EMOÇÕES NO DESEMPENHO ESPORTIVO

Por JOSE HUMBERTO FIGUEIREDO ARAUJO | 14/07/2022 | Psicologia

EMOÇÕES NO DESEMPENHO ESPORTIVO

 

José Humberto Figueiredo Araujo [1]

Carina do Carmo Couto [2]

 

RESUMO: 

O presente artigo visa a discussão a respeito da influência das emoções no desempenho de atletas, realizando considerações sobre o resultado das interações do ambiente, individuo, emoções e comportamentos que ele possa desencadear em determinadas situações. As competições esportivas desencadeiam uma série de emoções, que o atleta devera lidar em momentos decisivos, o equilíbrio psicológico irá atuar para que não se tenha um decréscimo de desempenho. Analisar situações onde o indivíduo deve lidar com aquele conjunto de emoções, e como essas respostas podem ser mais bem aproveitadas no ambiente onde ele esteja competindo. Será explorado a área da Psicologia responsável pela análise das emoções no esporte, esclarecendo a atuação dos profissionais e as intervenções que ele realiza.

Por conseguinte, a intenção deste estudo no âmbito científico, é gerar questionamentos, a respeito do grande número de mulheres que desenvolve transtornos mentais, e demonstrar a importância de colocar o assunto em pauta, além de gerar mais pesquisas e discussões.

 

Palavras-chave: Psicologia do Esporte. Psicologia. Inteligência Emocional.


Abstract

This article aims to discuss the influence of emotions on the performance of athletes, making considerations about the result of the interactions of the environment, individual, emotions and behaviors that it can trigger in certain situations. Sports competitions trigger a series of emotions, which the athlete must deal with in decisive moments, the psychological balance will act so that there is no decrease in performance. Analyze situations in which the individual must deal with that set of emotions, and how these responses can be better used in the environment in which he is competing. The area of Psychology responsible for the analysis of emotions in sport will be explored, clarifying the performance of professionals and the interventions that it performs.

Therefore, the intention of this study in the scientific field is to raise questions about the large number of women who develop mental disorders, and to demonstrate the importance of putting the subject on the agenda, in addition to generating more research and discussions. Keywords: Sport Psychology. Psychology. Emotional intelligence

 

1. INTRODUÇÃO  

Para se ter uma análise completa de um indivíduo, é necessário que se analise o contexto que ele vive, o chamado ambiente. É de suma importância que se tenha uma interpretação sobre as pessoas que o indivíduo se relaciona, qual o seu nível cultural e como se dá as relações que ele tem a todo momento. Isto se faz necessário visto que ao ter uma avaliação profunda das emoções de um indivíduo, pode se ter uma aplicação de medidas mitigadoras que façam com que o desempenho do mesmo em diferentes aplicações possa ser maior (CARVALHO e BASSANI, 2011).

Assim como se deve ter uma análise do ambiente onde o indivíduo vive, é necessário que se tenha uma avaliação de tudo que rodeia a mente do indivíduo em seu meio de serviço, e dado isso que se teve o surgimento da Psicologia do Esporte. Um atleta tem inúmeras relações interpessoais, como também tem de lidar com todas as emoções de uma competição, assim é necessário que cada fator seja analisado para que não se tenha um decréscimo de desempenho (VIEIRA, DO NASCIMENTO JUNIOR e VIEIRA, 2010).

Como o humor de um indivíduo tem relação com inúmeras variáveis, então é necessário analisar como o indivíduo lida com esse conjunto de emoções e como é a resposta do mesmo para com ele quando está em uma competição. Assim é necessário analisar todas as emoções contidas e as respostas, para se ter um maior aproveitamento de emoções positivas e um aproveitamento de algo que até então se tratava como negativo (VIEIRA et al., 2008).

Em vista todos esses fatores apontados acima, o objetivo deste presente trabalho é elucidar a relação das emoções do indivíduo com seu desempenho no campo esportivo. Os objetivos específicos compreendem explanar a área da Psicologia responsável pela análise das emoções na prática esportiva, analisar resultados das influências emocionais desencadeadas no esporte e com a análise desses dados apresentar um desenvolvimento sobre as competências emocionais necessárias para o sujeito atleta.

A justificativa desse trabalho se dá pela constante necessidade de um profissional em Psicologia do Esporte para se ter um aumento do desempenho de atletas de competição.

A justificativa social diz respeito a levar ao conhecimento do público como as emoções afetam o desempenho de atletas, e as competências necessárias a serem desenvolvidas para eles poderem sempre potencializar seus resultados mantendo um controle emocional diante de situações estressantes da prática esportiva.

A justificativa científica é proporcionar no meio acadêmico, reflexões, promovendo mais pesquisas e estudos que possam evidenciar os impactos das emoções no desempenho esportivo, visto que a saúde mental do sujeito potencializa a tomada de decisões durante uma competição que se exige um alto rendimento.

 

2. Psicologia Ambiental

 

A Psicologia Ambiental trata de se ter uma modificação da realidade do indivíduo, fazendo com que se tenha um instrumento possível para que mudanças por consequência aconteça. Visto que vários aspectos do ambiente em que o indivíduo vive tem impacto em suas ações, a área é de extrema importância para com o mundo contemporâneo, inclusive em aspectos de conservação ambiental (CARVALHO e BASSANI, 2011).

A Psicologia Ambiental relaciona todos os aspectos dos problemas ambientais recorrentes. Esta área faz uma relação do indivíduo com o ambiente, tratados de forma recíproca. Sendo assim se tem que o indivíduo pode transformar o meio ambiente, com ações, e o ambiente que ele está inserido também pode transformá-lo. Ao contrário do que se pode ser ter ideia, a Psicologia Ambiental não considera apenas a influência do ambiente natural, mas também o ambiente construído pelo homem (BASSANI, 2012).

Mesmo que a Psicologia Ambiental tenha um atrelamento com diversas áreas da Psicologia, ela se distingue quando se volta para a solução de problemas do indivíduo com seu ambiente. Para a Psicologia Ambiental, tem de se analisar como as condutas do indivíduo se formaram, considerando todas as modificações que o contexto que ela estava inserida aconteceu, assim com a percepção humana. O tempo e espaço que o indivíduo está inserido também tem de ser analisado, e os aspectos culturais que tiveram influência nas relações do indivíduo com o ambiente (BASSANI, 2012).

É importante, também, que se analise o ambiente físico e social conforme o tempo em que se estava ocorrendo determinadas ações. Isto é necessário visto que conforme o tempo se tem diferentes relações com o ambiente, já que as experiências pessoais de cada um faz com que ele tenha diferentes ações, e diferentes consequências acontece com ele (MOSER, 2004).

Se tem que analisar, também, todos os processos afetivos com influência sobre o indivíduo, já se sabe que o ambiente social que ele está inserido, como o contexto histórico, social e cultural pode fazer explicar como as pessoas se sentem, como elas pensam e quais pensamentos são recorrentes e como elas vivenciam sua realidade (LIMA e BOMFIM, 2009).

Já na linha da sustentabilidade, a Psicologia Ambiental, tem se o estudo das condutas benéficas ao ambiente, como também a devida importância para com os estilos de vida ditos sustentáveis. É necessário que se tenha esses estudos para se ter um bem-estar de todos alavancadas, o que faz que as consequências positivas de todos tenha um aumento (CORRAL, 2010).

Silva, Higuchi e Farias (2015) realizaram um estudo transformando o ambiente em que jovens estavam inseridos com uma educação socioambiental para se transformar a realidade interpessoal deles. Os resultados deles foram satisfatórios, visto que os jovens relataram superação da vergonha e um melhor desenvolvimento da comunicação, seja no âmbito escolar ou familiar. Os resultados deles explicitam ainda que com uma educação ambiental de qualidade, se tem uma melhora nas aptidões dos jovens, que pode fazer com que eles tenham um melhor desempenho em diversos âmbitos, como no esporte.

2.1 As Competências Emocionais

 

Quando falamos de Inteligência Emocional, no primeiro momento, relacionamos esse conceito a capacidade de dominar ou direcionar emoções, porém vai muito além disso. Segundo Kate et al. (2011), é a nossa habilidade em identificar e compreender os nossos próprios estados emocionais e saber administrar os comportamentos gerados a partir disso. Já o autor Dias, Cruz e Fonseca (2008), nos diz que além de comportamentos, as emoções desencadeiam reações e alterações fisiológicas. Atualmente sabemos que os comportamentos podem ser treinados, ou no caso, os comportamentos gerados a partir das emoções disfuncionais podem ser melhor administrados, quando acompanhado de um profissional psicólogo.

Segundo Silva (2011), a inteligência emocional abrange várias atribuições que nos dão suporte a enfrentar de forma mais funcional com momentos críticos para melhor adaptação à realidade presente, por entre respostas mais funcionais às situações. A competência emocional é representada como uma capacidade particular em relações sociais diversas que requerem emoções. Nessa direção, seguindo o autor Ceitil (2016), podemos determinar quatro perspectivas sobre contexto de inteligência emocional, são as competências como comportamentos, competências como atribuições extra pessoais, competências como traços e características pessoais.

Podemos compreender que esses autores levantam a ideia de que as competências emocionais quando bem desenvolvidas, são ferramentas que potencializam a atuação do sujeito no meio em que está inserido. Levando ao campo da prática esportiva, podemos dizer que o controle e a prática de autorregulação, autopercepção, motivação entre outros aspectos emocionais potencializam uma melhor atuação desse sujeito nas situações diversas de extremo estresse, ansiedade.

 

2.2 Psicologia do Esporte

 

A Psicologia do Esporte estuda o comportamento dos indivíduos frente a contextos do esporte e de exercícios, assim como o aproveitamento dos dados que as pesquisas resultam. Sendo uma área recente, visto que surgiu no Brasil por volta de 1960, a sua regulamentação se deu por meio do Conselho Federal de Psicologia na resolução 014/2010, e tem diferentes abordagens teóricas e possui métodos diferenciados de aplicação, avaliação e intervenção (VIEIRA, DO NASCIMENTO JUNIOR e VIEIRA, 2010)

A Psicologia do Esporte tem influência de diferentes áreas da psicologia, e se formou a partir de análise do desempenho, personalidade dos chamados processos psicológicos motivacionais subjacentes — como a autoconfiança, autoconhecimento, autoestima, autorregulação, autopercepção da realidade e da eficácia. Tais fatores, atrelados a forma que o atleta tem com para como o enfrentamento do estresse, formou uma área de prática do psicólogo, no campo esportivo, se formar. O treinamento psicológico do atleta se tornou cada vez mais preciso, contando como uma forma de treinamento, visto que somente ter um foco no treinamento físico pode fazer com que o desempenho do indivíduo não atinja seu ápice (PELLETIER et al., 2013).

Contudo, se vê uma baixa presença de psicólogos atuando em Psicologia do Esporte, e isto se deve a três fatores: uma escassa oferta de cursos de especialização, que combinado com a falta de disciplinas da área nos cursos de graduação em Psicologia (o que não acontece, obviamente, nos cursos de Educação Física), faz com que a disputa pelo mercado de trabalho seja ganha pelos educadores físicos (VIEIRA, DO NASCIMENTO JUNIOR e VIEIRA, 2010).

Não se pode ter a utilização de qualquer instrumento da área clínica nos esportes e esperar que se tenha resultados positivos. A área clínica não contempla todas as especificidades esportivas e/ou características psicológicas que cada indivíduo tem naquele contexto. Para se ter resultados satisfatórios, é necessário que se tenha a avaliação da relação interpessoais dos atletas, com a equipe de treinamento, classificar qualitativamente o motivacional de cada um na fase de treinamento, além de avaliar tecnicamente a equipe e a equipe adversária. Tendo a avaliação destes aspectos, é possível aplicar medidas mitigadoras para se ter um melhor desempenho de todos. Ao ter uma má avaliação, ou se tem uma avaliação utilizando metodologias e/ou teorias não ideias, se tem uma maquiagem de resultados, o que pode fazer com que estudos tenham uma discrepância enorme quanto a resultados que eram para serem parecidos (RUBIO, 2018).

O Conselho Federal de Psicologia tem, desde 2003 por meio da resolução 002/2003, uma lista dos instrumentos aprovados para se ter o uso em caso de necessária avaliação. Contudo, é importante frisar que não se tem métodos de avaliação específica para a Psicologia do Esporte, o que faz com que se tenha uma vasta utilização de formulários clínicos, que podem não oferecem os resultados esperados. Contudo, é obrigatório que se tenha o formulário de desenvolvimento das intervenções feitas em qualquer atleta.

Assim sendo, para se realizada uma avaliação psicológica, é necessário que se tenha uma submissão da avaliação como instrumento de tal para o SATEPSI — órgão responsável por avaliar os instrumentos de avaliação antes deles serem comercializados e utilizados para fins profissionais. Contudo, os instrumentos que os profissionais não submetem ou o contexto onde os métodos avaliativos serão utilizados não são avaliados pelo órgão (PEIXOTO e NAKANO, 2014).

2.3 Atletas de competição e a emoção

 

Diversos são os estudos que elucidam os aspectos das variações psicológicas que um indivíduo pode sofrer e como isso afeta o seu desempenho esportivo, tendo nuances mais agressivas em ambientes competitivos. O humor, sendo este o conjunto de emoções que um indivíduo está tendo em determinado momento, faz com que ele tenha diferentes estados emocionais, e isto influência nas suas ações corporais, comportamentais e sentimentais, alterando os seus pensamentos e seu entusiasmo com a relação das tarefas. Qualquer que sejam as alterações que se tem no estado de humor de um indivíduo, se tem um comprometimento quanto ao seu desempenho. O desempenho com a variação do humor pode ser positivo, ao ter o vigor como emoção principal, e negativo ao ter tensão, fadiga, raiva, depressão ou confusão (BRANDT et al., 2014; ROHLFS et al., 2005).

O estado de humor de um indivíduo pode ser definido por inúmeras variáveis, como as experiências que ele passou e/ou está passando, qual a importância que ele dá para a prática de determinados exercícios e, também, da filosofia que o indivíduo tem para com sua vida. Ao ter um desempenho negativo que está sendo afetado pelo humor, há de se trabalhar os fatores físicos, táticos, técnicos e psicológicos, visto que estes podem alterar como o indivíduo está encarando a realidade que está o negativando (VIEIRA et al., 2008).

Dentre as emoções que um atleta pode sofrer, a ansiedade e o medo são as que tem sido principal objeto de estudos. Isto acontece porque as duas têm um índice alto de influência significativa no rendimento do atleta, sendo que estas influências se aplicam a esportes individuais e coletivos. A ansiedade tem uma diversidade de impacto sobre um indivíduo, e seus sintomas dependem de fatores ambientais (que a Psicologia Ambiental trata). Sendo um sentimento desagradável, a ansiedade faz com que se tenha um aumento significativo do medo e de uma grande expectativa por algo que parece ser perigoso, ameaçador ou desafiador (BERTUOL e VALENTINI, 2006).

Contudo, a ansiedade não se faz como sendo uma emoção que faz com que o desempenho do indivíduo seja negativo, mas sim qual a resposta do mesmo para com esse sentimento. O atleta pode fazer com que, ao perceber os estímulos que vem da competição como ameaçador, este tenha uma resposta positiva, quando se encara o desafio. O nível de ansiedade para com a competição pode variar com o ambiente onde o indivíduo está inserido, esporte, idade e o sexo (GONÇALVES e BELO, 2007).

Dentre os tipos de ansiedade, três merecem destaque, quando se trata de competição: cognitiva, somática e autoconfiança. Bocchini et al. (2008) analisou o nível de cada uma em jogadores de futsal, sendo comparado os reservas com os titulares, e notou que os titulares possuíam um nível mais alto de ansiedade somática (respostas fisiológicas frente a uma competição), já os reservas possuíam níveis mais altos de ansiedade cognitiva (estado emocional aparente e não aparente) frente aos titulares. Já em relação à ansiedade de autoconfiança (segurança individual em relação a uma competição) todos apresentaram níveis próximos.

Já o medo pode ser tratado de diferentes formas, conforme o indivíduo. O medo, assim como a ansiedade, pode fazer com que o indivíduo tenha respostas positivas para com o esporte que ele realiza. Ao ter um nível de medo baixo, é bom para o desempenho individual, visto que se tem um estado de alerta preventivo, já quando este faz com que se tenha o surgimento de emoções indesejadas é necessário que se tenha uma ajuda profissional (LAVOURA, MELLO e MACHADO, 2007).

O medo também está atrelado a vergonha, visto que os maiores medos dos competidores são de fracassar, serem rejeitados, de serem agredidos, de se lesionarem, de fazerem um vexame ou terem um mal desempenho (LAVOURA, MELLO e MACHADO, 2007.

 

 

3. Área da Psicologia do Esporte

 

            Para além dos desafios e avanços onde a Psicologia do Esporte vem tendo em seu caminho, cabe destacar que o profissional de seus órgãos responsáveis embora não constitua tal condição obrigatória para exercício legal profissional, confirma o reconhecimento da atuação da psicóloga ou do psicólogo à determinada área da especialidade, qualificando a formação do profissional (CFP, 2017, p. 1).

            De acordo com Rubio (2013) para que o atleta posso alcançar níveis e resultados satisfatórios, é preciso que o indivíduo esteja em sua melhor condição física quanto psicológica. Desta forma, trata-se de uma saúde compulsória em que se mantem suas ações, controlando seu corpo e suas emoções sob controle, não sofrendo os mal-estares, como exemplo de patologias e outros.

Segundo Galatti (2010) a psicologia do esporte é uma área nova do conhecimento no Brasil. Acredita-se que seja o novo em atenção da própria psicologia e das demais áreas de estudos da psicologia do esporte, pois se encontram poucos acervos na literatura brasileira quando se questiona e se investiga as faces do esporte.

Já Weinberg e Gould (2017, p. 4) relatam que a psicologia do esporte e do exercício é “um estudo científico de pessoas e seus comportamentos em atividades esportivas”. Tornando uma visão um pouco mais abrangente do conceito de psicologia do esporte e do exercício.

            Já de acordo com Giglio e Rubio (2013) esta carência de estudos tanto prática, prejudica atletas de alto rendimento, dentre os mais envolvidos são jovens promessas brasileiras, que mudam sua matéria-prima em questões de atitudes dentro e fora do campo de atuação que podem ser afetadas, assim consideradas bens, o objeto de confronto, julgamento e perda da liberdade de expressão.

            Ainda acrescentam que o modo dos atletas se comporta no sistema de jogo e revelam suas ideias, tem como fator pressionado pela mídia, onde se torna crucial para os manterem em evidência.

            Conforme Machado (2014) o adoecimento psicológico sofrido por atletas, a psicologia do esporte não pode deixar de relevar o avanço e espetacularização do esporte, em todo o contexto sociocultural contemporâneo. Por sua vez a inserção tecnológica nos ambientes esportivos tem sua importância no que se torna mais vulnerável nos dias atuis, a sistema financeiro.

            Para Weinberg  e Gould (2017, p. 48) a motivação é a direção e a intensidade do esforço. É o combustível de muita relevância no desempenho do atleta, onde se torna mais e desempenha suas habilidades em diversas situações.

 

3.1 Influências emocionais no esporte

 

De acordo com Knochel e colaboradores (2012) sobre os efeitos cognitivos e comportamentais do exercício em pacientes psiquiátricos, ordena que o exercício físico regular é de suma importância e traz benefícios significativos aos mesmos. Apontam melhorias na qualidade de vida, redução psicopatológica e funciona de forma preventiva e diminuição da sintomatologia depressiva e ansiosa.

Segundo Baptista e colaboradores (2011) a atividade física tem funções benéficas tanto para o indivíduo quanto para a comunidade. Diminui fatores de risco e aumenta a participação do sujeito na sociedade, impulsionando como um mecanismo benéfico para a saúde.

A relação à percepção da qualidade de vida, os resultados evidenciam uma notória melhora na qualidade de vida, em geral, percepcionam a sua qualidade devida como regular, tanto para termos gerais como para diversas dimensões como, físico, psicológico, social e ambiental (Patrício, Jesus, Cruice e Hall, 2014).

Já para Pesca e Cruz (2011, p. 11) a psicologia do esporte é um estudo científico das pessoas e seus comportamentos no contexto esportivo e de exercício, desta forma aplica práticas derivadas dos conhecimentos atribuídos pelos estudos. Age como uma ciência aplicada a um campo de intervenções dos psicólogos profissionais, cuja competência se deriva por auxiliar na compreensão dos processos psicológicos no âmbito da atividade esportiva em geral.

Para Peixoto (2012) a psicologia do esporte e do exercício visa contribuir com a melhora nos desenvolvimentos atléticos do indivíduo se enquadrando em quatro competências básicas para atingir o a prática do alto nível: física, técnica, tática e emocional. Já tendo um longo processo de construção da área, usa ideias e finalidades mais abrangentes se tratando de estudos científicos para visar apenas o alto rendimento dos atletas.

O autor ainda acrescenta que são desmembrados outros temas a partir do que a psicologia do esporte pode proporcionar, como o controle e prevenção da ansiedade, depressão, estresse, e ainda aumentar aspectos como a liderança, bem-estar psicológico, e pensamentos influenciados pele alto rendimento. Com isso, se atribui as variações de como devem ser executadas pelos profissionais, além do conhecimento e promover um trabalho que vai além do treinamento específico.

Portanto a atividade física de modo geral, se torna um fenômeno de complexidade e características intrínsecas, que por sua vez apresenta peculiaridades e facetas negativas onde pode acarretar danos aos que praticam de forma ineficiente (Silva e Ferreira, 2011).

Rubio (2007) e Machado et al., (2016) salienta que em tempos em que se busca o preparo físico ao limite do corpo, é um fator evidente trabalhar os aspectos psicológicos para auxiliar os atletas em seus treinamentos e competições para se alcançar sua busca por bons resultados.

Para Leahy, Tirch & Napolitano (2013) as emoções são um conjunto de processos que envolvem variáveis, como avaliação do evento, sensações físicas, comportamento motor, expressão e intencionalidade interpessoal.

Os autores acrescentam que a regulação emocional tem como objetivo criar estratégias de enfrentamento para que o indivíduo possa lidar e controlar suas emoções. Através disto, é possível trabalhar a curto e a longo prazo, que por sua vez o atleta possa implantar estratégias para controlar e enfrentar suas emoções para ser mais assertivo e melhorar as suas tomadas de decisões e resolver problemas.

Machado et al., (2016) ainda complementa que as emoções do atleta vão além das mesmas, que por sua vez existe as emoções dos familiares, torcida e técnico. Sendo que as emoções da torcida e técnica são bastantes evidenciadas em momentos de competições. Saber administrar os fatores envolvidos durante as competições, pode causar diferentes reações emocionais que podem ser positivas ou negativas para o rendimento do atleta.

Segundo Sève et al., (2007) e Lewis et al., (2016) além do desempenho outros fatores foram identificados que podem influenciar as emoções dos atletas, tais como a percepção sobre as habilidades dos adversários, características de competições passadas vivenciadas com os mesmos adversários, comportamentos e temperamentos do oponente e a percepção do atleta sobre sua própria capacidade.

 

3.2 Desenvolvimento as competências emocionais

 

Tertuliano (2016) relata que atualmente o esporte é caracterizado como um grande espetáculo da terra, aproximando pessoas e disseminando o interesse de várias áreas científicas, como a psicologia, sociologia, antropologia etc.

            De acordo com Hang (2020) a psicologia do esporte vem investindo forte nos esportes, como times de futebol, tênis, lutas e ginastas. Salienta que esportistas que não possuem um aparato psicológico em suas fases de desenvolvimento esportivo, ficam dependentes da sorte, de uma performance indesejada, ou por erros do adversário para conseguir alguma possibilidade de vencer.

            Oliveira (2018) relata que por mais que já exista a psicologia esportiva por mais de cem anos, ainda é uma área em pleno desenvolvimento, mas que vem ocupando espaço a cada momento. Assim existem muitas pessoas que conhecem uma parcela da atuação do psicólogo esportivo, até mesmo profissionais as áreas da saúde.

            Para Weinberg e Gould (2018) a psicologia do esporte está ligada a ciência do esporte, Educação Física, onde é uma área do conhecimento científico e profissional que tem como objetivo analisar e explorar emoções e comportamentos dos indivíduos em ambiente esportivo, e capacitar a compreensão de diversas características psicológicas onde atuam na performance do atleta.

            Piva e Carlesso (2018) destaca a importância do Psicólogo Esportivo, onde destaca sua grande atuação no campo esportivo, porém mostra que não são encontrados com facilidades estes profissionais na área, pois existe uma amplitude de conhecimento que estes profissionais devem se capacitar e adequar para desenvolver tal função.

            Segundo Andreolo; Oliveira; Fonteles (2020) existe muitas variáveis em torno do atleta, em que podem interferir exclusivamente na performance do esporte e que se não tratado de maneira eficiente e rápida, pode conduzir ao abandono da prática. Exaustão física e psíquica, acarretando lesões, desajustes emocionais e descontrole sobre a ansiedade e ao estresse.

            Ainda acrescenta que é importante observar o tipo de esporte em que o atleta pratica, para saber aumentar e/ou diminuir a carga sobre ele, verificar questões familiares. Além de ter como papel fundamental para desenvolver nos atletas a autoconfiança, autoavaliação positiva, autoconsciência, inteligência emocional.

            Para Perim, (2015) constatou que existe ligações positivas entre o esporte a resiliência, dando sinais, por sua vez, a relevância da prática esportiva para lidar com situações adversas, contudo ainda se nota uma necessidade de uma prática mais continuada para os resultados quanto a resiliência.

            Segundo Trevelin (2018) o psicólogo no contexto do esporte, é designado para melhorar os aspectos psicológicos que possam interferir na performance esportiva e na excelência, buscando suporte ao controle das emoções e interação com equipe em especial. Com isso, a tarefa do profissional vai além do atendimento clínico, que visa somente no preparo psicológico do esportista, e se preocupa com o bem-estar deles.

            Já para Folle (2015) as atribuições básicas do exercício profissional, tem-se a investigação para trabalhar os processos elementares envolvidos na atividade física. As intervenções dependem das circunstâncias da atuação, onde contém um leque abrangente nas áreas do esporte.

            Conforme Meireles (2015) o profissional elabora um esquema de preparação psicológica onde acarretará a supervisão e no suporte psicológico, agindo no assessoramento e direcionamento psicológico, exames e habilitações psicológicas. Os exercícios se aplicam em auto relaxamento e estratégias de auto influencia, visando preparação psicológica em realizar um vasto panorama de aperfeiçoamento no rendimento esportivo.

            A motivação como habilidade psicológica para a prática esportiva, mostra explicitamente nos estudos, onde são tratadas no decorrer dos artigos com definições diversas. Nos contextos atuais, acredita que a motivação é um processo ativo, intencional e orientado para envolvimento nos aspectos pessoais (intrínsecos) e ambientais (extrínsecos) (Ferreira, 2019).

            O autor ainda salienta que outro aspecto motivacional é o grupo de amizade formado no contexto esportivo, onde se veem forte no desenvolvimento dos talentos. Os treinadores realizam o reforço comportamental com base aos erros e recompensa ao sucesso e buscam feedbacks verbais que motivam e desmotivam acerca do potencial dos talentos e sobre detalhes peculiares dos elementos técnico-táticos.

 

 

 

4. Considerações finais

 

O presente estudo elucidou a relação das emoções do indivíduo com o seu desempenho no campo esportivo. Mostrando de fato compreender e explanar a área da Psicologia responsável pela análise das emoções na prática esportiva, assim trazendo consigo assuntos abordados na temática de analisar resultados das influências emocionais desencadeadas pelo esporte e apresentando um desenvolvimento sobre as competências emocionais necessárias para o sujeito atleta.

Outro aspecto muito importante que vale ressaltar é o papel de suma importância que o Profissional Psicólogo do Esporte tem perante a sociedade e sobretudo sua relevância no mundo esportivo, em destaque no contato direto sob os atletas de alto rendimento. Assim podendo agir e intervir no combate e prevenção de inúmeras patologias que podem ser desencadeadas por estes indivíduos.

Desta forma, compreendemos que o profissional neste âmbito esportivo passa por vários desafios, no sentido de explorar, superar e colocar em práticas seus conhecimentos. Também sabe e entende os diversos comportamentos que os esportistas podem desenvolver.


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[1] Formação, filiação institucional e endereço eletrônico.

[2] Formação, filiação institucional e endereço eletrônico