egéria

Por ronaldo campello | 21/08/2010 | Poesias

Egéria

Delirante e doente adormeci em teus braços ó alma pura
Suavemente conduziste-me em teus braços e em teus sonhos mais belos e nos mais tristes, onde neles pude sentir tua profunda lamentação.
Sangro como você já um dia sangrou
E talvez sorrir não seja mais possível
Sua dor esmaga o peito, leito onde me vejo morrer.
Tua alma imortal repleta de maldade
A face enlutada, sombria sem encantos dilacerando o peito em prantos, tingindo os verdes campos onde repousam guerreiros santos, anjos caídos, corpos vencidos.