profissionais uma mudança e propostas diferentes. (DIAS, 2010)

Torkomian e Andrade (2001) ressaltam que o profissional de Educação Física necessita da educação empreendedora nas instituições de ensino superior, uma vez que em um mercado instável e imprevisível o indivíduo que tem a capacidade de inovar, de traçar novas estratégias acerca de novos serviços, produtos e até se reinventar na própria empresa apresenta um diferencial na época atual.  Portanto o mercado de trabalho exige não só competências técnicas “mas também com características e habilidades comportamentais tais como criatividade, trabalho em grupo, decisão, resolução de problemas, comunicação entre outras; tornando-se um trabalhador polivalente” Portanto, o Educador Físico deve abrir um leque de oportunidades de atuação profissional, tirando o foco somente da atuação em academias se tornando o dono do próprio negócio, e as disciplinas no ensino superior vem contribuir na formação de profissionais que tem a capacidade de olhar para o mercado de trabalho com outra perspectiva e se tornar um empreendedor do exercício físico, da saúde e do desempenho. (DIAS, 2010, p. 152)

           

Ao se entrar no novo milênio, adentra-se numa era econômica em que a tecnologia vem incrementando a velocidade do aprimoramento de diferentes áreas do conhecimento, tanto na produção do conhecimento, como da informação e dos serviços. Os desafios que essa verdadeira aceleração tecnológica traz, geram a preocupação em criar uma empresa durável. Daí surge a figura do empreendedor, pois o perfil de um profissional bem preparado para enfrentar os desafios da economia globalizada e competitiva, terá mais sucesso quanto mais empreendedor for o negócio. (GARIBA, 2002, p. 28)

 

                Santos (2016) analisou o cenário da população idosa e crescente no mundo, desenvolveu um aplicativo nomeado “idoso ativo”, que visa a prescrição de exercícios funcionais para membros inferiores, que facilitam e dão autonomia na vida diária do idoso, buscando um envelhecimento saudável e ativo. O aplicativo possui vídeos e áudios explicativos que ensina a maneira de execução o passo- a -passo para facilitar a compreensão. Esse é um empreendedorismo na saúde, que tem como objetivo facilitar o acesso ao exercício físico na vida do idoso através da tecnologia. Diante do exposto, é importante que o profissional de Educação Física esteja atento as demandas do mercado de trabalho, para que ele possa traçar estratégias que tenham rentabilidade e aplicabilidade.

Teixeira et al, (2013) no que tange ao exercício físico relacionado ao desempenho e saúde o autor ressalta a importância do profissional de Educação Física na qualidade de vida da sociedade, embora o profissional de Educação Física vêm se destacando principalmente em relação ao serviço de PersonalTrainer, aonde o indivíduo é tratado de forma única e individual o profissional deverá abranger cada vez mais outras áreas além da fisiologia, a globalização e o mercado tem exigido a multidisciplinaridade do profissional, por isso a inovação e criatividade do mesmo é um aspecto relevante para que ele possa corresponder as exigências do mercado e se tornar um bom profissional e obter um retorno financeiro esperado, o empreendedorismo entra como fator diferencial na vida profissional do Educador Físico, podendo ser um meio de promover saúde e desempenho físico empreendendo em novos negócios ou reinventando o mercado.

 

Os profissionais de Educação Física são comumente reconhecidos como especialistas em questões relativas aos esportes e aos exercícios físicos (CONFEF, 2002). Não é difícil, afinal, encontrar tais profissionais ministrando a disciplina em uma escola ou instruindo em academias de ginástica. Existem, no entanto, outras especificidades, pouco ou menos conhecidas, de intervenção do profissional de Educação Física.(CÁRDENAS E FEUERSCHÜTTE, 2014, p. 1)

 

                O CONFEF (2002) ressalta a importância da capacitação profissional relacionada a gestão, o que oferece na sua concepção aos profissionais um campo de atuação mais vasto podendo abranger outras áreas esportivas, promovendo saúde e desempenho esportivo. Através de disciplinas como gestão, partindo deste princípio educacional os alunos vêmsendo preparados para o mercado de trabalho e sua diversidade de atuação, um indivíduo que tem como base na sua grade curriculara gestão, o empreendedorismo e outras disciplinas deixam de se tornar somente professores dentro das academias e quadras, a se tornarem administradores, empreendedores do esporte e da saúde.

            Diante do cenário econômico do Brasil, a falta de emprego vem fazendo com que os indivíduos se tornem donos do próprio negócio, uma pesquisa realizada em 2004 mostra que a atividade empreendedora representa o sétimo lugar em uma classificação geral, totalizando 10 milhões de empreendedores. Para um projeto empreendedor dar certo é importante que o indivíduo se ajuste de acordo com a realidade onde ele está inserido, analisando a viabilidade e a rentabilidade do negócio pretendido. (GALVAN, 2016)

[...] a Taxa Total de Empreendedores (TTE) brasileiros apresentou valor de 36,0 % em 2016, número inferior à observada em 2015 (39,3%). Já a Taxa de Empreendedorismo Inicial (TEA), composta por empreendedores nascentes e novos, alcançou o valor de 19,6%, também inferior a 2015 (21,0%). Portanto, a cada 100 brasileiros, aproximadamente 20 estavam envolvidos com atividades empreendedoras em estágio inicial em 2016. . O Brasil em 2015 havia assumido o oitavo lugar (21%) no ranking de 31 países com o desenvolvimento econômico impulsionado pela eficiência, posição mantida em 2016, mesmo com o resultado de 19,6%. (GLOBAL ENTREPRENEURSHIP MONITOR, 2017, p. 23)

                Com a expansão e aumento na valorização da Educação Física e todas as suas formas de expressão, os empreendimentos na área estão se desenvolvendo e ganhando espaço no mercado, novos projetos e outros existentes se consolidam devido a exposição na mídia o que contribui de forma positiva o desenvolvimento de novos empreendedores. E esse progresso aumenta a possibilidade e percepções de novos profissionais e permite a inovação de profissionais que já estão no mercado de trabalho há muito tempo. (AVELLAR, s/d)

Com base no que foi apresentado anteriormente, o presente trabalho busca responder ao seguinte problema:Qual é o cenário do Empreendedorismo no Brasil e as possibilidades de empreendimentos relacionados ao exercício físico, na saúde e no desempenho?

Tem-se como hipóteseque mesmo com o a economia do país em baixa, o cenário do empreendedorismo relacionado ao profissional de Educação Física no desempenho e na promoção de saúde, tem sido um mercado promissor e crescente, possibilitando o surgimento de novos empreendedores na área da saúde, e dando a oportunidade para aqueles profissionais que atuam na área a algum tempo de se reinventarem e se inserirem novamente no mercado em outra perspectiva, como empreendedor e não somente no ensino de esportes e nas academias.

O objetivo geraldeste trabalho é identificar as possibilidades de novos empreendimentos na área da Educação Física através da educação empreendedora, bem como, analisar o cenário atual no Brasil e as novas tendências de mercado.

Como objetivo específico,analisaro cenário do Empreendedorismo no Brasil, demonstrara importância da educação empreendedora na formação de profissionais de Educação Física, apontar as tendências do mercado Fitness no Brasil e identificar as possibilidades de empreendedorismo de acordo com o contexto do mercado.

            A justificativa social deste trabalho é a importância da educação empreendedora na formação superior, e como cunho informativo para os futuros profissionais sobre as diversas áreas que o mercado de trabalho oferece, em especial o da Educação Física, dando a oportunidade para a reflexão e percepção dos profissionais de Educação Física frente ao mercado de trabalho e suas inúmeras possibilidades, fazendo com que alunos e professores invistam cada vez mais em disciplinas e cursos voltados para o empreendedorismo, visto que o mercado de trabalho instável e imprevisível exige profissionais flexíveis e com visão empreendedora para se manter e se reinventar no mercado atual.

            Contudo a justificativa científicademonstra sua relevância no que se refere a discussões acerca do tema em questão, a importância que tem informações como essas que podem mudar o rumo da profissão, e possibilitar o desenvolvimento de micro e pequenos empreendedores na área da saúde, contribuindo para o próprio crescimento profissional, financeiro e do país, uma vez que micro e pequenas empresas ocupam grande parte do empreendimento no Brasil.

 

 

 

 

2.REFERENCIAL TEÓRICO

 

2.1O CENÁRIO DOEMPREENDEDORISMO NO BRASIL

 

            Com a situação econômica do nosso país, aonde o cenário apresenta mais de 12 milhões de pessoas desempregadas, a inovação e a criatividade de um novo negócio é a saída para crise financeira, o Brasil apesar de toda situação difícil é um país que possui um índice de empreendedores muito alto, dados da (Unitfour) demonstra que em 2016 houve um crescimento de 20% a mais de abertura de novos negócios se comparado ao ano de 2015 e os principais segmentos que os indivíduos estão apostando são EIRELE (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada) e MEI (Microempreendedor individual).Os estados que mais abrem empresas seguem com São Paulo e Rio de Janeiro, primeiro e segundo lugar, nesta ordem, Minas Gerais supera Goiás na abertura de empresas no modelo EIRELI. (BRASIL ECONÔMICO, 2017)

O número de micro empreendedores formalizados continuou crescendo no país durante a crise, aponta o primeiro módulo temático da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a pesquisa, o número de trabalhadores autônomos (que trabalham por conta própria, sem funcionário remunerado) com CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas) chegou a 4,244 milhões de pessoas em 2016, crescimento de 39% em comparação a 2012. (BÔAS, 2017)

                A Agência de Notícias do IBGE (2017) ressalta a importância do empreendedorismo e das empresas de alto crescimento, e a ocupação de novos postos de trabalhos, de 2012 a 2015 houve o desenvolvimento de pelo menos 2,2 milhões a mais, ou seja, apesar dessas empresas ocuparem 1,0 % de empresas de alto crescimento ela é uma das responsáveis por muitos empregados gerados. Apesar de  ocorreremalgumas quedas em empresas de alto crescimento e de empresas gazelas, que são aquelas que têm alto crescimento com até cinco anos de idade, existem algumas empresas resilientes e mesmo com um ano desfavorável ainda continuam crescendo, e um dos segmentos de empresas como essas são o setor de saúde humana.

Em 2016 houve uma grande evolução no perfil de escolaridade e aqueles com experiência em pós-graduação empreenderam mais que os demais grupos. Mesmo com o aumento do nível de escolaridade, a crise econômica e o constante aumento da taxa de desemprego que chegou a 12% no último trimestre de 2016 influenciou muito na adesão desse grupo a atividade empreendedora. Ou seja, nem sempre o nível alto de escolaridade implica num empreendedorismo por oportunidade. Isso é reflexo do ambiente político econômico do país que leva os mais preparados a buscarem no empreendedorismouma alternativa de manutenção de renda, ou seja, ainda temoso empreendedorismo por necessidade. (SEBRAE, 2017)

 

                De acordo com Galvan (2014) as micro e pequenas empresas são responsáveis pela sustentação da economia no Brasil, apesar do grande potencial de gerar empregos das empresas de alto crescimento como foi supracitado pela Agência de Notícias do IBGE, o micro e pequeno empreendedor vem sendo responsável 25% do PIB de 2013, e em tempos de crise financeira tem sido o principal segmento de distribuição, acumulação e concentração de recursos.

            O cenário do Brasil em relação ao Empreendedorismo no de 2018 aponta o crescimento de micro e pequenas empresas no segmento alimentício, vestuário e construção. O mercado econômico a partir de 2014 sofreu grande desaceleração, principalmente no ano de 2015 e 2016, consideradas maior estagnação em 25 anos, esses dados se devem a baixa de juros por um tempo prolongado por parte de governo, e o mesmo tem realizado algumas medidas para retomar o crescimento. O crescimento foi estimado em 1 milhão de novos MEI por ano, e estima-se que até Dezembro de 2018 chegue a 8,7 milhões de novos empreendimentos nesse segmento.  (ANDRADE, 2018)

No caso brasileiro, o movimento do empreendedorismo tem crescido rapidamente nos últimos anos, cursos universitários têm criado disciplinas com foco em empreendedorismo e as incubadoras de empresas são a principal vitrine do país quando se discute o empreendedorismo. No entanto, ainda faltam políticas públicas duradouras dirigidas a consolidação do empreendedorismo no país, como alternativa a falta de emprego. (CARMO E LOBATO, 2009, p. 86)           

            O empreendedorismo no Brasil se iniciou na década de 90 quando empresas foram criadas, o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas) e SOFTEX (Sociedade Brasileira para Exportação de Software) mudaram o cenário do micro e pequeno empreendedor, e programas também foram elaborados para incentivar os indivíduos, contudo os índices de falência em alguns anos chegam a 60% em até três anos de abertura, diantedesses dados a educação empreendedora se faz necessária, para que os empreendedores consigam se estabelecer no mercado. Portanto não se prepara mais indivíduos para trabalhar em grandes empresas, e sim para que o empreendedorismo seja uma opção em sua carreira profissional. (JÚNIOR et al. 2006)

 

 

  1. AIMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA NA FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA.

 

Segundo Dias (2010) o empreendedorismo tem sido incluído como disciplina nas universidades, com o objetivo de formar indivíduos que possam se inserir no mercado de trabalho em outra perspectiva, que se preparam para trabalhar em empresas de grande porte e também para empreender na sua carreira profissional, driblando um dos maiores índices de desemprego do país, aonde a micro e pequena empresa vem ganhando espaço no mercado econômico, diante de tudo que foi explanado sobre o cenário atual no Brasil a educação empreendedora é fundamental na educação de profissionais de Educação Física.

O empreendedor nascente precisa obter os conhecimentos necessários para administrar suas empresas no mercado. Esta aprendizagem pode ser formal (estruturada, institucionalizada, baseada em salas de aula e envolvendo avaliação do aprendizado), informal (baseada na experiência), e acidental (ocorre de forma não intencional).  (GALVAN, 2014, p. 6-7)

                É importante que os profissionais de Educação Física sejam indivíduos criativos, que estejam ligados as evoluções tecnológicas baseados na cultura em que eles estão inseridos. A saúde e a educação preparam o indivíduo pro futuro e se torna uma importante ferramenta de experiências positivas na formação e na vida das pessoas. Assim sendo, o profissional tem um mercado amplo de atuação, e uma das áreas de inserção deste profissional é como empreendedor, dono do próprio negócio, a educação empreendedora é uma ferramenta que diminui a mortalidade das empresas, portanto é uma medida educativa, que motiva o profissionaldespertando suas potencialidades. (NASCIMENTO, 2009)

[...] há a falta de uma forte cultura empreendedora, pois a educação ainda não prepara para isso, ressalta ainda, que o movimento pelo empreendedorismo no País deve empenhar-se em avançar nas políticas abrangentes e específicas, criando condições objetivas e significativas, o que leva a uma busca de soluções para o desemprego e acompetitividade da economia brasileira frente à globalização. (GARIBA, 2002, p. 15-16)

                Segundo Junior et al. (2006) existe uma discussão acerca do empreendedorismo na teoria e na prática e sobre a sua inserção no contexto educacional. Sabe-se que desde antigamente se fala sobre o assunto, porém, apenas há 20 anos se discute em âmbito educacional e em políticas públicas, um dado relevante para a história do Empreendedorismo no contexto acadêmico, foi o fato de que no ano de 1981 a Escola Superior de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo obteve como disciplina “Novos Negócios” relacionada ao ensino da educação empreendedora, incentivada pelo professor Ronald Degen. A inserção desta disciplina e a visão que tinham a respeito do mercado econômico, do crescimento de empresas de pequeno e médio porte, fez com que as pessoas olhassem para o empreendedorismo como o futuro, uma vez que o processo de globalização, de mudanças e inovações tecnológicas, o indivíduo necessitaria ser ensinado a se adaptar a esse mundo globalizado e de constantes mudanças, principalmente no que se refere ao mercado de trabalho.

[...] A cultura empreendedora deve dar-se a partir da universidade, pelo fato de que possui uma força de propagação e um poder de oficializar o empreendedorismo como uma fonte (forma) de conhecimento. Os valores do ensino no Brasil não apontam para o empreendedorismo, estão na maioria das vezes, direcionados em quase todos os níveis educacionais, para a formação de profissionais que irão buscar o seu futuro no mercado de trabalho. Sendo assim, estamos alimentando em nossos educandos um conceito de que somente o emprego é papel fundamental na formação da nossa sociedade. (NASCIMENTO, 2009, p. 56-57)

 

Torkomian e Andrade conceituam a educação empreendedora como um conjunto de medidas bem delineadas e com objetivos e metas traçadas, a palavra educação se refere à formação dos indivíduos acerca de suas preferências, ou seja,são medidas educativas que visam ensinar o indivíduo a desenvolver a percepção de oportunidades a ponto de concretizá-las, tendo uma base que possa auxiliar no desenvolvimento de ideias, objetivando a rentabilidade e a viabilidade do empreendimento.

Nascimento (2009) ressalta que nas escolas e universidades se preparam indivíduos para grandes empresas e não para grandes negócios, e por vezes não encorajam seu aluno a percorrer seus próprios caminhos e sonhos, e nada mais oportuno do que uma universidade para debater sobre esse tema. Por isso a importância de disciplinas como o Empreendedorismo voltado aos profissionais de Educação Física, que desenvolva a capacidade do indivíduo de desenvolver suas habilidades e potencialidades, propiciando uma educação flexível que possa ter a inteligência de resistir as mudanças constantes no mercado de trabalho.

A introdução da cultura empreendedora no ensino médio e universitário é o primeiro passo no sentido de um objetivo maior: a formação de uma cultura em que tenham prioridades valores como geração e distribuição de riquezas, independência, inovação, criatividade, auto-sustentação, liberdade e desenvolvimento econômico, ou seja, uma nova formação de uma “incubadora social (NASCIMENTO, 2009, p. 58)

2.3 POSSIBILIDADES DE EMPREENDEDORISMO E AS TENDÊNCIAS DO MERCADO FITNESS.

            Segundo o Sebrae (2016) o empreendedorismo no mercado fitness está relacionadoem empreendimentos voltados a saúde. Dados da (IBPT) Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação demonstram que houve a abertura de novas academias em Campo Grande, segundo o Instituto no ano de 2013 – 2016 a quantidade de academias passou de 231 para 394, números importantes que retratam o crescimento expressivo na área de Empreendimentos voltados pra saúde e desempenho.

Após quatro anos como sócio de uma academia, KristofferPalhelli Feitosa observou que muitas pessoas não davam continuidade aos treinamentos. Até que, em novembro, criou o estúdio Crosstoffer em que são incorporadas diversas técnicas de performance diferentes. “A metodologia permite que qualquer pessoa possa iniciar a atividade física, programada para o limite de cada um, que consiste em exercícios funcionais, amplamente variados e com alta intensidade”. O empresário explica que são quatro graduações diferentes – fundamental, iniciante, intermediário e avançado, em que são aplicados um treinamento por dia.O desafio do empresário é implantar novas unidades em Campo Grande, além de estudar a venda de franquia do estúdio. (SEBRAE, 2016)

 

                Segundo o Portal da Educação Física (2015) a (ACAD) Associação Brasileira de Academias afirma que existem mais de 30.000 academias espalhadas pelo Brasil, rendendo cerca de 6,5 milhões no ano de 2015, e foi um mercado apontado como tendência neste mesmo ano, o interesse das pessoas em estética e saúde é crescente, o Brasil só perde para o EUA, como o país que mais se interessa pela qualidade de vida. Outra característica importante que vem se modificando ao longo do tempo, são relacionadas ao público, na atualidade as pessoas em qualquer idade buscam as academias visando a prevenção de diversas doenças e até mesmo no tratamento de algumas, como, hipertensão, obesidade, a busca pela longevidade tem sido outro aspecto que idosos estão se inserindo nas academias. (PORTAL DA EDUCAÇÃO FÍSICA, 2015)

            Renner (2017) ressalta que o empreendimento que mais cresce no Brasil no ramo de exercícios físicos segundo o Portal de Educação Física é o serviço de personaltrainner, sendo considerada uma tendência do mercado atual. A plataforma digital é uma ferramenta de grande relevância e de enorme visibilidade e pode ser utilizada como instrumento no empreendimento no ramo da prestação de serviços personalizados, de acordo com estudos realizados, alguns profissionais relatam a dificuldade na divulgação do seu trabalho, e uma plataforma digital com potenciais clientes seria um mecanismo que poderia facilitar o acesso de alunos com os profissionais de Educação Física. 

            Há 11 anos o Colégio de Medicina do Esporte (American Collegeof Sports Medicine/ACSM) realizam uma pesquisa para informar sobre o mercado de trabalho no mundo fitness, o profissional de Educação Física deve estar atento a essas pesquisas, tanto para se inserir no mercado de trabalho, quanto para se qualificar e identificar o melhor segmento para se iniciar um empreendimento. A pesquisa apontou que dentre os primeiros colocados, o treinamento HIIT (Treinamento intervalado de alta intensidade) ocupa a primeira posição no ranking para 2018 na tendência de mercado, treinos em grupos ocupa a segunda posição e em terceiro a tecnologia vestível, como relógios de monitoramento da FC, GPS, entre outros a musculação,o personaltrainner estão entre as 10 posições na pesquisa realizada. Através desses dados o profissional pode se direcionar e desenvolver sua criatividade e capacidade empreendedora. (IESPE, 2017) 

Para facilitar a vida de praticantes de atividades físicas que buscam um profissional da área, a Fitfly criou uma rede virtual que conecta os interessados a vários educadores físicos especialistas em diversos segmentos. Os clientes que utilizarem o serviço podem escolher a faixa de preço, a região, o gênero e a especialidade do profissional, como condicionamento físico, musculação, corrida  e exercícios funcionais. Cliente de empresa nascente e professor cadastrado na plataforma, David Marques diz que já trabalha com diferentes tipos de alunos que conquistou por meio do Fitfly. "Muita gente prefere treinar em casa por causa da lotação das academias. Outros por falta de tempo. Por isso achei que seria viável contratar o aplicativo." (SOUZA, 2017)

                Alguns aplicativos vêm ganhando espaço pela facilidade e comodidade que pode oferecer aos seus usuários, outro exemplo de startup, é GO GOOD, que tem como objetivo melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores de empresas e ao mesmo tempo fazer um trabalho de solidariedade, ao realizarem atividade física os indivíduos acumulam créditos que são revertidos a entidades sociais. Outro empreendimento que pode trazer rentabilidade tanta para empresa quanto para seus fundadores. (FREITAS, 2017)

           

           

           

 

 

 

 

 

  1. METODOLOGIA

 

Na elaboração deste trabalho foram reunidos artigos acadêmicos, como tese, dissertação, mestrado, projetos de pesquisa, bibliotecas digitais, revistas digitais e sites confiáveis, como Sebrae, Iespe, Agências de Noticias do IBGE, puderam dar um respaldo cientifico e fidedigno. O presente trabalho será elabora através de pesquisasbibliográficas a respeito do Empreendedorismo do Exercício Físico: Desempenho e Saúde.

O tema abordado alcança principalmente os profissionais de Educação Física, em relação a sua carreira profissional, áreas de atuação e o desenvolvimento de possibilidades de educação empreendedora e a importância da mesma no mercado de trabalho, levando em consideração o cenário econômico do país.

Apesar de ser um tema pouco discutido entre os profissionais, e apresentar uma literatura pouco extensa em relação ao empreendedorismo na Educação Física, é um tema atual, que precisa ser abordado. Uma vez que os profissionais necessitam ser preparados pra se tornarem indivíduos generalistas, criativos e que possam acompanhar as mudanças no cenário profissional e econômico.

Mascarenhas (2012) conceitua pesquisa bibliográfica como uma investigação acerca de dados já existentes, fontes consideradas confiáveis, oferecendo um suporte no levantamento de informações, como livros, revistas digitais, enciclopédias, é um tipo de pesquisa que tem suas facilidades, mas em contrapartida oferece algumas limitações, uma vez que são baseadas em opiniões do autor.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  1. RESULTADOS E DISCUSSÕES

 

 

Brasil Econômico (2017), Boas (2017) no que concerne abordar o cenário do empreendedorismo no Brasil, ressaltam que existe cerca de 12 milhões desempregados no país, o avanço da crise econômica e a falta de emprego fez com que o Brasil ocupasse uma posição de destaque no que se refere à abertura de novas empresas, em uma comparação de crescimento entre 2016 e 2015 foi relatado um aumento de 20% na abertura de micro e pequenas empresas, sendo que o EIRELLE e MEI, são os segmentos com maior índice de abertura, e o trabalhadores autônomos que não possuem funcionários que trabalham por conta própria cresceu cerca de 39%. Esses dados são ferramentas de informação e de incentivo ao indivíduo que deseja trabalhar por conta própria ou tem objetivo de abrir um novo negócio.

            Ainda dentro deste mesmo assunto o SEBRAE (2017) e o IBGE (2017) evidenciam que apesar do alto crescimento de abertura de micro e pequenas, as grandes empresas de alto crescimento ocupam em média 1% dentre as demais, ainda assim se faz importante pelo desenvolvimento de novos empregos. Entre 2012 e 2015 houve um crescimento enorme desse tipo de empresa, porém é muito significante o desenvolvimento econômico e na geração de muitos postos de trabalho. Alguns dados demonstram que as pessoas que abrem novos negócios em sua maioria são profissionais que possuem pós-graduação, leva-se a pensar que um nível maior de escolaridade abriu novas oportunidades, mas em muitos casos a situação econômica do país influenciou para que esses indivíduos se tornassem empreendedores, ou seja, é o empreendedorismo por necessidade. Andrade (2018), Galvan (2014) e Júnior et al. (2006) apontam as micro e pequenas empresas responsáveis por 25% do PIB em 2013 e pela concentração e distribuição de riquezas. Apesar do grande crescimento na abertura de novas empresas o índice de falência até 3 anos é de 60%, diante disto se nota a importância de uma educação empreendedora para que os novos empreendedores possam ter excelência e que eles sejam preparados não somente para grandes empresas, mas também para se tornarem empreendedores na sua profissão. A cerca de todos esses dados relacionados ao empreendedorismo e o cenário Brasileiro, podemos analisar o mercado atual e através de reflexões desenvolverem novos empreendimentos, ideias inovadoras ou reformular ideias já existentes.

No que tange a importância da educação empreendedora na formação de profissionaisde educação física, Dias (2010), Galvan, (2014) ressaltam a importância de disciplinas como o empreendedorismo nas disciplinas curriculares, o que já vem acontecendo em algumas universidades, visto que, não se prepara profissionais somente para grandes empresas, mas indivíduos capazes de empreender na própria carreira profissional, tendo em vistao grande índice de desemprego na atualidade. Existem três tipos de aprendizagem para as pessoas que desejam administrar seu próprio negócio, a institucionalizada, a informal e por acidente, são três formas diferentes de aprender, contudo, é importante que o empreendedor tenha conhecimento específico seja qual for a maneira de aprendizagem. O mais importante é desenvolver nos profissionais um desejo de empreender e uma base inicial para o profissional não entre no índice de 60% de falência citado acima. Gariba, (2002) e Nascimento (2009) ainda ressaltam a importância que a criatividade e a cultura seja desenvolvidas nos profissionais. O incentivo dentro das universidades é importante pela propagação, incentivo e na formação de futuros professores capazes de construir uma carreira profissional acerca do empreendedorismo, as universidades possuem papéis fundamentais no desenvolvimento nesse modo de encarar o mercado de trabalho e suas diversidades.

Relacionado às possibilidades de empreendedorismo e o cenário do mercado atual o SEBRAE (2016), Portal da Educação Física (2015), apontam um grande crescimento no ramo de academias entre 2013 e 2015, sendo um dos empreendimentos na área da saúde e desempenho que mais cresce.. Existem cerca de 30.000 academias por todo Brasil, perdendo somente para o EUA, é um mercado crescente e promissor. No Brasil a busca pela qualidade de vida inicia-se desde a infância até os idosos, visando a prevenção e tratamento de doenças, a quantidade de pessoas adeptas ao exercício físico aumenta a cada dia. Por isso, a importância de um profissional generalista que atenda todo o tipo público, alcançando assim determinados grupos que são tão pouco valorizados ou lembrados por alguns profissionais. Renner (2017) ainda destaca que o serviço que mais cresce é o depersonaltrainer, assim sendo, o empreendedorismo de si, dos seus serviços é uma das áreas de atuação mais comum e rentável dentro da profissão, contudo, ser dono do próprio negócio pode ser uma grande possibilidade de alcançar uma estabilidade financeira maior, por esse motivo é muito importante que o profissional saiba quais são as tendências de mercado, qual área tem se destacado, quais são as possibilidades de se empreender, qual ferramenta e público atingir, qual seria o melhor segmento de empreendimentoque teria mais viabilidade e rentabilidade.

Souza (2017) e Freitas (2017) citam exemplos de empreendimentos na área da Educação Física, como por exemplo, uma plataforma digital chamada Fitfly, aonde os profissionais de Educação Física se cadastram deixando disponível os seus serviços, a localidade que atende, a sua especialidade e através desse aplicativo é possível alcançar usuários que estão buscando um profissional pra determinado objetivo ou modalidade, não foi possível identificar se o indivíduo que desenvolveu essa idéia é um educador físico ou somente um empresário com visão de mercado, isso leva a uma reflexão aos profissionais que poderiam estar criando, desenvolvendo projetos de aplicativos como esse. A GO GOOG é uma startup que faz um trabalho social e garante qualidade de vida aos funcionários de uma empresa, o indivíduo realiza exercícios físicos e acumula créditos que são revertidos para entidades sociais, diminuição no desenvolvimento de doenças ocupacionais e em contrapartida ajudam pessoas que necessitam. Criatividade e inovação devem fazer parte das qualidades de um profissional que deseja se destacar profissionalmente, esse é o segredo para o sucesso.

 

 

  1. CONCLUSÃO

 

A presente pesquisa buscou identificar qual é o cenário do Empreendedorismo no Brasil e as possibilidades de empreendimentos relacionados ao exercício físico, na saúde e no desempenho, foi possível concluir que o cenário brasileiro é propício e possui um crescimento exponencial no que se refere a quantidade micro e pequenas empresas abertas todo ano no Brasil, a crise econômica faz com que os indivíduos apostem no próprio negócio buscando um melhor posicionamento profissional e na sociedade. É viável empreender na área da saúde e desempenho, visto que, a busca pela qualidade de vida, a prevenção e tratamento de diversas doenças ocasionadas pelo sedentarismo é cada vez maior.

Portanto de acordo com as referências bibliográficas do tema em questão foi possível responder todos objetivos específicos propostos, confirmando assim a hipótese de que mesmo com o a economia do país em baixa, o cenário do empreendedorismo relacionado ao profissional de Educação Física no desempenho e na promoção de saúde, tem sido um mercado promissor e crescente, possibilitando o surgimento de novos empreendedores na área da saúde, e dando a oportunidade para aqueles profissionais que atuam na área a algum tempo e tem a necessidade de se reinventarem e se inserirem novamente no mercado em outra perspectiva, como empreendedor e não somente no ensino de esportes e nas academias.

 

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