“Eles não aprendem...... ou seria........ Eu não ensino....”

Por ELISANGELA ANDRADE MOTA BRESCIANI | 20/11/2016 | Educação

“Eles não aprendem”..... ao passo que caminho na educação que não é lá muito tempo já ouvi por diversas vezes a frase grafada acima   em especial em profissionais da aréa pública.

Quando não há sucesso no processo de ensino aprendizagem é necessário encontrar um “culpado” pelo insucesso. E não há melhor “culpado” que o próprio educando, afinal a responsabilidade de aprender independente da idade que tem é do sujeito que se faz aluno e não daquele que se faz mestre......

O paragrafo acima poderia eu diria mais deveria se tratar de uma piada mas é com pesar que observo está como atual realidade do cenário educacional brasileiro os professore a cada dia tentam se eximir de suas responsabildades.

A maioria dos professores deixou – se influenciar pelo sistema político educacional falido que na atulidade gere o nosso sistema educacional, não é raro encontrar profissionais que se remetem ao aprendizado infantil como algo que não é de sua responsabilidade, chegando ao extremo de remeter – se ao aluno afirmando que : “ eu estou aqui para ensinar, aprendam se desejar”, ou ainda “ olha pessoal se eu der aula ou não recebo do mesmo jeito, então problemade vocês”, afirmativas como está são infelizmente comuns nos dias de hoje.

A cada dia que passa é ainda mais raro encontrar  na rede pública de ensino um profissional que de fato vista a camisa da educação e não seja apenas um professor; mais se torne um verdadeiro educador. O que de certa  maneira é compreensível uma vez que para ser professsor basta – lhe uma graduação na aréa das educação, entretanto para ser educador a graduação á apenas um pequeno passo na longaq jornada; para esta segunda se faz necessário amor a um país, a uma causa e principalmente a fé na educação.

Quando me reporto a fé não me refiro a algo de origem espirirual mas, a verdadeira compreensão de que é na educação que se constrói um país e uma grande  nação.

Ensinar algo a um indivíduo é  complicado e bastanbte trabalhoso requer do instrutor paciência e muito estudo, técnicas que funcionam para alguns podem nem se quer desprender o interesse de outros, e nesse passo o professor tende a se equiparar a um arqueologo, acreditando em seu trabalho e buscando novas ou antigas ferramentras que possam auxilia – lo no despertar de seus educandos para o aprendizado.

Precisamos recordar que aprender e prazer necessitam andar de mão dadas, e que por essa via de prazer é possível sim ensinar qualquer conteúdo.

No entanto não devemos nos esquecer que a questão do ensinar e aprender é muito complicada em nosso país, sobretudo quando se trata d o sistema público de ensino. Pensemos um pouco, quantas vezes  podemos observar um filho de professor de rede pública estudando na mesma? Ou  ainda o filho de um político por mais simplória que seja a sua função? No caso do segundo eu ainda não presenciei tal fato, e no do primeiro a maioria dos professores da rede pública trabalham mutio para matricular seus filhos na rede privada de ensino. E neste momento se faz a pergunta: Porque? E as respostas são as mais variadas possíveis entretanto a mais comum é de que o ensino da rede pública é fraco, seria comico ouvir tal parafraseado se não fossse trágico,pois observa – se que o ator principal do cenário educacional pouco confia em seu trabalho e no dos colegas que o cercam. Apontando que apenas aqules que puderem pagar obterma uma educação de qualidade, já que os pais pagam por este serviço. E rementendo – se a questão pagar, relembremos o seguinte ícone por acaso a educação não tem custo financeiro nas escolas geridas pelo governo? E quem seriam as pessoas que pagam por isso? Se a questão for pagar para ter direito a uma educação de qualidade pensemos que aqueles que estudam em rede pública podem vir apagar uma das mensalidades mais caras uma vez que o dinheiro para investimentos públicos oriundam – se dos impostos que pagamos diariamente até mesmo na compra de uma simples bala.

Neste ponto é passívelde observação a ausência dos valores citados por Wallon uma vez que não há preocupação com o todo mas penas com o que me pertence. Ao passo que anda sociedade caminha para a falência total, pois não há o eu sem o outro.

Não há caminho simples nem fácil no arranjo da vida social, o trabalho será muito árduo há de se reeencontrar dentro de cada ser humano as valores básicos, e apartir de netão deixar de buscar um culpado para a deficiência de aprendizagem que os alunos apresentam  e ao invés disso reportar – se ao arqueologo ao descobridor de alternativas que há dentro de todo aquele que deseja ser educador e oferecer aqueles a quem lhes foi confiada  a tarefa educaional o melhor.Vamos vestir a camisa social da educação e acreditar que é possível sim formar um novo país, uma nova sociedade.

Elisângela Bresciani

Psicopedagoga