Ellssworth Huntington, Biografia e sua contribuiçao na Evoluçao do Pensamento Geografico

Por Filipe Mate | 25/08/2010 | Geografia

Introdução
O presente trabalho visa trazer uma alusão ou panorâmica geral em relação à vida e obra do geógrafo humanista Ellssworth Huntington. A geografia já percorreu uma longa caminhada e com muitos contornos, descrita desde as tentativas de querer conhecer o mundo com maior destaque aos pensadores incansáveis gregos. Daí a geografia teve um avanço abismal (esste é um outro cantar), no concreto Huntington aparece numa época muito crucial, por um lado, mas com o conhecimento da técnica muito avançado, por outro lado. Esta biografia traz uma radiografia do que foi Huntington e a sua cntribuição na evolução do conhecimento geográfico, tanto na América quanto no mundo em geral.
Existem vários autores e "construtores/edificadores" das ciências geográficas, mas que ainda não são conhecidos nem a sua importância nesta área. Huntington não foge desta realidae, quase poucos conhecem a sua contribuição nas ciências geográficas em particular. Huntington desempenhou um espaço de relevo no desenvolvimento das ciências ambientais a nível mundial. Foi com persistência e rigor que ele conseguiu fazer as suas viagens na Ásia e na América.


Nota: A tradução dos textos neste trabalho citados é da nossa inteira responsabilidadede, pois a exiguidade das fontes condenou-nos a usar fontes em língua estrangeira (Inglês).










Objectivos
Geral
Descrever a vida e obra de Ellssworth Huntington.
Específicos
Mostrar o Percurso e a importância das viagens pelo Mundo; e
Apresentar a contribuição de Huntington na evolução do pensamento geográfico.

Metodologia
O trabalho foi estruturado em distintas fases no sentido de apresentá-lo com boa estética. As fases compreendem:
1. Localização das fontes;
2. Colheita das informações nas fontes;
3. Leitura das informações colhidas;
4. Traduação da informação de inglês para português;
5. Selecção;
6. Digitação
7. Correcção de erros;
8. Organização/estruturação do trabalho;
9. Leitura final;
10. Entrega do trabalho final

Na realização deste trabalho o grupo teve como ponto de partida a procura de fontes relacionadas com a vida e obra do autor, onde por falta de informações nos livros, o grupo optou pela recolha de informação nas fontes que se nos encontrava disponíveis e que continham a informação (páginas da internet*). Depois da recolha de informação referente a vida e obra de Huntigton o grupo optou em ler, analisar e em discutir o conteúdo das fontes.
Após a discussão chegamos a fase de leitura selectiva onde apuramos que certas informações disponíveis em alguns sites nos interessavam.
Logo após a leitura, o grupo achou ideal traduzir a informação escrita em língua inglesa visto que, muita informação do autor está disponível em língua estrangeira (Inglês).
A fase da selecçãao optamos por selecionar algumas ideias dispersas pelas fontes e que davam mais ênfase à vida de Huntington.
Na fase seguinte começamos com o processo de digitação dos dados colhidos, para lograrmos o nosso intento estivemos sujeitos a usar o programa Microsof Word (MSW) 2007, com o formato das letras Times New Roman, Tamanho 12 e com o espaçamento de 1.5 conforme os procedimentos madam.
Na correcção de erros de natureza ortográfica, de coerência, concordância e outros tipos de erros tivemos que nos refugiar a dicionários de várias línguas com o objectivo de encontrar um que dissecasse melhor os termos que nos deixam perplexos ou embaraçados.
Para que um bom trabalho seja bonito sempre tem de haver uma organização/estruturação do mesmo como forma de facilitar a leitura por parte do corpo docente da cadeira em causa (Evolução do Pensamento Geográfico).
Para facilitar a compreensão segue-se a fase de leitura final com intuíto de sanar quaisquer frases mal escritas que por sua vez poderiam eventualmente proporcionar uma série de sucessão de dificuldades na percepção.



*a internet foi o nosso último recurso, devido à exiguidade das fontes.


Ellssworth Huntington nasceu a 16 de Setembro de 1876 nos Estados Unidos de América. Graduou-se pela Beloit College, no Wisconsin, em 1897 (com 21 anos). Nesse mesmo ano viajou para Turquia, onde leccionou na Universidade Harput Eufrates até 1901. Durante as férias, explorou a região circundante, especialmente algumas das regiões curdas que são quase independentes do governo turco1.
Ele foi preso por duas vezes porque os oficiais turcos pensavam que qualquer um que escrevesse (anotasse) algo deliberadamente fosse espião, e em outras duas ocasiões foi impedido de viajar muito.
Antes de deixar a Turquia conseguiu, após várias tentativas, flutuar através das gargantas do rio Eufrates superior, às correrias e na companhia de WH Norton do cônsul Norte-americano, em Harput. A viagem tinha sido feita apenas uma vez antes, pelo General Alemão Von Moltke, em 1839. Os indígenas alegaram que o leito estava mais cheio de pedras desde a época do Von Moltke, e que ninguém mais deveria passar por este rio. Para além de fazer mapas do rio e várias outras regiões, Huntington foi descoberto a explorar uma série de ruínas Hititas e outras. Em reconhecimento do seu trabalho, foi premiado com o Gill Memorial pela Royal Geographical Society de Londres2.
Em 1915, ele decidiu abandonar o ensino e tornou-se um associado de pesquisa da Carnegic Instituition of Washington, onde realizou pesquisa do clima na América do Norte, México e América Central (Cuba, Guatemala). A partir deste momento até a sua morte, decidiu dedicar o seu tempo à escrita e à investigação sobre o clima. O seu trabalho concentrou-se em analisar a relação do clima para a topografia da terra, mudanças geológicas, as actividades humanas e a distribuição das diferentes civilizações que povoam o planeta (ibdim).

Ao retornar da Turquia, ele continuou o seu trabalho de graduação de dois anos em Harvard, e depois com o conhecido geógrafo WM Davis, viajou para a Rússia Turquestão, como parte da expedição Pumpelly da Carnegic Instituition of Washington. Depois deste episódio voltou para casa, e, de ele viajou com o Khirghiz todo o Shen Tian, Montanhas de Turquestão Chinês.
Voltando por meio das montanhas Alai, juntou-se a um oficial russo, Yanchevctski, e os dois fizeram a viagem para a Seistão, na esquina onde o Afeganistão e o Buliquistão uniram-se à Pérsia. Eles viajaram ao longo da fronteira Afegão-persa, numa região sem mais lei que não está sob domínio nem da Pérsia nem do Afeganistão. Eles tentaram entrar no Afeganistão, em dois ou três pontos, mas em cada caso, foram sumariamente postos fora pelos soldados afegãos.
Depois de passar o Invernos na Pérsia, Huntington juntou-se a expedição Pumpelly seguido e assistido em escavações feitas em Anau e Merv na fronteira do deserto transcaspiana.
Após uma estadia de apenas 4 meses nos Estados Unidos, durante a qual ele escreveu a metade de um volume intitulado "Exploration in Turquistan," Huntington foi para Índia em companhia de Robert L. Barrett, e cruzou os Himalaias e no planalto de Karakornn, Turquestão Chinês, onde ele passou um ano sozinho no deserto do Turquestão chinês explorando ruínas antigas e estudando a vida das pessoas. Durante o inverno, ele atravessou uma parte absolutamente inexplorada do deserto de Lop, uma vasta planície de Salgema quebrada em blocos de pau que vai até dois ou três pés. Num ponto de 150km de aldeia mais próxima dos camelos desviou-se em busca de camelos selvagens. De Turquestão Chinês, a caminho de volta para a civilização foi através da depressão de Turfan, que, embora no coração da Ásia, encontra-se abaixo do nível médio das águas do mar a ferrovia transiberiana em Omsk.
O resultado desta jornada foi incorporado num volume intitulado "The Pulse of Asia", um trabalho que foi homenageado pela medalha da Sociedade de Geografia de Paris, e os viajantes Harvard Club. Depois de escrever este livro, foi à Universidade de Yale em 1907, como professor de geografia, um sujeito cujas fases avançadas foram, então, novas Universidades.
Em 1909, ele foi novamente para a Ásia, desta vez sob os auspícios da universidade de Yale, onde passou 6 meses viajando em toda a Palestina e no deserto da Síria, e no cruzamento da Ásia Menor. Isto resultou num livro intitulado "Palestine and Its Transformation". Desde então, suas viagens foram confinadas aos EUA. Ele gastou muito tempo a investigar as ruínas do Sudoeste Americano, e na elaboração da história das grandes árvores da Califórnia, em relação a história humana. Ele também viajou em Yucatan e Guatemala entre as ruínas dos antigos Maias. Este trabalho tem sido descrito em vários artigos, especialmente na Harpers Magazine, e também num livro chamado "Climate Factor, as illustrated in Arid America".
Alguns trabalhos de Huntington foram feitos a partir do puro amor de exploração, a maior parte foi direccionada para um objectivo definido. Seu propósito era, em geral, para estudar os efeitos das condições geográficas sobre a vida e o carácter dos povos primitivos. Mais tarde, ele tornou-se particularmente interessado na questão das mudanças do clima durante os tempos históricos. Todas as suas viagens posteriores foram planificadas a fim de lançar a luz sobre este assunto. Foi a investigação de lagos antigos que o levou para as regiões perigosas do Afeganistão e para os resíduos de sal inexplorados de Lop. Seu trabalho deu origem a uma teoria distinta das mudanças do clima pulsante, e deu seu efeito sobre a história. Prova disto, parecem ser encontradas não apenas entre as ruínas, rios e lagos da Ásia, mas também nas árvores da Califórnia, e na civilização notável, que nasceu cerca de 2000 anos atrás na América Central. Publicou "Climate Factor" e "The Solar Hypothesis of Climatic Changes".
Ele recebeu o grau de Mestre em Artes pela Universidade de Harvard em 1902, e de Doutor em Filosofia na Universidade de Yale em 1909. Ele pertence a igreja congregacional, e é independente da política (Ibdim).
Ele estava na comissão permanente original da fundação para o estudo dos ciclos de 1941. Ele preocupou-se também em estudar para melhor entender a América no século 20, com a raça a ser um factor importante como foi. Sendo um respeitado Professor na Universidade de Yale, num momento abriu em 1919 a "Chronicles of America" (uma série destinada ao público em geral, júnior e leitura do nível do ensino médio) volume I", "O Continente do Homem Vermelho".




Contribuição de Huntington na Evolução do Pensamento Geográfico
Para além das suas obras como The Pulse of Asia, Civilization and Climate, O Habitat Humano; Huntington foi uma figura no desenvolvimento da Geografia Humana, nos Estados Unidos no início do século XX. Huntington é mais conhecido pela sua defesa do Determinismo Ambiental, nomeadamente no que respeita ao impacto do clima e das mudanças climáticas sobre as civilizações. Mais tarde num dos seus trabalhos, Huntington adoptou uma posição mais próxima ao probabilismo (também por vezes denominada por ambientalismo, no pressuposto de que o ambiente físico é o principal determinante de formas culturais)3.
Apesar de tudo, o interesse da obra de Huntington para geografia encontra-se no facto de que é plenamente válida nas ciências ambientais o desenho de corpos sinópticos de conhecimentos científicos (Teorias ou leis gerais) que possam se aplicar de maneira dedutiva. O facto de só crer no método indutivo na investigação constitui uma ideia que dificulta a descoberta de novas formas de conhecimento4.
Obras Publicadas
Como escritor, o seu trabalho atingiu os trinta títulos, entre os quais World Power and Evolution (1919); The Character of Races as Influenced by Physical Environment, natural Selection and Historical Development (1924); Season of Birth; Civilization and Climate (1915) o Mainsprings of Civilization (1945). Climate factor (1914); Human Habitat (1927); Palestine and Its Transformation (1911), Climate Changes, com Stephen Visher Sargent (1922); The Pulse of Asia (1907); Chronicles of America: Continente o Homem Vermelho (1919); Principe of Human Geography (com SW Cushing, 5 ed. 1940); west of Pacific (1925).
Ele também colaborou na elaboração de textos para várias universidades e publicou mais de cem artigos em vários meios de comunicação.


Conclusão
Este trabalho sobre a vida e a contribuição de Huntington na Evolução do Pensamento Geográfico, trouxe-nos uma outra visão sobre o mundo. Huntington na sua obra mais vulgar e que foi através da qual que ele atingiu o seu auge na investigação científica (The Pulse of Asia), por exemplo, consegue mostrar-nos e convencer-nos que é possível desenvolver a ciência mesmo fora da permissão, para se ser mais explícito poderiamos dezer que fora da dimensão política e seus parâmetros. Já o dissemos que ele já foi preso, coibido e proibido de efectuar quaisquer viagens sobre o rio Eufrates, porém não desistiu. Huntington ainda em vida fez muito para a evolução das ciências geográficas, sobretudo para as ambientais. A propósito deste pormenor Huntington com a sua teoria do determinismso ambiental choveram muitas críticas em torno desta teoria, o que mostrou uma certa incababilidade e inadequação da mesma em relação à realidade da Ásia, entretanto ele usou bases utópicas para tirar inferências imediatas. Esta visão de Huntington remete-nos à aplicação do método mais antigo das ciências geográficas-observação e à ideia da insuficiência do uso de um único método. Não obstante, é perceptível, que Huntington tinha uma certa vinculação pela geografia física, e isto pode confirmar-se lendo-se minuciosamente as suas obras que dão mesmo a compreender que tinha um certo bojo pela geografia ambiental. Nos EUA Huntington é considerado uma figura incontornável na evolução do conhecimento ciêntifico nacional.










Referências bibliográficas
http://pt.wikilingue.com/es/Despoblaci%C3%B3n
http://social.jrank.org/pages/2155/Ellsworth-Huntington.html#ixzz0vxFWfFpT
http://www.biografiasyvidas.com/biografia/h/huntington.htm
http://familytreemaker.genealogy.com/_glc_/1949/]